EBD

EDUCAÇÃO CRISTÃ TAMBÉM

PARA ADULTOS

“Cem livros não valem um bom professor”

(Provérbio chinês)
 EBD – Origem
Várias são as versões sobre a origem da Escola
Bíblica Dominical, mas todas convergem para
segunda metade do século 18 na Inglaterra
com o objetivo de ocupar e educar as crianças
enquanto os pais estavam na igreja
participando das celebrações dominicais. Mas
estas escolas inicialmente não eram parte das
igrejas, somente algum tempo depois, mas
inda no século 18 que estas escolas passaram
a funcionar nas igrejas.
 EBD – Origem
Rapidamente a idéia se espalhou pelas igrejas
reformadas da Inglaterra e passou para os
demais países de maioria protestante, de modo
que no século 19 praticamente todas as igrejas
protestantes da Europa e dos Estados Unidos
possuíam de alguma forma a sua EBD. Foi
também no século 19 que começam a surgir as
primeiras escolas públicas e a EBD perde seu
aspecto de educação secular e fica apenas
com a função de educação religiosa.
 EBD – No Brasil
Como o protestantismo chega efetivamente no
Brasil apenas na segunda metade do século
19, a EBD vem junto com os missionários das
chamadas Igrejas protestantes históricas.
Assim todas as igrejas batistas brasileiras (e
também as demais denominações históricas) já
nascem com a EBD fazendo parte de sua
estrutura, atendendo todas as faixas etárias e
focadas apenas na educação religiosa.
 Pedagogia x Andragogia
A educação tradicional de crianças
(pedagogia) tem sido muito estudada e
seu desenvolvimento tem chegado
também na EBD, entretanto a EBD atende
com educação religiosa e de forma
continuada as pessoas da infância ao
ocaso da vida.
 Pedagogia x Andragogia
No contexto secular a educação de jovens e adultos tem
características bem distintas das que procuramos ter
na EBD, pois lá o objetivo é compensar uma eventual
falta de educação infantil ou a profissionalização para
um mercado de trabalho em evolução, enquanto que
na EBD buscamos levar os alunos ao “alvo” que é
nosso Senhor Jesus Cristo, à “estatura do varão
perfeito”. Mas mesmo assim podemos aproveitar
alguns conceitos da ciência educacional para
melhorar nossa ação na EBD.
 CRIANÇA ADULTO

Alunos e professores
Como a criança tem detêm conhecimentos
pouca experiência de e experiências,
vida, a experiência do portanto o professor
professor é a única apenas gerencia e
que tem relevância no conduz o processo de
processo compartilhamento de
experiências de todo
grupo
 CRIANÇA ADULTO

Um agente exterior Jovens e adultos se

(pais, professores, dispoem a iniciar um
sociedade) determina processo de
que o aluno deve aprendizagem se
estudar e o que ele compreendem a
deve aprender utilidade disto para
sua vida
 CRIANÇA ADULTO

Adultos aprendem para

Para criança aprender é resolver questões da
acumular vida cotidiana, o
conhecimento, o foco conhecimento é
é o próprio apenas o meio para
conhecimento resolução de
problemas
 CRIANÇA ADULTO

Os adulto também são

sensíveis a estímulos
A motivação da criança externos, mas são os
é resultado de fatores de ordem
estímulos externos pessoal, ou internos
(exemplo: a nota, o que efetivamente os
elogio dos pais) estimulam no
processo de
aprendizagem
O aluno aprende se...
... está motivado
... percebe utilidade no que é ensinado
... consegue relacionar a aprendizagem com suas
experiências pessoais
... verifica ligação entre a teoria e a prática
... sente confiança para perguntar e debater o
assunto
... supera traumas de experiências anteriores de
ensino
... sente prazer e alegria no processo de ensino e
aprendizagem
... é reconhecido pela participação no processo
 Avaliação no contexto da EBD
No contexto da andragogia profissional existem
geralmente quatro níveis de avaliação:
- Reação – verifica o grau de satisfação das pessoas
com o processo de ensino e aprendizagem
- Aprendizagem – geralmente faz um comparativo entre
o nível de conhecimento antes e depois
- Impacto – verifica se as pessoas são capazes de
colocar em prática o que aprenderam
- Resultado – avalia como as práticas fizeram diferença
na instituição
 Avaliação no contexto da EBD
Será que é possível adaptarmos estes conceitos
no contexto da EBD?
Como podemos introduzir processos de
avaliação na EBD, considerando que não
temos um “encerramento” do curso.
- Reação – motivação para continuar
- Aprendizagem – qual a diferença antes e depois
- Impacto – a EBD está contextualizada
- Resultado – efeito individualmente e na igreja
 Jesus o nosso exemplo
Romanos 12.7

- Tinha autoridade – Marcos 1.22

- Era compreendido – Marcos 7.14
- Conhecia as Escrituras – Mateus 24.27
- Contextualizava o ensino – Mateus 9.16 e 11.16
- Aproveitava o conhecimento dos seus alunos –
Lucas 10.26
- Exemplificava seus ensinos – Mateus 6.26 e 28
 Questões para o debate:
- Quais os motivos de muitos crentes irem ao culto
dominical, mas não participarem da EBD?
- Que motivação eu tenho e/ou meu professor, está
dando para eu ir a EBD?
- A aula de minha classe está contextualizada à
realidade dos alunos?
- Que diferença faz na Segunda-feira ter participado da
EBD no domingo?
- Como a EBD pode se tornar o diferencial da vida
espiritual da Igreja?