Você está na página 1de 15

HIBRIDIZAÇÃO

VEICULAR

1
OBJETIVOS

• Apresentar sistemas híbridos veiculares;

• Apresentar suas características;

• Comparar duas variantes do mesmo modelo de veículo, uma com

apenas motor convencional de combustão interna, e outra com um


sistema híbrido plug-in, a fim de apresentar as vantagens e
desvantagens da utilização de um sistema híbrido.

2
INTRODUÇÃO/MOTIVAÇÃO
A constante tentativa de DIMINUIR A ESTÍMULO do
UTILIZAÇÃO de energias não renováveis desenvolvimento de
(combustíveis fósseis) e utilizar energias novas tecnologias mais
alternativas (solar, eólica, de marés etc) vem limpas para a geração e
recebendo muita atenção atualmente conversão de energia

Principal fonte de energia primária


utilizada: PETRÓLEO

Demanda brasileira de petróleo


(EPE 2014) Expectativas de duração das
reservas
• Atualmente - 267 milhões de • Petróleo – 75 anos
toneladas equivalentes de petróleo • Gás natural – 100 anos
• Carvão mineral – 200 anos
(tep)

3 • 2050: pode chegar a 605 milhões tep


INTRODUÇÃO/MOTIVAÇÃO
Cumprir requisitos e bater metas
relacionadas à eficiência
INOVAR-AUTO MONTADORAS energética até o ano de 2017,
como a otimização do consumo
de combustível

HÍBRIDIZAÇÃO

4
COMBUSTÃO
ELÉTRICOS
HÍBRIDO

OU
Utiliza mais de uma fonte de • Motores de combustão
energia interna que utilizam apenas
uma fonte de energia;
• Totalmente elétricos utilizam
apenas eletricidade como sua
principal fonte de energia
5
HÍBRIDO
• Unir as vantagens de motores de combustão interna e motores
elétricos (potência e a baixa emissão de poluentes);

• Funcionam por meio da combinação de um motor de combustão


interna (gerar energia elétrica que é armazenada em uma bateria) e
um motor elétrico, que pode tracionar o veículo (dependendo do
nível de hibridização), permitindo que o motor de combustão interna
reduza a quantidade de combustível consumida;

• Diferentemente dos veículos elétricos, podem não ter a necessidade


de ser conectados a uma fonte externa de energia elétrica para
recarregar sua bateria, uma vez que alguns modelos possuem
outros meios para este fim.

6
CONFIGURAÇÕES BÁSICAS
Motor de combustão interna é utilizado como um
SÉRIE gerador. Não é acoplado mecanicamente às rodas,
somente o motor elétrico traciona as rodas.

Motor de combustão interna é mecanicamente acoplado


às rodas. Motor elétrico é montado em paralelo ao
motor de combustão interna, acrescentando torque a
PARALELO
este. O motor de combustão interna poderá, então,
conduzir o motor elétrico como um gerador, carregando
a bateria.

utiliza as características dos sistemas em série e


paralelo em conjunto e necessita de ambas as funções:
um gerador e um motor. A potência mecânica do motor
COMBINADO de combustão interna é dividida através de uma
engrenagem planetária no pacote em série (do motor de
combustão interna para o gerador) e no pacote em
paralelo (do motor de combustão interna para as rodas).
7
NÍVEIS DE HIBRIDIZAÇÃO
Presença de start stop, e o motor elétrico não atua
diretamente no tracionamento das rodas, apenas como
power booster.
MICRO Vantagem:
• 10% mais eficientes energeticamente que motores
convencionais à gasolina;
• mais baratos que um Full Hybrid.
Desvantagem:
MILD
• economia de combustível menor que em um Full
Hybrid.
Baterias recarregáveis, fonte primária de potência é o
motor elétrico, motor de combustão como suplemento e
FULL gerador.
Vantagens:
• baixa emissão de poluentes;
• a grande eficiência de combustível.
PLUG-IN- Desvantagem:
HYBRID • alto preço das baterias e do sistema em geral;
• Pode haver necessidade de pré-recarga das baterias.
8
FORD FUSION FLEX 2.5
X
FORD FUSION TITANIUM HIBRID

9
FORD FUSION FLEX 2.5

• Motor de combustão interna;

• Motor 2.5 Duratec que é fabricado pela própria Ford;

• 175 cavalos de potência quando abastecida por etanol;

• 167 cavalos de potência quando abastecida por gasolina;

• Transmissão automática sequencial de 6 velocidades.

10
FORD FUSION TITANIUM
HYBRID
• Híbrido plug-in com configuração combinada série-paralelo;

• Pode ser tracionado pelo motor elétrico por aproximadamente 30,4


quilômetros;

• Motor de combustão de 2.0 litros ciclo Atkinson, capaz de gerar 141 cavalos
de potência, em conjunto com um motor elétrico que entrega 118 cavalos de
potência. Combinados, oferecem aproximadamente 188 cavalos de
potência.

• Tempo para recarga completa de sua bateria é de sete horas;

• Transmissão Continuamente Variável elétrica (eCVT).

• Utiliza freios regenerativos, capazes de reaproveitar cerca de 90% da


energia discipada durante a frenagem.
11
COMPARAÇÃO

• Devido ao peso da bateria, da transmissão eCVT e demais componentes


presentes no Ford Fusion Titanium Hybrid, há um acréscimo no peso bruto de
3,9% (cerca de 78 quilogramas), em comparação ao Ford Fusion Flex.

• Devido ao espaço ocupado pela bateria no modelo Ford Fusion Titanium Hybrid,
há uma redução de 23,7% do volume disponível no porta malas (COBB, 2015).

• Redução da capacidade do tanque de combustível no modelo híbrido de cerca


de 17,7%.

• O consumo do modelo Flex utilizando gasolina representa 53,0% do consumo


do Ford Fusion Titanium Hybrid, e 66,3% quando utilizado o etanol.

12
RESULTADOS

Devido à meta de redução de quantidade de energia para se transportar


determinada massa, foi calculada a quantidade de energia gasta por massa
(Equação 1) nos modelos híbrido e Flex considerando-se:

O modelo híbrido utiliza 0,9764 kJ/(kg*km), já o modelo Flex foram de 2,1608


kJ/(kg*km) e 2,6321 kJ/(kg*km) utilizando-se gasolina e etanol, respectivamente.

13
RESULTADOS

Em relação ao valor pelo qual os modelos são oferecidos no mercado, o modelo


Ford Fusion Titanium Hybrid é 33,4% mais caro que o modelo Flex - em parte
devido ao fato de seus componentes ainda terem altos preços.

Ao tomar o valor médio atualmente da gasolina em Belo Horizonte, Minas Gerais,


como referência (R$ 3,55) e ao supor que a distância percorrida mensalmente por
um condutor em suas atividades rotineiras seja cerca de 1.500 quilômetros, a
economia mensal com gasto de gasolina seria aproximadamente R$ 361,91
utilizando-se o veículo híbrido. Entretanto, para efetivamente se recuperar o
investimento gasto na versão híbrida (que é R$ 36.200,00 mais caro), seriam
necessários cerca de oito anos e quatro meses (Anexo A).

14
CONCLUSÃO

Com este trabalho podemos perceber que devido aos altos


encargos praticados pelo governo, ainda é inviável o
custo-benefício deste tipo de tecnologia.

Apenas quando forem fornecidos subsídios suficientes a


este tipo de tecnologia, como a redução de impostos e
incentivo à utilização de novas fontes de energia, os
veículos híbridos se tornarão economicamente viáveis.

15

Você também pode gostar