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Trabalho de Filosofia

Olhar Vigilante
Quem esta apresetando
Luana Jackeline N°20

Vinicius Eduardo N°37

Lucas Andrioli N°21


O que é olhar vigilante ?
• Para o filosofo Foucault o olhar vigilante consiste em uma
vigilância interna pelo indivíduo que leva ao controle e correção do
mesmo. Sendo assim, existe o panóptismo, que consiste em uma
vigilância permanente e que cria uma relação de poder.
• Entretanto pode se dizer também que o olhar vigilante é: algo
alguém alguma entidade um ser, te observar te olhando
gerenciando e administrando o seu trabalho o que você
Olhar vigilante outras definições
• Pensadores contemporâneos investigaram as mudanças decorrentes do capitalismo
e do nascimento das fábricas, analisando-as sob outro ângulo, o da instauração da
disciplina. Conforme Michel Foucault, um novo tipo de disciplina facilitou a
dominação mediante a “docilização” do corpo. A historiadora destaca em itálico a
nova maneira de trabalhar, representada por dois modelos disciplinares: o religioso
(silêncio) e o militar (hierarquia, disposição em fileiras). A disciplina é mantida pelos
supervisores, que avaliam a qualidade do serviço, evitam brigas e fazem cumprir os
severos regulamentos por meio de proibições (não falar alto, não dizer palavrões,
não cantar), regras de horários (começa a “tirania” do relógio para entrada, saída e
intervalos) e ainda penalidades, como multas, advertências, suspensões, demissões,
de acordo com a gravidade da “falta”. Na nova estrutura, o “olhar vigilante” sobressai
de maneira decisiva. A organização do tempo e do espaço imposta na fábrica não é,
porém, um fenômeno isolado. Para Foucalt, nos séculos XVII e XVIII, formava-se a
“sociedade disciplinar”, com a criação de instituições fechadas, voltadas para o
controle social, como prisões, orfanatos, reformatórios, asilos de miseráveis e
“vagabundos”, hospícios, quartéis e escolas.
Michel Foucaul escreveu:
• Esses métodos que permitem o controle minucioso das operações do corpo,
que realizam a sujeição constante de suas forças e lhes impõem uma relação
de docilidade-utilidade, são o que podemos chamar de "disciplinas". Muitos
processos disciplinares existiam há muito tempo [...]. Mas as disciplinas se
tornaram no decorrer dos séculos XVII e XVIII fórmulas gerais de dominação.
[...] O momento histórico das disciplinas é o momento em que nasce uma
arte do corpo humano, que visa não unicamente o aumento de suas
habilidades, nem tampouco aprofundar sua sujeição, mas a formação de uma
relação que no mesmo mecanismo o torna tanto mais obediente quanto é
mais útil, e inversamente. [...] A disciplina fabrica assim corpos submissos e
exercitados, corpos “dóceis”. A disciplina aumenta as forças do corpo (em
termos econômicos de utilidade) e diminui essas mesmas forças (em termos
políticos de obediência). FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: história da
violência nas prisões. Petrópolis: Vozes, 1987. p. 126-127.
Pan-óptica
Pan-óptico é um termo utilizado para designar uma
penitenciária ideal, concebida pelo filósofo e jurista inglês
Jeremy Bentham em 1785, que permite a um único
vigilante observar todos os prisioneiros, sem que estes
possam saber se estão ou não sendo observados.
A ideia da Pan-ópitca é um sistema de organização social e
das cidades, do mundo, onde você as pessoas são vigiadas
observadas sem perceberem, onde as pessoas estão sob
constante vigilância e não percebem.
Pan-óptica

Panóptica é um conceito filosófico desenvolvido pelo filósofo francês Michel


Foucault no século XX. Ele é baseado na ideia de uma estrutura arquitetônica
chamada de panóptico, que foi originalmente concebida pelo filósofo Jeremy
Bentham no século XVIII. O panóptico é um tipo de prisão em forma de anel, no
qual uma torre central permite que os guardas observem todos os prisioneiros,
enquanto os prisioneiros não conseguem ver os guardas.A essência do panóptico
é o princípio da vigilância constante. Foucault usou esse conceito como uma
metáfora para discutir o poder disciplinar e a sociedade moderna. No panóptico, a
mera possibilidade de ser observado a qualquer momento cria um estado de auto-
vigilância nos indivíduos. Isso os leva a regular seu próprio comportamento e a
conformar-se às normas estabelecidas pela autoridade.
Pan-óptica

Foucault argumenta que o panóptico representa uma forma eficiente de exercer


poder e controle nas instituições sociais, como escolas, hospitais, prisões e
fábricas. Ele sugere que a vigilância constante cria uma sensação de coerção
invisível, onde os indivíduos internalizam a autoridade e se auto-regulam para se
adequarem às normas impostas. Dessa forma, o poder se torna disseminado e
internalizado na sociedade, mantendo uma ordem disciplinadora.O "olhar
vigilante" refere-se à capacidade do panóptico de exercer controle e poder através
da observação constante. O olhar do guardião é uma presença constante que
molda e disciplina o comportamento dos indivíduos. Foucault argumenta que o
olhar vigilante é uma forma de poder disciplinar que molda as ações e
pensamentos das pessoas, reforçando a conformidade e a submissão às normas
estabelecidas.
Pan-óptica
No entanto, Foucault também destaca que o poder disciplinar não é apenas
exercido pelas instituições e autoridades externas, mas também é internalizado
pelos indivíduos. Eles se tornam seus próprios guardiões, auto-vigiando e
autocensurando seus comportamentos, pensamentos e desejos de acordo com as
normas sociais estabelecidas. O olhar vigilante cria uma sensação de constante
vigilância e a necessidade de se adequar às expectativas impostas pela
sociedade.Em resumo, a panóptica e o olhar vigilante são conceitos filosóficos que
exploram a natureza do poder disciplinar na sociedade moderna. O panóptico
representa uma estrutura arquitetônica que permite a vigilância constante,
enquanto o olhar vigilante refere-se à capacidade do poder de exercer controle e
influência através da observação constante. Esses conceitos destacam como o
poder disciplinar molda e controla o comportamento dos indivíduos, criando uma
sociedade de auto-regulação e conformidade às normas estabelecidas

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