Propostas para o treinamento da capacidade aeróbica

no contexto do envelhecimento

Me. João Gabriel da Silveira Rodrigues

Treinamento personalizado
Atuante em programas de exercício físico para idosos

@msc.joaogabriel

joaogabrielsrod@gmail.com
LAFISE – UFMG
Belo Horizonte, 08/04/2019
(IBGE)
 IDOSOS BRASILEIROS SÃO
INSUFICIENTEMENTE ATIVOS

(VIGITEL, 2017)
 MODELO DA
CAPACIDADE AERÓBICA

(adapt. BEATTIE et al, 2014)

ADAPTAÇÕES METABÓLICAS AO
TREINAMENTO AERÓBICO
Comparar dois grupos (10 idosos: 65 ± 3 vs. 10 jovens 23 ± 2 anos)

 12 semanas de treinamento aeróbico (70% VO 2máx)

 Medidas prévias: (Idosos: - massa magra e VO 2máx, + gordura)

 Idosos apresentam menor capacidade oxidativa (40%) e menor volume de ejeção (32%)

 Treinamento não promoveu diferenças no peso ou composição corporal nos grupos

 Treinamento promoveu aumentos similares no VO2máx e o volume de ejeção

 (1987)

Avaliar os efeitos do envelhecimento no VO 2máx e comp. corporal de 24 idosos atletas (50-82y)

 Todos continuaram treinando, porém 11/24 continuaram competindo (COMP; POST-COMP)

10 anos depois:
 COMP: mantiveram seu VO2máx (pre: 54,2 vs. 10 anos pós: 53,3 ml.kg/min)
 Post-COMP: reduziram seu VO2máx (pre: 52,5 vs. 10 anos pós: 45,9)
 FC máx: reduziu 7 bpm em ambos os grupos
 Composição corporal não foi diferente entre os grupos
 Peso reduziu (70 vs. 69 kg) e % gordura aumentou (13 vs. 15%)

Manter o treinamento competitivo inibiu as reduções

do VO2máx com o envelhecimento
TREINABILIDADE DO IDOSO – VO2MÁX
Mundiais de Atletismo Master (Perth/AUSTRÁLIA - 2016)
Provas meio-fundo (800 e 1500m)
320
Idade vs 800m
300 Idade vs 1500m

280

260
Tempo (s)

240

140

120

100

35 40 45 50 55 60 65 70 75

Categoria

(Dados em processo de escrita)

TREINABILIDADE DO IDOSO – LONGA
DURAÇÃO
Mundiais de Atletismo Master (Perth/AUSTRÁLIA - 2016)

50 Provas de Fundo (5.000m e 10.000m)

45 Idade vs 5000m
Idade vs 10000m

40

35
Tempo (min)

30

25

20

15

10
35 40 45 50 55 60 65 70 75
Categoria

(Dados em processo de escrita)

POR QUE MELHORAR O VO
IMPORTÂNCIA PARA A SAÚDE DO VO2MÁ
RELAÇÃO DA CAPACIDADE AERÓBICA COM MORTALI

(BLAIR et al., 1989)

VO2(MÁX) E CÉREBRO

(ERICKSSON et al., 2009)

VO2(MÁX) E FUNÇÕES COGNITIVAS

(PEDERSEN et al., 2012)

AUMENTO DO VO2(MÁX) INDUZIDO PELA ORIENTAÇÃO
P/ ATIV. FÍSICA SE RELACIONA COM A MELHORIA DO
CONTROLE GLICÊMICO

Não melhorou

o VO2máx

Melhorou

o VO2máx

SEDENTÁRIO ATIVO

(NOJIMA et al., 2017)

 AUMENTO DO VO2MÁX PODE COEXISTIR A MELHORIAS
EM FATORES DE RISCO PARA EVENTOS CARDIOVASCULARES

Treinamento combinado (2x/sem) por 12 semanas

(BALDUCCI et al., 2012)

PARTE 2) MEIOS E CARGAS DE TREINAMENTO U
PARA O T.A
 Considerar princípios do treinamento (i.e. individualidade, reversibilidade, especificidade, carga progressiva)

 Componentes (volume, intensidade, frequência, duração, densidade, tipo*, complexidade*)

 Objetivos devem estar bem definidos (potência aeróbica, capacidade aeróbica, cap. sprints repetidos, etc)

CARGAS DE TREINAMENTO
ver. exemplos meta-análise
 PARÂMETROS PARA PRESCRIÇÃO DO T.AE
Psicobiológicos Mecânicos

V(aer. Máx)
FC (máx, %r)  Volume (distância/tempo)
iVO2máx
VO2máx
 Frequência
iFC (ex: i120bpm, i140bpm)
[La]
Distância  Intensidade (%máx)
PSE
Tempo  Densidade
Velocidade
 Terreno
Vmáx (sprint)
 Treino Misto (conjugar métodos/crosstraining)
V(MART) 20:100seg
 Ordem dos estímulos na sessão
FC= [208 – (0,7 x idade)]
CARGAS DE TREINAMENTO USUAIS PARA AD
OBESOS

(WEWEGE, BERG & KEECH, 2017)

ALTERNATIVA PARA O TREINAMENTO
AERÓBICO

W à 80% FCmáx

SSG
melhorou a
FM
 OBRIGADO!!!

@msc.joaogabriel

joaogabrielsrod@gmail.com LAFISE – UFMG

TESTE VMART
Estímulo 20 seg intervalo 100 seg

RETIRADA E REENTRADA VAGAL

FC PICO

FC REC

(LEMOS & SANTOS, 2

 CAUTELA PARA TREINOS EM
ALTA INTENSIDADE COM
IDOSOS
 Riscos cardiovasculares
 Quedas