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Treinamento de força aplicado ao Esporte

Prof Ms Lucas Duarte Tavares – CREF N°068043-G/SP


Doutorando em ciências – EEFE/USP
Mestre em ciências – EEFE/USP
Especialista em Fisiologia do Exercício – UNICID
Especialista em Cinesiologia e Biomecânica do treinamento físico - ESTÁCIO
Fisiologista e Analísta de desempenho - Equipe Two Brothers Taekwondo (SCS)
Docente – Educação Física FMU
Força e Potência
• Preditores de desempenho no esporte
• Capacidades físicas mais vinculadas a eficiência motora
• Ferramentas úteis na prevenção de lesões, e manutenção do alto
rendimento
Importância do treinamento de força no
esporte
Importância da força no esporte
Importância da força no esporte

Suchomel et al. (2019)


Manifestações da força:
Adaptações - Força máxima
neuromusculares e - Resistência de Força
Associadas com...
Morfológicas - Potência Muscular
Manutenção dos níveis de Tensão mecânica
Aumento da eficiência do ciclo encurtamento-alongamento
Manutenção das propriedades fisiológicas do tecido muscular
Alterações no ciclo encurtamento
alongamento
Importância para prevenção de lesões e na
reabilitação
Pontos centrais
Variações na manifestação da força muscular
Diferentes faixas etárias
Será que as características do tecido muscular
GRUPO A = 11.2 ± 0.4
interferem nas adaptações da modalidade ??
GRUPO B = 13.1 ± 0.5
GRUPO C = 15.2 ± 0.6
Resultados
Resultados
Russell (2015)
Detânico (2015)
Alta correlação do desempenho das
capacidades com a performance na força
de impacto
TAXA DE DESENVOLVIMENTO
DE FORÇA
Força Máxima e Potência
A TDF é definida como a variação da Força no Tempo:

∆F
TDF =
∆T
Diz respeito ao tempo transcorrido até que
se atinja um determinado nível de força
Taxa de Desenvolvimento de força
Treinamento de força alta
intensidade - atleta

Treinamento balístico

Treinamento de força alta


intensidade
TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE
FORÇA
Situação ideal para treino de Potência

Treino de força com aumento coordenativo


Treino de potência convencional com
sobrecarga elevada

Treino pliométrico

Treino de força sem ganho coordenativo


Situação de fadiga durante competição (tentativa
de aumento da força

Situação de destreino, sem implicação positiva


Importância da potência
Potencialização Pós-ativação
Tabela 1. Desempenho do Salto com contramovimento (cm) após intervalos de dois minutos (2minutos), quatro minutos (4minutos), seis minutos
(6minutos), oito minutos (8minutos), dez minutos (10minutos), doze minutos (12minutos), e quatorze minutos (14minutos) em exercícios de meio
agachamento, levantamento e agachamento completo (Média ± Desvio Padrão)

Pré 2minutos 4minutos 6minutos 8minutos 10minutos 12minutos 14minutos

Meio
44,0 ± 6,2 44,7 ± 5,9 44,1 ± 5,0 46,9 ± 6,8a 49,9 ± 4,8a,b,c 50,0 ± 4,9a,b,c 49,5 ± 6,5a,b,c,d 47,0 ± 6,5a,c
Agachamento

Levantamento
44,0 ± 6,2 45,3 ± 7,1 47,5 ± 5,8c,e 48,2 ± 5,2a,c 50,3 ± 5,5a,b,c 49,8 ± 4,8a,b,c 48,0 ± 6,6a,c 47,2 ± 5,3a,c
Terra

Agachamento
44,0 ± 6,2 44,7 ± 5,1 45,5 ± 6,2 46,8 ± 5,4a 47,6 ± 7,1a 46,7 ± 6,8a 45,8 ± 5,9 45,5 ± 6,5
Completo

a = Diferenças significantes em comparação aos momentos pré, 2minutos e 4minutos; b = Diferenças significantes em comparação aos momentos
pré, 2minutos, 4minutos e 6minutos; c = Diferenças significantes em comparação ao Agachamento completo; d = Diferenças em comparação ao
Levantamento terra; e = Diferenças significantes em comparação ao Meio Agachamento

Lorenzetti et. al. (no prelo)


Treinamento Pliométrico
CAE – Ciclo de Alongamento Encurtamento
• Faz uso de
• EE armazenada no CES
• Estimulação do reflexo de estiramento

• 3 fases distintas:

FASE AÇÃO EVENTO FISIOLÓGICO


I – Excêntrica Estiramento do m agonista Energia elástica é acumulada
Fusos musculares são estimulados
II – Amortização Pausa entre fases I e II nn aferentes tipo 1a fazem sinapse com MNα
MNα transmite impulso para mm agonistas

III – Concêntrica Encurtamento do m agonista Em. Elástica é liberada a partir do CES


MNα estimulam agonista
Tipos de Saltos
Possível progressão das cargas no
treinamento pliométrico

Suchomel et al. (2019)


Suchomel et al. (2019)
Suchomel et al. (2019)
Taekwondo profile

Tavares et .al. (no prelo)


Como controla a carga do treinamento ?
Vou começar a
aumentar as cargas de
treino para virar o
próximo grande
campeão
Alterações na altura do salto indicam
diminuição do stiffness musculotendíneo,
e diminuição da excitabilidade das
unidades motoras
Atualmente...
Treinamento de força Balístico
(Velocity Based Training)
Velocity Based Training

Cronin et al. (2003)


Como controlar a Carga de
treinamento ?
Treinamento Complexo
Método Complexo

FORÇA MÁXIMA
+
Potência com Sobrecarga e/ou Gesto específico
Pliometria

Complexo
MIARKA et al. (2011)
FORÇA E POTÊNCIA – JUDÔ

MIARKA et al. (2011)


Taekwondo

Silva Santos et al (2015)


Esportes Coletivos
Possibilidades de organização do treinamento

Suchomel et al. (2017)


Possibilidades na organização do treinamento
– Reabilitação/prevenção

Maestroni et al. (2019)


Possibilidades na organização do treinamento
– Reabilitação/prevenção

Maestroni et al. (2019)


Possibilidades na organização do treinamento
– Reabilitação/prevenção

Maestroni et al. (2019)


Dúvidas ??
Rede Sociais

Prof Lucas Tavares

@tavaresld
Obrigado
lucas.tavares@fmu.br
profldtavares@gmail.com

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