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Diabetes;
Obesidade materna;
Gravidez prolongada;
Multiparidade;
Etnia;
A macrossomia fetal ocorre em 17% das mulheres com diabetes melito gestacional (DMG)
não tratadas, e em 7% das tratadas;
A produção aumentada de leptina pela placenta no diabetes, eleva a mobilização das reservas de tecido
adiposo materno, de tal maneira a aumentar o transporte transplacentário de lipídios para o feto .
Lipases placentárias metabolizam triglicerídeos no sangue materno, permitindo que ácidos graxos livres
sejam transferidos em excesso para o crescimento do feto ;
No acompanhamento pré-natal, a gestante deve ter seu peso aferido a cada consulta e a ela deve ser oferecida
orientação nutricional e estímulo ao desenvolvimento de atividade física para auxílio no controle do ganho
ponderal.
O ganho de peso deve ser avaliado de forma individualizada de acordo com o IMC prévio à gestação.
O diagnóstico do diabetes deve, preferencialmente, ser pré-concepcional, para garantir uma adequada
orientação, muito particularmente, sobre a prevenção de malformações fetais.
O diagnóstico do DMG é realizado em duas etapas, na primeira consulta pré-natal e entre 24 e 28 semanas da
gestação.
A indução do parto entre 37 e 38 semanas da gestação para mulheres com fetos grandes
para a idade gestacional (GIG) reduz o risco de distocia de ombros (risco relativo – RR,
0,32) e de morbidades associadas ao nascimento, sem aumentar a incidência de operação
cesariana . Esses benefícios devem ser comparados com os possíveis efeitos negativos da
indução do parto no termo-precoce.
A cesárea eletiva para evitar a distocia de ombros deve ser considerada em mulheres não
diabéticas com o peso fetal > 5.000 g ou > 4.500 g em grávidas diabéticas.