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Secretarias de Saúde dos estados devem

estabelecer um planejamento de distribuição


regional dos Serviços, em todas as modalidades Deve ser seguida pelos estados e
assistenciais, de maneira a constituir o Plano municípios, em serviços de urgência e
Estadual de Atendimento às Urgências e emergência públicos e privados (ligados
Emergências. ao SUS ou não).

A abertura de qualquer
Serviço de Atendimento às
Portaria 2048/02
Urgências e Emergências (estabelece os princípios e diretrizes dos Sistemas
deverá ser precedida de Estaduais de Urgência e Emergência, as normas e
consulta ao Gestor do SUS, critérios de funcionamento)
confirmada a necessidade
cadastramento deverá ser
formalizado pela Secretaria
de Saúde do estado ou do
município.
Assistência às urgências se dá, predominantemente
através dos tradicionais pronto-socorros 24h
(adequadamente estruturados e equipados ou não).
Acabam por funcionar como “porta-de-entrada” do
A área de Urgência e Emergência é um importante sistema de saúde, acolhendo pacientes de urgência
componente da assistência à saúde. A demanda é crescente propriamente dita, pacientes com quadros percebidos
devida ao crescimento do número de acidentes e da como urgências, pacientes desgarrados da atenção
violência urbana e a insuficiente primária e especializada. Tais demandas misturam-se
estruturação da rede, isso têm contribuído para a nas unidades de urgência superlotando-as e
sobrecarga de serviços. comprometendo a qualidade da assistência.
Problemas recorrentes nas É importante organizar os Sistemas Estaduais de Urgência e
unidades de urgência e Emergência de forma a envolver toda a rede assistencial, desde a rede
emergência pré-hospitalar fixa(unidades básicas de saúde, programa de saúde da
família (PSF), ambulatórios especializados, serviços de atendimento
• Falta de triagem adequada
pré-hospitalar móvel (SAMU, Resgate) até a rede hospitalar de alta
(implica em prejuízos aos complexidade, capacitando e responsabilizando cada um destes
pacientes); componentes da rede assistencial pela atenção a uma determinada
parcela da demanda de urgência.
• Falta de equipamentos e
materiais (implica em
atendimento de baixa qualidade e
resolutividade o que geram muitos
retornos); Deve valorizar a
Diferentes níveis de atenção devem
relacionar-se de forma complementar. prevenção dos agravos e
Medidas para amenização dos a proteção da vida.
problemas tomadas pelo
Ministério da Saúde

• Programa de Apoio à
Implantação de Sistemas
Estaduais de Referência
Hospitalar em Atendimento de As necessidades imediatas da população ou
Urgência e Emergência. Função do médico regulador necessidades agudas ou de urgência, são pontos de
através das Centrais de pressão por respostas rápidas. Então o Sistema deve
• Investimentos financeiros, em Regulação Médica (envolve ser capaz de acolher o paciente, prestando-lhe
materiais, equipamentos e telemedicina) atendimento e redirecionando-a para os locais
recursos humanos; adequados à continuidade do tratamento.

Do confronto das necessidades com as ofertas


existentes, podemos visualizar as deficiências do
sistema e projetar suas correções, num processo de
planejamento sustentado por políticas públicas. É essencial que os profissionais que atuam na área de urgência e
(Elaboração de Plano Estadual de Atendimento ás emergência, sejam devidamente capacitados, visto que as
Urgências e Emergências) instituições educacionais oferecem formação insuficiente nessa
área.
UNIDADES NÃO-HOSPITALARES DE MEDICAMENTOS QUE DEVEM ESTAR DISPONÍVEIS NA
ATENDIMENTO ÀS URGÊNCIAS E URGÊNCIA
EMERGÊNCIAS
Adrenalina, Água destilada, Aminofilina, Amiodarona,
• Devem funcionar nas 24 horas do dia; Amitriptilina, Ampicilina, Atropina, Bicarbonato de sódio,
Biperideno, Brometo de Ipratrópio, Bupivacaína, Captopril,
• Devem estar aptas a prestar atendimento resolutivo Carbamazepina, Carvão ativado, Cefalexina, Cefalotina,
aos pacientes acometidos por quadros agudos ou Cetoprofeno, Clister Glicerinado, Clordiazepóxido, Cloridrato de
crônicos agudizados; Clonidina, Cloridrato de Hidralazina, Cloreto de potássio, Cloreto
de sódio, Clorpromazina, Clorafenicol, Codeína, Complexo B
• São estruturas de complexidade intermediária entre as injetável, Deslanosídeo, Dexametasona, Diazepam, Diclofenaco de
unidades básicas de saúde/unidades de saúde da família sódio, Digoxina, Dipirona,
e as Unidades Hospitalares; Enalapril, Escopolamina (hioscina), Fenitoína, Fenobarbital,
Fenoterol Bromidrato, Flumazenil, Furosemida, Gentamicina,
• Diminuem a sobrecarga dos hospitais de maior Glicose isotônica, Glicose hipertônica, Gluconato de Cálcio,
complexidade; Haloperidol, Hidrocortisona, Insulina, Isossorbida, Lidocaína,
Manitol, Meperidina, Metildopa, Metilergometrina,
• Articulam-se com unidades hospitalares, unidades de Metilprednisolona, Metoclopramida, Metropolol, Midazolan,
apoio diagnóstico e terapêutico; Nifedipina, Nistatina, Nitroprussiato de sódio, Óleo mineral,
Omeprazol, Oxacilina, Paracetamol, Penicilina, Prometazina,
• Profissionais que venham a atuar nas Unidades Não- Propranolol, Ranitidina, Ringer Lactato, Sais para reidratação oral,
Hospitalares devem ser habilitados pelos Núcleos de Salbutamol, Soro glico-fisiologico, Soro Fisiológico, Soro
Educação em Urgências Glicosado, Sulfadiazina prata, Sulfametoxazol + trimetoprim,
Sulfato de magnésio,
Tiamina (Vit. B1), Tramadol, Tobramicina Colírio, Verapamil,
Vitamina K.
NÍVEL PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL
(Vinculado a uma Central de Regulação - 192)
Tipos de Ambulância
• Atendimento que procura chegar precocemente à A – de Transporte
vítima, após ter ocorrido um agravo à sua saúde que B – de Suporte Básico
possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, C – de Resgate (acidentes)
sendo necessário, portanto, prestar-lhe atendimento D – Suporte Avançado
e/ou transporte adequado a um serviço de saúde. E – Aeronave de Transporte Médico
F – Embarcação de Transporte Médico
ATENDIMENTO HOSPITALAR

• Nenhum pronto socorro hospitalar poderá Núcleos de Educação em Urgências


apresentar infra estrutura inferior à de uma
unidade não hospitalar de atendimento às Espaços de formação, capacitação, habilitação e
urgências e emergências; educação continuada de recursos humanos para as
urgências.
• Unidades Hospitalares de Atendimento
em Urgência e Emergência serão
classificadas em:
1) Unidades Hospitalares Gerais O transporte inter-hospitalar
- tipo I (pequeno porte) refere-se à:
- tipo II (médio porte)
- Transferência de pacientes de serviços de saúde de
2) Unidades Hospitalares de Referência menor complexidade para serviços de referência de
-tipo I (instaladas em hospitais maior complexidade
especializados)
- tipo II e III (instaladas em hospitais - Transferência de pacientes de centros de referência
gerais); de maior complexidade para unidades de menor
complexidade
• Unidade deve possuir um prontuário para
cada paciente com as informações
completas do quadro clínico e sua Os serviços especializados e de maior complexidade
evolução, todas devidamente escritas, de deverão ser referência para municípios de menor
forma clara e precisa, datadas e assinadas porte. Assim estes municípios menores devem se
pelo profissional responsável pelo estruturar para acolher os pacientes acometidos por
atendimento; agravos de urgência, realizar avaliação ,estabilização
e providenciar sua transferência para os serviços de
• Devem possuir retaguarda de maior referência (deverá ser solicitada ao médico regulador
complexidade previamente pactuada, a fim da Central de Regulação de Urgências).
de garantir o encaminhamento dos casos
que extrapolem sua complexidade;

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