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TIPOS DE

GRAMÁTIC
A
Professor Leyrson Santos
GRAMÁTICA NORMATIVA

• Conjunto de regras/normas para falar e


escrever bem;
• Baseia-se em autores consagrados, gramáticos,
juristas etc;
• Estabelece o certo e o errado;
• Gera preconceitos.
Norma culta ou norma padrão
• É a denominação dada à variedade linguística dos membros da classe
social de maior prestígio dentro de uma comunidade.
• Uma diferença clássica da variedade padrão e as variedades orais não
monitoradas em Português é o uso do plural redundante.
Todos aqueles cidadãos corruptos serão processados.
Alguns especialistas diferenciam a norma culta da padrão, pois a
norma-padrão não é uma variedade linguística, porque ela não é um
modo de falar. Trata-se de um modelo ideal de língua, baseado na
gramática normativa. Já a norma culta abriga um conjunto de variedade
que podem ser encontradas na fala e na escrita de cidadãos urbanos
com elevado grau de letramento.
GRAMÁTICA
DESCRITIVA
• Conjunto de regras descritas
por pesquisadores;
• Não se preocupa com o erro;
• Estabelecimento da lei do
menor esforço.
Cuitelinho
Pena Branca e Xavantinho
Cheguei na beira do porto
Onde as ondas se espáia
As garças dá meia volta
E senta na beira da praia
E o cuitelinho não gosta
Que o botão de rosa caia, ai, ai, ai
Aí quando eu vim da minha terra
Despedi da parentaia
Eu entrei no Mato Grosso
Dei em terras paraguaia
Lá tinha revolução
Enfrentei forte bataia, ai, ai, ai
A tua saudade corta
Como aço de navaia
O coração fica aflito
Bate uma, a outra faia
Os zóio se enche d'água
Que até a vista se atrapaia, ai, ai, ai
Este é um fenômeno linguístico muito comum, mas que as pessoas não tem conhecimento, tendendo a agir com preconceito, que aqui chamamos de preconceito linguístico, em relação aos falantes que fazem tal
uso. Rotarcismo é a troca do R pelo L ou vice -versa. O fonema que é alveolo-dental passa a ser palatal. também pode ocorrer pelo fato da língua estar mais acomodada. Ao se falar pobrema ao invés de problema, o
falante terá que levantar menos a ponta da língua, ocorrendo uma acomodação linguística, ou seja, é mais fácil pronunciar a primeira que a segunda palavra.
GRAMÁTICA DESCRITIVA
• Havia um ‘L’ no latim, que se conservou no francês e no
espanhol (castelhano), mas que acabou por se converter em
‘R’ no português. Como não há nada de errado em igreja,
ou Brás, ou praia! Então, por que haveria de se ter algo de
errado, ou condenável, em frecha, pranta ou frauta?... ‘Ah,
porque é feio!’, ou ainda, ‘simplesmente porque está
errado!’, diria o leitor... Bem, neste caso, resta a mim me
socorrer nalguns versos d’Os Lusíadas, obra prima daquele
que é considerado o maior poeta – senão ‘inventor’ – do
português literário.
GRAMÁTICA DESCRITIVA

Luís de Camões:
“E não de agreste avena, ou frauta ruda” (canto I, verso 5)
“...pruma no gorro, um pouco inclinada” (canto II, verso 98)
"Era este ingrês potente, e militava” (canto VI, verso 47)
“Onde o profeta jaz, que a lei pubrica” (canto VII, verso 34)
“Doenças, frechas, e trovões ardentes” (canto X, verso 46)
“Nas ilhas de Maldiva nasce a pranta” (canto X, verso 136)
GRAMÁTICA INTERNALIZADA

• Conjunto de falares de uma


comunidade que constitui a
estrutura de funcionamento do
idioma;
• Não existe erro na língua;
• Ocorre adequação e inadequação.
• FATORES QUE
INFLUENCIAM A
ADEQUAÇÃO:
• A relação falante-ouvinte;
• A situação de
comunicação;
• O assunto;
• O ambiente;
GRAMÁTICA • O efeito pretendido

INTERNALIZADA
A gramática histórica tem por
GRAMÁTICA objeto o estudo das
HISTÓRICA transformações de uma língua no
tempo e no espaço.
• LATIM > PORTUGUÊS
• Directu direito
• Factu feito
• Fructa fruita
• Lacte leite
• Octu oito
• Rector reitor
• Lucta luta
O QUE VOCÊ
DIRIA AGORA
DA FALA DO
CHICO BENTO?
DESCONSTRUINDO IDEAIS
PRECONCEBIDAS
MITO 2: “BRASILEIRO NÃO SABE PORTUGUÊS/ SÓ EM PORTUGAL SE FALA
BEM O PORTUGUÊS.”

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