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Os métodos clássicos
Nesta última perspetiva, relativa às estratégias clássicas
de abordagem das situações sociais, distinguem-se três
tipos de métodos:
Serviço Social de casos;
Serviço Social de
Serviço Social de Casos Serviço Social de Grupos
Comunidades
Segundo Lima (1989), na década de 1950, o Serviço
Social atingira já o desenvolvimento pleno do método de
casos, ao mesmo tempo que assistia ao processo de
fundamentação teórica e de adequação do método de
grupos e ao incremento do método de organização
comunitária, este último, privilegiado nas intervenções
ligadas ao desenvolvimento rural e de áreas social e
economicamente mais desfavorecidas.
Este processo evolutivo coloca em evidência a
existência, no Serviço Social, de dois enfoques
fundamentais na sua abordagem da realidade social – o
enfoque psicológico e o enfoque comunitário (Caparrós
1997).
O primeiro destes enfoques concentra-se nos problemas de
satisfação das necessidades dos indivíduos e nos problemas
de relação entre os indivíduos e os diferentes grupos sociais.
De início, consubstanciou-se numa abordagem
eminentemente psicológica mas, pouco e pouco, foi
integrando elementos e fatores de ordem social que
conduziram a que se começasse a falar num enfoque
psicossocial. Quanto ao enfoque comunitário concentra-se,
sobretudo, nas relações intergrupais e nas necessidades
Se do ponto de vista das práticas de interpretação, a
evolução foi mais precoce, a produção teórica relativa à
metodologia do Serviço Social só conheceu um
verdadeiro incremento na década de 1990, refletindo a
admissão da centralidade do esquema prática-teoria-
prática, no processo científico em Serviço Social.
Como produtos de reflexão acerca da prática profissional, emergem dois
elementos fundamentais: