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Modulo 4

Questões de ética contemporânea e ética profissional


 Ética do consumo
 Ética do trabalho
 Individualismo

Objetivo da aprendizagem
Refletir a sociedade contemporânea valorizadora do que diminuem a possibilidade de ração
éticas.

O prestigio social e concedido para quem consegue bens matérias.


O sucesso material passou a ser sinônimo de sucesso social e o êxito pessoal.
O desprezo ao tradicional e o culto à massificação e mediocridade que permitem a
manipulação das pessoas.

Contextualização.

No mundo, o individualismo é consequência de um modelo econômico como é o capitalismo,


inevitável que os valores éticos e morais, sejam revistos e reavaliados em todas as esferas. A
educação tem o papel para que o homem não seja vítima de próprio conduta e
comportamento.

A Ética do Consumo.
Aristóteles  Tudo que o homem precisa para uma vida confortável já foi descoberto
ou inventado, estando realizado materialmente, restaria a dedicação ao espirito, mas o
homem sentiria uma insatisfação assim que tivesse todos os bens materiais que
desejasse.

Os economistas Sec. XX, mostram preocupação com a possibilidade o dia em que as


famílias seriam donas de todos os bens disponíveis, fazendo uma crise no capitalismo.
A insatisfação humana o que resulta numa economia fervente, com uma variedade de
produtos e serviços para consumo que são renovados e descartados muito rápidos.
Hoje pessoas realizadas são as que podem usar as melhores roupas e acumular bens.

Sociedade moderna  obsessão pode vencer – que é a mesma pelo poder.


consumismo egocêntrico dita a regra – para uma “felicidade de faixada” quem for
melhor.
No individualismo a ética se transformou em “o que não prejudica ninguém está
certo”. A ilusão criada pela sociedade de consumo, o “paraíso dos vencedores” não é
para todos e para uma minoria.
no mundo empresarial, o objetivo é o lucro para sobreviver num mercador
competitivo, os valores éticos são os primeiros a perdidos, conduta ética nem sempre
é melhor pros negócios.
Mudanças nos paradigmas.

A ética volta a ser discutida na educação. O mundo todo se preocupa em discutir


questões de interesse geral. Hoje devemos ser mais solidários, que exige união entre e
dialogo entre: sociedade civil, poder público e a esfera privada.
Há urgência nas mudanças de visão do mundo. Hoje as exigências do cidadão é que as
empresas sejam éticas, não poluam, recolham seus impostos, contribua de maneira
positiva. Muitas pessoas, jovens, optam por empresas com boas causas, não só o lucro,
mas que também estejam preocupados com a solução dos problemas como
preservação do meio ambiente e bem-estar social.
Ética e Trabalho: Evolução do Trabalho

Tripalium um instrumento formado por 3 paus aguçados que os agricultores


usavam.
Tripalium relacionado a instrumento de tortura. Este termo está ligado à ideia de
tortura e sofrimento, algo obrigatória e sem prazer.
O trabalho  disposição de energia humana (física e mental) voltada para uma
atividade determina e útil. Colocando se ao serviço do trabalho, é capaz de modificar a
própria natureza.
Profissional trabalho exercido de forma qualificada, mediante um preparo técnico-
cientifico especificado para determinada atividade e supões também status social.
Na bíblia a palavra trabalho está ligado a sofrimento e punição, assim pelo sofrimento
o homem sobrevivia na natureza.
Os gregos  trabalho era a expressão da miséria do homem, os latinos opunham o
otium (lazer, atividade intelectual) ao vil negotium (trabalho negocio).
Desde o surgimento da propriedade privada, as relações de trabalho ocidentais foi o
escravismo.
Os gregos, o trabalho era desprezado, ficando para o escravo, assim tinha valor a única
atividade de um homem livre: o ócio dos filósofos. Tinham inúmeras justificativas
éticas para a escravidão.
Aristóteles  A diferença entre homens eram natural, sem contradição na divisão
entre trabalho manual, as atividades intelectuais e políticas.
O surgimento da divisão de classes  Os gregos não faziam trabalhos bração, pois
tinham que ter tempo livre para a filosofia e o exercício da cidadania. Os escravos
executavam todas as atividades inferiores, determinada pelas classes superioras.
Na idade das trevas, a produção na Europa ocidental passa de escravidão para
servilismo, sujeição do indivíduo mais fraco ao trabalho, o servo prisioneiro da terra e
trabalhador explorado que produzia quase tudo.
No século XII, a igreja católica defendia o desapego as riquezas terrenas. Para manter
seu poder, condenava o trabalho como forma de enriquecimento, só para subsistência,
de disciplina do corpo a purificação da mente. O trabalho servia como dominação
social e de condenação contra a ordem.
Valorizam o ócio entre as classes senhoriais. Ociosidade não era sinônimo de preguiça,
mas de abstenção às atividades manuais.
Ordem feudal, fundada na subsistência e na servidão, com desenvolvimento do
comercio e da manufatura dá origem a base de uma nova estrutura social: sociedade
capitalista. Surge um mercado consumidor fazendo uso da servidão e fará renascer a
escravidão: o trabalho compulsório africano nas colônias das américas. Para as elites
que esse sistema novo –capitalismo- o trabalho livre assalariado passava a ser ideal
para estimular o consumo.
É a concepção burguesa da liberdade individual do homem: ele é livre para usar a força
de seu corpo como quiser, se ao escravo na américa não tinha a oportunidade da
escolha, o trabalhador europeu tinha direito soberano da liberdade. Assim o trabalho
passa a se submeter ao capital para sobreviver.
a essência do capitalismo está na separação do capital e do trabalho. Essa separação
criou dois homens livres:

 Trabalhador livre assalariado, que vive de seu trabalho, vende sua força de
trabalho.
 Burguês /capitalista Proprietário dos meios de produção.
O novo era a liberdade para todos os indivíduos, estabelecimento deveres e direitos
através de um contato social. Estado e sociedade para garantir um desenvolvimento
político e econômico, com base na produção e consumo desenhando a sociedade
moderna.
A ética capitalista do trabalho.

A riqueza passa ser relacionado a vontade de Deus.


Max Weber esta necessidade de acumulação de riqueza ultrapassou os limites do
bom senso comercial e passou a ser um fim em si mesmo, uma concepção de vida, um
ethos.
As classes, a ociosidade passou a ser sinônimo de negação de Deus. A fé era
demostrada com submissão ao trabalho incessante e produtivo.
A produção se torna mecanizada, o trabalho é glorificado como a essência da
sociedade do trabalho, não a mais possibilidade de ordem social fora da moral
trabalho produtivo.
A sociedades, obrigam-se a elaborar regras e leis morais para regular as ações
humanas, regras são construídas num jogo de interesses.
A ética capitalista  deixa um pensamento de que o bem estar coletivo não se deve
ao altruísmo das pessoas, mas sim pela defesa do interesse próprio para melhorar
solucionar os problemas de um grupo social.
Ideia de um comportamento disciplinar, que envolve todos os indivíduos dentro e fora
das fabricas. Procurou se eliminar qualquer forma de resistência, impodo-se um
modelo de sociedade em que só o trabalho produtivo fabril tinha valor e quem se
encontrasse fora era expurgado da sociedade.
Nova ética empresarial

As empresas tinham que ganhar o mercado a qualquer custo, o lucro era a meta
importante a ser atingido, com o tempo o trabalho passou a ser relacionado ao
comportamento e as empresas estabeleceram padrões de integridade e depois aplica-
los sem incerteza. As empresas foram obrigadas a retomar uma conduta ética para
sobreviver a fidelidade dos clientes.
Quando o interesse próprio é o mais forte dentro de uma empresa, é impossível criar
espirito de equipe e fundamental para o aumento da produtividade, tão necessária
num mercado competitivo
Preocupação com a geração futura, recursos naturais e sua preservação, qualidade de
vida preocupa-se com ética, a sociedade tem uma imagem positiva dessa organização.
Individualismo e ética profissional

O humano pode tender ao egoísmo, mas para os interesses de uma classe, toda
sociedade, como as atitudes virtuosas podem garantir o bem comum, a ética é o
caminho justo para benéfico geral
Virtudes profissionais.

As qualidades profissionais poderão ser adquiridas com esforços e boa vontade, o


profissional que consegue incorpora-la a sua personalidade, procurando vivencia-la ao
lado dos deveres profissionais.
Virtudes fundamentais no ambiente empresarial e o mercado de trabalho.
1. Lealdade, não quer dizer obediência, mas fazer críticas construtivas agir com
convicção, recusar o que não considera certo
2. Responsabilidade
3. Iniciativa: fazer algo de interesse da organização, ao mesmo tempo
demonstrar lealdade, bem como assumir responsabilidade por essa atitude.
4. Honestidade: atrair para si a confiança do outro, sendo verdadeiro.
5. Sigilo: algo que nos é confiado, preservação do silencio.
6. Competência: exército do conhecimento de forma adequada e persistente a
um trabalho ou profissional
7. Prudência: exige muita segurança deve ser muito bem analisado, é
indispensável nos casos de decisões serias e graves
8. Coragem: A coragem ajuda a reagir as criticas, a não ter medo de defender a
verdade e a justiça.
9. Perseverança: sujeito a incompreensões, insucessos e fracassos que devem ser
superados. O profissional deve prosseguir em seu trabalho, sem estregar-se a
decepções ou magoas.
10. Compreensão: qualidade que facilita a aproximação e o diálogo,
imprescindível, no relacionamento profissional.
11. Humildade: auto analise de sua atividade profissional, reconhecer suas
limitações, buscando de profissionais mais capazes, se dispor a aprender, na
busca do aprender.
12. Imparcialidade: contrapor aos preconceitos, a defender os verdadeiros
valores sócias e éticos, ser justo. Para ser justo deve ser imparcial.
13. Otimismo: acreditar na capacidade de realização, enfrentar os desafios com
energia e bom humor.
Aqui estão algumas das principais virtudes, valorize-as e pratique-as.

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