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3 - Isomeria
3 - Isomeria
I – DEFINIÇÃO:
Compostos que apresentam a mesma fórmula molecular (portanto a mesma
massa molar), mas que apresentam fórmulas estruturais (planas e/ou espaciais)
diferentes.
Exemplo: com a fórmula molecular C2H6O poderemos ter dois compostos
diferentes: CH3-O-CH3 e CH3-CH2-OH
II – TIPOS DE ISOMERIA:
II.a) PLANA: Quando diferenciamos os compostos através da fórmula plana
(sem se preocupar com os ângulos verdadeiros)
II.b) ESPACIAL (ESTEREOISOMERIA): Quando os compostos são
diferenciáveis somente pela fórmula estrutural espacial.
C4H10 - grau de
n-butano ramificação
metil-propano
- grau de ciclização
C3H6 e saturação
propeno ciclopropano
H - grau de
C2H7N NH2 N heterogenicidade
etil-amina
dimetil-amina
C5H12 - grau de
ramificação
metil-butano
dimetil-propano
- posição de união
C14H10 do último núcleo
antraceno aromático.
fenantreno
OH - posição do grupo
C3H6O funcional
OH mantendo a função
prop-1-en-1-ol prop-1-en-2-ol orgânica
o-hidróxi-tolueno fenil-metanol
Ceto-enólica
prop-1-en-2-ol propanona
O OH
Amida-iminol NH2 NH
etanamida 2-hidróxi-etilideno-imina
N
Nitrilo-isonitrilo N
cianeto de metila isocianeto de metila
L1 L3
L2 L4
Cl Cl H C 2H 5
H CH3
H3C Cl
cis-1,2-dicloro-propeno trans-3-cloro-pent-2-eno
Z-1,2-dicloro-propeno Z-3-cloro-pent-2-eno
C4H8 CH3-CH=CH=CH3
cis-but-2-eno trans-but-2-eno
Cl
C2H2Cl2 Cl-CH=CH-Cl Cl Cl
Cl
trans-1,2-cicloro-eteno
cis-1,2-dicloro-eteno
H H H CH3
b) Compostos com parte cíclica e com ligantes diferentes em, pelo menos,
2 carbonos da parte cíclica:
L1 L3
L2 L4
H Cl H CH3
2-cloro-2-metil-
ciclopentan-1-ol HO CH3 HO Cl
cis-2-cloro-2-metil-ciclopentan-1-ol trans-2-cloro-2-metil-ciclopentan-1-ol
E-2-cloro-2-metil-ciclopentan-1-ol Z-2-cloro-2-metil-ciclopentan-1-ol
L4 L2
L3
L1L2L3L4
Quanto maior a quantidade de carbonos quirais diferentes que um composto
apresentar, mais comportamentos ópticos diferentes a molécula poderá ter. Esse
número de comportamentos (isômeros opticamente ativos) pode ser calculado pela
fórmula 2n, onde n = número de carbonos quirais diferentes que a molécula
possuir. A metade desses isômeros terá comportamento dextrógiro (desvio da luz
polarizada para a direita) e a outra metade, levógiro (desvio da luz polarizada para
a esquerda). Os isômeros ópticos que forem exatamente opostos entre si, no
desvio da luz polarizada (o dextrógiro e o respectivo levógiro) são denominados de
antípodas ópticos, enantiômeros ou enantiomorfos.
A mistura equimolar de enanciômeros nos fornece uma mistura opticamente
inativa, denominada de mistura racêmica ou racemosa, abreviada para dl.
Exemplos:
Composto Isômeros d Isômeros l Mistura racêmica
NH2
L1
L3
L4
L2
derivado alênico
Exemplos:
H3 C Cl
CH3 CH3
H H
H H
pent-2,3-dieno 1-cloro-but-1,2-dieno
isômeros d e l isômeros d e l
EXERCÍCIO:
Dados os compostos:
I – butan-2-ol VI – but-1-eno
II – butan-1-ol VII – but-2-eno
III – metóxi-propano VIII - ciclobutano
IV – etóxi-etano IX – 1,2-dimetil-ciclopropano
V – metil-propan-2-ol X – but-1-en-2-ol
Cite:
a) isômeros de cadeia
b) isômeros de posição
c) isômeros de compensação (metâmeros)
d) isômeros funcionais
e) tautômeros
f) que apresentem isômeros geométricos
g) que apresentem isômeros ópticos