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Fundamentos de Saúde e Segurança Do Trabalho Volume 2 PDF
Fundamentos de Saúde e Segurança Do Trabalho Volume 2 PDF
FUNDAMENTOS
DE SAÚDE E
SEGURANÇA DO
TRABALHO
VOLUME 2
Série Segurança do Trabalho
FUNDAMENTOS
DE SAÚDE E
SEGURANÇA DO
TRABALHO
VOLUME 2
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
FUNDAMENTOS
DE SAÚDE E
SEGURANÇA DO
TRABALHO
VOLUME 2
© 2012. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
__________________________________________________________________
S491f
ISBN 978-85-7519-501-7
CDU: 614.8
_____________________________________________________________________________
SENAI Sede
3 Terminologia Técnica.....................................................................................................................................................35
3.1 Desvio...............................................................................................................................................................36
3.2 Incidente..........................................................................................................................................................37
4 Acidentes de Trabalho..................................................................................................................................................43
4.1 Definição.........................................................................................................................................................44
4.2 Aspectos sociais e ambientais.................................................................................................................49
4.3 Consequências..............................................................................................................................................50
4.4 Análise de acidentes...................................................................................................................................54
VOLUME 1
Referências......................................................................................................................................................................... 129
Índice................................................................................................................................................................................... 139
Referências......................................................................................................................................................................... 353
Índice................................................................................................................................................................................... 363
Legislação e Normas
Neste capítulo, você vai aprender a hierarquia das leis. Compreenderá que as leis inferiores
dependem das superiores, e todas juntas formam o Direito. Verá ainda, que as leis trabalhistas
normalmente favorecem o trabalhador, mas não excluem os direitos básicos dos empregado-
res.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) foi criada com objetivo de amparar os povos
promovendo a justiça federal. Nesse sentido, é importante que você conheça essa organização
para compreender os direitos trabalhistas, e a partir daí, entender as bases de como foram fun-
damentadas nossas leis trabalhistas.
Você ainda irá conhecer a Carta Magna brasileira, pois é dela que emanam todas as leis e
a Constituição, que dá aos trabalhadores direitos e deveres na função exercida, que deve ser
cumprida na íntegra, tanto pelos trabalhadores, como pelos empregadores. Partindo destes
conhecimentos, ao final do capítulo você terá subsídios para:
a) saber quais são as leis que favorecem os trabalhadores;
b) entender quais são os direitos básicos dos empregadores;
c) conhecer a Carta Magna brasileira que emana todas as leis;
d) identificar os tipos de leis e a sua hierarquia;
e) interpretar linguagem jurídica aplicada à saúde e segurança do trabalho;
f) interpretar procedimentos, documentos, normas e legislação de saúde, segurança e meio
ambiente.
Portanto, inicie com dedicação e atenção, fazendo do seu estudo uma oportunidade de re-
fletir sobre suas práticas diárias.
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
158
Reconhecimento de que
os direitos são iguais para
todos. (AULETE, 2008).
8.1.1 História
Photodisc (20--?)
8.1.3 Estrutura
Isso porque consegue igualdade entre os três maiores interessados, que são:
os governos, os trabalhadores e os representantes das empresas, nas atividades
dos órgãos da organização.
O conselho administrativo da organização se reúne na cidade de Genebra na
Suíça, em média três vezes ao ano. O conselho formula e controla as políticas e
programas, elege o Diretor Geral da organização e também elabora a proposta do
orçamento e programa bienal. Em junho, ocorre a Conferência Internacional do
Trabalho, em Genebra, que tem como intuito:
a) discutir qualquer tema relevante sobre o trabalho mundial;
b) rever normas de trabalho internacional;
c) discutir as políticas da organização, o orçamento, que normalmente é finan-
ciado pelos Estados-membros.
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
162
Saiba que alguns projetos desenvolvidos pela OIT brasileira contribuíram para
melhorar a vida dos brasileiros, porque foram discutidos diretamente com os re-
presentantes governamentais. Veja, a seguir, alguns desses projetos.
a) Projeto Monitorando e Avaliando o Progresso no Trabalho Decente (MAP).
b) HIV/AIDS e o Mundo do Trabalho.
c) Projeto Nacional de Trabalho Escravo.
d) IPEC - Programa Internacional para Eliminação de Trabalho Infantil.
e) Projeto Bahia Livre de Trabalho Infantil.
f) Projeto Regional de Cooperação Horizontal Brasil, Equador e Paraguai.
g) Projeto Segurança Alimentar e Crianças Indígenas.
h) Projeto de Cooperação Sul-Sul.
i) Projeto de Inspeção do Trabalho.
j) Programa de Promoção da Igualdade de Gênero e Raça no Mundo do Traba-
lho e Prevenção e enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.
k) Projeto de Seguridade Social.
l) Projeto de Inspeção do Trabalho.
CASOS E RELATOS
Dessa forma, o Direito Constitucional deve ser reconhecido para evitar discus-
sões entre as normas existentes e o próprio direito.
A Constituição ou Carta Magna não pode ser interpretada isoladamente, mas
sim, com todos os preceitos juntos que compõe o sistema das leis e normas e
princípios legais.
Assim sendo, perceba que a Constituição defende a igualdade digna, sem hie-
rarquia no seu conteúdo. Por isso, não existe uma regra inconstitucional em face
de outra, não existindo antinomias3 entre elas, e o texto constitucional deve ser
levado com harmonia e ponderação.
Aqui você pôde conhecer um pouco sobre os direitos trabalhistas abordados
na Constituição. Então, gostou desse assunto? A construção do conhecimento
não para por aqui. A seguir, você terá a oportunidade de conhecer sobre a hierar-
quia das Leis. Vamos lá!
Você sabe o que é hierarquia? E hierarquia das Leis, você já ouviu falar?
8 legislação e normas
169
8.3.1 Definição
iStockphoto (20--?)
Figura 1 - Hierarquias
O mesmo autor afirma também que, a hierarquia das normas jurídicas, pode
ser escalonada em forma de uma pirâmide, em que na parte de cima encontra-se
a norma fundamental, onde todas as normas existentes dependem dela e a usam
para sua eficácia, seus ensinamentos e validade.
Perceba, então, que a norma fundamental é superior às outras normas, escalo-
nando de cima para baixo até a norma inferior. Ou seja, da norma fundamental da
legitimidade e comando (da qual suas ordens imperativas causam dependência)
ao ordenamento jurídico.
Figura 2 - Ordenamento
Recorrendo-se ainda aos ensinamentos ditados por Bobbio (1999, p. 58), “dado
o poder constituinte como poder último, devemos pressupor, portanto, uma nor-
ma que atribua ao poder constituinte à faculdade de produzir normas jurídicas:
essa norma é a norma fundamental.”
Já Ráo (1999, p. 305) afirma que:
De acordo com as vantagens das normas, o que você acha que deve ser feito?
Devem-se colher as vantagens de todas, ou seguir a mais vantajosa?
Existem duas teorias nesse sentido. Veja.
a) Teoria da Acumulação – Tiramos de cada norma as disposições que mais
vantagem o empregado pode vir a ter. Assim, não temos o conjunto das
normas, mas sim, parte de cada uma delas.
b) Teoria do Conglobamento – Nessa teoria, o conjunto de normas será consi-
derado, não havendo divisão do texto legal.
Os juristas afirmam que não haverá a separação da norma e os estatutos dife-
rentes serão aplicados simultaneamente.
Nesse sentido, várias são as discussões jurídicas no Brasil, mas no entendimen-
to da maioria, a norma favorável está levando vantagem nas decisões judiciais,
colocando-se a teoria do conglobamento em segundo plano. As decisões basea-
das na norma favorável, normalmente favorecem a categoria da função do traba-
lhador, e não apenas ele.
Delgado (2003, p.239) afirma que:
Aqui você finaliza esta etapa de estudo, onde você pôde conhecer sobre a Or-
ganização Internacional do Trabalho; estudou a Constituição Federal e os direitos
trabalhistas e também as hierarquias das Leis. Ainda tem muita coisa interessante
aguardando por você. Portanto, organize bem suas atividades e garanta o suces-
so!
Recapitulando
No decorrer dos seus estudos você pôde perceber que, com a moder-
nidade e a industrialização, a produção e o lucro passam a ter papel im-
portante na vida do empreendedor. Nesse contexto, surge a pressa, o
cansaço e consequentemente a falta de atenção dos trabalhadores, que
se submetem às horas intermináveis de trabalho, gerando o erro e mui-
tos acidentes.
Você viu também que a desregulamentação não pode e nem deve ser
confundida com flexibilização. Por isso, foi necessário garantir direitos
mínimos à dignidade do trabalhador, direitos esses, inicialmente fun-
damentados pela Carta Magna. Dessa forma, o processo humanista e
democrático, não pode ser complacente com as disparidades e contra a
legislação pertinente.
Continue atento para aprender mais a cada etapa cumprida. Na sequên-
cia, o convite será para aprender sobre normas regulamentadoras. Va-
mos em frente!
8 legislação e normas
175
Anotações:
Normas Regulamentadoras
Neste capítulo, você irá conhecer algumas das principais Normas Regulamentadoras (NRs) e
sua breve descrição. Verá que as Normas Regulamentadoras deverão ser respeitadas e cumpri-
das dentro de todas as funções, em território nacional, porque elas emanam das Leis maiores e
complementam toda a legislação trabalhista.
Também estudará a segurança no trabalho, em várias atividades, para que você possa ter
uma ideia clara da importância da prevenção de acidentes, seja no meio rural; na construção;
no trânsito; na mineração; em laboratórios ou, até mesmo, dentro de sua própria casa.
O trabalhador está exposto a vários fatores de riscos à sua saúde e integridade física, mas
muitos não sabem dos riscos que correm, enquanto outros, não dão importância ao problema.
Os acidentes no meio rural, na construção, no trânsito, mineração, laboratório ou no lar, podem
colocar em risco a vida do trabalhador.
Portanto, o conhecimento das normas de segurança, assim como, a utilização de equipa-
mentos adequados e medidas preventivas (muitas vezes simples), são importantes aliados para
a saúde e segurança do trabalho. Partindo destes conhecimentos, ao final do capítulo você terá
subsídios para:
a) conhecer as Normas Regulamentadoras e os princípios do Direito do Trabalho;
b) reconhecer a importância da aplicação das NRs no exercício da função de técnico de se-
gurança do trabalho;
c) reconhecer riscos e prevenir acidentes no meio rural, mineração, trânsito, construção civil,
laboratório e no lar;
d) conhecer e aplicar a NR-8.
Você agora é convidado a explorar todo o conteúdo apresentado, conduza seu processo
educacional com motivação. Abuse da autonomia e entusiasmo para que a construção do co-
nhecimento seja significativa e prazerosa.
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
178
CASOS E RELATOS
legislação exige abrigos (mesmo rústicos), para a proteção dos empregados das
intempéries.
NR - 22. Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração: Esta NR prescreve
a Segurança e Medicina nos locais subterrâneos, como minas, para proporcionar
aos trabalhadores o conforto satisfatório, a segurança da saúde e a diminuição
dos riscos físicos.
NR - 23. Proteção Contra Incêndios: As empresas devem possuir proteção
contra incêndios, saída de emergência e treinamento para o uso correto de equi-
pamentos, em número suficiente para o combate do fogo, preservando a vida
dos trabalhadores.
NR - 24. Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho: Esta-
belece as normas para os aparelhos e gabinetes sanitários, banheiros separados
por sexo, alojamentos, refeitórios, cozinhas e vestiários.
NR - 25. Resíduos Industriais: Mostra os critérios usados para eliminar os resí-
duos industriais do ambiente de trabalho, por equipamentos e métodos adequa-
dos, para evitar os riscos à segurança e saúde dos empregados.
NR - 26. Sinalização de Segurança: O objetivo desta NR é fixar cores para a
prevenção dos trabalhadores em locais de risco, advertindo e delimitando espa-
ço de possíveis riscos iminentes.
NR - 27. Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no
MTB: Os critérios do exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trabalho
são estabelecidos por esta NR, e dependem do registro no Ministério do Traba-
lho, com aval do Serviço de Saúde e Segurança do Trabalho (SSST) ou de uma
Delegacia Regional do Trabalho (DRT).
NR - 28. Fiscalização e Penalidades: A fiscalização, embargo ou penalidades
provenientes de denúncias sobre a segurança e saúde dos empregados, só serão
efetuadas, se obedecerem aos Decretos Leis.
NR - 29. Segurança e Saúde no Trabalho Portuário: Regulariza o ambien-
te portuário, impondo a proteção adequada aos trabalhadores em segurança e
saúde, enquanto exerçam suas atividades nas instalações, dentro do porto orga-
nizado.
NR - 30. Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário: A regulamentação
desta norma aplica o que está disposto na Convenção da OIT número 147 – Nor-
mas Mínimas para Marinha Mercante, para proteção de seus trabalhadores em
embarcações de bandeira nacional ou estrangeira, que fazem transporte de car-
gas ou passageiros ou prestam serviços, seja na navegação de cabotagem ou de
longo curso, plataformas marítimas e fluviais ou nos deslocamentos terra-mar ou
vice-versa.
9 normas regulamentadoras
183
9.2.1 Rural
Medidas Preventivas
equipamentos nos quais o uso traz riscos ao trabalhador e, treinar por meio de
instituição credenciada a órgão competente, o transporte de produtos perigosos
regido por legislação pertinente, como o Decreto 96.044/88 e resolução do De-
natran 420/04.
O veículo deverá ter kit de emergência; EPI adequado ao tipo de carga; deverá
portar painéis de segurança; e rótulos de risco, afixados nas laterais, frente e atrás.
Armazenamento
Conforme a NR- 31, a construção deve obedecer algumas regras impostas por
legislação.
Ao empregador rural cabe dar uma vida digna ao trabalhador, com higiene e
conforto definidas por legislação. Terá que realizar avaliações técnicas do local de
trabalho, visando à segurança das atividades, e tomar medidas preventivas nos
locais e na manipulação e operação de equipamentos, para proteger a saúde e
integridade física dos trabalhadores.
Deve também criar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes no Traba-
lho Rural (CIPATR), junto aos trabalhadores e com a participação deles e divulgar
os direitos e deveres dos trabalhadores por meio do Serviço Especializado em
Segurança e Saúde no Trabalho Rural (SESTR).
Segundo a NR-31, o SESTR é um serviço essencial aos trabalhadores rurais e
suas atribuições são:
Felizmente, hoje, a fiscalização está mais atuante, por causa dos desmatamen-
tos que ocorrem, o que tem facilitado a identificação de outras irregularidades
como a falta de atenção no que se refere à saúde e segurança dos trabalhadores
rurais.
Mas, ainda há muito trabalho a fazer, pois, longe dos grandes centros urbanos,
as informações costumam chegar mais lentamente. Entretanto, a chegada dos
celulares, computadores, Internet, etc., tem permitido quebrar estes paradigmas
e melhorar a vida do agricultor.
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
188
9.2.2 Mineração
Responsabilidade do Empregador
d) ventilação;
e) proteção respiratória, de acordo com a Instrução Nor-
mativa n.º 1, de 11/04/94, da Secretaria de Segurança e
Saúde no Trabalho;
f) investigação e análise de acidentes do trabalho;
g) ergonomia e organização do trabalho;
h) riscos decorrentes do trabalho em altura, em profun-
didade e em espaços confinados;
i) riscos decorrentes da utilização de energia elétrica,
máquinas, equipamentos, veículos e trabalhos manuais;
j) equipamentos de proteção individual de uso obriga-
tório, observando-se, no mínimo, o constante na Norma
Regulamentadora n.º 6;
l) estabilidade do maciço;
m) plano de emergência e;
n) outros resultantes de modificações e introduções de
novas tecnologias. (BRASIL, 2011).
Além desses procedimentos, deverá ser providenciado o Programa de Geren-
ciamento de Riscos (PGR), no qual deverá conter:
a) mapa de risco, e informações sobre os riscos mais graves; avaliação minu-
ciosa dos fatores de risco aos quais (e por quanto tempo) os trabalhadores
ficaram expostos;
b) cronograma e metas,e prioridades;
c) acompanhamento de todas as medidas implantadas;
d) monitorar e supervisionar, no mínimo por vinte anos, a manutenção de to-
dos os dados dos fatores de riscos;
e) rever conceitos, periodicamente, sobre as medidas preventivas.
Operação de Emergência
É importante saber que as minas deverão ter, no mínimo, duas saídas para a
superfície, uma é a principal e outra, a de emergência ou alternativa, separadas
entre elas, para que em caso de desmoronamento de uma delas, a outra sirva
para o trânsito e todas as pessoas envolvidas tenham acesso às duas alternativas.
Os locais no subsolo deverão ter plano de evacuação pelas duas vias, sendo de-
terminados: o número de pessoas e o ponto de concentração para imediata saída
do local.
Com essas medidas, a possibilidade de acidentes diminui em grande escala,
preservando a função, a saúde e a segurança do trabalhador e contribuindo para
a exploração de material subterrâneo com segurança.
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
192
9.2.3 Trânsito
Você já deve ter conhecimento de que o trânsito no Brasil é regido pelo Códi-
go de Trânsito Brasileiro (CTB) e por suas resoluções. O código obedece a Cons-
tituição do Brasil, e é complementado pelas portarias e decretos dos estados e
municípios que regionalizam a legislação.
Os acordos do MERCOSUL, entre países latino-americanos, hoje em dia, dis-
cutem a possibilidade de integração das legislações para o transporte de cargas.
O CTB, promulgado em 1997, com seus 341 artigos, dos quais 17 foram veta-
dos pelo Presidente, foi complementado pelas portarias, decretos e por meio das
9 normas regulamentadoras
193
Educação
Você já deve saber que após 18 anos de idade o Código de Trânsito Brasileiro
permite que as pessoas conduzam veículos nas vias públicas, desde que devi-
damente habilitadas. Esta habilitação será fornecida quando o candidato, após
treinamento nos Centros de Formação de Condutores, for aprovado nas provas
escrita e prática, analisadas por especialistas do próprio órgão gestor da região.
Ainda segundo a resolução 168/04, todo o motorista profissional, que se en-
quadrar em uma das categorias a seguir deverá passar por treinamento específico
da função.
a) Motorista que transporta produtos perigosos movimentação de produtos
perigosos (MOPP).
b) Motorista de transporte coletivo.
c) Motorista de transporte escolar.
d) Motorista de veículos de emergência.
e) Motorista de carga indivisível.
f) Mototáxi e motoboy.
Na mesma resolução, os motoristas que cometem multa gravíssima por dirigi-
rem alcoolizados, direção perigosa ou crime no trânsito, deverão passar por curso
de reciclagem.
Acidentes
a) Acidente evitável.
b) Acidente inevitável.
Mas, para alguns estudiosos, não existe acidente inevitável, alguém (ou o pró-
prio condutor), em algum lugar, poderia tê-lo evitado. Os condutores respondem
por seus atos no volante, e os proprietários são coautores do acidente.
A direção defensiva aponta que, para ser um condutor experiente, é necessá-
rio desenvolver alguns requisitos:
NR - 18
Todo trabalhador de obras deverá receber o EPI básico para a função, determi-
nado pela legislação e adaptado ao solo e condições da obra.
Edificações
Construções
Mas o destaque fica por conta daqueles que tem por função a reparação e con-
sertos das rodovias e sua respectiva sinalização. Os riscos mais perigosos a que
estão expostos são: esmagamento, quedas, problemas oculares e respiratórios,
incêndios, explosões, entorses, etc.
Portanto, esses trabalhadores se expõem diariamente ao ambiente de aciden-
tes, por isso, é necessário cumprir o método de precaução estipulado pela empre-
sa ou órgão contratante.
Trabalhando-se com previsão de acidentes e resguardando o profissional de
doenças causadas por seu trabalho, algumas regras de segurança devem ser se-
guidas, acompanhe.
a) A sinalização na obra deverá ser rigorosa, de acordo com as normas reco-
mendadas.
b) Os meios usados para sinalização deverão estar em bom estado de conser-
vação e limpos.
c) Deverá ser feita uma avaliação periódica nas máquinas e equipamentos usa-
dos.
d) Toda máquina deverá ter sinais de advertência, como: buzina e dispositivo
sonoro de ré.
e) O trabalhador não deverá fazer reparos nas máquinas; deve esperar a che-
gada de pessoal qualificado.
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
204
f) Os restos e resíduos deverão ter destino adequado para não poluir o meio
ambiente. Os trabalhadores deverão usar EPI adequado, sinalização refletiva
à luz no vestiário e bota de segurança.
Sinalização da obra
9.2.5 Laboratórios
b) queimaduras;
c) choques elétricos;
d) contaminações por bactérias;
e) radiações excessivas;
f) mau uso de produto químico.
Todo laboratório deverá ter extintor de incêndio compatível com a atividade,
chuveiro de fácil acesso, lavador para os olhos, aventais de proteção, luvas de
PVC, óculos de segurança, máscaras e protetores faciais.
9.2.6 No lar
Recapitulando
Você pôde acompanhar nesse capítulo que as NRs foram feitas visando
melhorar a segurança no trabalho. Elas ainda podem ser mudadas, ou
complementadas, mas são soberanas para a prática. O respeito a essas
Normas Regulamentadoras norteiam os ambientes de trabalho no país
inteiro.
Neste capítulo, você pôde conhecer ainda um pouco mais sobre ambi-
entes perigosos. Teve a oportunidade de verificar que tanto no trabalho,
como na vida cotidiana, estamos cercados de elementos nocivos à saúde,
seja na zona rural, na construção, mineração ou estradas.
Dessa forma, você pôde ver a importância de assumir medidas de pre-
venção contra riscos e acidentes, tanto nos diferentes ambientes de tra-
balho, como no lar. Você pôde verificar que, apenas um pequeno descui-
do pode comprometer a saúde e segurança do trabalhador e de outras
pessoas, por isso, a essencialidade de atitudes preventivas.
Esperamos que você tenha ficado satisfeito com os estudos e entusias-
mado para aprender mais. No próximo capítulo, o convite será para con-
hecer a avaliação e controle de riscos ambientais. Continue atento para
aprender mais a cada etapa cumprida!
9 normas regulamentadoras
211
Anotações:
Avaliação e Controle de Riscos
Ambientais
10
Neste capítulo, você irá verificar que avaliar um risco é um estudo de dimensão profunda.
Você irá também aprender a perceber os riscos existentes no ambiente de trabalho e decidir se
esse risco pode ser tolerável ou não. Verá também que a investigação dos locais de riscos para
controlar e eliminar qualquer acidente está baseada em duas modalidades: avaliação qualitati-
va e quantitativa. Partindo destes conhecimentos, ao final do capítulo, você terá subsídios para:
a) identificar os riscos ambientais;
b) conhecer as ferramentas manuais e portáteis e suas funções;
c) aprender sobre proteção de máquinas e equipamentos e sua importância no ambiente
de trabalho;
d) analisar os equipamentos sob pressão.
Você agora é convidado a explorar todas as informações disponíveis sobre o assunto, fazen-
do do seu aprendizado um processo de construção do conhecimento.
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
214
Riscos Ambientais
Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV Grupo V
Agentes Agentes Agentes Agentes Agentes
Químicos Físicos Biológicos Ergonômicos Mecânicos
Trabalho Arranjo
Poeira Ruído Vírus
Físico Pesado Físico Deficiente
Fumos Posturas Máquinas
Vibração Bactéria
Metálicos Inadequadas sem proteção
Equipamentos
Jornadas
Pressões Inadequados,
Vapores Fungos Prolongadas de
anormais Defeituosos ou
Trabalho
Inexistentes
Ferramentas
Temperaturas Trabalho Inadequadas,
Gases Bacilos
extremas Noturno Defeituosas ou
Inexistentes
Responsabilidade e
Produtos Frio Iluminação
Conflito
químicos Parasitas Deficiente
Tensões
em geral Calor Eletricidade
emocionais
Substâncias, Insetos
compostos Desconforto Incêndio,
ou produtos Umidade Cobras Edificações,
químicos Monotonia Armazenamento
em geral Aranhas,etc
Etapas
Identificar os riscos
Identificar os indicadores
O Mapa de Risco
Deve-se elaborar o Mapa de Risco, usando o layout do local e indicar por meio
de círculos os tipos de riscos existentes no ambiente de acordo com o quadro 1-
Classificação dos Riscos Ambientais.
a) Identificando a que grupo pertence o risco e qual cor usar.
b) Deverá ser anotado dentro círculo: o número de trabalhadores expostos ao
risco, a especialização do agente (o risco).
c) Os círculos mudarão de tamanho pela proporcionalidade dos riscos.
É importante lembrar que a CIPA deverá ajudar os trabalhadores na elabora-
ção, pesquisa das áreas e, consequentemente, na confecção do Mapa de Risco.
10 Avaliação e Controle de Riscos Ambientais
219
CIPA (20--?)
E então, gostou do assunto tratado? Percebeu como é importante o Mapa de
Risco? E esse assunto não para por aqui. A seguir, você conhecerá um pouco so-
bre as medidas preventivas para utilização de ferramentas manuais e portáteis.
Vamos lá!
Para muitas funções, várias ferramentas são criadas. Porém, no nosso uso di-
ário, devemos tomar cuidado com as medidas preventivas e como classificá-las.
Quais são as ferramentas que você conhece? Você sabe classificá-las? A seguir,
iremos conhecer alguns tipos de ferramentas e suas classificações.
De uso geral
Manuais De corte
De uso e ajuste
específico
Ferramentas De medição
Luiz Meneghel (2011)
Elétrico
Com De informação
acionamento
motriz
Pneumático
Os riscos com essas ferramentas são grandes. O uso indevido, a falta de chaves
que desligam o equipamento rapidamente e a falta de prevenção são responsá-
veis por um número muito alto de acidentes.
iStockphoto (20--?)
Local de Proteção
Tipos de Proteção
Figura 11 - Prensa
CASOS E RELATOS
Aqui, você finaliza mais uma etapa. Explore todas as informações disponíveis.
Lembre-se: que dedicação e comprometimento são essenciais para o processo
de aprendizagem. Vamos em frente!
10 Avaliação e Controle de Riscos Ambientais
227
Objetivos específicos
A qualidade da água determina quanto tempo de vida ela vai ter. A NR não faz
menção à qualidade de água, mas nos diz que:
10.4.1 Operadores
Veja que todo operador, só poderá exercer sua função, se os requisitos obriga-
tórios da NR – 13 forem cumpridos. O operador deverá ter um certificado de trei-
namento de segurança na operação de caldeiras ou possuir experiência de 3 anos
nessa atividade, até 08 de maio de 1984. O treinamento deverá ser desenvolvido
por um especialista, e deverá ter obrigatoriamente estágio de:
a) caldeira categoria A – 80 horas;
b) caldeira categoria B – 60 horas;
c) caldeira categoria C – 40 horas.
Sempre que possível, os operadores deverão passar por reciclagens, por meio
de palestras, informações e debates.
David De Lossy (20--?)
Lembre-se, considera-se risco grave qualquer operação que não esteja previs-
ta no manual de operação.
Conforme a NR-13, os instrumentos e controles de vasos de pressão devem
ser mantidos calibrados e em boas condições operacionais. Constitui condição de
risco grave e iminente: o emprego de artifícios que neutralizem seus sistemas de
controle e segurança. O item 13.8.3 da NR-13 diz que:
Qualquer operador de vaso sob pressão deverá passar por treinamento espe-
cífico, ter certificado válido e o treinamento deverá ser ministrado por profissional
habilitado. A reciclagem deverá ser periódica, contínua e em qualquer situação
de mudança no ambiente.
Todo o ambiente deve ser supervisionado, os trabalhadores e usuários do lo-
cal deverão portar EPI ou EPC, conforme o caso.
Veja que a reciclagem e a capacitação dos operadores devem ser permanen-
tes, por meio de constantes informações das condições físicas e operacionais dos
equipamentos; atualização técnica; informações de segurança; participação em
cursos, palestras e eventos pertinentes.
Hemera (20--?)
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
232
2 Teste hidrostático Qualquer soldagem feita no vaso deverá passar por um teste hidrostático2, re-
alizado por pessoal treinado, visando à segurança do vaso. Segundo o ministério
Teste de pressurização do
equipamento, utilizando do Trabalho e Emprego (2006), todo vaso novo, deverá ser inspecionado inicial-
fluído de teste, capaz de
constatar a ocorrência de mente, periodicamente e extraordinariamente.
vazamentos ou rupturas.
A inspeção de segurança periódica, constituída por exa-
me externo, interno e teste hidrostático, deve obedecer
aos seguintes prazos máximos estabelecidos a seguir:
Tabela 2 - Inspeção em vasos de pressão para empresas que possuam serviços próprios
Categoria do
Exame Externo Exame Interno Teste Hidrostático
vaso
E aqui, você finaliza mais uma etapa de estudos. Explore todas as informações
disponíveis, dedique-se ao estudo, lembrando que determinação e comprometi-
mento são fundamentais para uma aprendizagem significativa e prazerosa.
Recapitulando
11
Neste capítulo1, você estará conhecendo na íntegra as diretrizes da NR-10, os principais ris-
cos da atividade e os métodos de controle existentes. Você já levou um choque elétrico? Se já
levou, deve ter percebido que não é uma sensação agradável, não é mesmo? Sobreviver a um
choque depende de muitos fatores, por isso devemos evitar esse tipo de acidente.
Lembre-se que um choque elétrico pode provocar a morte do trabalhador. Sendo assim,
neste capítulo você terá a oportunidade de conhecer os riscos inerentes às atividades laborais,
quais são as medidas de controle, o que é e como evitar a eletricidade estática, bem como,
quais são as regras de segurança para a instalação de máquinas e equipamentos e também
como realizar serviços onde a eletricidade está presente. Partindo destes conhecimentos, ao
final do capítulo, você terá subsídios para:
a) interpretar a linguagem jurídica aplicada à saúde e segurança do trabalho;
b) interpretar procedimentos; documentos; normas e legislação de saúde, segurança e meio
ambiente;
c) utilizar terminologia técnica de segurança, meio ambiente e saúde.
Sinta-se convidado para conhecer mais sobre segurança em eletricidade. Por isso, dedique-
-se ao estudo lembrando que, determinação e comprometimento são fundamentais para uma
aprendizagem significativa e prazerosa.
11.1 Riscos
Hemera (20--?)
Saiba que existem diferentes tipos de riscos elétricos, devido aos efeitos da
eletricidade no ser humano e no meio ambiente. Os principais são: o choque
elétrico, o arco elétrico, a exposição aos campos eletromagnéticos e o incêndio.
Neste capítulo, você vai descobrir como a eletricidade pode causar tantos males.
Vamos em frente!
É o principal e mais grave risco elétrico derivado das redes de energia elétrica.
O choque elétrico decorre da corrente elétrica, ou seja, o fluxo de elétrons que
circula quando existe um caminho denominado circuito elétrico. Este é estabe-
lecido entre dois pontos com potenciais elétricos diferentes, como um condutor
energizado e a terra. Se você encostar-se a ambos, simultaneamente, formará o
circuito elétrico e permitirá que a corrente circule através do seu corpo.
Atualmente, os condutores energizados perfazem milhões de quilômetros,
sendo assim, o defeito (ruptura ou fissura da isolação) aparecerá aleatoriamente
em algum lugar, produzindo um potencial de risco ao choque elétrico.
Em termos de riscos fatais, o choque elétrico pode ser analisado sob dois as-
pectos. Acompanhe!
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
238
1 Capacitivo
Capacidade de um corpo
ou objeto de armazenar
energia elétrica.
Faixa de
Reações fisiológicas habituais
corrente
Acima de Traumas cardíacos persistentes; nesse caso o efeito é letal, salvo intervenção
500mA imediata de pessoal especializado com equipamento adequado.
2 Baixa Tensão (BT) O macrochoque é definido quando a corrente do choque entra no corpo hu-
mano pelo lado externo. A corrente entra pela pele, invade o corpo e sai nova-
Tensão superior a 50 volts
em corrente alternada mente pela pele. O valor da corrente elétrica não depende somente do nível da
ou 120 volts em corrente diferença de potencial do choque. Para uma mesma tensão, a corrente vai depen-
contínua e igual ou inferior
a 1.000 volts em corrente der do estado da pele.
alternada ou 1.500 volts em
corrente contínua, entre
fases ou entre fase e terra.
Este choque poderá ocorrer entre um condutor interno e a pele, ou entre dois
condutores internos no corpo. A resistência elétrica nestas condições é muito
baixa, aumentando muito o perigo do choque.
Toda vez que ocorre a passagem de corrente elétrica pelo ar ou por outro meio
isolante (óleo, por exemplo) está ocorrendo um arco elétrico.
Se houver centelha ou arco, a temperatura deste é tão alta que destrói os te-
cidos do corpo. Todo cuidado é pouco, para evitar a abertura de arco através do
trabalhador. Também podem desprender-se partículas incandescentes, perigo-
sas aos olhos.
O arco pode ser causado por fatores relacionados a equipamentos, ao ambien-
te ou a pessoas.
Podem ocorrer, por exemplo, quando trabalhadores movimentam-se de for-
ma insegura ou manejam ferramentas, instrumentos ou materiais condutores
próximos de instalações energizadas.
Outras causas podem estar relacionadas a equipamentos e incluem falhas em
partes condutoras que integram, ou não, os circuitos elétricos.
Causas relacionadas ao ambiente incluem a contaminação por sujeira ou água,
presença de insetos e pequenos animais (gatos ou ratos que provocam curtos-
-circuitos em barramentos de painéis e subestações).
A severidade da lesão para as pessoas, na área onde ocorre a falha, depende da
energia liberada pelo arco, da distância que separa as pessoas do local e do tipo
de roupa que utilizam. As mais sérias queimaduras por arco voltaico envolvem a
queima da roupa da vítima pelo calor do arco elétrico. Tempos relativamente lon-
gos (30 a 60 segundos, por exemplo) de queima contínua de uma roupa comum,
aumentam tanto o grau da queimadura, quanto a área total atingida no corpo.
Isso afeta diretamente a gravidade da lesão e a própria sobrevivência da vítima.
A proteção para evitar danos ocasionados pelo arco depende do cálculo da
energia que pode ser liberada no caso de um curto-circuito. As vestimentas de
proteção adequadas devem cobrir todas as áreas que possam estar expostas à
ação das energias oriundas do arco elétrico. Portanto, muitas vezes, além da co-
bertura completa do corpo, elas devem incluir capuzes.
O que agora parece óbvio, nem sempre foi observado. Em determinadas situ-
ações, uma análise de risco bem feita indica a necessidade de uma vestimenta de
proteção contra o arco elétrico, conforme demonstra na figura a seguir.
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
246
CASOS E RELATOS
João era prestador de serviço de uma empresa terceirizada que foi con-
tratada para fazer manutenção de uma indústria de alimentos. O traba-
lho, juntamente com sua equipe de mais três funcionários, seria realizado
em todos os painéis elétricos da indústria.
João era o supervisor de sua equipe. E nesta, todos sempre foram mui-
to preocupados com a segurança:, utilizando todos os EPIs, as roupas e
os equipamentos aprovados; desligando todos os painéis, antes de fa-
zer qualquer trabalho e fazendo todos os bloqueios necessários para que
ninguém pudesse ligá-los por engano.
Naquele dia, parecia tudo normal no andamento dos trabalhos e eles
já estavam nas últimas montagens de painéis, mas, o prazo do início da
produção também estava no limite, por isso, eles tentaram fazer o mais
depressa possível.
Pedro estava mexendo no painel 9, que estava desligado, e João (Super-
visor) estava no painel 10, também desligado.
Logo após terminar a montagem do painel 9, que ficava em uma sala
mais distante de onde se encontravam os outros colegas, Pedro foi até a
central e ligou o painel, o qual entrou em funcionamento sem problemas
(380 v). Neste momento, percebendo que deu tudo certo e constatando
que estava com muita fome, foi almoçar e deixou o painel energizado e
sem o devido bloqueio.
João chegou até o painel 9 e não viu seu colega de trabalho, porém ven-
do que o painel não estava bloqueado, pensou que este estivesse desli-
gado, foi quando abriu o mesmo para verificar e colocou sua mão direita
direto no barramento, pois identificou que um fio estava mal colocado. O
que ele não sabia era que tudo estava energizado e ligado e, desta forma,
no momento que sua mão encostou no barramento, ele levou um grande
choque com consequências muito graves. Seus colegas escutaram um
estouro e foram correndo para ver o que era. Chegando lá, encontraram
João preso a uma descarga de (380v) e, imediatamente, desligaram o pai-
nel central e iniciaram os procedimentos de resgate, mas a situação era
grave.
Diante deste ocorrido, pode-se perceber a importância de ser capacitado,
treinado, fazer uso de todos os EPIs e EPCs, bem como, o principal: fazer
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
248
O termo “campo” indica que em um determinado espaço existe uma força que
pode ser responsável pelo movimento de corpos nele inseridos. O campo gravi-
tacional da lua, que determina a subida da maré, é um exemplo do conceito de
campo. Além do campo gravitacional, temos o campo elétrico, o magnético e
eletromagnético.
a) O campo elétrico caracteriza-se pela presença de corpos eletrizados, ou
seja, ao redor de corpos eletrizados existe uma região que irá exercer força elétri-
ca em outros corpos inseridos na mesma região. O valor do campo depende da
distância em relação ao corpo eletrizado é e medido em Volts/metro.
Figura 18 - Quadro da linha de força do campo e das superfícies equipotenciais em torno de uma esfera carregada de eletrici-
dade
Fonte: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (2005)
Você sabia que ocorrem efeitos nos seres humanos a partir dos campos eletro-
magnéticos? O campo elétrico provoca a formação de uma carga sobre a super-
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
250
c) Condições atmosféricas
Umidade: Deve-se considerar que todo trabalho em equipamentos energiza-
dos só deve ser iniciado com boas condições meteorológicas. Não são permitidos
trabalhos sob chuva, neblina densa ou ventos. É possível determinar a condição
de umidade, favorável ou não, com a utilização do termo-higrômetro. Na falta
deste, há a opção de umedecer com um pano a superfície de um bastão de mano-
bra e, aguardar aproximadamente cinco minutos para verificar se, ao desaparecer
a película de umidade, há condições seguras para execução dos serviços.
11 Segurança em Eletricidade
253
Hemera (20--?)
O mecanismo de autoprodução de cargas elétricas vai aumentando de tal
modo, que dá origem a uma descarga elétrica (raio), que partirá da base da nu-
vem em direção ao solo, definindo uma trajetória ramificada e aleatória. Esta pri-
meira descarga é denominada “líder”, que define sua posição de queda entre 20 a
100 metros do solo. A partir deste estágio, o raio deixou um canal ionizado entre a
nuvem e o solo que, dessa forma, permitirá a passagem de uma avalanche de car-
gas com corrente de pico em torno de 20.000 ampères passando pelo ar. O aque-
cimento deste meio chega a 30.000°C, provocando a expansão do ar (trovão).
As descargas atmosféricas podem ser ascendentes (da terra para a nuvem) ou
descendentes (da nuvem para a terra), ou ainda entre nuvens. Ao cair na terra, o
raio pode provocar grande destruição, devido ao alto valor de sua corrente elétri-
ca, que gera intensos campos eletromagnéticos e calor.
Além dos danos causados diretamente pela corrente elétrica e pelo intenso
calor, o raio pode provocar sobretensões em redes de energia elétrica, em redes
de telecomunicações, de TV a cabo, antenas parabólicas, redes de transmissão de
dados, etc.
Com a intenção de evitar falsas expectativas ao sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, é importante esclarecer três pontos. Acompanhe!
11 Segurança em Eletricidade
255
Sandra (20--?)
Nesse caso, devem-se prover medidas de proteção supletivas que visem suprir
a proteção contra choques em caso de falha da proteção básica, como os seguin-
tes exemplos:
a) equipotencialização e seccionamento automático da alimentação;
b) isolação suplementar;
c) separação elétrica.
11.2.2 Desenergização
Sempre que for tecnicamente possível, deve-se promover o corte visível dos
circuitos, provendo afastamentos adequados que garantam condições de segu-
rança específica, impedindo assim, a energização acidental do equipamento ou
circuito.
O seccionamento tem maior eficácia quando há a constatação visual da sepa-
ração dos contatos (abertura de seccionadora, retirada de fusíveis, etc.).
Dimensões mínimas - mm
Dimensões máximas - mm
Dimensões mínimas - mm
6000 Em ruas, avenidas e entradas de prédios e demais locais com trânsito de veículos.
5000 Em local com trânsito de pedestres, somente.
H
9000 Em ferrovias.
7000 Em ferrovias.
C 2000 Circulação.
Dimensões máximas - mm
Umidade Desumidificação.
Quadro 3 - resumo dos riscos elétricos e adicionais com suas principais medidas de controle
11 Segurança em Eletricidade
271
Aqui você termina mais uma etapa. Nesta parte do estudo, você conheceu as
várias medidas de controle do risco elétrico, suas particularidades e aplicações.
Na sequência, o assunto será eletricidade estática. Preparado para seguir adiante?
CASOS E RELATOS
Na sequência, você vai conhecer o texto da NR 10 que discorre sobre seus ob-
jetivos, aplicações e medidas de controle. Porém, para um entendimento comple-
to, conheça o significado dos itens a seguir.
Note que, não só os riscos referentes à área elétrica são considerados, mas tam-
bém os chamados riscos adicionais, como o risco de queda (trabalho em altura),
exposição a produtos químicos, acidentes com ferramentas, etc. O item 10.2.1, ao
referir-se a medidas preventivas de controle de risco, descreve o que se entende
por atitude pró-ativa quando o assunto é Segurança do Trabalho.
A atitude pró-ativa em segurança do trabalho é formada por meio de cons-
cientização, treinamento adequado e técnicas de análise de riscos (ferramentas
gráficas), em outras palavras, quando se procura: identificar o risco; avaliar o risco;
e implementar medidas de controle.
Assim, define-se o propósito do trabalho de um profissional da área de segu-
rança: “garantir a saúde e a integridade física do trabalhador.” Sendo que este,
por meio de treinamento adequado, deve ser também o propósito de todos os
trabalhadores, não só em relação a si mesmos, como também em relação aos seus
companheiros de trabalho.
Uma importante inovação pode ser constatada no item 10.2.5: diz respeito a
empresas que exerçam atividades nas proximidades de Sistemas Elétricos de Po-
tência (SEP). Estas estarão obrigadas a possuir, além do Prontuário de Instalações
Elétricas, um Plano de Emergência e Certificados de Aprovação dos Equipamen-
tos de Proteção Coletiva e Individual.
Desta forma, fica claro que somente um profissional habilitado (que tenha re-
gistro no CREA) pode desenvolver, registrar e assinar esses documentos.
a) Coletes reflexivos.
b) Fitas de demarcação, reflexivas.
c) Coberturas isolantes.
d) Cones de sinalização (75cm, com fitas reflexivas).
e) Conjuntos para aterramento temporário.
f) Detectores de tensão para BT e AT, imprescindíveis em: procedimentos de
segurança com teste de circuitos ou equipamentos que devam estar efetiva-
mente desenergizados para início do trabalho com segurança.
As medidas de Proteção Coletiva serão prioritárias em vista de sua abran-
gência. Caso não sejam suficientes, utiliza-se então a proteção individual, item
10.2.9.1.
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
282
etc.) e também não devem ser de materiais facilmente inflamáveis (como alguns
tipos de materiais sintéticos).
Hemera (20--?)
11.4.4 Segurança nas instalações elétricas
O principal foco desta norma é o risco elétrico, mas muitos riscos adicionais
devem ser controlados ou neutralizados, pois trabalhos de manutenção costu-
mam apresentar situações de extrema gravidade.
3 Extrabaixa Tensão Após a finalização dos trabalhos, assim que for emitida a autorização para re-
(EBT)
energização, os procedimentos descritos da letra “a” até a letra “e” do item 10.5.2
Tensão não superior a 50 devem ser seguidos e respeitados até a religação dos dispositivos de secciona-
volts em corrente alternada
ou 120 volts em corrente mento.
contínua, entre fases ou
entre fase e terra. É importante ressaltar que a retirada de todos os equipamentos e ferramentas
do local de trabalho evita a possibilidade de acidentes causados por curtos-circui-
tos após a reenergização; e da mesma forma, todos os trabalhadores presentes
na zona controlada que não estejam envolvidos no processo de reenergização
devem ser retirados do local, para sua própria segurança.
Já no item 10.6, Segurança em instalações elétricas energizadas você pode
acompanhar os subitens a seguir:
11.4.5 Alta-tensão
iStockphoto (20--?)
É necessário ainda, passar por exames de saúde que lhes permitam trabalhar
em instalações elétricas, conforme definido pela NR 7 – Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).
d) delimitações de áreas;
11 Segurança em Eletricidade
295
O item 10.10.1 também se refere à NR 26, que dispõe sobre sinalização de se-
gurança e orienta a utilização das cores como meios identificadores de equipa-
mentos de segurança, delimitando áreas e identificando riscos. As cores especí-
ficas também aparecem em associação com frases, desenhos e símbolos, com o
objetivo de prevenção dos acidentes do trabalho.
D'Imitre Camargo (2011)
11.4.7 Procedimentos
10.13 Responsabilidades
Como você pôde observar, além de ter os registros adequados, é preciso que
eles estejam à disposição dos trabalhadores e também às autoridades.
Aqui finalizamos a última etapa de estudos deste capítulo. O capítulo a seguir
vai tratar de cores e sinalizações de segurança. Preparado para seguir adiante?
11 Segurança em Eletricidade
299
Recapitulando
12
Neste capítulo, você terá a oportunidade de tomar conhecimento de quais são as principais
normas existentes, que devem ser seguidas na utilização das cores utilizadas para sinalização
no ambiente de trabalho.
Você já observou que algumas cores chamam mais atenção do que outras?
A legislação estabelece que as cores sejam usadas de maneira padronizada, para que as pes-
soas não se confundam e acabem provocando acidentes. Você conhecerá também o sistema
de ventilação industrial, que contempla a ventilação natural, geral e exaustora.
Você ainda vai poder verificar que não adianta apenas fazer a renovação do ar para torná-lo
salubre1 e, por isso, existem alguns aspectos que precisam ser observados. No setor comercial,
o sistema de ventilação tem por objetivo eliminar alguns odores, porém, no setor industrial
existem vários contaminantes que precisam ser eliminados, visando à segurança e saúde do
trabalhador. Partindo destes conhecimentos, ao final do capítulo, você terá subsídios para:
a) conhecer as formas de ventilação e exaustão existentes e de que forma elas impactam no
dia a dia da indústria;
b) interpretar procedimentos, documentos, normas e legislação de saúde, segurança e meio
ambiente;
c) utilizar terminologia técnica de segurança, meio ambiente e saúde.
Você agora é convidado a explorar todo o conteúdo apresentado, conduza seu processo
educacional com motivação. Abuse da autonomia e entusiasmo para que a construção do co-
nhecimento seja significativa e prazerosa. Vamos lá!
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
302
Algumas cores são definidas por normas técnicas específicas. No entanto, para
entendimento geral de sua utilização, apresentamos a seguir as mais comuns e
suas aplicações conforme a norma NBR 7195:1995. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 1995).
De acordo com a NBR 7195:1995, quanto às cores a serem utilizadas para a
sinalização:
Vermelha - É a cor empregada para identificar e distinguir equipamentos
de proteção e combate a incêndio e a localização dos mesmos, inclusive portas
de saída de emergência. Os acessórios destes equipamentos, como válvulas, re-
gistros, filtros, etc., devem ser identificados na cor amarela (item 3.1.1.1 da NBR
7195:1995).
12 Cores de Segurança e Ventilação
303
Azul - É a cor empregada para indicar uma ação obrigatória como, por exem-
plo, determinar o uso do EPI.
Púrpura - É a cor usada para indicar os perigos provenientes das radiações
eletromagnéticas penetrantes e as partículas nucleares.
Branca - É a cor empregada em faixas para demarcar passadiços, passarelas e
corredores pelos quais circulam exclusivamente pessoas, por exemplo.
Preta - É a cor empregada para identificar coletores de resíduos, exceto os de
origem de serviços de saúde.
A NBR 7195:1995 traz, ainda, a tabela de recomendação de cores de contraste;
especificação das cores de acordo com o padrão Munsell e as tolerâncias (peque-
nas variações) admissíveis.
SAIBA Para saber mais sobre as Normas Brasileiras, você pode pes-
quisar e consultar diretamente o site da ABNT, no seguinte
MAIS endereço: <www.abnt.org.br>.
Produtos químicos
Neste manual, é possível tirar dúvidas sobre o GHS, tais como: “O que é?”;
“Como e quando deve ser implantado?”; “Quais são os seus benefícios?”, entre
outras.
Aqui, você pode verificar que a NR 26 deixa muito claro como deve ser feita a
identificação correta, para permitir a gestão adequada dos riscos existentes nos
locais de trabalho, sejam eles, em máquinas, instalações ou no uso de produtos
químicos. As indicações deverão informar sobre os riscos relacionados ao manu-
seio de uso habitual ou razoavelmente previsível do produto.
Nesse sentido, as medidas preventivas têm por finalidade estabelecer outras
medidas a serem tomadas para evitar lesões ou danos decorrentes de riscos. Des-
ta forma, os primeiros socorros são medidas específicas que podem ser tomadas
antes da chegada do médico.
FIQUE Então, lembre-se que existem regras bem claras para ro-
tular os produtos perigosos. Observe atentamente estas
ALERTA regras para evitar que acidentes gravíssimos ocorram.
12.2 Ventilação
12.2.1 Industrial
Fatores de toxidez
Tipos de Ventilação
Natural
Geral
a temperatura do ar;
a umidade relativa;
o calor radiante;
a velocidade do ar;
Creatas (20--?)
VOCÊ Que é necessário estabelecer parâmetros que possam
limitar a exposição do trabalhador ao calor em diversas
SABIA? situações apresentadas, durante suas atividades?
Oliveira (2009, p. 13) relata que, os critérios assim desenvolvidos devem levar
em conta não só a resposta fisiológica, mas, também, a psicológica, a produtivi-
dade e a ocorrência de desordens devido ao calor. Algumas medidas podem ser
adotadas para se minimizar a exposição dos trabalhadores a ambientes de alta
temperatura, por exemplo: EPIs adequados (como luvas térmicas) ou até o EPC,
que protege diversos trabalhadores ao mesmo tempo, em um mesmo ambiente.
Exaustão
Recapitulando
13
13.3 Normas
Como em todos os outros países, existe no Brasil uma organização que esta-
belece, fundamenta e recomenda as normas do Desenho Técnico. É a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os procedimentos para execução de de-
senhos técnicos aparecem tanto em normas nacionais, quanto em normas inter-
nacionais, e definem desde a denominação e classificação dos desenhos até as
formas de representação gráfica.
As normas ISO (International Organization for Standardization) foram criadas
com objetivo de promover, no mundo, o desenvolvimento da normalização e de
atividades relacionadas e têm a intenção de facilitar o intercâmbio internacional
de bens e de serviços e desenvolver a cooperação nas esferas: intelectual, cientí-
fica, tecnológica e de atividade econômica.
Kisspolo (20--?)
MARGEM ESPESSURA
COMPRIMENTO
FORMATO DIMENSÕES LINHAS DAS
DA LEGENDA
ESQUERDA OUTRAS MARGENS
O assunto não para por aqui. Vamos em frente? Aproveite todos os caminhos
que levam ao conhecimento.
13 Desenho Técnico
319
13.4.2 Margens
Margem Margem
Formato
esquerda direita
A0 25 10
A1 25 10
A2 25 7
A3 25 7
A4 25 7
A0 841 x 1.189
A1 594 x 841
A2 420 x 594
A3 297 x 420
A4 210 x 297
Perceba que o espaço para texto é destinado para informações que não pude-
ram ser colocadas no espaço para desenho. No espaço para texto devem conter,
genericamente, algumas informações.
a) Explanação - Símbolos especiais, designação, abreviaturas e tipos de dimen-
sões.
b) Instrução - Acabamento superficial para a(s) peça(s) que não está (ão)
especificada(s) no desenho; material (tipo de liga, código e componentes
químicos); quantidade(s); e até informações sobre o funcionamento do equi-
pamento e as suas características, como: faixas de rotação, pressões e tem-
peraturas.
c) Referências - Informações referentes a outros desenhos e/ou outros docu-
mentos.
d) Localização da Planta de Situação - Planta esquemática com marcação da
área construída.
e) Tábua de Revisão - Número ou letra que determina a sequência da revisão,
quem revisou a aprovação e a data.
Diante disso, um formato A4, por exemplo, representado nessa ilustração, que
mede 297x210mm ficará reduzido na largura a 267mm e na altura a 200 mm.
Dessa forma, a representação de peças em verdadeira grandeza, com dimensões
variando em torno de 100mm, requer cuidado e atenção por parte do desenhista,
para que não torne o desenho de difícil interpretação.
13 Desenho Técnico
321
Outras normas estabelecem o formato do papel, que deve ser utilizado na exe-
cução de desenhos técnicos, como, por exemplo, os formatos em série “A”.
ToyToy (20--?)
Os formatos da série “A” têm como base o formato A0 (A zero), cujas dimen-
sões guardam entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado
e sua diagonal (841√2 = 1189), e que corresponde a um retângulo de área igual
a 1m².
O formato básico do papel, designado por A0, é o retângulo cujos lados me-
dem 841mm e 1.189mm, tendo a área de 1m². Do formato básico, derivam-se os
demais formatos.
Aqui você finaliza mais uma etapa. Explore todas as informações disponíveis.
Lembre-se: dedicação e comprometimento são essenciais para o processo de
aprendizagem.
Vamos em frente!
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
322
13.5.1 Legenda
A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A3, A2, A1 e A0, ou
ao longo da largura da folha de desenho no formato A4.
Figura 38 - Legenda
A caligrafia técnica deve ser simples e legível, suas letras e algarismos podem
ser inclinados para a direita, formando um ângulo de 75 graus com a linha hori-
zontal. As proporções são as que seguem.
a) A altura da letra maiúscula e dos números mede h;
b) A altura da minúscula mede 7/10 de h;
c) A distância mínima entre caracteres 2/10 de h;
d) A espessura de qualquer linha e perna de letra ou número mede 1/10 de h;
e) O comprimento de pernas de letras como g, p e q são de ¼ de h, abaixo da
linha onde esse escreve;
f) A distância mínima entre palavras é de 6/10 de h;
g) O ângulo da aresta da letra e a linha horizontal deverão ter uma inclinação
de 75º.
As três faces dessa peça facilitam a visualização da sua geometria sem a neces-
sidade de se ver a peça tridimensionalmente. Porém, se a face frontal não fosse
perpendicular a nenhuma das outras faces, ou se, além disso, a sua superfície não
for plana nada poderíamos presumir a respeito do volume.
As linhas variam conforme NBR 8403/1984, principalmente quanto à forma e à
espessura. As espessuras das linhas variam conforme a escala, dimensão e densi-
dade de linhas do desenho. A norma determina o seguinte: escalonamento para
as espessuras: 0.13, 0.18, 0.25, 0.35, 0.50, 0.70, 1.00, 1.40 e 2.00mm.
As cores também representam larguras das linhas. De acordo com a norma,
estão na ordem de escalonamento apresentado: lilás, vermelha, branca, amarela,
marrom, azul, laranja, verde, cinza (normalmente utilizada em software de enge-
nharia).
a) Contínua
larga;
b) Contínua
estreita;
c) Tracejada
grossa;
c) Tracejada
fina;
e) Traço e
f ) Traço e
dois pontos.
Para finalizar mais esta etapa e dar continuidade aos seus estudos, veja um
exemplo de aplicação das linhas no desenho técnico mecânico.
a)
b)
c)
d)
Diego Fernandes (2011)
e)
f)
Figura 42 - Tipos de Linhas
Linha de centro
e simetria.
Linha contínua fina
para cotas, linhas
de chamada.
Aqui finalizamos mais uma etapa de estudos. Preparado para seguir adiante?
Explore essa oportunidade de aprendizagem e veja quantas descobertas serão
possíveis!
ÃO
EÇ
OJ
E PR
OD
AN
PL
JE TO
OB
OB
SER
VA
DOR
Figura 44 - Posicionamento do observador, peça e plano de projeção
PLANO VERTICAL
PLANO HORIZONTAL
observador por cima da peça (conforme figura ‘a’) e do que era visto pelo lado
esquerdo (conforme figura ‘b’) num plano auxiliar, lateral (perfil).
Então, o rebatimento no primeiro diedro seria:
PLANO VERTICAL
PLANO HORIZONTAL
REBATIMENTO
Figura 46 - Rebatimento
Figura 47 - Projeção
13 Desenho Técnico
329
Figura 50 - Perspectiva
Procure exercitar desenhos de perspectivas. Isto lhe dará uma melhor visão
espacial.
Nas larguras dessa figura temos: Largura frontal (elevação) = 60mm, Largu-
ra da lateral = 40mm e uma Distância entre as vistas de 30mm. Diante dessas
medidas sobram 50mm, portanto deve-se deixar na esquerda 25mm e na direita
25mm. Veja exemplo:
13 Desenho Técnico
331
180
130
60 40
25 30 25
235
175
40 105
30 30 30
CASOS E RELATOS
13.7 Perspectiva
Representar uma peça em forma de desenho técnico é fácil até certo ponto.
Muitas vezes a geometria da peça só fica clara para o leitor do desenho após ele
ver as peças reais, ou seja, físicas.
Essa situação nem sempre é possível, pois, muitas vezes, não se tem acesso ao
local da peça ou à própria peça, quando se trata do projeto de uma inovação. Para
facilitar a interpretação do desenho da peça, usa-se, algumas vezes, a perspecti-
va na representação geométrica. Uma situação dessas é mostrada no desenho a
seguir.
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
334
13.8 Escalas
Medida do desenho
Figura 55 - Escalas
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
336
Perceba que essa forma de usar a escala é conhecida como redução, ou escala
de redução, onde o desenho está reduzido.
No entanto, o inverso pode acontecer. Na representação por meio de dese-
nhos executados em escala de ampliação, as dimensões do desenho aumentam
numa proporção definida em relação às dimensões reais da peça. Na escala 5:1,
significa dizer que 5mm no desenho correspondem a 1mm na peça real. Veja a
seguinte figura:
7
7
13
Esc:1:1
13
Esc:5:1
Figura 56 - Escalas
Você chegou ao final de mais uma etapa de estudos. O que achou até agora
do que foi apresentado? Esperamos que tenha sido interessante e de valia para as
suas atividades profissionais. Preparado para seguir adiante?
A representação em projeções de uma peça pode não ser suficiente para a ver-
dadeira interpretação do desenho técnico, uma vez que poderão existir detalhes
internos a serem identificados, cotados e especificados.
Dessa forma, é necessário que seja feito outro desenho da peça ou aproveita-
mento de uma das projeções existentes. Essa outra configuração é denominada
corte.
Corte AA
A A
Indicação do plano
decorte
A A
Corte AA
Representação
do corte
Figura 60 - Corte total longitudinal
2. Corte transversal
O corte também pode ser dito transversal, quando é feito por um plano trans-
versal na região necessária ao corte, como na figura a seguir.
B
Indicação do plano
de corte
Representação do corte
3. Corte horizontal
O corte horizontal é feito por um plano horizontal na região necessária ao cor-
te, como na seguinte figura.
3x45º 33
7
20
4
Ø12
Ø18
Ø8
Ø11
Ø24
Ø34
Ø22
Ø18
3x45º
9 7
27
50
Figura 63 - Meio corte
A direção do corte, normalmente, passa pelo eixo principal da peça, mas pode
também, quando necessário, mudar de direção para atingir detalhes situados
fora do eixo e que devam ser mostrados em corte. Nesse caso, o corte é chamado
de corte com desvio.
A peça é cortada em toda a sua extensão por mais de um plano de corte,
dependendo de sua forma particular e dos detalhes a serem mostrados. Veja o
exemplo:
O corte parcial é representado por meio de uma vista com limites desenhados
a mão, para mostrar algum detalhe da peça, evitando, com isso, o corte total.
Neste caso, apenas uma parte da peça é “cortada”. Este corte é limitado por uma
linha de ruptura.
Aqui você finaliza mais uma etapa. Explore todas as informações disponíveis.
Lembre-se: dedicação e comprometimento são essenciais para o processo de
aprendizagem. Vamos em frente!
O desenho de uma peça pode ter a sua dimensão indicada de duas formas:
13 Desenho Técnico
343
a) por cotas, onde são mostradas as dimensões das peças de acordo com as
suas medidas;
Exemplo: informações técnicas (material, acabamento superficial, etc.);
b) por anotações, onde essas mesmas informações são explicadas por meio
de um texto. A forma de cotagem por anotações não é muito aconselhável
por possibilita leituras equivocadas.
Perceba que algumas regras de desenho devem ser seguidas para que a forma
de representação do desenho seja otimizada tanto para o desenhista como para
quem vai executar ou montar as peças desenhadas.
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
344
50 50
26
20 25
Ø10
Ø10
80
80
70
20
20
40 50
Referência
Referência
Referência
Figura 72 - Cotagem 2
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
346
40
O
R120
Com o centro do compasso, nas duas extremidades da reta, fazer dois arcos
de mesmo raio, maiores do que a metade da reta e traçar uma linha por meio das
interseções dos arcos.
Figura 77 - Bissetriz
fundamentos de saúde e segurança do trabalho - volume 2
350
13.12.3 Hexágono
Traçar uma circunferência AB. Com o mesmo raio e com o centro em A, traçar
arcos que interceptem a circunferência e ligar os pontos de intersecção.
115
11
5
A B
Figura 78 - Hexágono
13.12.4 Pentágono
A O B
D
Figura 79 - Pentágono
Sendo dado o quadrado ABCD, traçar diagonais AC e BD, que vão se intercep-
tar no ponto O, o centro D quadrado, que será o centro da circunferência.
13 Desenho Técnico
351
Aqui você finaliza a última etapa de estudos desse capítulo. Esperamos que
tenha sido interessante e de valia para as suas atividades profissionais.
Recapitulando
Você viu, de uma forma ampla, nesse capítulo, os conceitos básicos para
elaboração de desenhos técnicos. Pôde acompanhar que cada situação
possui uma particularidade, porém as normas e regras devem ser segui-
das.
Sem um esboço ou desenho definitivo, muitas vezes não conseguimos
visualizar algo. Portanto, para elaboração de um mapa de risco, de uma
peça ou qualquer objeto, tenha sempre em mãos as informações deste
curso, objetivando tirar qualquer dúvida. O mais importante para quem
desenha é ter visão espacial, ou seja, visualizar em sua mente o objeto ou
um leiaute antes de colocá-lo no papel.
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MINICURRÍCULO DOS AUTORES
VOLUME 1
Juliano Daniel Marcelino é especialista em Gerenciamento de Projetos e bacharel em Sistemas
de Informação. Atuou como gerente de projetos de implantação de sistemas de informação para
cadeia de suprimentos, sistemas de gerenciamento corporativo, sincronização e integração de
sistemas colaborativos, além de prestar consultoria empresarial com experiência em nível inter-
nacional, em gerenciamento de projetos, análise, mapeamento e gerenciamento de processos e
planejamento estratégico. Ainda no segmento corporativo, teve a oportunidade de realizar inú-
meras apresentações, palestras e cursos sobre gerenciamento de projetos, gestão e riscos, plane-
jamento de auditoria, gestão de alta performance, gestão do conhecimento e desenvolvimento
de equipes de alta performance. Na área acadêmica, atualmente, é professor da academia Cisco
no SENAI/SC em Jaraguá do Sul e conta com experiência nos segmentos de Pós-graduação, Gra-
duação, Técnico e Profissionalizante, além de coordenação e orientação de Trabalhos Acadêmicos
em instituições da região.
Leonardo Sobreira teve sua formação técnica na área de segurança do trabalho, no ano de 2000,
na unidade do SENAI, em Itajaí. Atuou em empresas como o SESI de Itajaí e Blumenau, na Rigesa
Papel e Celulose de Blumenau e, atualmente, exerce suas atividades como Gestor Técnico de Se-
gurança na empresa Klabin S.A. Atua, ainda, como docente nos cursos técnicos de segurança do
trabalho e construção naval na unidade do SENAI de Itajaí. Possui graduação na área de Adminis-
tração e Pós-Graduação em Gestão Organizacional pela Univali.
Ricardo Rodrigues Misumoto é formado em Segurança do trabalho, tendo atuado como profissio-
nal de segurança nos últimos 12 anos em diversos segmentos da indústria. Ainda no segmento
corporativo, teve a oportunidade de realizar inúmeras apresentações, palestras e cursos voltados
ao segmento de Saúde e Segurança, Meio Ambiente e Gestão de Pessoas. Na área acadêmica,
atualmente é professor das disciplinas de Saúde e Segurança do Trabalho, Ética Cidadania e Meio
Ambiente, Organização e Preparação para o Trabalho, Gestão Ambientas e Gestão da Qualidade.
VOLUME 2
Leonardo Sobreira teve sua formação técnica na área de segurança do trabalho, no ano de 2000,
na unidade do SENAI, em Itajaí. Atuou em empresas como o SESI de Itajaí e Blumenau, na Rigesa
Papel e Celulose de Blumenau e, atualmente, exerce suas atividades como Gestor Técnico de Se-
gurança na empresa Klabin S.A. Atua, ainda, como docente nos cursos técnicos de segurança do
trabalho e construção naval na unidade do SENAI de Itajaí. Possui graduação na área de Adminis-
tração e Pós-Graduação em Gestão Organizacional pela Univali.
Reginaldo Motta é graduado em Administração de Empresas pela UNERJ Jaraguá do Sul e Pós-
-graduado em Engenharia de Produção pela Fundação Universitária de Blumenau (FURB). É gra-
duando em Tecnólogo em Fabricação Mecânica pelo IFSC Jaraguá do Sul. Possui formação téc-
nica em Mecânica, Desenhos e Projetos pela Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de
Santa Catarina (SATC). Atua na área de metal mecânica, em engenharia de processos, desenvolvi-
mento de produtos, projetos mecânicos, metrologia, melhoria contínua, controle da qualidade e
controle estatístico de processo (CEP).
Ronaldo Scoz Duarte é graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade do Estado de San-
ta Catarina (UDESC) e pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Pontifícia
Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Trabalha na área de treinamentos em segurança, com
ênfase nas normas regulamentadoras NR-10, Básico e Complementar, e em NR-33 para Vigias e
Trabalhadores. É professor de Segurança em Procedimentos de Manutenção do Curso de Pós-
-Graduação em Engenharia de Manutenção Industrial pela Faculdade de Tecnologia SENAI e tam-
bém ministra aulas de Eletrônica Industrial do Curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica, pela
Faculdade de Tecnologia SENAI.
Índice
VOLUME 1
A
Advento 18
Ano civil 64
Antracose 46, 47
B
Baixa tensão 129, 131
C
Check-list 36
D
Deflagradas 18
Doenças ocupacionais 21, 27, 47, 48, 74, 80
E
Eficácia 110
Eficiência 18, 83, 110, 111
Emissão 18, 19, 48, 65, 90, 92, 96
Etário 70
Evacuação 20
I
Imperícia 48, 51, 52, 70, 105
Imprudência 48, 50, 51, 52, 70, 123
In loco 48
Inventário 38
N
Negligência 48, 51, 52, 70, 88, 105, 123
Nexo 64, 88
P
Parâmetros 20, 22
Patologias 26, 61, 127
Permear 22, 23
Prevencionista 13, 26, 27, 48, 70, 76, 107
Probabilidade 20, 38, 39, 71, 80
S
Salvaguarda 124, 127
Segurado especial 68, 90, 91, 93
VOLUME 2
B
Baixa Tensão 242, 243, 288, 298, 299, 353, 356
E
Extrabaixa Tensão 288, 298, 299
I
Instalação elétrica 244, 255, 260, 269, 270, 346
R
Receita agronômica 184
T
Travamento 225, 246, 252, 263, 286, 287, 294
SENAI - DN
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Leonardo Sobreira
Morgana Machado Tezza
Osny Edson Pereira
Reginaldo Motta
Ronaldo Scoz Duarte
Elaboração Volume 2
Beth Schirmer
Coordenação do Núcleo de Desenvolvimento
Gisele Umbelino
Coordenação de Desenvolvimento de Recursos Didáticos
Daiana Silva
Design Educacional Volume 1
i-Comunicação
Projeto Gráfico