Você está na página 1de 2

HERMENÊUTICA E JURISDIÇÃO EM TEMPOS DE SOLIPSISMO

Hermenêutica: Intermediação entre as coisas e seus significados.


A hermenêutica é realizada por um “interprete”, cuja opinião pessoal não deve ser
veiculada na interpretação.

*O direito foi sendo transformado em um manancial de conceitos pessoais, subjetivos.


Deste modo, a NORMA JURÍDICA passou a receber interpretações fundadas em
entendimentos pessoais do interprete que, quase sempre, revela uma visão estritamente
pessoal, desamparada da visão coletiva de mundo, seja do mundo passado ou do
mundo presente com todas as suas novidades.

Juiz como escravo da Lei: Não interpreta, as coisas são como são (mito do dado).

Juiz como “dono” da Lei: A interpreta da maneira que lhe satisfaça. (Solipsista-Juiz
protagonista) As coisas são como o julgador quer que seja.

Solução: Direito Democrático, ou seja, no caso brasileiro, o Direito atual deve ser visto
a partir da Constituição.

NORMA JURÍDICA – HERMENÊUTICA – IDEAL DE VIDA BOA

* Moral não corrige o Direito; se corrigir estará violando a igualdade que é tratada na
Constituição.

Indicação de leitura:

a) Os dois corpos do Rei

b)

Vocabulário:

a) Busilis: Cerne

b) Idiossincrasias: Peculiaridades

c) Vulgata: Versão mais conhecida

O Direito brasileiro e as importações indevidas:

a) Jurisprudência dos valores:

b) Teoria da argumentação jurídica:

c) Teoria da ponderação:
d) Ativismo norte-americano:

e) Metodologia jurídica de savigny:

*Em todas as importações nota-se um traço comum, qual seja, a aposta no


protagonismo judicial (solipsismo – o sujeito que se basta. No direito, é aquele sujeito
que decide sem levar em conta a estrutura do direito, jurisprudência, doutrina, etc.).

* O direito deve superar a moral e as crenças pessoais em uma coletividade.

*não se busca o judiciário para perguntar o que o Juiz ou tribunal pensa pessoalmente
sobre o caso dado, se acha justo ou injusto. A pergunta que se faz é como o Juiz
aplicará a estrutura formada pelo direito para o caso concreto. Destarte, há de sempre
existir uma resposta constitucionalmente adequada.

Quando o Juiz poderá deixar de aplicar uma Lei?

a) Se a Lei for inconstitucional;

b) Quando se estiver em face de interpretação conforme a constituição;

c) Quando houver inconstitucionalidade parcial sem redução de texto;

d) Quando se estiver diante de antinomias;

e) Quando houver inconstitucionalidade parcial com redução de texto;

f) Relação regra princípio: A regra continua, porém, o princípio faz com que naquele
caso a regra não seja aplicada.

Isto é um direito fundamental?

A decisão pode ser universalizada?

Você também pode gostar