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PRIMEIRA PARTE
ELABORADA POR:
A literatura contida nesta apostila foi traduzida das referencias bibliográficas aqui citadas.
Revisão da tradução:
CANOINHAS 2008
Analise visual
Desta premissa se pode concluir que o problema visual seja classificavel como tal
somente no momento em que o organismo mostre incapacidades relativas e
responder a exigências de tipo motor, perceptivo e psicomotor inatas no cuidado
que é requerido.
Ele não se revela através às medidas ópticas da analise visual se não que emerge da
pesquisa anamnesica pessoal. Se o individuo declarasse não ter problemas, não
sentisse cansado, não advertir nenhum tipo de moléstias no cumprimento de suas
tarefas cotidianas ele verdadeiramente não tem problemas reais pelo qual não será
prescrita correção nenhuma.
A normalidade está dada pela amplitude dos valores dentro dos quais é possível
adaptar-se a exigências de seu entorno. Deve-se considerar normal por tanto o
individuo que possuía reservas adequadas à exigência do ambiente e de tal jeito
permita ao organismo a possibilidade de produzir respostas acordes a suas
obrigações.
Uma das razoes mais freqüentes que empurra a consulta do optometrista está
constituída justamente pela presença da fadiga visual “astenopia”.
Este sintoma não estará nunca subestimado enquanto representa o pré-aviso de um
problema em desenvolvimento. A eliminação da astenopia visual através da
administração de oportunas terapias preventivas onde a analise optometrica o
indique, deverá, por tanto constituir o primeiro dever de cada optometrista que se
preocupe com a prevenção das desordens visuais.
1.3 Anamnese
2. Habilidade visual
Tais processos evolutivos estão intimamente unidos entre eles e com organismo
integro que é a sua vez, dividido em três grandes sistemas:
• Sistema visceral, que controla as funções vegetativas como a
circulação, digestão, respiração entre outras, e por tanto a nível
visual a focalização (emetropização).
• Sistema ósseo, que controla a vida de relação, e por tanto o
movimento estabelecendo a dominância de um dos lados do corpo. A
ele esta unido o sistema de centralização (binocularização), a eleição
do olho dominante e a estruturação da exoforia fisiológica ao ponto
remoto.
• Sistema cortical, que constitui a vida mental com todas as suas
possibilidades de ideias, abstração, de criação. A ele esta unida a
identificação sensorio-visual, que se enriquece a través da integração
com a globalidade das informações provenientes dos outros órgãos
sensoriais.
3.1 – Oftalmoscopia
→ Identificação de patologias
Oftalmoscopia Direta – Imagem direita, virtual, campo de observação reduzido,
porém com aumento de aproximadamente 15x. Considerando que o poder refrativo
total do olho é e 60 D, temos o fato que:
I= D/4: I= aumento
D= poder refrativo total.
Onde:
I= 60/4=15x
Oftalmoscopia Indireta – Imagem invertida, real, campo de observação ampliado (6
x).
Procedimento para Oftalmoscopia Direta – Iluminação atenuada, paciente fixando
o infinito com o olho não examinado, exploração do OD com o olho direito do
examinador e instrumento na mão direita, exploração do OE com OE do examinador
e instrumento na mão esquerda.
Instrumento em zero D, distancia de 50 cm para observação do reflexo de Bruckner
(vermelho retiniano), aumenta-se positivo e aproxima-se para observação dos
anexos oculares. Aproximando-se ainda mais e diminuindo poder positivo (até o
negativo) será observada a papila (nasal) (escavação, regularidade, simetria),
relação artéria/veia, movendo-se para o lado temporal observa-se a mácula e a
fixação com o retículo do oftalmoscópio.
3.2 – Ceratometria
Javal formulou uma regra para o calculo do cilindro que leva seu nome, assim se
expressa:
Cyl. Neto = (cyl. Bruto + cyl. Bruto /4) – 0,50 x 90 onde:
Cyl. Bruto = diferença de poder entre os dois meridianos medidos. -0,50 x 90°=
astigmatismo fisiológico.
→ Máxima A.V.
Determinação da A.V. ao ponto utilizando a correção habitual do paciente.
Examina-se primeiramente OD, ocluindo OE, posteriormente examina-se OE
ocluindo OD e após os exames monoculares examina-se ambos olhos abertos.
Obs: não esquecer do protocolo de tomada de AV e de selecionar a tabela segundo
idade.
Resultado previsto: 6 X.
→ Acomodação em repouso.
Efetuada a distância de 50 cm, utilizando-se a lente de compensação de +2,00,
paciente fixa optotipos à distância. Inicia-se o processo de neutralização
convencional por plano-cilindro negativo.
→ Acomodação ativa.
Paciente fixando o retinoscopio ou as tabelas em visão de perto adicionadas no
retinoscopio, sem lente de compensação. Deve ser mais positiva que a estática.
A fiabilidade dos resultados se faz por tanto muito útil neste teste nos casos em
que por a jovem idade do sujeito resultam de difícil execução aos testes # 4 e # 7.
Resultado previsto: 0
Pontos brancos coincidentes com eixo da RX, vê melhor assim, - 0,25 cil.
Posição A
A iluminação ambiente deve estar sempre reduzida, também neste teste usa-se
como mira o reticulo.
Introduzem-se os cilindros cruzados sobre ambos olhos perguntando ao sujeito se
percebe mais pretas as linhas horizontais ou bem as verticais. Posto que as lentes
presentes no instrumento são aquelas do # 14 A.
LAG
Exemplo:
Estimulam a acomodação;
Aproximação do objeto observado ao plano de mirada;
Redução do tamanho das dimensões aparentes do objeto em observação.
Inibição da convergência;
Afastamento do objeto observado do plano de mirada;
Aumento das dimensões aparentes do objeto em observação.
Estimulação da convergência;
Aproximação do objeto de observação;
Redução do tamanho das dimensões aparentes do objeto observado.
É uma transcrição gráfica dos dados obtidos na execução dos 21 pontos que se
situam por acima (H) ou por abaixo (L) de uma linha (linha zero), em relação a seu
valor simples ou comparado com outros testes de confrontação.
1 2 3 4 5 6
Testes a avaliar: # 14 A e # 15 A
14 A
15 A
(14 A > 7) HIPERMETROPIA
15 A
14 A
(14 A < 7) PROJEÇÃO NEGATIVA
14 A 15 A Sobre a linha = 14 A = 7
14 A 15 A Acima da linha
14 A 15 A Abaixo da linha
4.5.6 AA (19)
4.6 Encadeamento
3 6 8 9 11 15 A 16 A 17B 19 20
5
13 A 4 10 13B 14 A 17 A 16 B 21
9 11 17B 6 15 A 16 A 20 19
5
7- 4 10 16B 14 A 17 A 21
Não
Míope Reservas CVL CVP baixas AA Projeção negativa precisa
tratamento
4.8 Tipologia
4.8.1 Caso A
É uma tipologia tóxica (patológica). Neste caso todos os dados das vergências (#10,
#11, #16B, #17B) aparecem diminuídos e se deverá duvidar se o organismo resulta
débil. Será por tanto necessário verificar a integridade do campo visual, o sentido
cromático, o sentido luminoso, a pressão ocular, e a saúde em geral. O sujeito
examinado será encaminhado a medico geral ou oftalmologista para diagnosticar
eventuais formas patológicas presentes.
4.8.2 Casos B1
7+ 5 9 10 17B 6 14 A 16 A 21 19
7- 11 16B 15 A 17 A 20
Caso B1-1: Caso mais simples e de aparição recente, resolvido com a prescrição de
lentes.
7+ 5 9 10 17B 6 14 A 16 A 21 19
7- 11 16B 15 A 17 A 20
Caso B1-2: Caso mais avançado, o paciente deixa de ser hipermetrope para passar
a ser emetrope. Neste caso a correção são lentes.
7+ 5 9 10 17B 6 14 A 15 A 16 A 21 19
11 16B 17 A 20
Caso B1-3: O sujeito deixa a emetropia para passar a projeção negativa. O estado
fórico (E ou X) se tem em conta para o tratamento. O dado do #14 A este
ulteriormente diminuído sendo mais baixo que o # 7. Trata-se de um problema mais
serio que requer tratamento óptico e treinamento visual.
7+ 5 9 10 17B 6 15 A 16 A 21 19
11 16B 14 A 17 A 20
Ou;
7+ 5 9 10 17B 6 15 A 16 A 20 19
11 16B 14 A 17 A 21
Caso B1-5: AA baixa. Nesta tipologia o uso de lentes não será suficiente e se
precisara de terapia para aumentar as reservas acomodativas.
7+ 5 9 10 17B 6 15 A 17 A 20
11 16B 14 A 16 A 21 19
Ou;
7+ 11 17B 6 15 A 17 A 20
5 9 10 16B 14 A 16 A 21 19
4.8.3 Caso B2
7+ 5 10 16B 6 14 A 16 A 21 19
7- 9 11 17B 15 A 17 A 20
4.8.4 Caso C
7+ 9 11 17B 6 15 A 17 A 20 19
7- 5 10 16B 6 14 A 16 A 21
Referencias bibliográfica
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