MICHEL NASSER ARAKAKI MUSTAFA

RA: 8112129

PORTFÓLIO CICLO 2

Trabalho apresentado ao Centro

Universitário Claretiano para a disciplina Didática e
Metodologia do Ensino de Filosofia, ministrada pelo
Tutor Alessandro Reina.

CAMPO GRANDE – MS
2020
1) A PEGE se refere à BNCC da seguinte maneira, ali diz que:
Competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e
procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e
valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício
da cidadania e do mundo do trabalho.
(...)
As competências específicas possibilitam a articulação horizontal entre as áreas,
perpassando todos os componentes curriculares, e também a articulação vertical,
ou seja, a progressão entre o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e o Ensino
Fundamental – Anos Finais e a continuidade das experiências dos alunos,
considerando suas especificidades. Para garantir o desenvolvimento das
competências específicas, cada componente curricular apresenta um conjunto de
habilidades. Essas habilidades estão relacionadas a diferentes objetos de
conhecimento – aqui entendidos como conteúdos, conceitos e processos –,
que, por sua vez, são organizados em unidades temáticas.

Assim, temos ainda:

(...)
Unidades Temáticas: Objetos de conhecimento (BRASIL, 2017, p. 28) Objetos do
Conhecimento: Conteúdos, conceitos e processos (BRASIL, 2017, p. 28).
Habilidades: Práticas, cognitivas e socioemocionais. (BRASIL, 2017, p. 08)
Expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos
nos diferentes contextos escolares (BRASIL, 2017, p. 29).

A seguir, os 3 exemplos: Segundo Winter (2017, p. 284), diz-se que nas

Orientações referentes a BNCC específicas à Filosofia constam as respectivas
competências/ habilidades. 1. representação e comunicação/ ler debater e posicionar-se
argumentativamente; 2. investigação e compreensão/ alternar conhecimentos e discursos
diversos; 3. contetualização sociocultural/ contetualizar o conhecimento em sua origem e
em outras dimensões como o pessoal, social, histórico e científico.

2) Segundo Mendes (2017, p. 83):

O ensino médio, como projeto político-pedagógico, é implementado por um
currículo, ou seja, um recorte dos conteúdos, operacionalizado pela
transposição didática realizada pelo docente, tendo em vista a finalidade do
projeto curricular. As decisões a respeito do que ensinar, do como ensinar e do
para que ensinar envolve, em última instância, as opções do docente que as
realiza de acordo com suas intencionalidades e que envolvem muitos fatores,
como sua formação e experiência profissional. (…) Desse modo, a inserção da
filosofia no currículo do ensino médio é resultado não apenas de políticas
educacionais que são decididas fora e longe da escola, mas também da efetiva
 intencionalidade do docente, que, ao planejar e organizar o processo de ensino e
aprendizagem, faz suas escolhas.
Segundo considerações de Winter (2017), é fundamental trabalhar com objetivos
e estes são tais que: objetivos comportamentais podem ser grandes, afunilar-se em
medios e restaurar-se em pequenos. Devem ser abertos, a relação não é unilateral com o
profesoor e dispõe-se à individualidade do aluno, além do que, devem ser provocativos:
quer dizer, suscitar a atividade criativa do aluno num jogo entre estratégias de ensino
comprotamentais e abertas.
É interessante que seja um trabalho interdisciplinar e transversal quanto a
articulação de diversos conhecimentos. No plano de aula, destaco estes pontos
encontrados no PEGE:
6. Competências e Habilidades a serem desenvolvidas: Buscar o
que foi proposto no plano de ensino. 7. Unidades Temáticas/
Objetos do Conhecimento (Conteúdos) . 8. Estratégia de Ensino. 9.
Detalhamento da Aula.

3) Certamente o desenvolvimento de competências gerais apra as ciências humanas e

espeíficas para a filosofia é fundamental para a formação dos seres humanos. Winter
(2017), a elaborar Freire, os objetivos de uma tal pedagogia seriam alcançados pela
prática filosófica: a formação de uma consciência histórica, aproximação crítica da
realidade, constituição da consciência de si e do mundo e elaboração de uma prática
transformadora (dimensão ética). É, portanto, um projeto de libertação, que permite,
ainda segundo Freire, recriar a cultura como leitura do mundo. Isto vincula-se
imediatamente ao componente reflexivo radical, fundamental para filosofias não
tradicionais (i.e. enciclopédicas e conteudistas), como se encontra em Mendes (2017, p.
88). Segundo o BNCC (2020, p. 474):
A área de Ciências Humanas, tanto no Ensino Fundamental como no
Ensino Médio, define aprendizagens centradas no desenvolvimento
das competências de identificação, análise, comparação e
interpretação de ideias, pensamentos, fenômenos e processos
históricos, geográficos, sociais, econômicos, políticos e culturais.
Essas competências permitirão aos estudantes elaborar hipóteses,
construir argumentos e atuar no mundo, recorrendo aos conceitos e
fundamentos dos componentes da área. (...) Nessa etapa, como os
estudantes e suas experiências como jovens cidadãos representam
 o foco do aprendizado, deve-se estimular uma leitura de mundo
sustentada em uma visão crítica e contextualizada da realidade,
no domínio conceitual e na elaboração e aplicação de interpretações
sobre as relações, os processos e as múltiplas dimensões da
existência humana.
Por isso, define como fundamental a articulação deste saber com o projeto de
vida do estudante, incentivando o protagonismo juvenil na resolução de questões de
seu tempo e espaço considerados criticamente segundo sua vivência reflexiva (cf. Idem,
p. 562). Para o tratamento das habilidades e competências específicas do ensino de
Filosofia, consultar a BNCC (2020, pp. 570 ff).

PEGE – Material Didático da Disciplina

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Base Nacional Comum Curricular.
Educação é a Base. 2020 [BNCC]
WINTER, E. Didática e os caminhos da docência. Curitiba: Intersaberes, 2017
MENDES, A. Didática e Metodologia do Ensino de Filosofia no Ensino Médio.
Curitiba: Intersaberes, 2017.