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de sangue pelo vaso enquanto repara simultaneamente a parede danificada. Para manter o
sangue dentro do vaso danificado (hemostasia), são necessárias três fases: o primeiro
passo é a constrição imediata dos vasos danificados, a fim de reduzir o fluxo sanguíneo e
a pressão no vaso temporariamente, para permitir a formação do coágulo. A seguir, ocorre
o bloqueio mecânico do orifício por um tampão plaquetário solto, quando as plaquetas
aderem ou são expostas ao colágeno na área danificada. Ocorre a liberação de fatores
plaquetários que acentuam o efeito vasoconstritor e atraem mais plaquetas para a área
afetada (retroalimentação positiva). Depois, após a cascata de coagulação, há formação de
uma rede de proteína fibrina, a qual estabiliza o tampão plaquetário para formar o
coágulo. Por fim, quando o vaso danificado é reparado, o coágulo retrai quando a fibrina é
lentamente dissolvida pela enzima plasmina (forma plasma/ dissolve coágulos).
As duas vias unem-se na via comum, produzindo trombina, que é a enzima que converte o
fibrinogênio em polímeros insolúveis de fibrina. Essas fibras de fibrina se tornam parte do
coágulo - passo final da coagulação. O fator XIII ativado converte a fibrina em um polímero
com ligações cruzadas, o qual estabiliza o coágulo. Depois da coagulação, a trombina, um
fator na cascata de coagulação, age com um segundo fator, chamado de ativador de
plasminogênio tecidual (tPA) para converter o plasminogênio inativo em plasmina. A
plasmina, então, quebra a fibrina, em um processo chamado de fibrinólise. Portanto,
pode-se dizer que a trombina cumpre dois papéis opostos.
Infelizmente, os fatores não são numerados na ordem em que eles participam da cascata
de coagulação. Em vez disso, eles foram numerados de acordo com a ordem em que eles
foram descobertos.