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INTRODUÇÃO
O gênero discursivo escolhido para o trabalho com a turma de ensino médio 2º Ano B, no turno
noturno da E. E. Berilo Wanderley, foi a carta do leitor, no qual nós, bolsistas do PIBID,
proporcionamos aos alunos o contato direto com o gênero. Demos importância à leitura em
sala de aula de textos do gênero de um modo geral, iniciando com a leitura de uma notícia e de
várias cartas do leitor, em seguida explicamos as principais características do gênero incluindo
seus contextos de circulação e público alvo, para só então, solicitarmos a produção de texto.
Também realizamos a reescrita do mesmo, após a correção de cada um.
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
Inicialmente realizamos uma explicação, através de slides, sobre como se caracteriza o gênero
carta do leitor, suas esferas sociais de circulação, principais características e público-alvo. A
explicação foi seguida da socialização de exemplares da revista Super Interessante, para que
nossos alunos pudessem ter um contato inicial com o gênero, observando a seção “Carta do
Leitor” das mesmas; em seguida expomos vários exemplos de carta do leitor. A aula seguinte
foi reservada para realização da primeira produção textual.
Avaliamos em grupo todas as produções textuais dos alunos, a fim de identificarmos pontos a
serem melhorados. A aula seguinte foi destinada a reescrita. Finalizamos o trabalho deste
gênero com uma pequena Oficina de Gramática, na qual demos ênfase às maiores dificuldades
encontradas pela maioria dos alunos.
OBJETIVOS
CONTEÚDOS
- leitura de textos
- macroestrutura prototítica do gênero
- texto descritivo
- texto opinativo
- ortografia
- pontuação
- acentuação
- paragrafação
- coesão e coerência
ROTEIRO DE ATIVIDADES
METODOLOGIA
- aulas expositivas
- aulas de escrita e reescrita
- orientação individual
- motivação
RECURSOS
DURAÇÃO
AVALIAÇÃO
- No processo de avaliação foram considerados a participação dos alunos nas aulas; escrita e
reescrita do texto.
ANEXO I
CARACTERIZAÇÃO DO GÊNERO
CARTA DO LEITOR
O QUE É?
A carta do leitor é um texto que circula na esfera jornalística, em seção fixa de revistas e
jornais, denominada comumente de cartas, cartas à redação, carta do leitor, painel do
leitor, em seção reservada à correspondência dos leitores.
INTENÇÃO COMUNICATIVA
COMPOSIÇÃO
Data;
Vocativo;
Corpo;
Despedida;
Assinatura do remetente.
TIPOS DE CARTA DO LEITOR
Direito de resposta;
Carta-opinião;
Carta-manifestação.
DIREITO DE RESPOSTA
Comporta cartas de pessoas ou empresas que, asseguradas pelo artigo 5º, inciso V da
Constituição Federal, têm o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da
indenização, pelo dano material, moral ou à imagem.
CARTA-OPINIÃO
Os leitores se dirigem de forma clara e direta à revista ou ao jornal e devem fazer uma
breve contextualização ao longo da argumentação como referência ao texto (autor e
título) ou matéria referida, assim, a reação do leitor seja de aprovação ou desaprovação
é propositalmente explícita.
CARTA-MANIFESTAÇÃO
Leia a matéria abaixo, intitulada "Pais são principais responsáveis por violações aos direitos da
criança" publicada esta semana, e em seguida produza uma Carta do leitor para ser publicada
no jornal “Tribuna do Norte”, na seção de cartas do leitor, com o propósito de emitir um
posicionamento crítico acerca do assunto abordado na matéria.
Para Ariel de Castro Alves, advogado membro do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do
Adolescente (Condeca) e fundador da Comissão Especial da Criança e do Adolescente do
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), esses dados são assustadores
porque as situações de risco à criança são criadas pelas pessoas em que elas mais confiam e das
quais dependem para sobreviver.
Ariel de Castro citou como exemplo o caso recente do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11
anos, assassinado em Três Passos (RS). O próprio pai e a madrasta estão entre os principais
suspeitos. Uma das motivações teria sido uma herança, além de uma pensão.
"É um problema que não decorre apenas das situações econômicas e sociais, como o caso do
menino Bernardo mostra. Muitas vezes, as situações que envolvem pessoas pobres são mais
denunciadas até pela facilidade de os vizinhos terem acesso, pelas formas de moradia, as pessoas
são mais comunicativas nas regiões mais periféricas. Agora, a violência também ocorre em famílias
mais abastadas, mas muitas vezes [as violações] não são denunciadas, na tentativa de manter um
certo status familiar”, disse ele.
INSTRUÇÕES