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1. O direito internacional público, iniciou com a regulação das relações entre os Estados. Estas
relações no princípio eram reguladas por regras morais e políticas, mas com surgimento do
Direito romano passaram a ser reguladas por normas jurídicas.
2. O Direito Internacional Publico => hoje definido como sendo o conjunto de normas jurídicas
criadas pelos processos de produção jurídica próprios da comunidade internacional e que
transcendem o âmbito estadual
3. O Direito Internacional Publico possui características próprias e não pode ser confundido
com figuras como Direito Comparado, Direito Internacional Privado, cortesia Internacional e
Politica Internacional e moral internacional.
5. A necessidade de harmonização das regras em que deve ser baseada a interacção dos
Estados coloca estes mesmos Estados na contingência ou obrigatoriedade de observarem
determinados padrões de vida por eles próprios criados - que compõem as normas do
Direito Internacional Publico.
7. Três grandes concepções foram propostas para explicar as relações jurídicas entre o Direito
Interno e o Direito Internacional a saber: o Dualismo e o Monismo que por sua vez
subdivide-se em: a) Monismo com primado do Direito Interno e b) Monismo com primado
do Direito Internacional.
Para Monismo a ordem jurídica interna e a Internacional são uma unidade enquanto para
Dualismo são duas ordens que devem ser vistas separadamente.
O Monismo com o primado do Direito Interno, advoga que em caso de conflitos entre uma
norma internacional e uma interna prevalece a norma interna contrariamente o Monismo
com primado de Direito Internacional considera que é a norma Internacional que prevalece
8. Normas do Direito Internacional têm na ordem jurídica interna o mesmo valor que
assumem os actos infraconstitucionais emanados pela Assembleia de Republica e do
Governo.
10. As normas de Direito Internacional Publico são importantes porque constituem uma base de
suporte para qualquer juiz que queira dirimir um conflito entre os sujeitos de Direito
Internacional.
11. O Direito Internacional Publico é sobretudo importante para regular o universo de direitos
e deveres internacionais e a integração entre Estados soberanos.
13. O costume deve ter composto por uso (elemento material) e a convicção da
obrigatoriedade/ opinio iures (elemento psicológico)
14. O elemento material do costume é o uso ou prática, isto é, a repetição de uma forma de
conduta que vai pouco a pouco sendo considerada, como juridicamente obrigatória.
16. O tratado => é um acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo
Direito Internacional quer esteja consignado num instrumento único quer em dois ou mais
instrumentos conexos e qualquer que seja a sua denominação particular.
18. A definição de tratado que nos é dada pela Convenção de Viena sobre o Direito dos
Tratados de 1969, art. 2º n.1. a) ou seja:
“ O tratado é um acordo Internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo
Direito internacional quer esteja consignado num instrumento único quer em dois ou mais
instrumentos conexos e qualquer que seja a sua denominação particular”
19. Relativamente a designação tratada ou Convencao não há nada estipulado como obrigatório
quanto a nomenclatura a usar para referir a instituição que designamos por Tratado. Alem
deste nome e o de Convenção são usadas as designações de Carta, Estatuto, etc.
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26. A posição geral na Doutrina é a de que um princípio as duas fontes mais importantes, o
costume e o tratado estão no mesmo grau hierárquico.
27. Os princípios de Direito por sua vez constituem fonte subsidiária de Direito Internacional
Publico, e só se deve recorrer aos mesmos quando não existir costume ou Tratado
aplicáveis. O mesmo acontece com a jurisprudência e Doutrina
29. Três correntes surgiram para indicar quem são afinal os sujeitos do Direito Internacional
Publico .
a) Tese Clássica ou Estadualista => segundo a qual apenas os Estados são sujeitos de Direito
Internacional;
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b) Tese Individualista => que defende o oposto: não é já o Estado o único sujeito de Direito
Internacional mas é antes o indivíduo;
c) Teorias Ecléticas ou Heteropersonalistica segundo as quais os sujeitos aqui são o Estado as
Organizações Internacionais e o próprio individuo;
O QUE É ESTADO?
1. O Estado para ser considerado como tal, deve reunir 3 elementos
a) População
b) Território
c) Poder Politico
INDIVIDUO
7. Esta personalidade jurídica foi confirmada pela Organização das Nações Unidas por uma
Resolução da Assembleia Geral em que os Estados assumiram a sua aderência aos Tratado
que criaram os Tribunais de Nurberg e de Tóquio.
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9. Para que o individuo seja considerado sujeito de Direito Internacional é necessário que um
Tratado que disponha no sentido de atribuir ao individuo personalidade a nível
internacional.
AS ORGANIZACOES INTERNACIONAIS
1. A Organização Internacional é também um sujeito de Direito Internacional
Sendo assim, considera-se um meio pelo qual os seus nativos podem se servir para defender
os seus direitos a nível internacional.
a) Reconhecimento Declarativo;
b) Reconhecimento Constitutivo;
c) Reconhecimento Expresso;
d) Reconhecimento Tácito;
e) Reconhecimento de iure
f) Reconhecimento de facto
III Und
1. Os princípios Gerais de Direito constituem uma das fontes do Direito
Internacional Publico.
SOBERANIA TERRITORIAL
c) Teoria Negativista da soberania (como o seu próprio nome diz esta teoria
nega a existência da soberania. O defensor desta o Leon Duguit a soberania não
existe concretamente sendo apenas uma ideia abstracta. Ainda Duguit vai longe
e define a soberania como uma mera noção de serviço Publico.
CARACTERISTICAS DA SOBERANIA
Um poder uno - isto é, exercido por um único Estado, Território;
Um poder integral – exercido sem restrições de outros poderes;
Universal – porque impõe a toda população que encontrem no seu
território; porque a soberania parcial não é soberania
Indivisível - porque é exercido por único Estado e não repartida com
outros Estados;
Própria – pertence por direito não sendo delegado por um outro Estado
Irrevogável – porque a partir do momento que o povo atribui a soberania
ao Estado não o revoga (este é o principio da estabilidade do poder
politica)
Independente na ordem internacional = pois o Estado que detêm este
poder que nós temos vindo a referir o exerce independentemente da
vontade de qualquer outro Estado devendo, devendo apenas respeitar as
normas do Direito Interno e Internacional.
Absoluto = visto que não está sujeito não a condição ou exigência
impostas pelos outros agindo de modo próprio sem obediência a regra ou
restrições advindas de um outro poder.
e) O Conselho Constitucional
4. São órgãos locais do Estado:
a) Governador
b) Administrador Distrital
5. A soberania pode-se manifestar nível interno e externo
IV UNId
1. A matéria da sucessão dos Estados é tratada nas convenções de Viena
sobre a sucessão dos Estados, de 23 de Agosto de 1978 e na Convenção de
Viena sobre a sucessão dos Estados em matéria da propriedade, arquivos e
Dividas dos Estados de 8 de Abril de 1983.
4. Surgiram várias teorias para tentar dar uma solução aos problemas que se
levantam pela sucessão dos Estados.
a) Tratados ou Convenções Internacionais (que por sua vez deve ter em conta
os casos em que o Estado Sucessor resulta de uma incorporação de um outro
Estado da luta de libertação nacional e da separação e ou unificação de um
território;
b) Participação em Organizações Internacionais, onde o Estado Sucessor em
regra, não passa a fazer parte das Organizações Internacionais de que era parte
o Estado Predecessor. Contudo, se for da sua vontade poderá o Estado Sucessor
requerer a sua admissão na respectiva Organização Internacional sujeitando-se
aos requisitos previstos no tratado constitutivo; e
c) Responsabilidade Internacional – onde a responsabilidade internacional pela
pratica de actos ilícitos imputáveis ao Estado Predecessor não se transfere ao
Estado Sucessor.
5. A imunidade dos Estados se estende aos bens que fazem parte do domínio de um
Estado estrangeiro. Portanto não se deve intentar uma acção que tenha por
objecto esses bens pois isto obriga o próprio Estado a intervir nesse processo sob
pena de os perder.