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O ELEMENTARISMO COSMOLÓGICO TEORIZADO NAS METAFÍSICAS DE

TALES, ANAXÍMENES, HERÁCLITO E EMPÉDOCLES

Jorge-Américo Vargas-Freitas
Petrópolis, 05 de Dezembro de 2013

Resumo: A pesquisa objetiva observar a função dos elementos como fundamentos


cosmológicos das metafísicas de Tales, Anaxímenes, Heráclito e Empédocles. Para
compreender a questão, serão utilizadas doxografias e interpretações. Logo, o estudo se
sujeita a experimentar a transição da concepção monista para a concepção pluralista nas
cosmologias formuladas pelos pré-socráticos.

Palavras-chave: Tales. Anaxímenes. Heráclito. Empédocles. Metafísica. Cosmologia.


Elementos. Monismo. Pluralismo. Pré-socráticos. Ancient Philosophy.

Abstract: The research objects to observe the functions of elements as cosmological


foundations of the metaphysics of Thales, Anaximenes, Heraclitus and Empedocles. To
comprehend the question, will be utilized doxographies and interpretations. So, the study
subjects itself to experiment the transition from the monist conception to the pluralist
conception in the cosmologies formulated by thr pre-socratics.

Keywords: Thales. Anaximenes. Heraclitus. Empedocles. Metaphysics. Cosmology.


Elements. Monism. Pluralism. Pre-Socratics. Ancient Philosophy.

Introdução

Os que por primeiro filosofaram, em sua maioria, pensaram que os princípios de todas as coisas fossem
exclusivamente materiais. De fato, eles afirmam que aquilo de que todos os seres são constituídos e
aquilo de que originalmente derivam e aquilo em que por último se dissolvem é elemento e princípio
dos seres. Por esta razão eles crêem que nada se gere e nada se destrua, já que tal realidade sempre se
conserva. (ARISTÓTELES, 2002, Metafísica, I, 3, p. 15-16)

Na base do pensamento ocidental, a tradição grega abrangia, em sua classe: mitologia


e filosofia, linguagem e literatura, deuses e homens, caos e harmonia, ser e devir, unidade e
dualidade, todo e partes, ação e paixão, cosmologia e elementos. Obviamente, é este último
par de conceitos o que mais interessa ao estudo atual.

Teorias cosmológicas buscam saber sobre o que constitui a estrutura geral do universo
e sobre as leis que regem o cosmo, em uma concepção puramente filosófica, analisando a

1
origem e descrevendo a mecânica da realidade 1 . Tradicionalmente, os primeiros filósofos
gregos abordaram a cosmologia seguindo um raciocínio cientificista, perfazendo metonímias
entre indução e dedução em que do particular se induz o total e da unidade se deduz a
multiplicidade.

A teoria clássica dos elementos, criada pelos gregos na antiguidade, concebe quatro
elementos como constituintes do universo e do mundo, a saber, água, ar, fogo, terra. Os
elementos estipulados podem ser associados a qualidades sensíveis básicas, como calor/frio e
umidade/secura.

Contudo, ora os elementos são postos em sua simplicidade, ora são postos em sua
composição2. Eis as correntes, monista, representada por Tales, Anaxímenes e Heráclito, e
pluralista, representada por Empédocles, que entendiam, respectivamente, a unidade e a
multiplicidade.

Assim, apresentando os principais conceitos que envolvem o estudo proposto, as


pesquisa passa a explorar as teorias cosmológicas configuradas pelos referidos filósofos,
exibindo antes as concepções monistas para exibir depois a concepção pluralista.

Tales: Νερό

Tales, de ascendência fenícia, era natural da Jônia, na Ásia Menor, cidade famosa pelo florescente
comércio marítimo, pátria também de Anaximandro e Anaxímenes. Floresceu pelo ano de 585 a.C.
Segundo a tradição, é o primeiro físico grego ou investigador das coisas da natureza como um todo. De
suas idéias, no entanto, pouco se conhece; nem há certeza de que tenha escrito um livro. Também não se
conhecem fragmentos seus. Sua doutrina só nos foi transmitida pelos doxógrafos. (SOUZA, 1989, Ao
Pré-Socráticos, Tales de Mileto, Dados Bibliográficos, p. 51)

Tales de Mileto (624-546 a.C.) foi o primeiro filósofo a postular uma ordem
cosmológica fundamentada por um elemento principal, baseando-se, em vez de na mitologia,
na filosofia 3 . Um dos fundadores da escola milésia, definiu princípios gerais e hipóteses,
contudo, não restaram sequer fragmentos de suas obras, senão descrições e interpretações.

O pensamento de Tales é o primeiro a se versar filosofia propriamente dita, uma vez


que retira o aspecto mitológico da sabedoria e põe a racionalidade no saber4. O filósofo é o
primeiro a formular leis gerais dirigentes da realidade, justamente por ter se direcionado para

1
Nova Enciclopédia Barsa. Macropédia, Volume 4, Cosmologia, p. 450.
2
Nova Enciclopédia Barsa. Macropédia, Volume 5, Elemento, p. 340.
3
Nova Enciclopédia Barsa. Macropédia, Volume 13, Tales de Mileto, p. 455.
4
Os Pré-Socráticos, Creta a Mileto, Tale, O Primeiro Filósofo, Geômatra e Astrônomo, p. 40.
2
a interpretação formal de fenômenos específicos, habilitando-se a perceber a natureza em sua
regularidade.

A água, em Tales, como essência da umidade, é o elemento fundamental do cosmo,


talvez, por notar que sua liquidez consta em todas as coisas e alimenta a vida, a alma5. É
provável que o filósofo, definindo alma como “algo que se move”6, tenha realizado que a
água, “princípio da natureza úmida”7, está presente em tudo o que é vida e se move, portanto:
é alma de todas as coisas, o que opera a modificação da realidade.

Tales ainda propôs que a terra existe em água, isto é, resta sobre a água, o que pode ser
resultado do desenvolvimento de suas investigações e da aplicação de suas leis universais8.
Interessante é notar como a cientificidade de sua base investigativa, ainda que sujeita a falhas,
tenha sido capaz de associar racionalmente diversas relações entre o universo e o mundo por
meio da análise de fenômenos naturais, descartando completamente o dogmatismo
mitológico, fundando a Filosofia Ocidental.

Anaxímenes: Αέρας

Anaxímenes foi discípulo e continuador de Anaximandro. Escreveu sua obra, Sobre a Natureza,
também em prosa. — Dedicou-se especialmente à meteorologia. Foi o primeiro a afirmar que a Lua
recebe sua luz do Sol. — Os antigos consideravam Anaxímenes a figura principal da escola de Mileto.
(SOUZA, 1989, Os Pré-Socráticos, Anaxímenes de Mileto, Dados Bibliográficos, p. 67)

Anaxímenes de Mileto (585-528 a.C.) foi um filósofo milésio também a postular a


organização cosmológica fundada em um elemento fundamental, constituindo uma filosofia
bastante fisicista 9 . Terceiro filósofo milésio, portador do materialismo anaximandriano,
contribuiu diretamente para a formalização do conhecimento sobre vários fenômenos naturais.

As pesquisas de Anaxímenes no campo meteorológico, juntamente a influência


materialista carregada, o levaram a teorizar sobre a mesmidade elementar relativa tanto ao que
há no mundo quanto ao que há nos astros10. Para o filósofo existe a matéria que é eterna,
infinita, dotada de movimento próprio do que todas as coisas provêm, e ilimitada, ao mesmo
tempo, definida11.

5
Os Pré-Socráticos, Creta a Mileto, Tales, O Primeiro Filósofo, Geômatra e Astrônomo, p. 42.
6
ARISTÓTELES, Da Alma, 5, 422 a 7 (DK11A22).
7
SIMPLÍCIO, Física, 23, 22 (DK11A13).
8
Os Pré-Socráticos, Creta a Mileto, Tales, O Primeiro Filósofo, Geômatra e Astrônomo, p. 41.
9
Nova Enciclopédia Barsa. Macropédia, Volume 1, p. 369.
10
Os Pré-Socráticos, Creta a Mileto, Anaxímenes: o Fôlego do Universo, p. 49.
11
Os Pré-Socráticos, Creta a Mileto, Anaxímenes: o Fôlego do Universo, p. 50.
3
O ar, em Anaxímenes, é a definição da matéria ilimitada, o elemento material
transformador das coisas, intrínseco a tudo o que é 12 . Os processos de rarefação e
condensação pautados em sua filosofia atravessam todas as demais substâncias, ora
assumindo a forma de fogo, ora de água ou terra, mantendo o movimento originador da
realidade em permanência.

Como alma, o ar mantém unificadas todas as coisas, havendo, assim, uma única vida
totalizante, particularizada em fragmentos de matéria etérea em processo, sob a forma da
qualidade do movimento por que passa 13 . Cientificamente, esta formulação é bastante
importante sob o ponto de vista orgânico, tendo em vista que vincula a maneira como o corpo
humano lida com o ambiente mediante a respiração a uma suposta vitalidade universal.

Heráclito: Φωτιά

Heráclito nasceu em Éfeso, cidade da Jônia, de família que ainda conservava prerrogativas reais
(descendentes do fundador da cidade). Seu caráter altivo, misantrópico e melancólico ficou proverbial
em toda a Antigüidade. Desprezava a plebe. Recusou-se sempre a intervir na política. Manifestou
desprezo pelos antigos poetas, contra os filósofos de seu tempo e até contra a religião. Sem ter tido
mestre, Heráclito escreveu o livro Sobre a Natureza, em prosa, no dialeto jônico, mas de forma tão
concisa que recebeu o cognome de Skoteinós, o Obscuro. Floresceu em 504-500 a.C. — Heráclito é por
muitos considerado o mais eminente pensador pré-socrático, por formular com vigor o problema da
unidade permanente do ser diante da pluralidade e mutabilidade das coisas particulares e transitórias.
Estabeleceu a existência de uma lei universal e fixa (o Lógos), regedora de todos os acontecimentos
particulares e fundamento da harmonia universal, harmonia feita de tensões, "como a do arco e da lira".
(SOUZA, 1989, Os Pré-Socráticos, Heráclito de Éfeso, Dados Bibliográficos, p. 89)

Heráclito de Éfeso (535-475 a.C.) foi o primeiro filósofo a adotar uma perspectiva
dialética sobre a realidade, elaborando um estado de coisas em que o devir funciona como
motor essencial da existência14. Filósofo de conteúdo obscuro buscou compreender as tensões
regentes da realidade, lidando diretamente com a mecânica operante da transformação nas
coisas.

A obra de Heráclito se baseia, fundamentalmente, no eterno devir conflitante, em


dialética que sustenta a existência. A tensão temperada dos opostos é, para o filósofo,
movimento unificador da realidade, postulando que mesmo o dia e a noite são formas outras
de uma única coisa15.

12
Os Pré-Socráticos, Creta a Mileto, Anaxímenes: o Fôlego do Universo, p. 50.
13
AECIO, 1, 3, 4 (DK13B2).
14
Nova Enciclopédia Barsa. Macropédia, Volume 7, Heráclito, p. 358.
15
HIPÓLITO, Refutação, IX, 10 (DK22B57).
4
Sua ciência está em desvendar, em meio às nuances da realidade, a razão que comanda
a ordem das coisas, com sapiência acerca das ambiguidades derivadas das inquietudes
beligerantes do devir16. Heráclito põe a justiça, nesse contexto, como a própria instância da
discórdia, conquanto implicam: a paz em guerra e a guerra em paz17.

A lógica linguística de Heráclito porta inteligência suficiente para raciocinar sobre o


problema da linguagem, justamente, porquanto a dialética dos opostos é influente em seu
pensamento. Ser, ao mesmo tempo, não ser, significa a univocidade dos equívocos,
simultaneamente, a equivocidade dos unívocos, ou melhor: a ambiguidade referente ao
sentido de um passar a ser outro e deixar de ser em si só18.

O fogo, em Heráclito, representa o sentido transformador do devir em conflito de


tensões, manifestando-se sobre todas as coisas conforme suas qualidades, assumindo, com
isso, todas as formas, sem deixar de, contudo, ser o mesmo 19 . O logos é a lei universal
ordenada sob o molde das oposições, simbolizada no fogo com a intenção de demonstrar a
capacidade de ser o mesmo enquanto é outro20.

A racionalização lógica que Heráclito emprega para estimar o cosmo aponta para o
senso de identidade e diferença que, embutida na dialética do devir, transforma-se em outra
enquanto mesma 21 . O filósofo contempla uma realidade movida por conflitos em tensão
constante para manterem o próprio equilíbrio e procura, por via da linguagem, representar o
que os regulamentos rígidos da ciência não permite.

Empédocles: Φωτιά, Αέρας, Γη, Νερό

Empédocles era natural da colônia de Agrigento, na Sicília. Na política, opôs-se à oligarquia,


defendendo a democracia. Mas foi desterrado quando do triunfo da reação. Provavelmente morreu no
Peloponeso. — Cedo virou figura legendária: ele mesmo se atribuía poderes mágicos. Conta a lenda que
ele se teria suicidado atirando-se na cratera do Etna, para provar que era um deus. Empédocles era um
misto de cientista, de místico, de alcmeônida, de pitagórico e de órfico. — Escreveu dois poemas em
jônico: Sobre a Natureza e Purificações. Sua doutrina pode ser vista como uma primeira síntese
filosófica. Substitui a busca dos jônicos de um único princípio das coisas pelos quatro elementos: fogo,
terra, água e ar; combina ao mesmo tempo o ser imóvel de Parmênides e o ser em perpétua
transformação de Heráclito, salvando ainda a unidade e a pluralidade dos seres particulares. (SOUZA,
1989, Os Pré-Socráticos, Empédocles de Agrigento, Dados Bibliográficos, p. 179)

16
Os Pré-Socráticos, Heráclito, O Filósofo “Obscuro” Contra as Opiniões Comuns, p. 102.
17
HIPÓLITO, Refutação, IX, 9 (DK22B53).
18
HERÁCLITO, Alegorias, 24 (DK22B48a).
19
HIPÓLITO, Refutação, IX, 10 (DK22B67).
20
Os Pré-Socráticos, Heráclito, Os Opostos e sua Harmonia, p. 107.
21
Os Pré-Socráticos, Heráclito, Os Opostos e sua Harmonia, p. 104.
5
Empédocles de Agrigento (490-430 a.C.) foi um filósofo relacionado à profecia e à
magia, intérprete da ordenação universal sob o misto elementar, postulou a composição dos
quatro elementos como fontes de todos os fenômenos universais22. O conjunto de ciência e
misticismo combinado em sua obra retoma parte do tradicionalismo mitológico grego e
propõe uma nova abordagem teórica dos elementos.

Os elementos, em Empédocles, isto é, o fogo, o ar, a terra, a água, ou seja, Zeus, Hera,
Edoneu, Nestis, respectivamente, passam por processos de mistura e separação: união e
divisão23. O movimento não tem começo nem fim e representa senão uma mudança de forma,
uma alteração de componentes24.

Em si, como denomina Empédocles, as raízes eternas e imutáveis, assim, suportam a


matéria infinita em constante transformação25. Em paralelo com amor e ódio, ou seja, Philía e
Néikos, os elementos influem sobre o ciclo universal enquanto que as forças influem sobre o
ciclo orgânico.

Como para Empédocles, amor e ódio representam, sobretudo, o próprio sentido de


mistura e separação, funcionando como forças de harmonia e desarmonia, respectivamente,
incidem em duas plataformas distintas ao mesmo tempo26. Comenta-se sobre a possibilidade
de um cruzamento excepcional em que da passagem da dupla positividade para a dupla
negatividade não seria possível manter a realidade porquanto ao mesmo tempo os elementos
deveriam estar unidos ou divididos simultaneamente, o que é absurdo27.

Com conteúdo fantasioso, talvez, herdado juntamente com o tradicionalismo


mitológico mantido por Empédocles, sua filosofia tende à poesia e perde significado na
poética, metaforizando a terminologia de sua teoria 28 . As manifestações das forças e das
raízes conjugadamente dialogam com bastante desenvoltura, em uma grande pluralidade de
procedimentos dialéticos trasformadores da realidade permanente29.

22
Nova Enciclopédia Barsa. Macropédia, Volume 5, p. 382.
23
PLUTARCO, Contra Colotes, 10 (DK31B8).
24
PLUTARCO, Contra Colotes, 22 (DK31B9).
25
Os Pré-Socráticos, Empédocles, As Raízes, o Cosmo e o Mundo, p. 118.
26
Os Pré-Socráticos, Empédocles, As Raízes, o Cosmo e o Mundo, p. 118.
27
Os Pré-Socráticos, Empédocles, As Raízes, o Cosmo e o Mundo, p. 118.
28
SIMPLÍCIO, Física, 157 (DK31B17).
29
Os Pré-Socráticos, Empédocles, As Raízes, o Cosmo e o Mundo, p. 119.
6
Empédocles ousa também propor uma teoria evolutiva baseada em sua cosmologia
pluralista. Como produtos da terra, os seres passam por diversas configurações metamórficas
até que, pelo aprimoramento do sobrevivente, ascensão ao sexo, tem-se a humanidade30.

As divagações de Empédocles continuam pelos mecanismos de relação do indivíduo


com o mundo, por seu misticismo, entre outros. Contudo, é bastante ambígua a validade
científica dos escritos do filósofo por causa do composto entre mitologia e filosofia que sua
doutrina comporta.

Conclusão

É inestimável o valor do benefício proveniente da verdadeira iniciação científica


provocada pelo princípio da busca pelo saber mediante as investigações realizadas pelos
filósofos antigos pré-socráticos. Válido é notar como que a concepção que atualmente se tem
por química, física e biologia é fruto dos primeiros estudos humanos sobre a origem de todas
as coisas e sobre os componentes constantes do ambiente natural.

Desde a água através do ar até o fogo, os monistas procuraram estabelecer a


supremacia de um elemento sobre toda a realidade efetiva, como motor funcional do
movimento constante que mantém a ordem universal em equilíbrio e permanência.
Misturando e separando fogo, ar, água e terra, o pluralismo compôs uma razão poética para,
quiçá, representar a própria complexidade de se compreender a existência e a realidade das
coisas.

Por um lado, o monismo passa, em Tales, a impor a água como fonte elementar de
todas as coisas, carregando sentido denotativo, enquanto, em Heráclito, a representar o fogo
como símbolo da dialética do devir na conformação de suas tensões conflitantes, carregando
sentido conotativo. Por outro lado, o pluralismo de Empédocles, aliando filosofia e literatura,
versa sobre possibilidades de cunho extremamente imaginativo.

Destaca-se a função a que ao elemento terra sempre lhe coube: como efeito causado
por processos realizados pelos demais elementos. E como a humanidade surge após um longo
procedimento de detalhamento de recursos: como produto final da especialização da matéria
cósmica.

30
SIMPLÍCIO, Do céu, 586, 29 (DK31B57); ELIANO, Natureza dos Animais, XVI, 29 (DK31A61); SIMPLÍCIO, Física,
381, 29 (DK31B62).
7
Bibliografia

ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Edições Loyola, 2002.

CASERTANO, Giovanni. Os Pré-Socráticos. Trad. de Maria das Graças Gomes de Pina. São
Paulo: Editora Loyola, 2011.

ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA DO BRASIL. Nova Enciclopédia Barsa. Macropédia,


Volume 1: Aachen – Arenito. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1997.

ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA DO BRASIL. Nova Enciclopédia Barsa. Macropédia,


Volume 4: Catiglione – Cristóvão. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1997.

ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA DO BRASIL. Nova Enciclopédia Barsa. Macropédia,


Volume 5: Crítica – Espanha. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1997.

ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA DO BRASIL. Nova Enciclopédia Barsa. Macropédia,


Volume 7: Gâmbia – Ibn. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1997.

ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA DO BRASIL. Nova Enciclopédia Barsa. Macropédia,


Volume 13: Russa – Tchekov. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1997.

SOUZA, José Cavalcante de Souza. Os Pensadores: Pré-Socráticos. São Paulo: Nova


Cultural, 1989.

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