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Resumo
1 - Introdução
Reunir esforços para manter uma cultura organizacional que direcione a excelência dos
desempenhos estipulados e almejados, crescimentos tanto individual como
organizacional;Ter Visão Sistêmica;Relacionamento Inter-Pessoal;Capacidade para
Assumir riscos;Comunicação e Liderança;Iniciativa e Dinamismo;Capacidade de
Adaptação e Flexibilidade;Planejamento;Cultura da Qualidade.
2 – Histórico e Conceituação
Nessa 3ª fase da globalização em que vivemos, é viável que as organizações que almejam
crescimento e melhoria contínua invistam em treinamento e qualificação e requalificação
de seu pessoal gerando assim uma significativa vantagem competitiva num mercado
aonde as inovações tecnológicas chegam já com data prevista de saída para novos
critérios. Todavia, as empresas que entenderem essa interdependência alcançarão
gradualmente soluções compensatórias em seus trâmites e processos.
As pessoas não fazem somente parte da vida produtiva das organizações. Elas constituem
o princípio essencial de sua dinâmica, conferem vitalidade às atividades e processos,
inovam, criam, recriam contextos e situações que podem levar a organização a
posicionarem-se de maneira competitiva, cooperativa e diferenciada com os clientes,
outras organizações e no ambiente de negócios em geral.
Ao ouvir a voz do cliente interno, ou seja, dos funcionários, a empresa estará tratando-o
como um aliado e não só como um mero cumpridor de ordens, estará vendo que dele
dependem os seus resultados.
Mas para obter bons resultados, a empresa precisa abrir mão de alguns paradigmas e criar
um cenário onde o colaborador possa por em prática toda uma experiência profissional já
vivenciada ou praticada em outras ocasiões. O que nem sempre se sucede tornando um
profissional "cumpridor de tarefas" ao invés de um profissional "construtor de cenários e
estratégias de desenvolvimento".
É primordial nas organizações estabelecerem alguns critérios para que a gestão de pessoas
tenha importância significativa, tais como:
A relação com o trabalho para algumas pessoas é vital, alguns indivíduos chegam a
assimilar o trabalho como sua identidade. Daí o porquê muitos profissionais vislumbram
o seu trabalho ou profissão à sua imagem e semelhança.
Nota-se que embora haja disciplina em todos os critérios acima descritos, poderá se
transformar numa campanha de incentivo de muito sucesso, pois envolve todas as pessoas
na organização (esse é o marco zero), ou seja, o ponto de partida. O Funcionário se vendo
como parte importante tende a ser mais comprometido, colaborativo e participativo tendo
como veículo a motivação.
Desafios e Inovação fazem com que as pessoas tenham capacidade de assumir riscos e
saber lidar com eles;Pessoas responsáveis por determinado projeto ou tarefa, encontram
energia para renovação de seus agentes motivacionais;As pessoas precisam ter liberdade
para agirem e não serem inseridas numa rigidez mental, pois pode tornar o funcionário
improdutivo, presos a velhos e inúteis paradigmas;As pessoas precisam de um clima
organizacional propício e agradável para ter um agente empreendedor "motivação"
sempre em alta;A Gestão de Pessoas proporciona aos funcionários comprometidos a esse
processo uma auto-motivação de suas próprias marcas, tendo como entusiasmo e objetivo
a superação do seu próprio eu profissional;As pessoas necessitam ser reconhecidas por
seus méritos. As lideranças precisam aprender a elogiar em público e fazer críticas
construtivas em particular. Tal fator traz as pessoas para o lado da empresa tornando-as
aliadas;Quando as pessoas têm uma razão justificada para a realização de algo, é porque
ela entendeu em que parte do todo empresarial elas estão imersas.
Contudo, cria-se a missão e visão da empresa que definida e compreendida por todos os
envolvidos, a Gestão Estratégica de Pessoas começa a dominar o planejamento
estratégico das organizações, tomando conta dos processos e se adequando a realidade da
empresa.
Sendo assim, Como a Gestão Estratégica de Pessoas poderá atuar como um diferencial
competitivo fazendo a organização se tornar notável?
O nível estratégico da empresa, representado pela alta cúpula, tem a função de trilhar e
direcionar os reais interesses da empresa, cabendo aos mesmos repassar o plano de ação
ao nível operacional ou funcional da organização.
As empresas precisam se habituar a visualizar "eu individual" e não apenas o fator social,
como se todos os indivíduos fossem um único sistema com poucas variáveis diferenciais.
Lidar com pessoas é uma tarefa moderna e arrojada, onde a necessidade não é encarada
com um para todos, mas sim um para um.
Para que as organizações se sobressaiam no mundo dos negócios obtendo assim um bom
resultado de suas competências empresariais, a agregação de valor começa desde os
Stakeholders da empresa até os fornecedores e clientes. Todos envolvidos serão os
grandes responsáveis para atingir a primeira meta da empresa e deixá-la bem trilhada a
curto e longo prazo: A Competência Organizacional. Percebe-se que a ação individual
das pessoas é essencial nesse processo.
HABILIDADES
CONHECIMENTOS
ATITUDES
COMPETÊNCIAS
Nota-se através do diagrama (CHA) como funciona a Gestão por Competências, no qual
terá como etapa seguinte o plano de ação e consequentemente o desenvolvimento prático.
Faz-se necessário citar que as pessoas também precisam se adequar aos seguintes fatores
de sustentabilidade de equipe, tais como:
O lema das organizações modernas norteia a grande necessidade dos clientes, onde para
oferecer níveis de serviços e produtos com qualidade a um custo relativamente baixo, as
empresas precisam de competências e habilidades individuais, fator esse negligenciado
em épocas do predomínio do capitalismo.
A gestão por competência de uma organização propiciará que todos os setores da empresa
desenvolvam o CHA (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes) que dê a possibilidade de
cumprir com as competências organizacionais estabelecidas. Dessa forma, organizações
e pessoas caminharão juntas, lado a lado, criando um processo contínuo de
desenvolvimento de competências, onde a organização repassa seu patrimônio para as
pessoas, enriquecendo-as e projetando-as para lidarem com novos desafios profissionais
e individuais. E as pessoas, por sua vez, desenvolverão suas capacidades individuais,
repassando-as para a organização. A tabela a seguir ilustra bem os parâmetros que
deverão ser absorvidos em uma organização para que o CHA surta efeitos:
SABER
SABER FAZER
FAZER ACONTECER
Os aspectos pessoais de cada indivíduo, que os levam a praticar ou não, o que conhecem
ou sabem.
Processos de Comunicação;
Habilidades:
Aptidões;
Orientação e Direção.
Conhecimentos:
Informações;Conduta;Ação e Concepção.
Atitudes:
Etapa muito importante, pois envolve um investimento elevado devido aos custos desses
programas;Com o budget disponível, responder às seguintes questões:Quem deve ser
treinado?Em que circunstâncias devem ser realizadas o treinamento?O que deve ser
treinado?Quem deve realizar o treinamento?Por que deve ser treinado?
2.4.4 – Realização
Nota-se que para alcançar metas tangíveis e consistentes, a parte intangível é denominada
como fundamental fazendo com que a parte estratégica neutralize as diferenças entre eles
e os encare como engrenagem importante ao todo empresarial.
Colaboradores bem treinados ajudam a empresa a neutralizar o índice de turnover
(Admissões e Desligamentos de funcionários de uma organização) e também de
Absenteísmo (Atrasos, saídas antecipadas e faltas no trabalho).
Sobre o Turnover, pode-se dizer que se a organização não zelar por um treinamento de
impacto com clareza, seriedade e transparência, é possível que se perca esse colaborador
no qual além de levar todo o conhecimento adquirido internamente, poderá acarretar em
problemas de rentabilidade e produtividade, pois as vagas até serem preenchidas deixarão
a empresa vulnerável e instável.
Chefiar é entendido como tudo que é feito para um grupo funcionar para que sejam
atingidos os objetivos traçados.
Liderar é toda a habilidade de exercer influência e ser influenciado pela equipe, por meio
de relações interpessoais.
Percebe-se que Coaching tem a missão de fazer com que pessoas aumentem seus
horizontes e percepções de habilidades pessoais e as transforme em habilidades
profissionais. No atual cenário de negócios torna-se indispensável ter pessoas gabaritadas
a motivar ações entre as lideranças e os liderados.
Como conseqüência tem a atividade de Mentoring, auxiliando as pessoas a expandirem
suas próprias visões de trabalho.
Segue abaixo alguns fatores psicológicos que toda liderança necessita ter a seu favor e
estabelecer na Gestão Estratégica de Pessoas:
Assim, toda organização que agregar essas ferramentas na sua estratégia, poderá obter
melhores níveis de produção, com isso maior produtividade, no qual resultará qualidade
e reduzirá custos.
O Departamento de Recursos Humanos tem um papel muito importante para que a gestão
de pessoas tenha e traga resultados satisfatórios a todos os envolvidos.
Para que não haja conflitos, o profissional de RH precisa desenvolver o lado bom
negociador, ter muito dinamismo, fazer de suas observações pontos relevantes e
principalmente ter uma visão sistêmica, tendo como pressuposto que as pessoas são o
sucesso de qualquer organização, mas que também podem ser o fator problema desde que
o RH se preocupe apenas com o fator preencher requisição de vagas sem a devida
preocupação com o contingente certo para ocupar o lugar certo.
3 – Conclusão
Dentro dessa abordagem foi proporcionada a idéia de mudança de uma gestão funcional
para uma gestão sistêmica que se adaptasse a atual administração da organização, bem
como a utilização de ferramentas de mensuração de resultados para alcance de resultados
urgentes, importante e de longo prazo. Nesse sentido conclui-se que o sucesso das
organizações como um todo está diretamente relacionado às pessoas incumbidas de tais
tarefas e procedimentos.
Para obter êxito nessa gestão estratégica a área de pessoas não pode ficar sob predomínio
único de uma unidade administrativa da organização, todos na empresa precisam assumir
a responsabilidade de gerenciar e liderar pessoas.
O fator voltado à psicologia que estão inseridos nas relações trabalhistas já há tempos
vem sendo estudados e analisados, por sua linha tênue que se faz notar entre equilíbrio
emocional e desempenho profissional. O conhecimento da psicologia humana tem sido
importante para que o Coaching entenda e interprete as ações, posturas e limites das
pessoas, as quais têm contribuído para aperfeiçoar esse comportamento, que visa,
sobretudo, o bem-estar das pessoas e sua adequação com os princípios da organização.
Nesse sentido, o mentoring teria total adequação aos resultados almejados.
4 – Referências
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BARÇANTE, Luiz Cesar; CASTRO, Guilherme Caldas de. Ouvindo a voz do cliente
interno.
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