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I.

RELATÓRIO

1.1 Introdução Teórica

A análise qualitativa de catiões e realizada sistematicamente através de reagentes


selectivos que forma precipitados apenas com determinados catiões. Deste modo, é
possível classificar os catiões de acordo com a forma com que estes interagem com tais
reagentes ainda que existem reagentes de baixa selectividade, isto é que formam
precipitados com um numero considerável de catiões como, por exemplo, o carbonato
de amónio (NH4)2CO3, a estratégia utilizada para conseguir discriminar o maior numero
de catiões consiste em começar a analise com a adição de agentes precipitantes mais
selectivos, como, por exemplo, o acido clorídrico (HCl). pelo recurso de reagentes
selectivo, pode-se separar os catiões em seus respectivos grupos. Uma vez separados em
grupos, é possível determinar uma marcha analítica para separar e identificar as
espécies que compõem o grupo.m Os catiões que constituem o Grupo I são: Prata (Ag+),
Chumbo (Pb2+), e Mercúrio (Hg22+) e o reagente selectivo do grupo e ião cloreto (Cl-)
proveniente do ácido clorídrico (HCl) diluído. O ácido clorídrico e escolhido como
fonte de cloreto pois este diferentemente de outras fontes, como sais de cloreto- não
introduz catiões (Na+, K+) a amostra, oque poderia gerar resultados equivocados mais
adiante no curso da análise de uma amostra de composição desconhecida. Além disso o
HCl gera e mantem uma certa acidez na solução, o que pode prevenir a precipitação dos
oxicloretos de bismuto e antimónio, ambos brancos e insolúveis em meio aquoso que
também pode gerar resultados equivocados. No entanto, é importante ressaltar que o
HCl utilizado deve ser diluído para que não haja redissolução do precipitado devido a
formação de cloreto complexos solúveis, fracamente dissociados, com excesso de iões
cloreto. Todos os sais insolúveis de cloreto são brancos, geralmente um estimulo visual
de turbidez quando gerados.
1.2 Objectivos
Não tenho protocolo

1.3 Parte Experimental

1.3.1 Materiais
 Tubos de ensaios
 Pipetas
 Conta gota,
 Copo de precipitação
 Copo de baquer
 Balança analítica
 Provetas
 Balão de aferimento
 Espátula.

1.3.2 Reagentes

 Nitrato de chumbo Pb(NO3)2

 Nitrato de prata AgNO3

 Hidróxido De Amónio NH4OH

 Dicromato de potássio K2Cr2O7

1.3.3 Procedimentos

1. Preparou-se a solução de ácido clorídrico em 3M;

2. Pesou-se o Nitrato de chumbo Pb(NO3)2 em 3,31g

3. Com ajuda de esguicho adicionou-se a solução de Nitrato de chumbo Pb(NO3)2


no balão de aferimento até aproximar o limite, e com ajuda de conta gota foi-se
adicionando gota a gota até atingir o volume exacto;
4. Preparou-se a solução de hidróxido de amónio NH4OH na capela, onde que foi
introduzido para o esguixo, depois foi adicionado na proveta que continha água.

5. Pesou-se o dicromato de potássio K 2Cr2O7 2.94g , de seguida foi introduzido na


proveta, e adicionou-se uma pouca quantidade da água;

6. De seguida retirou-se dicromato de potássio K2Cr2O7 da proveta para balão de


aferimento, adicionou-se a água na proveta várias fezes para retirar o máximo do
dicromato de potássio K2Cr2O7 ;

7. No copo de bequer introduziu-se 15 gotas de nitrato de chumbo Pb(NO 3)2 ,

desseguida foi retirado a solução para tubo de ensaio;

8. De seguida foram adicionados 8ml de água;

9. Com ajuda da conta gota foi adicionado o acido clorídrico até a formação do
precipitado banco.

10. Com ajuda do funil e algodão filtrou-se o precipitado de PbCl;

11. De seguida ferveu-se a solução em algum tempo;

12. Filtrou-se a solução imediatamente e adicionou-se dicromato de potássio no tubo


de ensaio de Pb(NO3)2 ate formação do precipitado;

13. Levou-se a solução de nitrato de prata AgNO3 adicionou-se o HCl,


1.3.4 Resultados

MHCl = ?
MNaOH = 0,1 mol/L
VNaOH = 0,4mL = 0,0004 L
VHCl = 20 mL = 0,02 L

A reacção de neutralização que ocorreu foi a seguinte:


1.3.5 Observações

 Com solução de nitrato de chumbo Pb(NO3)2 formou-se um precipitado


branco;

 Com solução de nitrato de prata AgNO3 formou-se um precipitado branco;

 Com solução de dicromato de potássio K2Cr2O7 formou-se um precipitado


alaranjado.

1.3.3.4 Interpretação

 Quando se adicionou o ácido clorídrico diluído a amostra de nitrato de chumbo


Pb(NO3)2, observamos a formação de precipitado branco do tipo granular
(cloreto de chumbo PbCl2 ). Ocorreu reacção química entre o nitrato de
chumbo e o ácido clorídrico (HCl), que resulta no Cloreto de chumbo (PbCl2).
Pode se afirmar que o precipitado é desse tipo por serem grãos pequenos,
discretos e serem particulares forma irregular que se sedimentam com facilidade.
O precipitado e solúvel em água quente (33,4g L-1 a 100 °C, enquanto somente
9,9L-1 a 20 °C).

Pb2+ + 2Cl- PbCl2

 Ao adicionar HCl (incolor) no tubo de ensaio que tinha o nitrato de prata


(AgNO3 (incolor). Após misturarmos os reagentes no tubo de ensaio,
observamos a formação de precipitado branco do tipo granular (cloreto de
prata). Pode se afirmar que o precipitado é desse tipo por serem grãos
pequenos, discretos e serem particulares forma irregular que se sedimentam com
facilidade. Ocorreu reacção química entre o sal nitrato de prata (AgNO 3) e o
ácido clorídrico (HCl), que resulta no Cloreto de Prata (AgCl). Na presença de
ácido clorídrico concentrado, amónia diluída, cianeto de potássio e tiossulfato de
sódio e acido clorídrico o precipitado é dissolvido, formando os respectivos íons
complexos.

Ag+ + 2Cl- AgCl

Falta Dicromato de potássio


III.Conclusão

Pode-se concluir que a gravimetria por precipitação é um processo relativamente


simples. Entretanto, para se obter um resultado satisfatório é necessário atenção
e cuidado em todas as etapas do processo, para que não ocorram erros nos
resultados. Para sabermos efectuar este tipo de operação, essencial da análise
qualitativa, é necessário familiarizarmos-mos com a teoria do processo de
precipitação e do processo inverso a dissolução dos precipitados.

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IV.Bibliografia

1. VOGEL, Arthur Israel. Química Analítica Qualitativa. Trad. Antônio Gimero. 5


ed. rev. (português). São Paulo: Editora Mestre Jou, 1981. 665p.

2. FERNANDES, Jaime. Química Analítica Qualitativa. São Paulo: Hermus, 1982.


319p.

3. VAITSMAN, Delmo Santiago & BITTENCOURT, Olymar Augusto. Ensaios


Químicos Qualitativos. Rio de Janeiro: Interciência, 1995. 311p

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