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LICENCIATURA EM LETRAS - PORTUGUÊS/INGLÊS

ESTUDOS DISCIPLINARES II

TRABALHO EM GRUPO - TG

O PAPEL ATIVO E NÃO PASSIVO DO LEITOR

QUEILE MATOS CANHEDO RA: 163934

PRISCILA JASESQUE DE FRANÇA VIEIRA RA: 1634627

DIKSON VIDAL VIEIRA RA: 1632153

CARLOS AUGUSTO ALEIXO JR. RA: 1603305

PRAIA GRANDE – TUPI

2016
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QUEILE MATOS CANHEDO RA: 163934

PRISCILA JASESQUE DE FRANÇA VIEIRA RA: 1634627

DIKSON VIDAL VIEIRA RA: 1632153

CARLOS AUGUSTO ALEIXO JR. RA: 1603305

O PAPEL ATIVO E NÃO PASSIVO DO LEITOR

Trabalho de grupo referente à cadeira de Estudos


Disciplinares II, do curso de Letras / Inglês
apresentado à Universidade Paulista – UNIP.

Orientadora: Professora Ana Lúcia Machado da Silva

PRAIA GRANDE – TUPI

2016
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RESUMO

A prática da leitura é parte intrínseca da formação de um olhar analítico do leitor em


relação ao mundo. O ser humano como ser pensante necessita de uma estrutura
bem definida de linguagem para se relacionar, e a leitura e sua compreensão não só
ajuda neste desenvolvimento como propicia novos saberes e o leva a construir
novos horizontes.

Palavras-chave:

Ler. Leitura. Leitor ativo.


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ABSTRACT

The practice of reading is an intrinsic part of the formation of a reader's analytical


look into the world. The human being as a thinking, requires a well-defined language
to relate to and reading and understanding not only help in this development but
provides new knowledge and leads to build new horizons.

Key-words:

Read. Reading. Active reader

 
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 9 

2. O PAPEL ATIVO DO LEITOR...................................................................... 10 

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 14

4. REFERÊNCIAS ........................................................................................... 15
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1. INTRODUÇÃO
Para que haja um apurado entendimento e compreensão do texto a ser lido,
devemos, primeiramente, ter alguns princípios básicos para simplificar o
aprendizado da leitura, pois a prática leitora ativa, fornecerá ao leitor o avanço
absoluto das competências discursivo pragmáticas da linguagem. Assim, conclui-se
que existe uma interação real do leitor com sua leitura, podendo-se concluir então
que a leitura eficiente resultará em um leitor ativo.
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2. O PAPEL ATIVO DO LEITOR

Pode-se definir a leitura como um processo interativo, pois é notório que se


despertam e interagem os diversos conhecimentos prévios do leitor para chegar-se
a compreensão do que se lê, pois, durante a leitura, ocorre uma espécie de diálogo
entre os textos e as experiências do leitor. Além disso, quando o leitor atinge o
clímax de sua compreensão leitora, ocorre uma plena interatividade, ou seja, a cada
nova abordagem o leitor consegue processar outros textos do mesmo assunto. Essa
interatividade acontece, pois, o leitor irá associar e assimilar diferentes textos,
conhecimentos e imagens, compreendendo e conseguindo expressar sua opinião
sobre o assunto ao permitir-se absorver novos saberes sobre aquele conteúdo. Para
que isto ocorra, o leitor deve desenvolver autonomia sobre a leitura, pois, ao realizar
esse ato, o leitor estará operacionando, automaticamente, diferentes conteúdos e
gestos visuais. Vale ressaltar que a leitura não se resume somente na decodificação
dos textos escritos, mas também ocorre com as linguagens não verbais, como as
imagens por exemplo, existe uma linha tênue em sua conexão e ligação com a
escrita. Pois, a linguagem e a leitura acontecem de fato, a partir do momento em que
o leitor está apto à compreensão dos sentidos dos diferentes tipos de linguagens
disponíveis.

Sabendo disso, podemos então compreender melhor o papel do leitor, que somente
ocupará a colocação ativa a partir do momento em que desenvolver sua autonomia
sobre a leitura, a partir do momento em que este compreender que a leitura não se
encerra nos papéis ou nas grafias, mas que a leitura ativa crítica vai além. A
compreensão leitora é abrangente e está associada ao dia a dia do ser humano, a
tudo ao seu redor, como ao acessar um caixa-eletrônico no banco, assistir a um
noticiário na televisão, ao realizar uma pesquisa na internet, ao conversar, ao recriar
uma receita culinária, ao fazer o planejamento para as férias ou até mesmo a lista do
supermercado, enfim, em tudo se aplica a leitura. Perceba que para entender, é
preciso ir além, pois o processo da leitura carece de boa qualidade para alcançar
eficácia sobre o leitor, é necessário que o leitor tenha evidenciado e claro em sua
mente seu objetivo com determinada leitura, isso porque a leitura corre o risco de se
tornar uma atividade mecânica de decifração de signos apenas.
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Por não estar acostumado com a leitura, um leitor não preparado, pode não
conseguir extrair significados e aplicações e em um determinado momento de
necessidade vir a ler determinado conteúdo e ao terminar a atividade, não recordar o
que se leu, ou não conseguir extrair um objetivo acadêmico de reflexão por exemplo,
sua leitura não desenvolvida pode se tornar extremamente mecânica e sem
absorção, isso pode ocorrer quando uma pessoa, desde sua educação básica não
desenvolve e não aprimora seu habito leitor. São muitos os motivos e temas para
leituras, desde motivos de diversão, passa tempos, até motivos acadêmicos ou
científicos, bem como profissionais, e todo aluno desde sua educação básica deve
desenvolver-se e saber decifrar o tipo de ação leitora e seu propósito, pois cada
leitura tem sua aplicação, e o leitor tem de saber identificar o emprego de sua leitura
e a desenvolver, mas, para ocorrer a completa compreensão, é necessária a análise
dinâmica da leitura, e como processo, se faz necessário fundamentar o seu
desenvolvimento.

A linguagem também é um artefato da cultura humana e é por seu meio que o


homem interage e se comunica, e quando estudamos a leitura como uma forma de
conduta superior para o desenvolvimento do raciocínio, focalizamos os aprendizados
e as ações que possam conduzir à atividade de leitura por meio das próprias
estratégias de leitura. Para salientarmos ações leitoras ativas, que levem o leitor a
exercer um desenvolvimento prático de leitura, vamos partir a um exercício prático
de leitura ativa, veja a imagem a seguir:
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Como já vimos anteriormente, existe uma ligação e uma linha muito tênue quando
se trata de imagens e textos escritos. Então, para exercer uma leitura ativa a partir
desta imagem, deve-se ter um reconhecimento prévio dos noticiários, das tristes
notícias que apontam para crianças levando armas para as escolas em vários
lugares do mundo, são várias notícias semelhantes se repetindo e a cada dia
ocasionando mortes de crianças e infortúnios a professores, pais e alunos. A
imagem apresenta ainda, uma fala da professora que afirma que anteriormente as
crianças levavam “canivetes” às salas de aula, o que denota que a situação iniciou-
se com armas brancas, o que supostamente é mais fácil de se esconder e fazer
silêncio, até que o agravante foi crescente, e por não ser contido a tempo, agravou-
se gradativamente a ponto de, sarcasticamente, ser descrito pela imagem, por uma
“bazuca”, como se os professores e tutores não estivessem conseguindo conter a
situação, a ponto de verem algo tão grande adentrar os portões da instituição de
ensino mas não poderem agir contra. A imagem ainda satiriza o fato de a criança
acertar a letra “O” no quadro, dando uma ênfase à falta de interesse da parte do
aluno que leva na “brincadeira” tanto o aprendizado que julga não ter importância,
como a falta de respeito com o professor em sala de aula e ainda, pelo sorriso
discrepante com a situação, o fato de parecer não saber o que está fazendo, e por
sua baixa estatura, subir em uma mesa para alcançar o alvo, caracterizando
novamente, de fato, uma criança.

Todas as características citadas acima, apontam ativamente, uma reflexão de leitura


ativa, e levam a conclusão de que o leitor deve buscar incessantemente exercitar a
leitura fora dos livros também, como nos noticiários e informações diversas. Isso nos
leva a entender que de fato, é necessário ir além da mera decodificação de símbolos
gráficos, e criar sua própria autonomia leitora. A perspectiva redutora, onde a leitura
é mais simples, e de uma concepção que exige eloquência, é um princípio onde o
leitor pode recorrer inicialmente como avaliação leitora, mas para uma leitura
eficiente é necessário enxergar além, cerrando-se assim à uma leitura redutiva
somente, não se chega muito longe. Se faz necessário reconstruir os passos do
autor do texto, travando um diálogo com ele, avaliando por suas próprias
concepções e conhecimentos prévios. Veja que a reconstrução de um texto lido, é o
resultado da leitura analítica e crítica, participativa e eficiente do leitor. Logo, desde o
momento em que há a perfeita percepção de um texto, constata-se que existe uma
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interação real do leitor com sua leitura, e, então, pode-se afirmar que a leitura
eficiente desenvolve um leitor ativo.

Concluindo, o leitor, quando empenha esta ação de se permitir mergulhar na obra


que se lê, se questiona, se identifica, critica e analisa o que se lê, se torna uma
espécie de coprodutor do significado do livro, ou do texto, ou imagem, propaganda,
enfim, daquilo que lê e acaba por perpetuar de fato, uma ação ativa do leitor, por se
permitir, ser parte dele.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quando o leitor entender que somente a percepção na prática o levará a


desenvolver o hábito, este, começará a enxergar com outros olhos a linguagem e a
leitura, e a partir do momento em que se desenvolve o olhar minucioso e analítico, o
leitor irá compreender e enxergar que a leitura eficiente é capaz de ir além da
simples compreensão do texto, pois, o hábito e o desenvolvimento permitirá ao leitor
compreender como esse processo ocorre, pois, por si mesmo entenderá que atribuir
um significado plural e amplo ao que se lê é imprescindível ao leitor ativo.
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4. REFERÊNCIAS

Disc. Scientia. Série: Artes, Letras e Comunicação, S. Maria, v. 10, n. 1, p. 55-76,


2009: CONCEPÇÕES DE LEITURA - REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DO
LEITOR. CONCEPTIONS OF READING - REFLECTIONS ON THE FORMATION
OF THE READER. Marta Dinarte Schutz, Célia Helena de Pelegrini Della Méa e
Luana Iensen Gonçalves. Disponível em: <http://sites.unifra.br/Portals/36/artigos
%20letras/artigos%20letras/concep%E2%80%A1%C3%A4es%20de%20leitura.pdf>

MACHADO, Ana Lúcia. Interpretação e Produção de Textos. São Paulo: Editora Sol.
2011.SOUZA, R. J. de (org.). Ler e compreender: estratégias de leitura. São Paulo:
Mercado de Letras, 2010.SOUZA, R. J. de; GIROTTO, Cyntia Graziella Guizelim
Simões. Modos de ler e ações de leitura. Acesso em 27/5/2014. Disponível em
<http://www.revistas.uniube.br/index.php/rpd/article/viewFile/598/672>

Imagem reflexão: “violência na escola” Disponível em <


http://seridozando.blogspot.com.br/2012/12/armar-os-professores-nova-
resposta.html>
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