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RESUMO

O texto reflete sobre a influência que a globalização tem sobre os setores de ensino
superior. Este último, como o agente principal no desenvolvimento de uma nação,
passa por problemas que não dizem respeito apenas à ela. Para se manter e cumprir
seu papel na formação, não apenas em relação às atividades laborais e técnicas, as
universidades têm que fazer cada vez mais, investir no novo por cima do novo, e isso
nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente quando não há o devido investimento no
ensino. Neste campo de contínuas mudanças, a globalização exerce hoje pesadas
pressões sobre as universidades que precisam corresponder às exigências e
necessidades de uma sociedade cujos problemas não são nada precisos. As
contradições da globalização dividem as opiniões com relação aos benefícios e
malefícios que são originários dela. De um lado, é possível defendê-la em razão de
todos os avanços obtidos nos conhecimentos, nas técnicas na imediatização e
facilitação das comunicações e das informações. Assim, não resta dúvidas de que os
avanços carregam potencialidades de construção de um mundo mais desenvolvido. Por
outro lado, ela é a principal responsável pelo aprofundamento das assimetrias entre
pobres e ricos, trazendo em si um abismo econômico-social dado os números cada vez
mais alarmantes das condições de sobrevivência em sociedades desfavorecidas.
Dentre tantas exclusões se cria, assim, a mais nova e rica das distâncias de uma das
armas mais promissoras para a informação e o crescimento cultural, a Internet. Embora
os grandes avanços tenham vindo de investimentos nos cursos de ensino superior,
ainda é absurda a verba destinada à educação. No entanto, nada disso é fruto de falta
de fundos. As guerras que ainda assolam a humanidade parecem ter mais primazia do
que o conhecimento a civilização dos civis. O dinheiro usado para sustentar dois dias e
meio de uma guerra seria o suficiente para o financiamento de um ano para as
universidades brasileiras. Junto com isso, vemos as várias perspectivas e ameaças que
assolam as sociedades de todas as partes do mundo, principalmente o não
cumprimento das chamadas “metas para o milênio” propostas pela ONU. Os avanços
alcançados nas esferas da ciência e da tecnologia e disfunções da globalização no
campo social, econômico, político e ético têm claramente efeitos sobre a educação
superior. As universidades parecem abdicar de sua função de intermediária entre o
indivíduo, a sociedade e o Estado. As universidades tendem, assim, a objetivar uma
outra ideologia voltada mais ao pragmatismo individualista, passando a adotar o
mercado, e não a sociedade, como referência social.

Palavras-chave: Globalização, Ensino Superior, Sociedade

Aluno: S. Eduardo de Moura Galvão Junior

Curso: Letras Português/Inglês

Turma: 1NA

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