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PRINCÍPIO DACONTINUIDADE

DA RELAÇÃO DE EMPREGO
DIREITO DO TRABALHO II
1. O art. 442 da CLT conceitua contrato de trabalho
como sendo o “acordo tácito ou expresso,
correspondente à relação de emprego. ” Aí temos um
vínculo que há de ser regido, pelo princípio da
continuidade das relações trabalhistas.

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A principal consequência do princípio da
continuidade da relação de emprego
consiste na determinação de que, em
regra, o contrato de trabalho é firmado
por prazo indeterminado.

É o que se extrai do art. 443 do Diploma


Celetista, onde se nota que o legislador
estipulou balizas taxativas que autorizam
a contratação do trabalhador por prazo
Art. 443 - O contrato individual de trabalho
determinado. poderá ser acordado tácita ou expressamente,
verbalmente ou por escrito e por prazo
determinado ou indeterminado.

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§ 1º - Considera-se como de prazo determinado
o contrato de trabalho cuja vigência dependa de
termo prefixado ou da execução de serviços
especificados ou ainda da realização de certo
acontecimento suscetível de previsão aproximada.

§ 2º - O contrato por prazo determinado só será


válido em se tratando:
• de serviço cuja natureza ou transitoriedade
justifique a predeterminação do prazo
• de atividades empresariais de caráter
transitório;
• de contrato de experiência.

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A contratação do trabalhador temporário deve ser tratada em
grau de excepcionalidade. Consoante se depreende do art. 2º
da Lei 6.019/74, há hipóteses restritas para a admissão do
trabalho temporário:
Art. 2º - Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa
física a uma empresa, para atender à necessidade transitória
de substituição de seu pessoal regular e permanente ou à
acréscimo extraordinário de serviços.
A regra geral, é a de que o contrato de trabalho deve ser
preservado, de modo a evitar a precarização das relações de
labor.

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O verbete nº 212 da súmula de jurisprudência do TST alude
expressamente ao princípio da continuidade da relação de
emprego:
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando
negados a prestação de serviço e o despedimento, é do
empregador, pois o princípio da continuidade da relação de
emprego constitui presunção favorável ao empregado.

Adicionar um rodapé 6
Conclui-se que, para a Corte Superior Trabalhista, o princípio da
continuidade da relação de emprego, além de fundamentar a
preservação dos contratos de trabalho, também repercute na
esfera processual, uma vez que estabelece presunção favorável
ao obreiro quanto ao término do vínculo de emprego,
distribuindo-se, ato contínuo, o encargo do onus probandi a
quem possui condições melhores de dele se desincumbir, isto
é, o empregador.

Adicionar um rodapé 7
FACULDADE IRECÊ - FAI
CURSO DE DIREITO
DIREITO DO TRABALHO II - Prof. Jose Allankardec Fernandes Rodrigues
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO
Turma A - Grupo 3
Integrantes: Ariane Fernandes, Amanda Gonçalves, Cássio Machado, Gabriela Dourado, Hellen
Regina, João Machado, Letícia Xavier, Thalia Oliveira, Vívian Caroline.

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