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da Filtração
OP1 –Teoria e Prática da Filtração
Introdução
A operação de FILTRAÇÃO pode ser aplicada para
tratar/separar suspensões:
SÓLIDO-GÁS SÓLIDO-LÍQUIDO
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
um corpo poroso
poroso,, que CRESCE e se DEFORMA
DEFORMA..
Já..
.
O líquido percolando a TORTA e o MEIO FILTRANTE, dá origem...
ao FILTRADO
Sendo que,
No início da operação é o filtro (meio filtrante) que retém as
partículas.
Mas...
Em seguida, são as partículas (torta) que retém as outras. 3
OP1 –Teoria e Prática da Filtração
Para a Torta
Equação da Continuidade
div q 0
t 8
0 (torta incompressível)
OP1 –Teoria e Prática da Filtração
. q 0
. q 0
Mas...
Considerando unidimensional
unidimensional,, em que a única direção de
interesse é a x:
Então,
q
0
x
q
0
x
...ou seja,
q independe de x.
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
Equação do Movimento para Escoamento Darcyano ( m q )
k
Na direção de x:
q qx
Pois...
a torta cresce no sentido contrário ao escoamento da
suspensão (filtrado), sendo que, x é definido na direção e
sentido de crescimento da torta
Sejam as hipóteses:
⦿ regime permanente (aceleração nula
nula)):
u
0
t
⦿ fluido newtoniano
newtoniano::
cte
Então ...
A equação do movimento fica: 10
OP1 –Teoria e Prática da Filtração
0 (escoamento apenas na
0 P m g direção horizontal)
Portanto...
dP
q
dx k
dP
q (1)
dx k
Mas...
neste tipo de estudo, tem-
tem-se formação de camadas de torta filtrante.
Logo...
o efeito do crescimento desta massa na queda de pressão é uma
informação fundamental no projeto e operação destes equipamentos.
Neste sentido...
é possível expressar a queda de pressão em função da massa de
sólidos na torta. 11
OP1 –Teoria e Prática da Filtração
Seja:
dm a massa de sólidos na camada dx
dm 1 A dx S
Em que:
A: área de filtração;
(1-ɛ)· A· dx: volume de sólidos.
Assim ...
dm
dx (2)
1 A S
Substituindo (2) em (1):
dP
q
dx k
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
dP q dx
k
dm
dP q
k 1 A S
1
dP q dm
k 1 S A
q
dP dm
A
Integrando, tem
tem--se a expressão da queda de pressão para a
torta::
torta
q
P1 m (3)
A
Desta forma...
dP q dx
km
Integrando::
Integrando
P2 q lm
km
Definindo a RESISTIVIDADE (Rm) da meio filtrante
filtrante::
lm L1M 0T 0
Rm
km
Portanto...
P2 Rm q (4)
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
Logo...
m C V (6)
Substituindo (6) em (5) tem
tem--se (7):
P
q C V
C V
Rm ou P Rm q (7)
A A
Porém...
Q volume
q e vãzão volumétrica
A tempo
Então...
1 dV (8)
q
A dt
Substituindo (8) em (7) chega
chega--se a:
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
c V dV
P Rm
A A dt
Finalmente...
Isolando dt
dt/dV
/dV chega
chega--se a:
dt C V
Rm
dV A P A
Teoria Simplificada
Hipótese:
a velocidade do fluido na torta independe
da posição
Esta suposição é razoável para:
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
Desta forma...
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
t Rm C
2
V
V A P 2 A P
y x
⦿ coeficiente linear
linear:: ⦿ coeficiente angular
angular::
Rm C
tg
A P 2 A 2 P
A P tg 2 A2 P
Rm
C 23
OP1 –Teoria e Prática da Filtração
cabeça seguidor
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
Assim...
Então,
Da mesma forma,
a direção axial
Mas...
Em 2 sentidos distintos.
Isto porque...
Ressalta-se que...
Então...
Mas...
a 2 diferentes quadros.
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
Sendo...
Equivalente ao:
filtrado total de uma placa
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
Então, tem-se...
que...
nP n 1
Em que:
nP: número de placas;
n: o número de quadros.
Assim...
nP = 2+1 = 3
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
Assim...
Seja P a produção (volume por tempo) de filtrado:
V
P
t t d tl
Em que:
V: volume de filtrado. 57
OP1 –Teoria e Prática da Filtração
E lembrando que
que::
t VC
Rm
V AP 2 A
Em que:
A: área total de filtração.
Sendo que...
A Lavagem da Torta
Quando o sólido é um produto de interesse, a lavagem é feita
para retirada das “águas mães” :
Neste caso...
Pode ser:
lavagem simples lavagem completa 59
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A notação utilizada é:
1 botões (np) placa
2 botões (n) quadro
3 botões (npl) placa de lavagem 60
OP1 –Teoria e Prática da Filtração
Assim...
Sendo que...
t VC
Rm
V AP 2 A
dV AP
dt VC
Rm
A
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
placas de 1 e 3 Botões
Neste caso...
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
n
np 1
2
n
n pl
2
Em que:
npl: número de placa de lavagem.
Assim...
Vl 1 dV
Ql
tl 4 dt Final da filtração
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
OP1 –Teoria e Prática da Filtração
OP1 –Teoria e Prática da Filtração
OP1 –Teoria e Prática da Filtração
Também...
I: fração submersa;
t: tempo de filtração por ciclo;
I
t
N
Portanto...
t VC
Rm
V AP 2 A
Substituindo::
Substituindo
I Q
t
N
e V
N
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
Tem-se...
I
N VC R
Q m
AP 2 A
N
I C Q
Rm
Q AP 2 A N
Portanto...
1
2 C PI 2
NA
Rm
2
Q Rm
VC N
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
Usa--se
Usa se::
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
“Scale-up”
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Q
A
Em que: 1: piloto (protótipo); 2: industrial.
Filtração Auxiliar
Utilizada para FILTRAÇÃO de suspensões com partículas
orgânicas muito pequenas (finas) (partículas coloidais).
A granulometria desta partículas resulta em uma suspensão
muito difícil filtrar.
...pois,
Para tal...
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
OP1 –Teoria e Prática da Filtração
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OP1 –Teoria e Prática da Filtração
OPERAÇÕES UNITÁRIAS-1
Espessura dos quadros: 1”, 11/4”, 11/2”, 13/4”,2” e 3”
Capítulo VIII – TEORIA E PRÁTICA DA FILTRAÇÃO
A2(ft2)=6827ft2
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