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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA- UFRA

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL E DE RECURSOS HÍDRICOS - ISARH


DISCIPLINA BIOQUÍMICA

MÓDULO IX
DEGRADAÇÃO OXIDATIVA DE
PROTEÍNAS

PROFESSORAS RESPONSÁVEIS:
Profa. Dra. Joanne Moraes de Melo Souza
Profa. Dra. Marília Danyelle Nunes Rodrigues

Belém - PA
2021
Módulo IX - Degradação Oxidativa de Proteínas - Profs. Souza & Nunes-Rodrigues. 2021

Sumário

Apresentação 3
Lista de elementos gráficos 4
1. Módulo IX - Degradação Oxidativa de Proteínas 5
2. Introdução à Oxidação de Proteínas 6
3. Degradação de Proteínas em aminoácidos 6
4. Degradação de aminoácidos 8
5. Catabolismo do Grupo Amina 10
6. Excreção do Nitrogênio 11
7. Ciclo da Ureia 12
8. Catabolismo do Esqueleto Carbonado 15
9. Resumo 18
10. Mapa mental 19
11. Referências 19
12. Referências das Figuras 19
13. Indicação de leitura 20
14. Hora da atividade 21
APRESENTAÇÃO

Prezados (as) alunos (as), sejam bem-vindos (as) a nossa Disciplina


Bioquímica.

A Bioquímica é uma ciência que estuda os constituintes celulares e


funcionamento da célula (metabolismo celular) comuns a todos
os organismos vivos (vegetais, animais ou microrganismos).

A Bioquímica é considerada uma ciência multidisciplinar, porque envolve


conhecimentos de várias outras ciências como biologia, química, matemática, física entre
outras.

É uma disciplina essencial para todas as profissões relacionadas a ciências da vida,


pois através dela entendemos a nível molecular o funcionamento dos organismos vivos,
possuindo conteúdos básicos para o entendimento de outras disciplinas profissionalizantes
dos cursos como nutrição animal, genética e melhoramento, Processamento Tecnológico de
produtos de origem animal, farmacologia, microbiologia, toxicologia e fisiologia animal e
vegetal.

Todos os organismos vivos são constituídos de bilhões de células, suas menores


unidades funcionais, que controlam o organismo vivo como um todo. Portanto, para entender
os organismos vivos é essencial estudar a célula, seu funcionamento e seus constituintes
comuns e aqueles que os diferenciam. E assim, você conseguirá manipular medicamentos
para que sejam absorvidos mais eficientemente, entender os nutrientes necessários para um
vida mais saudável e uma maior produção (de leite, carne, frutos), como tratar algumas
doenças, como ocorre algumas reações toxicológicas e como melhorar geneticamente aquele
organismo.

Assim, o presente material de estudo tem como objetivo apresentar ideias, conceitos e
ferramentas que auxiliem nos estudos e gerem reflexões sobre a bioquímica.

A disciplina Bioquímica possui 68h85h e é ofertada para os cursos de Agronomia,


Engenharia Florestal, Medicina Veterinária, Zootecnia, Engenharia Ambiental e Biologia na
UFRA.

Para facilitar o aprendizado o material didático da disciplina Bioquímica segue a


concepção de trilhas de aprendizagem, e é dividida em XIII módulos de acordo com os
seguintes conteúdos detalhados abaixo:

Módulo I - Introdução à Bioquímica e água

Módulo II - Aminoácidos, Proteínas e Enzimas

Módulo III - Carboidratos

Módulo IV - Lipídios

Módulo V - Ácidos Nucleicos

Módulo VI - Degradação Oxidativa De Carboidratos I

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Módulo IX - Degradação Oxidativa de Proteínas - Profs. Souza & Nunes-Rodrigues. 2021

Módulo VII - Degradação Oxidativa de Carboidratos II

Módulo VIII - Degradação oxidativa de Lipídios

MÓDULO IX - DEGRADAÇÃO OXIDATIVA DE PROTEÍNAS

Módulo X - Biossíntese de Carboidratos

Módulo XI - Biossíntese de Lipídios

Módulo XII - Biossíntese de Aminoácidos e Nucleotídeos

Módulo XIII - Biossíntese de Acidos Nucleicos e Proteínas

LISTA DE ELEMENTOS GRÁFICOS

Durante a sua leitura neste material impresso, você encontrará os símbolos


apresentados abaixo. Desse modo, preste atenção nos seus significados, pois eles orientarão
você nas atividades.

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Módulo IX - Degradação Oxidativa de Proteínas - Profs. Souza & Nunes-Rodrigues. 2021

MÓDULO IX -
DEGRADAÇÃO OXIDATIVA DE
PROTEÍNAS
Prezado (a) Aluno (a),
Seja bem-vindo (a) ao Módulo IX: Degradação Oxidativa de Proteínas

Neste Módulo IX continuaremos o estudo do catabolismo de biomoléculas, abordando as


etapas iniciais da respiração celular usando proteínas como fonte de energia.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO MÓDULO IX


Ao final do Módulo IX esperamos que você possa:

Ter um panorama geral sobre as reações da degradação oxidativa dos proteínas;


Conhecer o processo de respiração celular nas células aeróbicas utilizando a oxidação de
aminoácidos;
Compreender os destinos metabólicos dos grupos amino;
Entender a excreção de aminoácidos e produção de Ureia;
Conhecer as vias da degradação dos aminoácidos.

Bons estudos!

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Módulo IX - Degradação Oxidativa de Proteínas - Profs. Souza & Nunes-Rodrigues. 2021

INTRODUÇÃO À OXIDAÇÃO DE PROTEÍNAS

Peptídeos, polipeptídeos e proteínas são formados por monômeros de aminoácidos,


possuindo vários tamanhos e composições e apresentando importantes funções celulares nos
organismos, podendo gerar produtos diversos como enzimas, hormônios, anticorpos,
transportadores, fibras musculares e outras substâncias com atividades diferentes. A
Degradação oxidativa de aminoácidos proveneientes de proteínas ou peptídeos contribui
significativamente para a produção de energia metabólica na célula, sejam eles obtidos da
dieta ou de proteínas de tecidos.

A degradação das proteínas celulares é um processo constante e importante nas células.


A degradação das proteínas ocorre para regular a sua qualidade na célula (degradando as
proteínas sintetizadas com erros), regular sua atividade (proteínas podem ter meia vida de
segundos a dias dependendo da função), na reciclagem de aminoácidos (como precursor para
a biossíntese de outras biomoléculas ou para incorporar N mas moléculas dos seres vivos) e
como fonte de energia metabólica.

O catabolismo de proteínas varia de acordo com o tipo de organismo e com as


condições metabólicas em que se encontra. Os Carnívoros podem obter até 90% de suas
necessidades energéticas da oxidação de aminoácidos. Já os Herbívoros obtêm apenas uma
pequena fração de suas necessidades energéticas dessa via.

A maior parte dos micro-organismos pode obter aminoácidos a partir do ambiente e


utilizá-los como combustível quando suas necessidades energéticas assim o determinarem.

Já as plantas, raramente ou nunca oxidam aminoácidos para produzir energia,


sendo os carboidratos, produzidos na fotossíntese, sua única fonte de energia.
Elas só utilizam essa via para utilizar os aminoácidos como precursores de outros
metabólitos nas sementes em germinação e nas plantas em senescência.

Nos animais, aminoácidos sofrem degradação oxidativas em três circunstâncias


metabólicas diferentes:
Durante a síntese e a degradação normais de proteínas celulares (renovação proteica);

Quando uma dieta é rica em proteínas e os aminoácidos ingeridos excedem as


necessidades do organismo para a síntese proteica, pois diferente dos carboidratos e
ácidos graxos, os aminoácidos não podem ser armazenados;

Durante o jejum prolongado, ou no diabete melito não controlado, quando os


carboidratos não estão disponíveis ou não estão adequadamente utilizados, as proteínas
são utilizadas como combustível.

DEGRADAÇÃO DE PROTEÍNAS EM AMINOÁCIDOS

O N2 é abundante na atmosfera e poucos organismos conseguem converter o N2 em


formas biologicamente úteis, por isso os grupos NH3 (amina) são cuidadosamente gerenciados
nos sistemas biológicos. Assim, a degradação de proteínas evita o acúmulo de proteínas

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Módulo IX - Degradação Oxidativa de Proteínas - Profs. Souza & Nunes-Rodrigues. 2021

anormais ou não desejáveis e permite a reciclagem do N e de seus aminoácidos. Além disso,


proteínas não são estocadas e nem armazenadas.

Degradação de proteínas intracelulares

A meia-vida das proteínas eucarióticas varia de 30 segundos até muitos dias. As


proteínas que são degradadas rapidamente são aquelas defeituosas em virtude da inserção de
aminoácidos errados ou de danos durante o funcionamento normal As enzimas que atuam em
pontos-chaves do metabolismo apresentam rápida renovação.

Proteína intracelulares defeituosas e aquelas destinadas a uma rápida renovação


(meia-vida curta) são geralmente degradas por sistemas citossólicos dependentes de
ATP, chamado de proteassomo 26S, após as proteínas serem marcadas pela
ligação covalente à ubiquitina, um peptídeo de 76 aminoácidos altamente conservada.

Esse complexo é formado por 2 subunidades regulatórias (19S) e uma subunidade


catalítica (20S). A subunidade 19S reconhece proteínas ubiquitinadas. Três componentes
enzimáticos são necessários para ligar a cadeia de ubiquitina nas proteínas destinadas à
degradação: as enzimas E1 (ativadora de ubiquitina) e E2 (proteínas conjugadoras de
ubiquitina) e as E3 (Ubiquitina-ligases) que liga a ubiquitina à proteína que será degradada
(Figura 1).

Figura 1. Representação do sistema ubiquitina-proteassomo. Fonte:


http://neuroinformacao.blogspot.com/2012_10_15_archive.html

Degradação de proteínas da dieta

As proteínas da dieta são degradadas até aminoácidos por enzimas proteases durante a
digestão no estômago e no intestino delgado. A maioria das proteases é primeiramente
sintetizada como precursores inativos ou zimogênios (Figura 2).

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Módulo IX - Degradação Oxidativa de Proteínas - Profs. Souza & Nunes-Rodrigues. 2021

Figura 2. Digestão das proteínas no trato digestivo humano. Fonte:


https://slideplayer.com.br/slide/6388350/

A chegada da proteína da dieta ao estômago, estimula a mucosa gástrica a secretar o


hormônio gastrina, que estimula a secreção do ácido clorídrico pelas células parietais e de
pepsinogênio pelas células gástricas. A acidez do suco gástrico (pH 1,0-1,25) funciona como
antisséptico matando bactérias e células estranhas, quanto como agente desnaturante das
proteínas desenovelando-as e tornando suas ligações peptídicas mais internas suscetíveis a
hidrólise enzimática. Além disso, o pepsinogênio, um precursor inativo é convertido na
pepsina (enzima ativa) no pH baixo, hidrolisando as ligações peptídicas das proteínas
ingeridas.
Quando chega no intestino delgado, o pH ácido do conteúdo alimentar desencadeia a
secreção do hormônio secretina na corrente sanguínea, estimulando o pâncreas a secretar
bicarbonato no intestino delgado para neutralizar o HCL gástrico, aumentando abruptamente o
pH, que fica próximo a 7. A digestão das proteínas no intestino delgado prossegue, com a
chegada dos aminoácidos que estimula o hormônio colecistocinina, que estimula a secreção
das enzimas pancreáticas tripsnogênio, quimiotripsinogênio e as procarboxipeptidades A e
B que são zimogênios inativos que são convertidas em formas ativas tripsina,
quimiotripsina e carboxipeptidases.
A mistura de aminoácidos é transportada para as células epiteliais que revestem o
intestino delgado, através das quais chegarão as capilares sanguíneos, onde são levados até o
fígado. O fígado é onde a maior parte das doas aminoácidos é metabolizado.

DEGRADAÇÃO DE AMINOÁCIDOS

Os aminoácidos em excesso daqueles necessários para os processos de biossíntese de


novas proteínas não podem ser armazenados, diferente dos ácidos graxos e a glicose. Assim,
os aminoácidos em excesso são usados como fonte de energia metabólica.
Os aminoácidos são importantes fontes de energia para o metabolismo celular, porém
só são utilizados quando há uma extrema carência energética ou durante a prática de
exercícios físicos intensos. É importante frisar que os carboidratos e lipídios são melhores
produtores de energia e a mobilização de aminoácidos pode estar relacionada a uma
degradação de proteínas musculares ou plasmáticas levando o organismo a uma depleção
dessas proteínas, o que pode trazer consequências desastrosas como a atrofia muscular e a
hipoalbuminemia.
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Módulo IX - Degradação Oxidativa de Proteínas - Profs. Souza & Nunes-Rodrigues. 2021

No processo de degradação dos aminoácidos, o grupo amino é separado do


esqueleto carbônico, tomando vias separadas porém interconectadas (Figura 3).

Figura 3. Separação do grupo amino e do esqueleto carbonado em aminoácidos. Fonte:


adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Amino%C3%A1cido

Em vertebrados a maior parte dos aminoácidos é metabolizada no fígado. Parte da


amina é transformada em amônia que é reciclada, sendo utilizada para biossíntese de
aminoácidos, nucleotídeos e aminas, enquanto o excesso é excretado. Já as plantas reciclam
toda NH4+ do grupo amino. Enquanto, os esqueletos carbônicos sofrem gliconeogênese
produzindo glicose, ou são oxidados completamente na respiração celular produzindo CO2,
H2O e ATP (Figura 4).

Figura 4. Visão geral do catabolismo doas aminoácidos. Fonte: adaptado do Nelson & Cox,
2011.

Veremos primeiro o destino dos grupos amino separados dos aminoácidos:

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Módulo IX - Degradação Oxidativa de Proteínas - Profs. Souza & Nunes-Rodrigues. 2021

CATABOLISMO DO GRUPO AMINA

No citosol dos hepatócitos, a remoção dos grupos α-amino são realizadas por
enzimas aminotransferases ou transaminases que fazem a transferência dos
grupo amino para o α-cetoglutarato formando glutamato e liberando o α-
cetoácido correspondente.

Os α-cetoácidos são ácidos orgânicos que contêm um grupo funcional carbonila e um


grupo ácido carboxílico. Assim, a transaminação que ocorre nos tecidos tem como objetivo
transferir os grupamentos amino dos vários aminoácidos para um ou poucos, que funcionarão
como carreadores como L-glutamato. Esse carreador se torna doador de grupos aminos para
vias biossintéticas de outros aminoácidos ou outros produtos nitrogenados. Todas as
aminotransferases apresentam um mesmo grupo prostético, a coenzima piridoxal-fosfato (PLP)
(figura 5).

Figura 5. Transaminações catalisadas por enzimas aminotransferases. Fonte:


http://alemdasapostilas.blogspot.com/2017/11/degradacao-de-aminoacidos.html

Os grupos amino que são removidos do glutamato são preparados para biossíntese de
outros aminoácidos e o excesso pode ser excretado. Assim, o glutamato é transportado para a
mitocôndria hepática, onde sofre desaminação oxidativa pela glutamato-desidrogenase que
libera o grupo amino para formar íon amônio NH4+ com gasto de NAD(P)+ formando
NAD(P)H. A amônia produzida é bastante tóxica para os tecidos animais. Assim, o excesso
de amônia produzida na maior parte dos tecidos é convertido em nitrogênio amídico da
glutamina que é transportado via corrente sanguínea para a mitocôndria hepática.

A alanina também desempenha importante papel nos transportes dos grupos amino na
forma de amônia do músculo esquelético até o fígado através de uma via chamada ciclo da
glicose-alanina. NO citosol dos hepatócitos, a alanina-aminotransferase transfere o grupo
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amino para o α-cetoglutarato, formando piruvato e glutamato. O glutamato pode entrar na


mitocôndria e na reação com a glutamato-desidrogenase libera NH4+ ou pode sofrer
transaminação com o oxaloacetato formando aspartato, outro doador de nitrogênio para
síntese da ureia (Figura 6).

Figura 6. Catabolismo do grupos amino. Fonte:


https://ib.rc.unesp.br/Home/Departamentos47/BioquimicaeMicrobiologia/catabolismo.pdf

Glutamina e glutamato estão presentes na maior parte dos tecidos em concentrações


mais elevadas do que os outros aminoácidos. Os aminoácidos glutamato e a
glutamina desempenham papéis especialmente críticos no metabolismo do
nitrogênio, atuando como ponto de reunião dos grupos amino.

Parte da amônia gerada é reciclada na biossíntese de novos aminoácidos ou produtos


nitrogenados. E em animais, o excesso de amônia gerada no catabolismo por ser muito tóxica
deve ser excretada diretamente ou convertido em ureia (ciclo da ureia) ou ácido úrico
dependendo do organismo.

As plantas reciclam toda NH4+ do grupo amino para formar aminoácidos e outros
compostos nitrogenados, através da enzima sintetase da glutamina (GS) formando glutamina
ou da enzima desidrogenase do glutamato (GDH) formando glutamato. Essas enzimas são
encontradas em vários tecidos vegetais, sendo que a GS está no citosol como em plastídeos,
enquanto a GDH nas mitocôndrias principalmente em folhas.

EXCREÇÃO DE NITROGÊNIO

A amônia produzida é altamente tóxica para os animais como já dissemos. Assim,


os grupos amino na forma de amônia, se não forem reutilizados para a síntese de
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Módulo IX - Degradação Oxidativa de Proteínas - Profs. Souza & Nunes-Rodrigues. 2021

novos aminoácidos ou de produtos nitrogenados, são excretados pelos animais.


A maioria das espécies aquáticas, como peixes é aminotélica, e excreta o nitrogênio
amínico na forma de amônia (NH3). E embora a amônia seja tóxica ela é diluída na água do
ambiente. Já os animais terrestres precisam de vias de excreção do nitrogênio que minimizem
a toxicidade e a perda de água. A maior parte dos animais terrestres é ureotélica, ou seja,
excreta o nitrogênio amínico na forma de ureia. E aves e répteis são uricotélicos, excretando
o nitrogênio amínico na forma de ácido úrico.
Nos organismos ureotélicos, a amônia gerada é convertida em uréia no ciclo da ureia.
A ureia é solúvel e não possui carga, sendo de fácil excreção.

CICLO DA UREIA

O ciclo da uréia ou ciclo da ornitina são reações bioquímicas cíclicas que


ocorrem nos animais terrestres para produzir ureia a partir de amônia gerada pela
degradação dos aminoácidos.

O ciclo ocorre inicialmente dentro da mitocôndria hepática, mas as três etapas


subsequentes ocorrem no citosol (células do fígado e rins), abrangendo assim dois
compartimentos celulares. O íon amônio (NH4+) presente na mitocôndria é ligado ao CO2 (na
forma de HCO3-) formando carbamoil-fosfato na matriz mitocondrial com gasto de 2
moléculas de ATP pela enzima carbamoil-fosfato-sintetase I (Figura 7).

Figura 7. Reação de formação do carbamoil-fosfato. Fonte:


https://slideplayer.com.br/slide/11470584/

Então, o Carbamoil-fosfato funciona como doador ativado de grupos carbamoil e entra


no ciclo da ureia, que ocorre em 4 etapas descritas a seguir:

1ª reação: Formação da citrulina

O Carbamoil-fosfato doa seu carbamoil para a ornitina produzindo citrulina, com a


liberação de Pi (fosfato inorgânico) catalisada pela ornitina-transcarbamoilase. Essa é a
entrada do primeiro grupo amino no ciclo. A ornitina possui papel semelhante ao oxaloacetato
no ciclo de Krebs, aceitando material a cada volta do ciclo e sendo regenerada no final. Após
essa reação, a citrulina é transferida para o citoplasma, onde ocorre o resto do ciclo (Figura 8).

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Módulo IX - Degradação Oxidativa de Proteínas - Profs. Souza & Nunes-Rodrigues. 2021

Figura 8. Formação da citrulina. Fonte: http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/ureia.htm

2ª reação: Formação da arginino-succinato

No citoplasma, o segundo grupo amino da ureia entra no ciclo, sendo proveniente do


aspartato. O aspartato é transferido à citrulina, formando o arginino-succinato, pela enzima
arginino-succinato-sintetase que requer ATP e ocorre via um intemediário citrulil-AMP
(Figura 9).

Figura 9. Formação da arginino-succinato. Fonte: http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/ureia.htm

3ª reação: Clivagem do arginino-succinato

O arginino-succinato é então clivado pela arginino-succinase em fumarato e


arginina. Essa é a única reação reversível do ciclo da ureia. O fumarato formado entra na
mitocôndria para fazer parte do ciclo de Krebs como intermediário produzindo NADH e
oxaloacetato, que por sua vez pode ser reconvertido em aspartato por transaminação (Figura
10).

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Figura 10. Clivagem do arginino-succinato. Fonte:


http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/ureia.htm

4ª reação: Formação da ureia e regeneração da ornitina

Na última etapa, a arginase hidrolisa a arginina produzindo ureia e ornitina. A


ornitina regenerada é transportada para a mitocôndria para iniciar outra volta no ciclo da ureia.
Depois que é produzida a ureia passa para a circulação sanguínea e chega nos rins, sendo
excretada na urina.

A seguir, podemos ver o Ciclo da ureia completo com todas as reações na figura 11.

Figura 11. O Ciclo da ureia. Fonte:


https://ib.rc.unesp.br/Home/Departamentos47/BioquimicaeMicrobiologia/catabolismo.pdf

Podemos sintetizar que o Ciclo da Uréia é um processo metabólico hepático que


degrada amônia com a participação da ornitina e cirtulina como transportadores dessa amônia
mitocondrial, favorecendo a liberação da uréia formada no citoplasma.

O fumarato produzido no ciclo da ureia é também um dos intermediários do Ciclo de


Krebs, então os ciclos podem ser interconectados em um processo que foi apelidado de
“bicicleta de Krebs”. Porém, eles operam independentemente. O fumarato gerado pelo ciclo
da ureia no citoplasma pode ser convertido em malato e metabolizado no citosol ou
transportado para a mitocôndria para uso no ciclo de Krebs (Figura 12).

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Figura 12. Vínculos entre o ciclo da ureia e o ciclo do ácido cítrico chamado de bicicleta de
Krebs. Fonte: https://docplayer.com.br/68853841-Metabolismo-dos-aminoacidos-prof-
henning-ulrich.html

O ciclo da ureia tem um elevado custo energético, com gasto de 4 ATP. No entanto, o
ciclo da ureia causa uma conversão de oxoloacetato em fumarato que produz NADH. Cada
NADH produzido na cadeia transportadora de elétrons pode gerar 2,5 ATP reduzindo esse
custo.

Veremos agora o destino dos grupos do esqueleto carbonado separados dos


aminoácidos:

CATABOLISMO DO ESQUELETO CARBONADO

Como vimos na degradação dos aminoácidos, o grupo amino é separado do esqueleto


carbônico, tomando vias separadas (Figura 3). Os grupos amina são transformados em
amônia que é utilizada para biossíntese de aminoácidos, nucleotídeos e aminas, enquanto que
nos animais o excesso é excretado.
Após a remoção dos grupo amino, os esqueletos carbonados ou α-cetoácidos dos
aminoácidos tomam vias distintas sendo direcionados para a gliconeogênese (síntese de
glicose), cetogênese (síntese de corpos cetônicos) ou oxidados completamente a CO2, H2O e
ATP.

Podemos dividir os cetoácidos em dois grandes grupos metabólicos de acordo com


seu produto final:

1) AMINOÁCIDOS CETOGÊNICOS - corresponde aos aminoácidos que são degradados


em acetil-CoA e/ou acetoacetil-CoA. São eles: fenilalanina, tirosina, triptofano, lisina,
isoleucina, treonina e leucina.
A acetil-CoA produzida pelos aminoácidos cetogênicos não pode ser convertida em glicose, o
que vai induzir à entrada obrigatória no Ciclo de Krebs para a produção de energia. Desta
forma, um excesso de catabolismo destes aminoácidos levará ao desvio para a produção de
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corpos cetônicos no fígado, onde acetoacetil-CoA é convertida em acetoacetato, e depois em


acetona e β-hidroxibutirato, de maneira idêntica a um excesso de acetil-CoA oriundo do
catabolismo de lipídios. Estes corpos cetônicos são produzidos em excesso no diabete e em
jejum prolongado. Níveis alto destes compostos causam a diminuição do pH do sangue,
causando acidose (coma-morte).

2) AMINOÁCIDOS GLICOGÊNICOS - Os aminoácidos glicogênicos fornecem


intermediários do ciclo de Krebs (oxalacetato, fumarato, succcinil-CoA e αcetoglutarato) bem
como o piruvato. Esses produtos podem ser convertidos em glicose através da neoglicogênese
e, assim, produzirem energia para as reações metabólicas celulares, sendo chamados de
glicogênicos por este motivo.

Alguns aminoácidos cetogênicos (fenilalanina, tirosina, triptofano, isoleucina e


teronina) podem ser utilizados como substratos para a neoglicogênese além de produzir
acetilCoA, sendo chamados, portanto, de glicocetogênicos.

Os esqueletos carbonados entram no ciclo do ácido cítrico ou de Krebs por meio de


cinco intermediários: acetil-CoA, α-cetoglutarato, succinil-CoA, fumarato e oxaloacetato.
Alguns são convertidos em piruvato e deste em acetil-CoA ou em oxaloacetato.

O aminoácido Triptofano é precursor de várias outras biomoléculas incluindo nictinato,


um precursor do NAD+ e do NADP+ nos animais, serotonina, um neurotransmissor em
vertebrados e o indolacetato, um fator de crescimento em plantas. Podemos ver um resumo do
catabolismo dos esqueletos carbonados dos aminoácidos na figura 13, logo a seguir. Onde os
aminoácidos são agrupados em glicogênicos (rosa) e cetogênicos (azul) e mostra as entradas
de cada um no ciclo de Krebs.

Figura 13. catabolismo dos esqueletos carbonados dos aminoácidos. Fonte Nelson & Cox,
2011.

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Módulo IX - Degradação Oxidativa de Proteínas - Profs. Souza & Nunes-Rodrigues. 2021

Muitos defeitos genéticos do metabolismo de aminoácidos foram identificados


em humanos. Uma vez que muitos aminoácidos são neurotransmissores, ou precursores
de neurotransmissores, ou antagonistas deles, defeitos genéticos do metabolismo dos
aminoácidos podem levar a um prejuízo no desenvolvimento neural e retardo mental. Em
muitas dessas doenças intermedirários específicos se acumulam.
Por exemplo, a doença fenilcetonúria (PKU), uma doença relacionada a uma
alteração genética rara, que afeta aproximadamente 1 a cada 10.000 pessoas e envolve
um defeito genético na fenilalanina-hidroxilase, a primeira enzima catabólica do
aminoácido fenilalanina. Assim, uma pessoa com PKU não pode metabolizar
corretamente qualquer alimento que contenha fenilalanina e ela se acumula no
organismo. O acúmulo de fenialanina ou de um de seus metabólitos no início da vida
prejudica o desenvolvimento normal do encéfalo, causando grave retardo mental.
Para nascer com fenilcetonúria, um bebê tem que ter herdado o gene da
fenilcetonúria de ambos os pais. Frequentemente, os pais não sabem que carregam o
gene.
A fenilcetonúria não tem cura, mas é possível tratá-la desde que o diagnóstico
seja feito antes da criança completar 3 semanas de vida, evitando-se graves
consequências no desenvolvimento cerebral, com controle rígido da dieta. a qual deve
suprimir a fenilalanina apenas o suficiente para atender as necessidades da síntese
proteica. Consumo de alimentos ricos em proteínas devem ser reduzidos. E proteínas
naturais como caseína do leite, devem ser primeiramente hidrolisadas pelo menos
durante toda a infância. Um vez que o adoçante aspartame é um dipeptídeo contendo
aspartato e um metil-éster da fenilalanina alimentos adoçados com aspartame como
refrigerantes diet, devem conter avisos dirigidos a pessoas recebendo dietas em que o
conteúdo de fenilalanina é restrito.
A triagem de doenças genéticas em recém-nascidos apresenta custo-benefício
importante, especialmente no caso da PKU. No Brasil, o teste utilizado para triagem
desse defeito genético é realizado em recém-nascidos e é conhecido como “teste do
pezinho”. Ele deve ser realizado após o 3º dia, para que o recém-nascido já tenha se
exposto à fenilalanina do leite materno, até o 7º dia, para que se descubra a doença a
tempo de tratá-la.
As crianças com fenilcetonúria são normais ao nascimento, mas não conseguem
desenvolver o sistema neurológico se não forem tratadas adequadamente. A lesão
resultante do acúmulo de fenilalanina acarreta retardo mental grave, convulsões e
hiperatividade.
Essa alteração também afeta a fabricação de melanina, o principal pigmento da
pele, levando pessoas com fenilcetonúria a terem pele e cabelos pouco pigmentados. Já
as crianças com tratamento correto, não exibem nenhuma dessas alterações.

Fonte:
Nelson & Cox, 2011;
O que é fenilcetonúria? – BVS Atenção Primária em Saúde. Disponível em
https://aps.bvs.br/aps/o-que-e-fenilcetonuria/ . acesso em 05 março de 2021.

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Módulo IX - Degradação Oxidativa de Proteínas - Profs. Souza & Nunes-Rodrigues. 2021

A Degradação oxidativa de aminoácidos proveneientes de proteínas ou peptídeos contribui


significativamente para a produção de energia metabólica na célula, sejam eles obtidos da dieta
ou de proteínas de tecidos.
O catabolismo de proteínas varia de acordo com o tipo de organismo e com as condições
metabólicas em que se encontra.
Os Carnívoros podem obter até 90% de suas necessidades energéticas da oxidação de
aminoácidos. Nos animais, aminoácidos sofrem degradação oxidativas em três circunstâncias
metabólicas diferentes: durante renovação proteica, em dieta rica em proteínas e durante o jejum
prolongado, ou no diabete melito não controlado.
Já as plantas, raramente ou nunca oxidam aminoácidos para produzir energia e só utilizam essa
via para utilizar os aminoácidos como precursores de outros metabólitos nas sementes em
germinação e nas plantas em senescência.
As proteínas de cilco curto de vida e as defeituosas em virtude da inserção de aminoácidos
errados ou de danos durante o funcionamento normal em sistemas citossólicos proteassomos 26S
dependente de ATP.
As proteínas da dieta são degradadas até aminoácidos por enzimas proteases durante a digestão
no estômago (pepsina) e no intestino delgado (tripsina, quimiotripsina, carboxipeptidases).
Os aminoácidos em excesso daqueles necessários para os processos de biossíntese de novas
proteínas não podem ser armazenados, diferente dos ácidos graxos e a glicose. Assim,
os aminoácidos em excesso são usados como fonte de energia metabólica.
Os aminoácidos são importantes fontes de energia para o metabolismo celular, só utilizados
quando há uma extrema carência energética ou durante a prática de exercícios físicos intensos,
pois os carboidratos e lipídios são melhores produtores de energia.
No processo de degradação dos aminoácidos, o grupo amino é separado do esqueleto carbônico,
tomando vias separadas.
Parte da amina é transformada em amônia no fígado e é reciclada, sendo utilizada para
biossíntese de aminoácidos, nucleotídeos e aminas, enquanto o excesso é excretado de formas
diferentes dependendo do animal, pois a amônia produzida é bastante tóxica para os tecidos
animais. Já as plantas reciclam toda NH4+ do grupo amino.
No citosol dos hepatócitos, a remoção dos grupos α-amino são realizadas por enzimas
aminotransferases ou transaminases.
Espécies aquáticas são amoniatélicas, excretando amônia (NH3) diluída na água do ambiente.
Já os animais terrestres precisam de vias de excreção do nitrogênio que minimizem a toxicidade e
a perda de água. A maior parte dos animais terrestres é ureotélica, ou seja, excreta amônia na
forma de ureia. E aves e répteis são uricotélicos, excretando o nitrogênio amínico na forma de
ácido úrico.
o Ciclo da Uréia ou da ornitina é um processo metabólico hepático que degrada amônia com a
participação da ornitina e cirtulina como transportadores dessa amônia mitocondrial, favorecendo
a liberação da uréia formada no citoplasma.
Após a remoção dos grupo amino, os esqueletos carbonados ou α-cetoácidos dos aminoácidos
tomam vias distintas sendo direcionados para a gliconeogênese (síntese de glicose), cetogênese
(síntese de corpos cetônicos) ou oxidados completamente a CO2, H2O e ATP.

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Módulo IX - Degradação Oxidativa de Proteínas - Profs. Souza & Nunes-Rodrigues. 2021

MAPA MENTAL

REFERÊNCIAS

MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica Básica. 3. ed. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5. ed.


Porto Alegre: Artmed, 2011.

VOET, Donald; VOET, Judith G.; PRATT, Charlotte W. Fundamentos de bioquímica: a


vida em nível molecular. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

REFERÊNCIAS DAS FIGURAS

Figura 1. Representação do sistema ubiquitina-proteassomo. Fonte:


http://neuroinformacao.blogspot.com/2012_10_15_archive.html

Figura 2. Digestão das proteínas no trato digestivo humano. Fonte:


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Módulo IX - Degradação Oxidativa de Proteínas - Profs. Souza & Nunes-Rodrigues. 2021

https://slideplayer.com.br/slide/6388350/

Figura 3. Separação do grupo amino e do esqueleto carbonado em aminoácidos. Fonte:


adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Amino%C3%A1cido

Figura 4. Visão geral do catabolismo doas aminoácidos. Fonte: adaptado do Nelson & Cox,
2011.

Figura 5. Transaminações catalisadas por enzimas aminotransferases. Fonte:


http://alemdasapostilas.blogspot.com/2017/11/degradacao-de-aminoacidos.html

Figura 6. Catabolismo do grupos amino. Fonte:


https://ib.rc.unesp.br/Home/Departamentos47/BioquimicaeMicrobiologia/catabolismo.pdf

Figura 7. Reação de formação do carbamoil-fosfato. Fonte:


https://slideplayer.com.br/slide/11470584/

Figura 8. Formação da citrulina. Fonte: http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/ureia.htm

Figura 9. Formação da arginino-succinato. Fonte: http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/ureia.htm

Figura 10. Clivagem do arginino-succinato. Fonte:


http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/ureia.htm

Figura 11. O Ciclo da ureia. Fonte:


https://ib.rc.unesp.br/Home/Departamentos47/BioquimicaeMicrobiologia/catabolismo.pdf

Figura 12. Vínculos entre o ciclo da ureia e o ciclo do ácido cítrico chamado de bicicleta de
Krebs. Fonte: https://docplayer.com.br/68853841-Metabolismo-dos-aminoacidos-prof-
henning-ulrich.html

Figura 13. catabolismo dos esqueletos carbonados dos aminoácidos. Fonte Nelson & Cox,
2011.

Cetose em Bovinos. Jornal dia do campo. Acesso em 05 março 2021.


Fonte:http://www.diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Newsletter.asp?id=28891&secao=
Artigos%20Especiais#:~:text=A%20cetose%20%C3%A9%20considerada%20uma,de%20ele
vada%20produ%C3%A7%C3%A3o%20de%20leite.

Fenilcetonúria. Artigo em Faculdade de Ciências Médicas, Unicamp. Acesso em 08 março


2021. https://www.fcm.unicamp.br/fcm/cipoi/triagem-neonatal/teste-do-
pezinho/patologias/fenilcetonuria

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Módulo IX - Degradação Oxidativa de Proteínas - Profs. Souza & Nunes-Rodrigues. 2021

Melchior, Raquel. Excreção de compostos nitrogenados nas diferentes espécies. Seminário


PPG de Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Acesso em
08 de março de 2021. https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-
content/uploads/2013/10/nitrogenioRaquelM.pdf

London, E. D., Ohata, M., Takei, H., French, A. W., & Rapoport, S. I. (1983). Regional
cerebral metabolic rate for glucose in beagle dogs of different ages. Neurobiology of
Aging, 4, 121–126.

Catabolismo de Lipídios. UNIVESP. Acesso em 08 de marcço de 2021.


https://www.youtube.com/watch?v=wxmmX5d5LzU

QUESTÕES SOBRE O MÓDULO IX- Degradação Oxidativa de Proteínas

1. Por que e em quais circunstâncias os animais realizam a oxidação de proteínas


(aminoácidos).
2. Em que situação em que plantas oxidam proteínas?
3. As proteases são enzimas que clivam uma ligação entre aminoácidos dispostos na
sequência peptídica, como se chama essa ligação?
4. Qual a importância do Ciclo Da Ureia? Onde ele ocorre?
5. Relacione as excretas nitrogenadas dos vertebrados com o ambiente em que vivem.
6. Onde ocorre a digestão de proteínas da dieta e proteínas dos tecidos?
7. Como podem ser classificados os aminoácidos de acordo com os seus produtos da
degradação oxidativa?
8. Onde os aminoácidos são degradados? E qual a função das aminotransferases?
9. Qual importância do L-glutamato na degradação oxidativa de aminoácidos?
10. Qual o destino do grupo amino e do grupo α-cetoacidos (esqueletos carbonados) na
degradação oxidativa de plantas e animais?

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