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FACULDADE DE MEDICINA DE BARBACENA – FUNJOB

3º PERÍODO – DEONTOLOGIA
PROF.: DR. SEBASTIÃO VIDIGAL
DATA: 01/11/2021 HORÁRIO: 08:00 HS

“TRABALHO INDEPENDENTE –

NOME: Letícia Helena Teixeira Morais

TURMA: 73

Tema: A Morte e o Morrer.

Objetivo: Analisar e avaliar o artigo “A Morte e o Morrer” do livro Prática Psiquiátrica


no hospital geral: interconsulta e emergência de Neury José Botega ( Biblioteca virtual
FAME, link nas tarefas Canvas) em relação ao filme Uma lição de Vida.

Etapas:

I-Orientação.

Os alunos receberam orientações na aula anterior via plataforma Canvas ( deontologia )


sobre a leitura do artigo “ A Morte e o Morrer” que consta como “tarefa” .

II- Etapa Externa

-Cine-Vídeo: Apresentação do filme:

“Uma Lição de Vida”

A professora Vivian Bearing, especialista na obra do poeta John Donne, passou a vida
adulta encarando religião e morte como simples questões literárias. Diagnosticada com
câncer no ovário em estágio avançado e enfrentando a morte na vida real, ela reflete sobre
sua vida e seu trabalho.

Diretor:  Mike Nichols.


III) – Nível Verbal Interno:

Responder as seguintes perguntas:

1- Leia o artigo A Morte e o Morrer e faça uma análise do filme Uma lição de
Vida..

O filme mostra como ter um médico rude que só se importa com os resultados
atrapalhou o tratamento do câncer de ovário e na qualidade de vida de Vivian, uma
professora universitária.

Generalização:

1. Responda as seguintes questões:


a) Como dar uma má notícia a um paciente em estado terminal.

Precisamos ter muita empatia pelo paciente, sempre fazendo que ele se sinta
confortável. Atos como, ouvir tudo que ele tem a dizer, orar e abraçar são muito
importantes para que ele se sinta bem. Mas como dar más notícias não é fácil, existe um
protocolo denominado SKIPES que ajuda o médico a enfrentar essas situações:

S – ensaiar a conversa (o médico pensa no lugar da conversa e no que ele vai falar
durante a conversa;

P – percepção (já na conversa com o paciente, ele vai perguntar o que o paciente sabe da
doença e quais as suas expectativas para o prognóstico, corrigindo as ideias erradas e
treinando o mesmo para receber as notícias;

I – convite (se o paciente perguntar a sua condição, o médico deve responder. Mas se o
paciente não convidar o médico para explicar o que está acontecendo, o médico não
deve contar)

K- informações (quando o médico conta as más notícias para o paciente. Ele deve
manter muita calma para ajudar o paciente a processar a informação e não ter um
choque) – nesta etapa, é muito importante que o médico use um vocabulário simples
para que o paciente entenda tudo.
E – emoções (agora que o médico demonstra compaixão, abraça o paciente e responde
todas as perguntas).

S - tratamento

b) Como lidar com sentimentos, fantasias e ideias terroríficas na


relação médico-paciente.

Sempre mantendo a calma e a empatia, explicando detalhadamente. Todas as dúvidas


devem ser tiradas para corrigir as ideias erradas sobre o prognóstico e usando termos
simples.

c) Como lidar com a família de um paciente terminal.

Da mesma forma que lidamos com o paciente, para lidar com a família também é
preciso muita empatia. Devemos usar o protocolo SPIKES, sempre fornecendo todas as
informações sobre o paciente em questão e sempre prestando muito apoio emocional.

d) Como lidar com a equipe assistencial quando o paciente está fora


da capacidade terapeutica.

Se tiver como, dar alta ao paciente para que ele passe seus últimos dias em casa. Mas
sempre tratando dos sintomas do paciente para que não ocorra dor. Oferecer apoio
psicológico e espiritual também é muito importante.

Bom trabalho!

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