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Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)


Curso de Bacharelado em Química industrial
Físico-química prática

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA:


Prática nº 7
Equilíbrio Sólido-Líquido/ Misturas Eutéticas – Diagrama
Eutético Simples

Aline Loures dos Santos


Marcelly Mauricio
Ricardo Gonçalves Penido

Ouro Preto
2017

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1 INTRODUÇÃO
Uma mistura eutética tem o comportamento igual ao de substâncias puras quando
submetidas à fusão, apesar de serem formadas por dois elementos ou compostos
distintos. O melhor exemplo de misturas eutéticas são as ligas metálicas como a
solda, o bronze, entre outras. Por exemplo, o bronze é obtido através da mistura
eutética de cobre (Cu) e estanho (Sn). Em propriedades físico-químicas a
temperatura durante o período de fusão dos metais se mantém inalterada (PF
constante). Se fosse uma mistura comum, um dos ingredientes iria se fundir
primeiro, mas neste caso o ponto de fusão é o mais baixo possível, e todos seus
constituintes cristalizam simultaneamente a partir do líquido. Ou seja, o ponto de
fusão de uma mistura eutética é inferior às temperaturas de fusão de cada
componente da mistura. (1)
O gráfico a seguir representa uma mistura com pontos de fusão constantes
indicados pelo tracejado.

No equilíbrio sólido-líquido é comum a existência de sistemas eutéticos. Para


construir diagramas de equilíbrio de fases de uma mistura de dois componentes de
concentrações ou proporções conhecidas utiliza-se a curva de resfriamento da
mistura. Essa curva é construída quando funde-se a mistura inicial e em seguida
faz-se leituras das temperaturas em intervalos de tempo regulares, com isso
pode-se tirar conclusões a partir de pontos de inflexão e patamares. Essas curvas
são construídas em gráficos de temperatura em função do tempo.

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2 OBJETIVO

Determinar as temperaturas de solidificação e do eutético variando as frações


molares em diferentes misturas de Naftaleno e Difenilamina e obtenção de
diagramas de fases sólido-líquido para o sistema.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os volumes utilizados nas adições estão descritos na tabela1 a seguir:

Tabela 1: Número de mols e frações molares dos compostos em cada tubo


Número de mols Fração Molar
Tubo Naftaleno Difenilamina Naftaleno Difenilamina
1 0,0391 0,0000 1,0000 0,0000
2 0,0391 0,0098 0,7996 0,2004
3 0,0195 0,0130 0,6000 0,4000
4 0,0195 0,0293 0,3996 0,6004
5 0,0078 0,0314 0,1990 0,8010
6 0,0039 0,0296 0,1164 0,8836
7 0,0000 0,0296 0,0000 1,0000

Para construção do gráfico 1, foi utilizado os pontos da tabela 2 a seguir:

Tabela 2: Frações molares e temperaturas de solidificação e do eutético em cada tubo


Tubo Fração Molar Temperatura/ ºC
Naftaleno Difenilamina Solidificação Eutética
1 1,0000 0,0000 77,5 -
2 0,7996 0,2004 60 29,5
3 0,6000 0,4000 60 33
4 0,3996 0,6004 76 33
5 0,1990 0,8010 52 28
6 0,1164 0,8836 67 30
7 0,0000 1,0000 74 -

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Gráfico 1

Tabela 3: Temperatura por tempo decorrido no tubo 3

Tempo/ Temp. Tempo/ Temp./ Tempo/ Temp. Tempo/ Temp./


min /º C min ºC min /ºC min ºC
Zero 90 6,00 51 14,00 39,5 26,00 32,5
0,25 86 6,25 50 14,50 39 26,50 32,5
0,50 82 6,50 49 15,00 39 27,00 32
0,75 79 6,75 48 15,50 38,5 27,50 32
1,00 77 7,00 47 16,00 38 28,00 31,5
1,25 75 7,25 47 16,50 38 28,50 31
1,50 74 7,50 46 17,00 38 29,00 31
1,75 72 7,75 45 17,50 37 29,50 31
2,00 70 8,00 45 18,00 37 30,00 31
2,25 68 8,25 44 18,50 36,5 30,50 31
2,50 67 8,50 43 19,00 33 31,00 31
2,75 65 8,75 43 19,50 33 31,50 31
3,00 64 9,00 42 20,00 33 32,00 31
3,25 63 9,25 42 20,50 35 32,50 30,5
3,50 61 9,50 41 21,00 35 33,00 30,5
3,75 61 9,75 40,5 21,50 34,5 33,50 30,5
4,00 60 10,00 40 22,00 34 34,00 30,5
4,25 58 10,50 39 22,50 34 34,50 30,5
4,50 57 11,00 39 23,00 34 35,00 30
4,75 56 11,50 41 23,50 34 35,50 30
5,00 55 12,00 40,5 24,00 33,5 36,00 30
5,25 54 12,50 40 24,50 33 36,50 30
5,50 53 13,00 40 25,00 33 37,00 30
5,75 52 13,50 40 25,50 33 37,50 30

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Gráfico 2: Gráfico relativo à tabela 3


100

80

60

Series1
40

20

0
0 500 1000 1500 2000 2500

Tabela 4: Temperatura por tempo decorrido no tubo 5

Tempo/ Temp. Tempo/ Temp./ Tempo/ Temp. Tempo/ Temp./


minuto /º C minutos ºC minutos /ºC minutos ºC
s
Zero 90 6,00 51 14,00 37 26,00 28
0,25 85 6,25 51 14,50 36 26,50 28
0,50 81 6,50 50,5 15,00 35,5 27,00 27
0,75 79 6,75 50 15,50 35 27,50 27
1,00 76 7,00 50 16,00 34 28,00 27
1,25 74 7,25 48 16,50 34 28,50 27
1,50 73 7,50 47,5 17,00 34 29,00 27
1,75 70 7,75 47 17,50 33 29,50 27
2,00 69 8,00 47 18,00 32 30,00 27
2,25 67 8,25 46 18,50 32 30,50 27
2,50 65 8,50 45 19,00 31,5 31,00 28
2,75 63 8,75 45 19,50 31 31,50 28
3,00 61 9,00 44 20,00 31 32,00 29
3,25 59 9,25 44 20,50 30,5 32,50 30
3,50 58 9,50 43 21,00 29,5 33,00 30
3,75 56 9,75 43 21,50 30 33,50 30
4,00 55 10,00 42 22,00 30 34,00 30
4,25 54 10,50 41 22,50 29 34,50 30
4,50 53 11,00 41 23,00 29 35,00 30
4,75 52 11,50 40 23,50 29 35,50 30
5,00 52 12,00 39 24,00 28,5 36,00 30
5,25 52 12,50 38,5 24,50 28,5 36,50 30
5,50 52 13,00 38 25,00 28 37,00 30
5,75 51,5 13,50 37 25,50 28 37,50 30

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Gráfico 3: Gráfico relativo à tabela 4

100

80

60
Series1
40

20

0
0 2000 4000

Nos gráficos 2 e 3 percebe-se que à medida que o tempo passa a temperatura cai, e
em um certo ponto esse decaimento começa a ficar menos intenso, este efeito
começa no chamado ponto de inflexão. Outra observação é que em um determinado
momento a temperatura permanece constante, isso significa que a mistura se tornou
eutética.

5 CONCLUSÃO
De acordo com a prática pode-se construir um diagrama de fases para a mistura.
Desvios dos valores experimentais podem ter ocorrido por erro ao olhar o termômetro
ou pelo erro ao observar o momento exato do início da solidificação das misturas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BROWN, Theodore L.; BURSTEN, Bruce E.; LEMAY, H. Eugene. Química Ciência
Central. 9 ed. São Paulo. 2005. ISBN 8587918427.
RUSSELL, John B. Química Geral. 1 vol. São Paulo. 1981.

(1)http://brasilescola.uol.com.br/quimica/mistura-eutetica.html. Acesso em
15/02/2017 às 22:34h.

(2)https://www.passeidireto.com/arquivo/21703933/relatorio-de-cinetica---equilibrio
-solido-liquido. Acesso em 15/02/2017 às 22:46h.

(3)http://docslide.com.br/documents/laboratorio-de-fisico-quimica-diagrama-solido-l
iquido.html. Acesso em 15/02/2017 às 23:04h.

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