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MELANIE KLEIN

Psic. Me. Prof. JOSEMAR ANTONIO LIMBERGER


A TRANSFERÊNCIA E A CASTRAÇÃO
Está precocidade do supereu

decorrente de sua origem pré-histórica (filogenética) que


se liga muito depressa a constituição do supereu edipiano

a precocidade do conflito edipiano

desde o desmane que precipita uma identificação com a


mãe nos dois 2 sexos
e por fim

o lugar central conferido a mãe como metáfora da outra cena

lugar do deslocamento dos objetos internalizados

formam os três avanços

que permitiram a Melaine Klein estabelecer a possibilidade da


transferência no tratamento com crianças pequenas

ao contrário do que afirmava Anna Freud


trata-se de uma

transferência espontânea

e até “pendente de se realizar”

pois os objetos interessam ao inconsciente infantil

na medida em que geram ou dissipam a angústia

de uma ou outra dessas características depende a forma

positiva ou negativa da transferência

que eles despertam


por outro lado

a originalidade da concepção da castração

em Melanie Klein

aprende-se a tríade

(mãe/filho/objeto - seio/fezes/pênis)

em relação a tríade freudiana de 1923

(mãe/filho/falo
a originalidade da concepção

do falicismo da mãe

deve ser o processo defensivo de deslocamento

do pênis do pai para ela


se a mãe aparece como

“estragada/amputada”

variação da castração

não é pelo fato de a criança ter visto a ausência do pênis

mas por ela haver tomado fantasisticamente

“o seio ou o pênis”
O que falta na mãe

“é o que a criança lhe tira”

assim esta poderá devolver-lhe isso e reparar a mãe

“castrada”
temos ai em gestão dois grandes temas kleinianos

“ódio/reparação”

“inveja/gratidão”
Melanie Klein

tinha até esse momento

uma concepção da castração de tipo

“retaliador/persecutório/imaginários”

uma concepção certamente regida

pela “lei da troca”


lei da troca

o que o menino tirasse da mãe

“ele daria a sua mulher”

o que a menina houvesse recebido da mãe

“daria seus filhos”


a dimensão simbólica da castração

isto é

a perda que tem efeitos de “simbolização”

seria uma consequência da problemática “do luto”

tal como Melanie Klein a destacaria

na saída da posição depressiva


em 1923 Melanie Klein escreveria

“psicanálise da criança”

obra que expôs o conjunto de seus primeiros avanços

estes logo seriam retomados, reorganizados e prolongados pelo que seria


verdadeiramente a inovação de M. Klein no campo da psicanálise

a saber

“a fase esquizoparanóide”

“posição depressiva”

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