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CÂN
Elaborado por: Grupo nº03
CER
DA
MAMA
DOCENTE
___________________
BENGUELA / 2021
COLÉGIO WILIETE
CURSO DE ENFERMAGEM GERAL
CÂN
INTEGRANTES DO GRUPO :
CER
17 – Isabel Ruth Domingos
18 – Isabel Silvia Sativa Narciso
19 – Joquina Chimuco
20 – Jorge Simões DA
21 – Julieta Crruagem Horário
MAMA
23 – Maria de Fátima Teixeira Lopes
24 – Marquinha F. Pinto
Turma:B
12ª Classe
Turno: Noite
Curso: Enfermagem geral
Disciplina: Anatomia e fisiologia Humana
ÍNDICE
INTRODUÇÃO.........................................................................................4
CÂNCER DEFINIÇÃO.............................................................................5
TIPOS DE CÂNCER................................................................................5
Câncer de Pele.....................................................................................5
Câncer de Mama..................................................................................5
Câncer de próstata...............................................................................6
Câncer de boca....................................................................................6
CÂNCER DA MAMA................................................................................6
FISIOPATOLOGIA...................................................................................8
SINAIS E SINTOMAS............................................................................10
DIAGNÓSTICO......................................................................................12
EXAMES............................................................................................12
TRATAMENTO......................................................................................14
PREVENÇÃO........................................................................................15
Tumores HER2+................................................................................17
REFERÊNCIAS.....................................................................................20
INTRODUÇÃO
A mama é uma glândula que pode produzir leite. Cada mama assenta
nos músculos do peito (peitorais) que cobrem as costelas.
Cada mama encontra-se dividida em 15 a 20 secções, os chamados
lobos. Os lobos contêm muitos lóbulos mais pequenos. Os lóbulos contêm
grupos de pequenas glândulas que produzem leite. O leite flui dos lóbulos
através de uns tubos finos, os ductos, até ao mamilo. O mamilo é o centro de
uma área escura de pele, a aréola. O espaço entre os lóbulos e os ductos é
preenchido com gordura.
A mama também tem vasos linfáticos, que transportam um líquido
límpido - a linfa.
Os vasos linfáticos terminam nuns órgãos pequenos e arredondados -
os gânglios linfáticos. Encontram-se grupos de gânglios linfáticos perto da
mama, nas axilas (debaixo do braço), acima da clavícula, no peito (atrás do
esterno), e em muitas outras partes do corpo. Os gânglios linfáticos "prendem"
e retêm bactérias, células cancerígenas, ou outras substâncias malignas, que
se podem encontrar no sistema linfático. Quando as células de cancro da
mama entram no sistema linfático, podem ser encontradas nos gânglios
linfáticos próximo da mama (regionais).
CÂNCER DEFINIÇÃO
Câncer é um termo que abrange mais de 100 diferentes tipos de
doenças malignas que têm em comum o crescimento desordenado de células,
que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos a distância.
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas
e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se
para outras regiões do corpo.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células
do corpo. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são
denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos,
como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas.
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer
entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de
invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes, conhecida como metástase.
TIPOS DE CÂNCER
Câncer de Pele
Como o nome diz, o câncer de pele afecta a pele do paciente e tem
como principal causa a exposição excessiva ao sol.
Trata-se do câncer mais comum no Brasil e pode surgir,
principalmente, a partir dos 40 anos.
Câncer de Mama
O Câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres,
depois do câncer de pele. No entanto, embora raro, homens também podem
ser acometidos por ele.
Essa enfermidade se torna muito comum em pessoas com idade
superior a 35 anos, e sua incidência aumenta muito mais depois dos 50.
Existem diversos tipos de câncer de mama. Uns se desenvolvem de
forma mais rápida e outros mais de vagar. Apesar disso, pacientes que
recebem esse diagnóstico normalmente conseguem se reerguer, mas saem
com sequelas, infelizmente.
Câncer de próstata
Trata-se de um tumor que contamina uma glândula que envolve a
uretra (canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis), mais conhecido
como próstata.
Depois do câncer de pele, esse tipo de câncer afecta principalmente os
homens.
Câncer de boca
Esse câncer acomete tanto os lábios quanto a parte interna da boca.
Por isso, fique sempre atento à sua gengiva, bordas e parte inferior da língua,
bochechas e céu-da-boca.
CÂNCER DA MAMA
O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama
como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da
mama, que passam a se dividir descontroladamente. Esse é o tipo
de câncer que mais mata mulheres em todo o mundo.
O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação
desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com
potencial de invadir outros órgãos.
Há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento
rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando
tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico.
O câncer de mama também acomete homens, porém é raro,
representando apenas 1% do total de casos da doença.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para o câncer de
mama em Unidades Hospitalares especializadas.
OS TIPOS DE CÂNCER MAIS COMUNS
Carcinoma ductal: é o tipo mais comum de câncer de mama, esse
tumor se forma no revestimento de um dos ductos mamários, que carregam o
leite materno dos lóbulos até o mamilo. Há dois tipos de carcinoma ductal: o
carcinoma insitu, que permanece dentro dos ductos como um tumor não
invasivo, e o carcinoma ductal invasivo, que pode espalhar-se para outras
partes. Ambos os tipos têm a capacidade de desenvolver metástase, se não
forem tratados corretamente;
FISIOPATOLOGIA
O cancro da mama, tal como qualquer outro cancro, ocorre devido a
uma interação entre factores ambientais e um hospedeiro geneticamente
predisposto. O cancro da mama é uma disfunção celular em que as células
epiteliais crescem e se multiplicam de forma desordenada.
Enquanto que as células normais são capazes de controlar a
sua multiplicação, de se unir a outras células e de permanecer no devido local
nos tecidos, as células cancerígenas não têm mecanismos que impeçam a sua
multiplicação, não precisam de se unir a outras células para sobreviver e
invadem os tecidos próximos. As células normais suicidam-se quando já não
são necessárias. Até chegar o momento certo, esta morte programada é
impedida por vários tipos de proteínas e vias metabólicas. Ocasionalmente,
os genes que codificam as proteínas destas vias protectoras podem
sofrer mutações, o que faz com que estas proteínas alteradas tornem a célula
resistente aos estímulos para cometer suicídio. Estas mutações podem levar
ao cancro. Por exemplo, numa situação normal a proteína PTEN desliga a
via PI3K/AKT quando a célula está pronta para se suicidar. Em alguns cancros
da mama, o gene da proteína PTEN encontra-se mutado, pelo que a via
PI3K/AKT encontra-se permanentemente ligada, aumentado a resistência ao
suicídio celular (morte celular programada).
O perfil genómico é importante para caracterizar os subtipos de cancro
da mama invasivo. O estrogénio é uma hormona produzida principalmente
pelos ovários e placenta. Estão identificados vários mecanismos pelos quais
esta hormona pode causar cancro da mama, incluindo a ligação
do estradiol (E2) aos recetores de estrogénio (ER). O E2 regula o crescimento,
a diferenciação celular e vários processos fisiológicos, mas estes efeitos são
mediados pelos recetores de estrogénio presentes no tecido mamário nas
isoformas RE-α e RE-β. Cerca de 70% dos cancros da mama apresenta níveis
elevados de RE-α e níveis baixos de RE-β, o que sugere que o RE-α está
associado à carcinogénese, enquanto o RE-β parece ter um efeito
protetor. A progesterona atua nos recetores de progesterona, cuja expressão é
estimulada pelos recetores de estrogénio. O oncogene HER2/neu produz a
proteína HER2 e codifica a glicoproteína transmembranar 185KDa. Quando é
produzida em baixos níveis, a proteína HER2 regula o crescimento celular
normal. Em 15-30% dos carcinomas invasivos da mama observa-se sobre-
expressão ou amplificação do gene HER2. Eventuais anomalias
na sinalização dos fatores de crescimento entre as células estromais e
as células epiteliais podem facilitar o crescimento celular maligno. [68][69] No
tecido adiposo da mama, a sobre-expressão da leptina leva ao aumento da
proliferação celular e ao aparecimento de cancro.
Nos Estados Unidos, 10 a 20% das pessoas com cancro da mama
e cancro dos ovários têm um parente em primeiro ou segundo grau com uma
destas doenças. A tendência familiar para desenvolver estes tipos de cancro é
denominada síndrome hereditário de cancro da mama e ovário. O caso melhor
estudado é o da mutação do gene BRCA1 que confere risco de cancro da
mama ao longo da vida de 60 a 85% e risco de cancro dos ovários de 15 a
40%. Algumas mutações genéticas associadas com o cancro, como é o caso
dos genes p53, BRCA1 e BRCA2, ocorrem em proteínas que têm como função
corrigir erros na codificação do ADN. Estas mutações são hereditárias ou
adquiridas após o nascimento. Presumivelmente, permitem o acumular de
mutações posteriores, o que pode provocar divisão celular descontrolada e
ulteriormente cancro. No entanto, há fortes evidências de variação do risco
individual para cancro da mama que vão muito para além das mutações dos
genes BRCA entre famílias de portadores. Isto é causado por fatores de risco
não observáveis, o que implica que o cancro da mama é despoletado por
fatores ambientais e outras causas. A mutação hereditária dos
gentes BRCA1 ou BRCA2 pode interferir com a reparação
de crosslinks (ligações cruzadas) do ADN e de quebras na cadeia dupla de
ADN. Certos carcinogénios provocam danos no ADN, como crosslinks e
quebras na cadeia dupla, que frequentemente necessitam de ser reparados por
vias que contêm os genes BRCA1 e BRCA2. No entanto, as mutações nos
genes BRCA são responsáveis por apenas 2-3% de todos os cancros da
mama.
SINAIS E SINTOMAS
Os sinais e sintomas do câncer podem variar, e algumas mulheres que
têm câncer podem não apresentar nenhum desses sinais e sintomas. De
qualquer maneira, é recomendável que a mulher conheça suas mamas, e saiba
reconhecer alterações para poder alertar o médico.
A melhor época do mês para que a mulher que ainda menstrua avalie
as próprias mamas para procurar alterações é alguns dias após a
menstruação, quando as mamas estão menos inchadas. Para as mulheres que
já passaram a menopausa, o autoexame pode ser feito em qualquer época do
mês.
Qualquer alteração que você venha a observar deve ser comunicada
imediatamente ao seu médico, mesmo que elas tenham aparecido pouco
tempo depois da última mamografia que você realizou ou do exame clínico das
mamas feito por um médico.
O sintoma mais comum do câncer de mama é o aparecimento de um
nódulo ou massa. Um nódulo sólido, indolor e com bordas irregulares é muito
provável que seja um tumor maligno, mas os cânceres de mama podem ser
sensíveis ao toque, macios ou redondos. Eles podem até ser dolorosos. Por
esse motivo, é importante que qualquer nova massa, nódulo ou alteração na
mama seja examinada por um médico.
O câncer de mama também pode apresentar vários sinais e sintomas,
como:
Inchaço de toda ou parte de uma mama (mesmo que não se
sinta um nódulo).
Nódulo único endurecido.
Irritação ou abaulamento de uma parte da mama.
Dor na mama ou mamilo.
Inversão do mamilo.
Eritema (vermelhidão) na pele.
Edema (inchaço) da pele.
Espessamento ou retração da pele ou do mamilo.
Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos.
Linfonodos aumentados
Vale a pena lembrar que na grande maioria dos casos, vermelhidão,
inchaço na pele e mesmo o aumento de tamanho dos gânglios axilares são
provocados por processos inflamatórios ou infecção (mastite, por exemplo),
especialmente se acompanhados de dor.
Mas como existe uma forma rara de câncer de mama que se manifesta
como inflamação, esses achados devem ser relatados ao médico
imediatamente e a mulher deve realizar um exame clínico, obrigatoriamente.
Apesar da importância do diagnóstico precoce para aumentar e
melhorar as chances de cura e sobrevida para as mulheres com câncer de
mama, muitos casos ainda são diagnosticados em estágios avançados,
inclusive com metástases, que é quando o tumor já se espalhou para outros
órgãos. Nesses casos, os sinais e sintomas, além dos descritos acima, podem
variar de acordo com a área afetada pelo avanço do câncer. As metástases do
câncer de mama em geral atingem os ossos, fígado, pulmões ou cérebro.
EXAMES
Quando é encontrado um nódulo na região mamária através do exame
clínico ou autoexame, o médico ginecologista poderá solicitar os seguintes
exames:
Mamografia – para confirmar a presença do nódulo nas mamas;
Biópsia – para analisar se o nódulo é benigno ou maligno;
Ultrassonografia de mama – quando não é possível distinguir o cisto
do nódulo na mamografia, a ultrassonografia é requerida;
Ressonância Magnética (RM) – utiliza ondas de rádio e fortes ímãs,
além de computador, que transforma os resultados em imagem. Tipos
especiais de RM podem ser usados para analisar melhor os cânceres
encontrados por mamografias, ou para casos de alto risco.
Para rastreio do câncer de mama a recomendação atual é de que seja
feita uma mamografia anual dos 50 aos 69 anos de idade. Antes disso somente
em casos específicos.
PRINCIPAIS CAUSAS DO CÂNCER
Quando falamos em câncer de mama, muitas pessoas associam seu
desenvolvimento com fatores genéticos e de risco, como mulheres com
histórico familiar de câncer e fatores como idade avançada. Essas informações,
porém, não significam um diagnóstico pré estabelecido da doença, não
podemos generalizar, cada organismo é particular e age de maneira diferente.
Fatores associados a um risco aumentado de câncer de mama:
Ser mulher: apesar de ser possível homens terem câncer de mama,
mulheres têm maiores chances de desenvolverem a doença;
História pessoal das condições da mama: há um risco maior do
câncer se anteriormente foi encontrado um carcinoma lobular in situ ou
hiperplasia atípica na mama em exame de biópsia;
História pessoal (Histórico) de câncer de mama: se a paciente já foi
diagnosticada com câncer de mama em um dos seios, há maiores chances do
desenvolvimento do tumor na outra mama;
História familiar (Hereditariedade) de câncer de mama: pacientes
que têm a doença no histórico familiar têm maior risco de também a
desenvolverem;
Genes herdados que aumentam o risco de câncer (Mutação
genética): certas mutações genéticas que aumentam o risco do câncer de
mama podem ser passadas de pais para filhos. As mais conhecidas são as
BRCA1 e BRCA2;
Avanço da idade;
Exposição à radiação em tratamentos no peito quando criança ou
jovem adulto;
Obesidade;
Primeira menstruação precoce;
Entrada na menopausa em idade avançada;
Nunca ter engravidado ou ter passado pela primeira gestação após os
30 anos;
Uso de medicamentos de terapia hormonal pós-menopausa;
Consumo de bebidas alcoólicas.
TRATAMENTO
Importantes avanços na abordagem do câncer de mama aconteceram
nos últimos anos, principalmente no que diz respeito a cirurgias menos
mutilantes, assim como a busca da individualização do tratamento. O
tratamento varia de acordo com o avanço da doença, suas características
biológicas, bem como das condições da paciente (idade, status menopausal,
comorbidades e preferências).
Em geral, este tipo de câncer apresenta um bom índice de cura,
principalmente quando diagnosticado em sua fase inicial. Realizar o autoexame
e rotineiramente procurar um médico para exames como a mamografia, são
essenciais e fortemente frisados em campanhas de conscientização da
doença.
O tratamento de câncer de mama depende do tipo de tumor e também
do estágio de desenvolvimento da doença. Para cada tipo de câncer, haverá
um tratamento específico e adequado que será definido por meio de exames
anatomopatológicos, que avaliam macro e microscopicamente as células e
tecidos da mama. Os tratamentos de câncer de mama podem ser:
PREVENÇÃO
Para diminuir a chance do desenvolvimento do câncer de mama, as
mulheres devem tomar alguns cuidados, ao longo da vida.
Ações que ajudam a prevenir o câncer de mama:
Boa alimentação: evitar gordura animal e privilegiar verduras
que contenham princípios antiproliferativos, como brócolis e
repolho;
Realizar exercícios físicos de modo continuado (correr, andar,
nadar);
Amamente: a amamentação exclusiva até os 6 meses e depois
mantida até os dois anos de idade do filho, protege contra o
câncer de mama;
Mantenha o peso adequado
Não fume
Evite bebidas alcoólicas
Algumas pessoas podem ter factores hereditários ou genéticos que
favorecem o surgimento de câncer de mama. O câncer de mama de carácter
hereditário corresponde somente a 5-10% de todos os casos de câncer de
mama.
Ter dois ou mais factores abaixo indicam um aumento do risco:
Histórico familiar de câncer de ovário
Câncer de mama na família antes dos 50 anos.
História familiar de câncer de mama em homens.
Alteração genética dos genes BRCA1 e 2
Tumores HER2+
Cerca de 20% dos pacientes com câncer de mama metastático
apresentam o fator HER2+ na superfície das células. O gene HER2 é o
responsável pela produção celular da proteína de mesmo nome; os tumores
com níveis elevados são referidos como HER2+ e podem ou não apresentar
receptores dos hormônios estrógeno e progesterona (RH) na superfície das
células tumorais.
Receptores Hormonais: Tumores RH+ / HER2-
Os receptores hormonais são proteínas especializadas e presentes em
células da mama que, ao se ligarem aos hormônios correspondentes,
desencadeiam uma série de eventos, como multiplicação celular e crescimento
do tumor.
Cerca de dois terços dos carcinomas de mama apresentam expressão
de receptores de estrogênio (RE) ou de receptor de progesterona (RP). Esse
tipo de tumor é menos agressivo que os demais tipos.