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Relatório Fisioterapêutico

Paciente Raimundo Nonato de Araújo, 62 anos, com diagnóstico clínico de AVE


Isquêmico, compareceu ao centro de atendimento à comunidade (CAC) no dia 05/10/2021
para avaliação fisioterapêutica. De acordo com relatos no ano de 2018, no dia 03/10, em
decorrência de um pico de estresse no ambiente de trabalho, e após uma discussão com o
chefe, foi abordado por uma colega de serviço que notou que o mesmo estava cambaleando
e com semblante estranho. Posteriormente ao fato anterior, começou a sentir tontura, boca
seca, amarga e voz embargada. Foi encaminhado para o hospital (HRAN), e diante do
quadro foi diagnosticado com AVE Isquêmico, permanecendo internado por 7 dias.
Paciente usa muletas, porém é capaz de deambular pequenas distâncias com apoio.
Apresenta diabetes e hipertensão. Sua queixa principal foi fraqueza do hemicorpo esquerdo
e dificuldade para deambular.
Na avaliação fisioterapêutica, obteve como diagnóstico cinético funcional: Diminuição
da Amplitude de Movimento em dimídio esquerdo (extensão de dedos, punho e cotovelo;
flexão e abdução de quadril); fraqueza muscular em membros superior e inferior esquerdo;
aumento de tônus muscular em membros superior esquerdo; redução da propriocepção e
equilíbrio e alteração do padrão normal de marcha (marcha claudicante).
Foi realizado um plano de tratamento fisioterapêutico, com os seguintes objetivos:
Recuperação da Amplitude de Movimento em dimídio esquerdo para os movimentos de
extensão de dedos, punho e cotovelo; flexão e abdução de quadril; ganho de força muscular
em membros superior e inferior esquerdo; manutenção de tônus muscular em membros
superior e inferior esquerdo; ganho de propriocepção e equilíbrio; melhora do padrão de
marcha.
Como conduta, foi realizado: Realização de alongamento, manipulações e
mobilizações para melhora da Amplitude de Movimento em dimídio esquerdo; exercícios de
fortalecimento muscular combinados com o uso do FES para estimulação e ganho de força
muscular em membros superior e inferior; estimulação dos movimentos dos membros,
evitando resistência para manutenção do tônus muscular em membros superior e inferior
esquerdo; exercícios de propriocepção e equilíbrio, e treino de marcha.

Na evolução do paciente, foi verificado ganho de amplitude de movimento para


membro superior e inferior esquerdo, principalmente para punho e dedos; ganho de força
muscular relevante em membro superior esquerdo, melhora do padrão de marcha
claudicante perceptível através do treino de marcha, melhora do padrão funcional e da
realização das atividades de vida diária como relatado pelo mesmo.

Tendo em vista os resultados e evolução alcançados pelo paciente, diante da


situação em que o mesmo se encontra, faz-se necessário a continuidade do tratamento
fisioterapêutico no CAC, para maiores resultados.

Brasília, 21 de dezembro de 2021.


Stephanie Camilo Santana, Luiza Neves da Silva .

ceub.br | QS1, Lote 1/17, Rua 214, campus Taguatinga, CEP: 71.950-770, Brasília - DF • 3966-1201
Relatório Fisioterapêutico

Paciente Eduardo Lucas Ferreira Sousa Duarte, 13 anos, possui diagnóstico clínico
de Síndrome de Hopkins. Compareceu ao centro de atendimento à comunidade (CAC) no
dia 17/08/2021 para avaliação fisioterapêutica. De acordo com relatos do paciente em 2016
após uma crise aguda de asma, precisou ficar internado e foi diagnosticado com a síndrome.
Após esse episódio começou a notar paralisia do membro inferior esquerdo, que causam
limitações até o presente momento.
Após a avaliação fisioterapêutica, obteve como diagnóstico cinético funcional:
diminuição da amplitude de movimento e]de membro inferior esquerdo principalmente para
abdução, adução, flexão e extensão de quadril; dorsiflexão e plantiflexão de tornozelo;
hipotrofia da musculatura de membro inferior esquerdo; redução de força e trofismo também
de membro inferior esquerdo; redução da propriocepção e alteração do padrão normal de
marcha.
Foi seguido o plano de tratamento fisioterapêutico, com os seguintes objetivos:
Ganho de amplitude de movimento em membro inferior esquerdo; ganho de força e trofismo;
melhora da propriocepção e consequentemente equilíbrio, e manutenção do padrão de
marcha.
Como conduta, temos os seguintes itens: realização de alongamentos para ganho de
ADM, realização de exercícios de fortalecimento muscular associado ao uso do FES para
melhora do trofismo, realização de exercícios proprioceptivos para equilíbrio e treino de
marcha.
Não foi possível observar melhora em relação ao caso do paciente em questão, pois
o mesmo não foi assíduo ao tratamento, não havendo comparecimento na maioria das
sessões realizadas, tendo muitas faltas até o presente momento. Portanto, é necessário
continuar com o acompanhamento fisioterapêutico para se obter melhores resultados.

Brasília, 21 de dezembro de 2021.


Stephanie Camilo Santana, Luiza Neves da Silva .

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