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1.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho atribuído na cadeira de direito fiscal aduaneiro, visa abordar o Sistema
Fiscal Moçambicano na perspectiva de sua evolução, tendência e desafios, e a mesmo
enquadra-se no âmbito de avaliação para aquisição de nota

Não nos propomos a debruçar-se de forma exaustiva do tema em questão, como referiu-se
olharemos para aspectos evolutivos do sistema fiscal em Moçambique para tal é imperioso
que façamos um breve historial pré e pós a independência, e numa análise mais recente
iremos não abdicando das realidades tributárias do passado, analisar para que lado tende a
seguir o sistema fiscal no nosso pais e que desafios o futuro reserva.

O sistema fiscal moçambicano possui hoje uma estrutura equiparável aos mais modernos
sistemas fiscais, apresentando uma estrutura tripartida, através da qual se tributa,
separadamente, o rendimento, o consumo e o património. Em qualquer caso, a actual
configuração do sistema fiscal moçambicano é relativamente recente, derivando da reforma
de 2002, altura em que foi totalmente reformulado o sistema então vigente e que apresentava,
ainda, uma relevante matriz da pró-independência. O novo sistema fiscal Moçambicano
inclui já soluções adaptadas às novas realidades económicas, quer através da diferenciação
das regras aplicáveis em função dos tipos de contribuintes, quer através das preocupações de
integração internacional já reveladas.

1.1 JUSTIFICATIVA

A escolha do presente tema surge da necessidade de compreender o funcionamento do


sistema fiscal de Moçambique, visto esta ser uma das formas de arrecadação de receitas por
parte do estado para conseguir suportar as despesas e administração públicas.

Cremos também que o tema ira auxiliar, a perceber o funcionamento e a eficácia das normas
jurídicas que vão regular a relação entre o estado e os particulares e assim se ter uma ideia do
impacto destas mesmas normas no que concerne ao alcance de uma justiça social.

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1.2 PROBLEMA

Nos últimos tempos o sistema fiscal Moçambicano sofreu por conta da dinâmica da própria
sociedade transformações significativas, fazendo com que se repensa-se num quadro jurídico
que regulamentasse a actividade fiscal de acordo realidade dos moçambicanos.

1.3. OBJECTIVOS

1.3.1 Objectivo geral

Compreender a influência do sistema tributário no que tangem a funcionamento e


administração públicas desde o sistema fiscal antes e depois da independência.

1.3.2 Objectivos Específicos

 Identificar o quadro legal que regulamenta a actividade fiscal


 Perceber até que ponto a dinâmica da sociedade influencia na transformação do
quadro legal do sistema fiscal.

1.4 DEFINIÇÃO DE CONCEITOS


2. SISTEMA FISCAL MOÇAMBICANO

Segundo Professor Dr. Teodoro (Waty2007:177) designa-se sistema fiscal ao conjunto mais
ou menos coerente de instituições regras de práticas fiscais que fazem parte do universo
social, económico e mesmo psicológico, ou seja sistema fiscal é o conjunto de regras e
instituições que regem a situação fiscal de uma pessoa singular ou colectivas, tratam portanto
de todos os direitos e obrigações decorrentes de desenvolvimento de certas actividades
económica.

O Sistema Fiscal Moçambicano ao ser criado não se distancia dos princípios de justiça e
eficiência. Para assegurar isto, o legislador moçambicano defende no preâmbulo da Lei de
Bases do Sistema Tributário, que o Sistema Fiscal Moçambicano assenta nos critérios da
justiça social e em princípios de legalidade, equidade, eficiência e simplicidade, unidade e
progressividade.

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A história do sistema fiscal moçambicano pode ser apontada desde o período colonial até aos
dias que correm. Antes desse período, existiu, de certeza o sistema fiscal, assente em relatos
dos factos passados com a carga mítica própria das sociedades de tradição oral.

3. EVOLUÇÃO DO SISTEMA FISCAL EM MOÇAMBIQUE (BREVE HISTORIAL)

A periodização do sistema fiscal Moçambicano é marcado por um período primitivo que é


caracterizada pela chegada dos mercadores Árabes e Indonésios por volta dos anos 600 e
termina em 1865, neste período podemos verificar a existência do seguinte sistema fiscal:
 Impostos tradicionais;
 Impostos de influência exterior;
 Impostos directos que o régulo cobrava a população, destacando-se os cobrados sobre
o pescado, culturas frutas;
 Impostos de tributo de vassalagem que o régulo o régulo pagava ao imperador ou ao
colono;
 Impostos do direito de passagem pagos pelos comerciantes ou viajantes para
atravessarem as terras do régulo.

Segue-se o período colonial, Este período pode ser subdividido em duas fases, sendo uma que
vai desde 1820 a 1967 e a segunda que estendesse dalí até 1975.
O sistema fiscal que vigorava na primeira fase tinha como destaque a colaboração na
cobrança por parte de Gungunhana através de seus N’dunas, Esta fase foi caracterizada por:

 Subsistência de impostos tradicionais e impostos inspirados no estrangeiro e


implantação de regras de cobrança de impostos pelos Prazos do Zambeze;

 Surgimento das Companhias Majestáticas, como entidades privadas com


prerrogativas de cobrar impostos.

 Sistema disperso de impostos coloniais cobrados pela Administração Central.

A segunda fase 1967-1975 Tem-se como marco desta fase a reforma efectuada em 1967,
tendo como justificativa o crescimento económico, a manifestação da incapacidade do regime
de tributação vigente; Os objectivos políticos de integração económica colonial; A reforma

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fiscal efectuada em Portugal e a legislação atinente aos Impostos sobre o Rendimento
regulamentava o seguinte:

 Contribuição industrial (que tributava os lucros das empresas); Imposto Profissional e


seu adicional; O Imposto sobre a Aplicação de Capital; O Imposto Complementar; O
imposto Geral mínimo; O Imposto de Consumo; Imposto de Selo.

3.1 O período pós colonial

Segundo waty Este período estende-se desde 1975 (1978) até os dias actuais, caracterizado
por diversas reformas fiscais, que acompanham as mudanças na conjuntura sócio-política e
económica. Assim, pode-se apontar as seguintes reformas:

a) Primeira Reforma Tributária De 1978

O código de Impostos Sobre o Rendimento de 1967 vigorou até depois da independência,


sofrendo algumas alterações. Com a adopção do Socialismo em 1977, o Sistema Fiscal
colonial em vigor mostrou-se inadequado para satisfazer os objectivos da justiça social
consagrados na Constituição. Em 1977, através da Resolução nº 5/77, de 1 de Setembro, o
Sistema Fiscal Moçambicano passa a ser um instrumento de direcção central da economia,
que serviu de base para a realização da primeira reforma em 1978, a revisão visava:

 Simplificação do processo de captação do rendimento das empresas, retendo-o no


processo de circulação de mercadorias e facturação de serviços;

 Manutenção da contribuição industrial e do Imposto Complementar apenas como


impostos corretivos;

 Fusão das diversas formas de tributação do Rendimento do Trabalho num só imposto,


estabelecendo-se taxas progressivas nos termos da Constituição vigente.

 Agravamento das taxas dos impostos sobre o lucro das empresas;

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 Simplificação da legislação fiscal em vigor.

As consequências deste sistema não tardaram, pois dificultavam a captação de excedentes


gerados pelos agentes económicos, facto que fez com que do lado da procura aumentasse
cada vez mais o dinheiro e do lado da oferta, os preços oficiais não correspondessem o valor
da oferta. Por conseguinte, assistiu-se ao nascimento da candonga.

b) Segunda Fase Da Reforma – 1987

Teodoro waty justifica a necessidade da reforma neste perdido como sendo a degradação da
economia nacional, a ineficácia do sistema fiscal e resultante das negociações com o Fundo
Monetário Internacional e o Banco Mundial, no âmbito do Plano de Reabilitação Económica
que levaram à aprovação de um novo Sistema Fiscal com os seguintes objectivos:

 Alteração qualitativa do sistema de tributação, com a revitalização e reforço dos impostos


indirectos como instrumentos que permitam uma mobilização mais eficaz de recursos, ao
mesmo tempo que actuam como corredores dos desequilíbrios existentes;
 Aperfeiçoamento dos sistemas de tributação directa dos rendimentos, de modo a realizar
de forma mais eficaz a personalização do imposto e atingir com maior gravosidade e
eficácia os rendimentos mais elevados, em particular os de capital.

Foram introduzidas as seguintes alterações ao sistema:

 A tributação sobre os lucros das empresas estatais e das cooperativas de consumo;

 A introdução do mecanismo da liquidação provisória na Contribuição Industrial;

 A criação de um imposto específico sobre a actividade das cooperativas de produção


de serviços (IRT-B);

 A criação de um imposto proporcional sobre os rendimentos do trabalho;

 O tratamento diferenciado, para efeitos de sujeição ao Imposto Complementar dos


rendimentos do trabalho e de capital, resultando na tributação mais suave dos
primeiros;

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 Reformulação do IRN, passando a apresentar uma contribuição mínima exigida a cada
cidadão para o Tesouro Público;

 Isenção de impostos sobre as remunerações da Função Pública, ficando sujeitos


apenas ao IRN.

Impostos adoptados pela reforma de 1987

Com a Reforma de 1987, o sistema fiscal da RPM passou a integrar: Impostos Directos e
Impostos Indirectos dos quais se destacam:

A) Directos:

 Contribuição industrial, incidente sobre os lucros da actividade Comercial;

 Imposto sobre os Rendimentos de Trabalho, Secção A e B;

Secção A: incidente sobre remunerações;

Secção B: incidente sobre o valor da produção e dos serviços.

 Imposto Complementar, incidente sobre o rendimento global de pessoas singulares,


rendimento de aplicação de capitais (singulares e colectivos) e sobre rendimento de
trabalho independente.

Impostos Indirectos, ou sobre despesas

 Imposto de Circulação, com incidência sobre todos os bens e serviços;

 Imposto de Consumo, incidente sobre produtos nacionais e importados;

 Direitos Aduaneiros;

 Outros impostos cuja situação concreta o justificasse como a sisa, imposto do selo, o
imposto sucessório, etc.

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c) Terceira e a última reforma 2002

A terceira Reforma teve como prenúncio a introdução do IVA como substituição do imposto
de circulação que apesar de ter constituído grande fonte de receita para os cofres do Estado
fomentava o mercado informal e aumento dos preços dos produtos produzidos internamente;
e introdução do Imposto de Consumo de Produtos Específicos (ICE) que substituía o Imposto
de Consumo, que pelas características dava azo ao contrabando e evasão fiscal.

Estes novos impostos visavam alargar da base tributária, reduzir a carga fiscal no conjunto da
tributação directa, aumentar o nível das receitas fiscais, modernizar o sistema de impostos e
racionalizar o sistema de benefícios fiscais.

Nesta reforma de 2002, estabeleceram-se as bases para a implementação do novo sistema de


tributação do rendimento (Imposto sobre Rendimento de Pessoas Singulares - IRPS e
Imposto sobre Rendimento de Pessoas Colectivas - IRPC) com carácter progressivo. Ainda,
foram constituídos os princípios de organização tributária no país, as garantias e as
obrigações tributárias dos contribuintes e da Administração fiscal, os procedimentos básicos
de liquidação e cobrança de impostos, o regime geral de infracções tributárias, introduz-se a
tributação das empresas pelo seu rendimento real.

A última Reforma introduz alterações profundas na estrutura dos impostos e coloca princípios
que foram deixados à parte pelas duas anteriores Reformas designadamente de 1978 e 1987
de forma a alcançar melhor eficiência de execução face à realidade da época quer quanto `a
capacidade técnica do pessoal administrativo quer dos contribuintes.

A lei 15/2002 introduz técnicas modernas de tributação e consagra os princípios de


generalidade, da justiça material, da eficiência e simplicidade do sistema, requisitos
necessários para um sistema fiscal ideal. Ainda, revoga a Lei 3/87 de 19 de Janeiro e a Lei
8/88 de 21 de Dezembro.

Uma outra inovação consistiu na materialização dos princípios e na fixação de regras de


interpretação e integração de lacunas da mesma, no tratamento dos elementos da relação
jurídico tributária, conceituação de substituição fiscal e de retenção na fonte, garantias dos
contribuintes, apresentação das formas de extinção da responsabilidade tributária, das

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modalidades de cobrança dos impostos e do conceito de infracção tributária (arts. 5, 6, 11 e
12, 17, 32, 37 e 41 todos da LBST).

Ainda mais, introduz uma alteração na tributação directa, passando do clássico modelo
cedular para um modelo de tributação de Rendimentos.

4. TENDÊNCIAS DO SISTEMA FISCAL MOÇAMBICANO

O sistema fiscal moçambicano possui hoje uma estrutura equiparável aos mais modernos
sistemas fiscais, apresentando uma estrutura tripartida, através da qual se tributa,
separadamente, o rendimento, o consumo e o património. Em qualquer caso, a actual
configuração do sistema fiscal moçambicano é relativamente recente, derivando da reforma
de 2002, altura em que foi totalmente reformulado o sistema então vigente e que apresentava,
ainda, uma relevante matriz da pró-independência. O novo sistema fiscal Moçambicano
inclui já soluções adaptadas às novas realidades económicas, quer através da diferenciação
das regras aplicáveis em função dos tipos de contribuintes, quer através das preocupações de
integração internacional já reveladas

5. DESAFIOS

O crescimento das receitas fiscais como proporção das despesas do Estado e do PIB constitui
pois um dos principais desafios que o país enfrenta, como forma de garantir uma maior
capacidade doméstica de financiar o seu desenvolvimento e, por essa via, de expansão das
receitas internas a longo prazo. Este desafio tem sido central na definição do conteúdo das
várias reformas do sistema tributário realizadas no país. Actualmente, vários estudos (Bolnick
e Byiers, 2009; IMF, 2005) consideram que o sistema tributário em vigor no país encontra-se
em grande medida alinhado com as melhores práticas internacionais para países de baixo
rendimento. No entanto, estes e outros estudos (Kuegler, 2009; Castro et al, 2009; Varsano et
al, 2006) apontam como principais problemas prevalecentes a eficácia e eficiência do sistema
tributário e o excesso de benefícios fiscais que são concedidos. Estes benefícios não só
reduzem substancialmente – e desnecessariamente.

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O nível de arrecadação de receitas, como constrangem os esforços de melhoria da auditoria e
cumprimento fiscal por tornarem o sistema excessivamente complexo, absorvendo recursos
que poderiam ser melhor empregues na melhoria da eficácia do sistema de colecta fiscal.

Neste âmbito urge a necessidade de se expandir as receitas fiscais a curto e alongo prazo sem
constranger os objectivos de crescimento económico e das receitas a longo prazo, focando a
sua análise no espaço que existe para a redução dos benefícios fiscais, mobilização de
receitas fiscais para se poder analisar que categoria de imposto oferece melhores
oportunidades de expansão de receitas fiscais por via de uma redução de benefícios fiscais,
sendo assim:

Primeiro, é preciso que esteja claro que os benefícios fiscais representam um custo para o
país. O facto de um projecto trazer vários benefícios líquidos para o país não justifica
automaticamente a concessão de benefícios fiscais. Só fará sentido incorrer em custos fiscais
se a obtenção desses benefícios for dependente da concessão dos benefícios fiscais. Num país
que apresenta défices crónicos nas suas contas públicas, a concessão de incentivos fiscais não
pode ser feita de ânimo leve. Para que o país esteja em condições de analisar a relevância dos
incentivos fiscais, antes da sua concessão é necessário desenvolver um conhecimento mais
profundo da quantidade e qualidade dos recursos que o país possui, o seu valor de mercado
(actual e tendências futuras) e os interesses e dificuldades dos potenciais investidores. Este
conhecimento do valor da riqueza do país é, em si, um factor de atracção do investimento, ao
mesmo tempo que permite o aumento do poder negocial do país. Quando aliado a uma maior
clareza do que o país pretende e pode obter da exploração das suas riquezas ao longo do
tempo, permite simultaneamente expandir os benefícios da sua exploração (por exemplo,
usando a informação sobre as tendências do valor da produção no mercado para determinar o
melhor momento para autorizar a exploração de determinados recursos) e reduzir os custos
fiscais (por exemplo, quanto mais rentável for o produto no mercado, menos relevante se
torna a concessão de incentivos fiscais).

Segundo, é necessário ter sempre presente que tanto as riquezas naturais do país como as
receitas fiscais pertencem ao Estado (portanto, ao povo). Desta forma, a concessão de
incentivos fiscais bem como a concessão de direitos de exploração das riquezas do país deve
ser feita de forma transparente para que os cidadãos do país possam controlar o uso
responsável do que lhes pertence. Isto é particularmente relevante pelo facto de a concessão
de benefícios fiscais e direitos de exploração das riquezas do país se apresentar como uma

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moeda de troca que pode ser usada por pessoas ligadas ao poder político para vender as
riquezas do povo a preços irrisórios em troca de ganhos pessoais (trocando as isenções fiscais
pelo direito de se tornarem accionistas das empresas beneficiárias, por valores monetários,
etc.). Para um controlo efectivo, é indispensável que a transparência abranja os critérios de
atribuição destes incentivos, a quantidade de riqueza gerada por estes projectos e o seu
contributo para a economia.

Terceiro, os incentivos fiscais, mesmo que relevantes na atracção de investimento, não devem
perder o seu foco nos objectivos estratégicos de promoção de emprego, aumento e
diversificação da produção e exportações, formação da mão-de-obra, desenvolvimento
tecnológico, etc. Para tal, não basta tomar a decisão da sua concessão num determinado
momento. É fundamental que o sistema de concessão de incentivos fiscais esteja ligado a um
sistema de monitoria de desempenho determinante para a continuidade dos incentivos e os
moldes da sua concessão. Este sistema não só permitiria reduzir os custos fiscais para o país
como funcionaria como um mecanismo para estimular impactos mais positivos dos projectos
em relação a indicadores estratégicos de desenvolvimento.

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6. CONCLUSÃO

Apos o estudo feito ao sistema fiscal Moçambicano antes e depois da independência, chegou-
se a conclusão de que o sistema Fiscal Moçambicano esta em constante evolução se formos a
olhar para os três períodos de transformação segundo a nomenclatura do Dr. Ibrahim Ibrahim,
nomeadamente a reforma de 1978 que alterou o código de imposto de rendimento de 1967,
visto este não ser adequado para satisfazer os objectivos de justiça social consagrados na
Constituição da Republica, a reforma de 1987 onde foi lançado Programa de Reabilitação
económica (PRE) devido as circunstancias da guerra e da necessidade em minimizar os seus
efeitos com vista a melhorar o estado da economia nacional, seguiu-se portanto a reforma de
2002 onde destaca-se a introdução do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) como
substituição do imposto de circulação.

Tendo em conta as constantes transformações que foram verificadas ao longo dos anos em
função das necedades do povo pode-se perceber uma tendência semelhante futuramente,
apesar dos tempos difíceis que enfrentamos na economia Moçambicana. Essas tendências
resguardam desafios fiscais extremamente difíceis para o quadro legal que regulamenta a
actividade económica em Moçambique segundo o cenário actual.

Mas não obstante esta observação Diante dos factos arrolados e das realidades enfrentadas ao
longo dos tempos chega-se a conclusão que estas constantes reformas do sistema fiscal visa

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assentar a realidade económica moçambicana e deste modo aproximar o cidadão a justiça
social consagrada na Constituição da República.

7. BIBLIOGRAFIA
WATY, T. A., Introdução ao Direito Fiscal, W&W Editora, Maputo, 2004

IBRAIMO, I., O Direito e a fiscalidade, Um Contributo para o Direito Fiscal


Moçambicano, Maputo, s.a.

CRM – 1975, 1990, 2004

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