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ARAÇATUBA
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SUMÁRIO
1. QUEM SOMOS...............................................................................................................
2. NOSSA MISSÃO.............................................................................................................
3. NOSSOS VALORES.......................................................................................................
4. POLÍTICA DE QUALIDADE.............................................................................................
5. O QUE FAZEMOS............................................................................................................
6. AUTISMO..........................................................................................................................
8. ABA....................................................................................................................................
O Núcleo TEA Unimed Araçatuba possui uma equipe especializada de profissionais das áreas de
Psiquiatria, Psicologia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional e Psicopedagogia que oferece um
atendimento multidisciplinar, com a base teórica, treinamento e supervisão analítico-comportamental.
Proporciona aos seus clientes o desenvolvimento de suas habilidades por meio de práticas baseadas em
evidências e oferecer os melhores cuidados para crianças com autismo e atraso no desenvolvimento.
2. NOSSA MISSÃO
Nossa visão é ser reconhecida pela excelência como Operadora de Plano de Saúde na região liderando o
mercado com 40% de participação no território de atuação até 2024.
3. NOSSOS VALORES
- Conscientização de que todos são responsáveis pela qualidade do serviço prestado propondo melhoria
nos processos,
- Promoção de um ambiente de trabalho pautado pela cooperação, para isso estimulamos a comunicação
assertiva e frequente.
5. O QUE FAZEMOS:
1. Anamnese;
2. Avaliação comportamental
3. Programação individual
4. Análise de dados
5. Atendimentos
1. Anamnese
Coleta de dados pessoais. É uma entrevista que possui técnicas para o profissional construir sua
avaliação e se aprofundar em um diagnóstico do paciente. É a base a partir da qual se estabelece a
necessidade do acompanhamento terapêutico. É com o auxílio da anamnese que o profissional define
algumas etapas a serem trabalhadas no desenvolvimento da pessoa.
Nesta etapa é realizada testagem de diversas categorias de estímulos, como cores, números, gestos,
palavras, objetos e ações. Além disso, é feita a identificação do currículo atual da criança, que pode ser
básico, intermediário ou avançado, com relação às habilidades:
Pré-acadêmicas;
Acadêmicas;
De autocuidado;
Motoras;
De brincadeiras;
De linguagem;
Sociais.
Diante das respostas apresentadas e interpretadas de acordo com a realidade do pequeno , o terapeuta
identifica as áreas que precisam ser estimuladas ou ampliadas. Essa informação é essencial para criar o
programa comportamental a ser aplicado.
3. Programação individual
Na programação individual, é feita a introdução das habilidades ausentes ou com déficits do repertório da
criança, de acordo com as informações coletadas na avaliação comportamental. Nesse primeiro
momento, a intenção deve ser a de atender às especificidades do aprendizado do paciente.
Durante a intervenção comportamental a interação entre terapeuta e paciente se dá por meio das
respostas dadas às tentativas de comunicação da criança, de atividades prazerosas, com materiais
familiares e reforçadores. Toda abordagem é feita com o objetivo de motivar a participação deles nos
programas e estabelecer uma relação harmoniosa e agradável.
5. Análise de dados
A análise dos dados é feita por meio das folhas de registro. Esses documentos servem para facilitar a
comunicação entre os terapeutas, no que se refere ao desenvolvimento da criança e para a constante
reavaliação da programação proposta. O profissional faz essa análise para além de quadros e gráficos,
de forma global, que avalie detalhes e todos os aspectos do comportamento daquela criança.
Referências
LEAR, Kathy. Ajude-nos a aprender, Manual de treinamento em ABA parte 1. Ed. Toronto, 2004.
Diante da variabilidade dos sintomas, nenhum indivíduo com diagnóstico de TEA apresentará o mesmo
comportamento, gerando diferenças significativas em suas características e nos impactos na qualidade de
vida das famílias. Desse modo, sem o tratamento médico adequado, dificilmente a pessoa com TEA irá
atingir sua independência, impossibilitando a sua plena inclusão social.
Apesar das dificuldades apresentadas, é importante destacar que o indivíduo com autismo é capaz de
aprender, sendo possível desenvolver e aprimorar as suas habilidades, bem como diminuir os
comportamentos que lhe causam prejuízos, mediante um programa de intervenção estruturado e
desenvolvido de acordo com o seu perfil clínico. Por este motivo, o processo de diagnóstico e intervenção
deve ser iniciado o mais cedo possível.
A Análise Comportamental Aplicada ou Applied Behavior Analysis, cuja sigla é ABA, é uma ciência cujas
intervenções derivam dos princípios do comportamento e possui como objetivo aprimorar
comportamentos socialmente relevantes. Em outras palavras, ensinar habilidades que façam diferença na
vida dos indivíduos que compõem uma sociedade e para que eles sejam capazes de acessar itens,
atividades e ambientes que promovam o seu bem-estar, se tornem independentes e capazes de participar
de grupos sociais importantes.
O primeiro estudo em ABA é datado de 1949. Portanto, essa área de investigação científica possui mais
de 70 anos e vem produzindo tecnologias capazes de promover o ensino de habilidades a diferentes
populações. Especificamente para o tratamento do TEA, intervenções eficazes em diminuir déficits
comportamentais estão documentados em centenas de estudos revisados por pares publicados nos
últimos 50 anos, fato esse que tornou a ABA o padrão de atendimento para o tratamento de indivíduos
com diagnóstico de TEA.
Nesse contexto, uma intervenção em ABA não se restringe a um conjunto de intervenções que são
aplicadas de forma uniforme a diferentes indivíduos e sim um vasto conjunto de tecnologias que devem
ser utilizadas para compor uma intervenção individualizada, com revisões constantes para o
estabelecimento e restabelecimento de novas metas e objetivos.
Além disso, a intervenção envolve o ensino que pode ser mais ou menos estruturado, a depender das
necessidades do cliente, e com o objetivo de desenvolver as habilidades apontadas na avaliação
comportamental a qual delimitará quais comportamentos deverão ser alvo de diminuição (usualmente
excessos comportamentais que competem com a aquisição de habilidades importantes) e, ao mesmo,
tempo quais comportamentos serão ensinados. Importante lembrar que o estabelecimento de metas
comportamentais deve sempre considerar o que é importante para o cliente e/ou os indivíduos mais
próximos a ele, o que aumenta a chamada validade social da intervenção.
As estratégias de intervenção são definidas com base na tecnologia produzida pelas pesquisas, motivo
pelo qual todos os resultados são fundamentados cientificamente. Diferentes estudos apontam a eficácia
da ABA a diferentes populações, entre as quais se destaca o grande número de estudos com populações
com desenvolvimento atípico, principalmente para aqueles com diagnóstico ou características de déficits
comportamentais do Transtorno de Espectro Autista (TEA). Ainda assim, cabe lembrar que a eficácia da
ABA foi também demonstrada no tratamento dos sintomas de várias condições, incluindo comportamento
destrutivo grave, distúrbios alimentares, lesão cerebral, entre outros.
Existem alguns pontos fundamentais que caracterizam uma intervenção em ABA, entre eles:
– A intervenção ABA não deve ser restrita a locais ou formatos específicos, mas deve ser fornecida nos
formatos e locais que maximizam os resultados do tratamento para cada cliente;
– Uma análise do comportamento sob a perspectiva de sua função (condições ambientais que mantêm o
comportamento);
– Treinamento de pais, professores e outros profissionais que sejam importantes na vida do cliente;
comportamentos em diversas áreas quando, por exemplo, um indivíduo tem um diagnóstico precoce e
déficits bastante significativos em habilidades comunicativas, sociais e adaptativas ou quando
comportamentos muito severos já estão instalados em indivíduos com idade mais avançada, tal como
auto injúria ou agressão.
Fonte: https://casproviders.org/wp-content/uploads/2020/03/ABA-ASD-Practice-Guidelines.pdf
Essa é uma pergunta muito comum entre os pais. Mas de tudo é preciso entender que cada criança
responderá de uma forma.
Quanto mais cedo a terapia iniciar, maiores são as chances de a criança ampliar seu repertório de
autonomia e de funcionalidade. Tudo isso se deve à neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro
em fazer novas conexões e se modificar totalmente, química e estruturalmente.
Quanto mais cedo a terapia for iniciada, maiores as chances de a criança ampliar seu repertório
comportamental e aumentar sua autonomia.
É a partir das experiências que a criança vive que as construções das conexões neurais acontecem. Por
isso, quanto mais tempo passar recebendo os estímulos adequados, mais conexões deste tipo ela fará.
Neste caso, o contrário também é verdadeiro: sem estímulos, as crianças sentirão cada vez mais
dificuldades nas construções neurais.
Quanto mais tempo a criança passar em isolamento, fazendo estereotipias, usando materiais sem função
ou apenas para exploração e auto estimulação, mais seu repertório ficará restrito a estes
comportamentos. Para que isso não ocorra, precisamos planejar e promover intervenções eficientes para
o dia a dia do pequeno. Quanto mais horas, melhor!
Cada criança é única, e por isso irá reagir de forma diferente às intervenções, isso significa, que nem
todas as atividades terapêuticas e respostas às intervenções serão iguais!
Nos primeiros meses de intervenção com todos os tópicos de intervenção definidos e alinhados,
esperamos respostas positivas da criança nos primeiros seis meses. Neste tempo, objetivo é fazer
ampliar o repertório da criança – principalmente de imitação, atenção auditiva (compreendendo
comandos) e de brincadeiras com outra pessoa em troca de turnos.
Estes são pré-requisitos para muitos outros comportamentos e precisam ocorrer em 80% das nossas
atividades. Com eles, sabemos que o nosso pequeno está atento à nossa voz e ao nosso rosto, sabemos
que ele nos imita e nos compreende! Como se sabe, autistas têm muita dificuldade em manter contato
visual e em manter interações sociais. Por isso é tão importante que ela desenvolva esses
comportamentos nos primeiros seis meses de intervenção.
Após adquirir os pré-requisitos dos primeiros meses, esperamos que a criança amplie seu repertório
verbal e não verbal de comunicação. Com esses pré-requisitos, o próximo passo é o desenvolvimento da
fala, algo tão difícil para os autistas! Dessa forma, seu repertório se ampliará bastante. A criança poderá,
então, ser ao mesmo tempo mais sociável e mais autônoma.
Cada criança reagirá de uma forma aos estímulos. Isso depende, para além da intensidade das
intervenções, da carga biológica de cada um. Assim, estabelecer de antemão o prazo da terapia é algo
quase impossível! Porém, os nossos principais objetivos são que os nossos pequenos acompanhem a
escola, consigam se comunicar de forma adequada e tenham uma vida com o máximo de independência
e autonomia.
As atividades terapêuticas fornecem ferramentas, não somente às crianças, mas também aos pais e
familiares envolvidos. Quando todos se envolvem, as melhorias são mais sólidas e, o que é mais
importante, são coletivas!
O Transtorno do Espectro Autista (TEA), ou simplesmente autismo, caracteriza-se por uma série de
condições relacionadas a habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-
verbal, além de diferenças únicas de acordo com a fase do desenvolvimento da criança.
A psiquiatra conta que alguns sinais podem ser observados desde cedo, como a dificuldade em sustentar
contato visual, a ausência de resposta clara ao ser chamada [a criança] pelo nome, o atraso no
desenvolvimento da linguagem verbal e não verbal - não aponta, não responde a sorrisos, demora para
falar -, a aversão ou fixação a algumas texturas, incômodos com determinados sons e barulhos,
comportamentos repetitivos e estereotipados, como enfileirar brinquedos, rodopiar em torno de si mesmo
e balançar o corpo.
O diagnóstico precoce de autismo é fundamental para definir que tratamento específico deve ser
instituído, pois neste período inicial da vida alguns comportamentos já podem servir de alerta a familiares
e profissionais da saúde. Segundo o DSM-5 -Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais,
o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades de interação social,
comunicação e comportamentos repetitivos e restritos. Os psiquiatras, por exemplo, vão aprender a
identificar as nuances de cada distúrbio mental e a observar os sinais de melhora e piora para adequar o
tratamento de cada caso.
https://institutoneurosaber.com.br/
11. PAPEL DO PSICOLOGO NA ATUAÇÃO COM TEA
Há algumas décadas o Transtorno do Espectro Autista (TEA) vem sendo estudado, mas, apesar disso, o
diagnóstico ainda é difícil pela diversidade de características comportamentais que a pessoa pode
apresentar. Este transtorno é marcado por perturbações do desenvolvimento neurológico, tendo como
principais características a dificuldade de comunicação e socialização, e o padrão de comportamento
restritivo e repetitivo.
Ao se deparar com este diagnóstico é importante que a família busque profissionais para o devido
tratamento e intervenção necessários para promover qualidade de vida ao autista. Cada paciente exige
um acompanhamento específico e individual, que demanda desde a participação dos pais e familiares,
até uma equipe multidisciplinar, visando a reabilitação global do paciente.
Tudo depende do grau de autismo que a pessoa manifesta e de uma avaliação minuciosa sobre a
situação em que o paciente se encontra.
Em sua atuação, o psicólogo pode desenvolver vários papéis, tais como: psicoterapeuta, consultor e
orientador familiar. O acompanhamento psicológico inclui atividades para o desenvolvimento social e de
estímulo às funções cognitivas (percepção, atenção, memória, entre outras). O papel do psicólogo se faz
importante também no apoio familiar, ajudando a entender e discutir o diagnóstico apresentado, além de
lidar com os sentimentos presentes em todos aqueles que tem filhos autistas; também ajuda a envolver
os pais no tratamento do paciente, colocando-os como auxiliares do desenvolvimento dos filhos,
realizando atividades domiciliares, em escolas e grupos, tornando-os responsáveis também pelo sucesso
no tratamento.
Psicólogo Comportamental é o profissional de psicologia que orienta sua intervenção clinica baseado na
análise do comportamento de seu paciente aplicando a Análise Experimental do
Comportamento. Possibilita ao paciente a identificação dos seus comportamentos disfuncionais, ou seja,
os comportamentos que causam sofrimento e trazem prejuízos à saúde, prejuízos sociais, emocionais ou
comportamentais. Com este protocolo de trabalho o psicólogo comportamental ajuda a desenvolver
formas mais adaptativas e positivas de interação a partir da criação da possibilidade de novo repertório de
atitudes e comportamentos ao seu paciente.
A Terapia Comportamental faz uso de técnicas específicas, sendo a mais importante a análise funcional,
ou seja, identifica como, quando e onde tais comportamentos ocorrem e que função tem estes
comportamentos para seu paciente. Que valor determinado comportamento tem para a pessoa.
Por outro lado, o comportamento tenderá a não acontecer, se o organismo for castigado (punição) após
sua ocorrência. Pela lei do reforço irá associar essas situações com outras semelhantes, generalizando
essa aprendizagem para um contexto mais amplo.
O psicólogo comportamental descobre, juntamente com seu cliente, os eventos que determinam seus
comportamentos-problema e o que os mantém. Assim, um transtorno como a depressão passa a ser
entendido como um conjunto de comportamentos, como por exemplo, alterações no sono e apetite,
desesperança, choro excessivo, ideação suicida e outros. Tais comportamentos são analisados e serão
identificadas tanto as situações que os determinaram como as situações atuais que os mantém. Para o
psicólogo comportamental, pensamentos, sentimentos e comportamentos são acessíveis pelo relato que
o paciente faz em terapia. Pensamentos e sentimentos são analisados e passíveis das intervenções do
terapeuta comportamental. “Combate-se” os comportamentos-problema, ao mesmo tempo em que se
busca instalar e aumentar a frequência de comportamentos adequados ao contexto, desejáveis.
O setor de Análise do Comportamento Aplicada (ABA) à Terapia Ocupacional (TO) tem como objetivo
desenvolver as habilidades dos pacientes para ampliar sua autonomia e independência por meio de uma
intervenção individualizada e focada nos aspectos sensórios motores.
Tais habilidades serão ensinadas por meio de ensino da ABA, que possuem eficácia científica para
indivíduos com diagnóstico de autismo
A principal ocupação da criança é o brincar, através desse fazer humano a criança desenvolve sua
coordenação motora fina e global, destreza e força nos membros superiores e inferiores, lateralidade,
coordena olho-mão-objeto, integra as sensações, idealiza, planeja e executa sua brincadeira com
funcionalidade e autonomia, realiza imitações e interações sociais e afetivas, desenvolvendo pré-
requisitos para as atividades de AVDS, AVPS e o desenvolvimento escolar.
A Análise do Comportamento Aplicada (ABA) consiste na aplicação e/ou intervenção derivada da Ciência
do Comportamento ou Behaviorismo, proposto por Skinner, que se destina ao estudo da associação entre
o ambiente, o comportamento humano e a aprendizagem.
Os saberes do fazer humano da Terapia Ocupacional e a Ciência ABA compõe para o terapeuta
ocupacional um olhar integral da criança, entre o comportamento e o desempenho ocupacional,
oferecendo um programa de ensino de acordo com a sua capacidade.
Na análise do comportamento, realizamos a aprendizagem sem erros, onde utilizamos inicialmente dica
total e de acordo com a aprendizagem, essas dicas vão esvanecendo até que a criança realize tal
repertório de forma independente, além do ensino por encadeamento. O uso de reforçadores durante o
atendimento permite que a terapia seja muito mais atrativa e compensatória e permite o manejo do
comportamento pelo terapeuta. Através de registros minuciosos é possível avaliarmos o desempenho da
criança nos programas de ensino e traçarmos uma avaliação quantitativa, sendo possível mensurar o
progresso.
Podemos afirmar que a Terapia Ocupacional e a Ciência ABA contribuem para uma evolução rápida e
eficaz na aquisição de Habilidades e conquista de autonomia crianças com TEA, melhorando
significativamente a sua qualidade de vida e de sua família.
Fonte:
Moreira, Márcio Borges e Medeiros, Carlos Augusto. 2007. Princípios básicos de análise do
comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007. 224p.: il.; 25 cm.
Neistadt, Maureen E./ Crepeau, Elizabeth Blesedell. 2011. Willard E Spackman - Terapia Ocupacional.
s.l. : NOVA GUANABARA, 2011. Ed 11 pg.1208.
Silveira, Analice Dutra. e Gomes, Camila Graciella Santos. 2019. Ensino de Habilidades de Auto
Cuidado para pessoas com autismo. Belo Horizonte: CEI Desenvolvimento Humano, 2019. 216p.:il.,23
cm.
Stella, Ana Carolina e Ribeiro, Daniela Mendonça. 2018. Analise do Comportamento Aplicada ao
Transtorno do Espectro do Autista. Curitiba: Appris, 2018.
A atuação do psicopedagogo (a) tem o objetivo de promover a aprendizagem por meio do uso de práticas
da Psicopedagogia, proporcionando auxílio nos processos de aprendizagem escolar, ampliação dos
repertórios pedagógicos do cliente e de seu percurso na inclusão escolar.
Tais habilidades serão ensinadas ao cliente através das tecnologias de ensino da ABA, que possuem
eficácia científica para indivíduos com suspeita ou diagnóstico de autismo e outros transtornos do
neurodesenvolvimento.
Comportamentos do aprendiz;
Ampliação dos repertórios pedagógicos em diferentes etapas do ensino regular;
Autonomia e gerenciamento para os estudos;
Estratégias para a inclusão escolar.
O profissional também fica responsável de averiguar se criança com TEA está sendo incluída na escola,
onde o psicopedagogo trabalhará sobre os problemas já existentes com a intenção de minimizá-los. Por
isso, elaborará um plano de intervenção, com o objetivo de eliminar os conflitos ou problemas de
aprendizagens apresentados. Provavelmente, esse trabalho será realizado em conjunto com a instituição
de ensino e os pais dos alunos.
A oportunidade de ser acompanhado por um psicopedagogo é importante já que ajuda a criança a ser
estimulada, a desenvolver as suas potencialidades e a ser mais sociável. E esses avanços podem ser
realizados de forma lúdica para que ocorra o desenvolvimento da aprendizagem e melhora no rendimento
escolar. Esse profissional faz a intermediação entre os professores e aluno visando manter um vínculo
prazeroso e saudável.
Fonte:
A fonoaudiologia pode realizar orientações pontuais sobre a comunicação durante os treinos e programas
ABA, sobre como tornar essa habilidade mais natural e também esclarecer sobre normalidade e
desenvolvimento nos aspectos da fala e linguagem.
A Análise do Comportamento Aplicada tem colaborado com o trabalho da fonoaudiologia, pois traz a
possibilidade de maior aproveitamento do tempo da sessão, visto que muitos dos pacientes atendidos tem
dificuldades no comportamento.
ABA à Fonoaudiologia trabalha-se para:
Na intervenção fonoaudiológica existem muitas ferramentas e estímulos positivos, que podem ser
utilizados com a Análise do Comportamento aplicada, para alcançar ótimos resultados no
desenvolvimento da linguagem e comunicação da criança. Inclusive, existe um método chamado PECS
(Sistema de Comunicação por Troca de Imagens) que utiliza os princípios da Terapia Aba e serve para
estimular crianças autistas com atraso de linguagem, ou até que falam, mas que possuem algum
comportamento inadequado relacionado à fala. Este método consiste em ampliar o vocabulário da criança
utilizando imagens, e buscando desenvolver a atitude comunicativa da criança, através da Terapia.
O setor de Análise do Comportamento Aplicada (ABA) à Fisioterapia tem como objetivo desenvolver as
habilidades dos pacientes para ampliar sua autonomia e independência por meio de uma intervenção
individualizada e focada nos aspectos sensórios motores.
Uma das principais ferramentas para desenvolver uma pessoa no Transtorno do Espectro do Autismo
(TEA) é a Análise do Comportamento Aplicada (Applied Behavior Analysis – ABA). De crianças à adultos,
a terapia ABA contribui para melhorar comportamentos socialmente importantes e, assim, permitir àquele
que está no espectro ter suas habilidades aperfeiçoadas, bem como manejar suas limitações,
contribuindo com seu desenvolvimento e independência.
Suas técnicas possibilitam ampliar a capacidade cognitiva, motora, de linguagem e de integração social,
procurando reduzir por meio de práticas de repetição e esforço comportamentos negativos que possam
causar danos ou interferir no processo de aprendizagem podendo auxiliar no aperfeiçoamento de
habilidades básicas, como olhar, ouvir e imitar, ou complexas, como ler, conversar e interagir com o outro.
Dentre vários exercícios voltados para a melhora do autista, muitos fisioterapeutas trabalham com o
método Bobath, responsável por resultados muito satisfatórios. Importante salientar que tal técnica não
surgiu para a intervenção no autismo, mas para casos envolvendo derrames cerebrais e paralisias
infantis. Além disso, o método pode ser empregado em crianças e adultos. Os fisioterapeutas entram com
o método Bobath para a atuação em detalhes imprescindíveis na vida do autista. O trabalho na
coordenação é uma das prerrogativas. Além disso, a adequação do corpo a uma postura (física) mais
saudável é o ponto-chave da técnica Bobath.
Alinhamento postural;
Estimular o equilíbrio;
Estimular a coordenação;
Estimular a marcha;
Aquisição de independência;
Aquisição de aptidões;
Planejamento motor;
Coordenação motora;
Assimetria de movimento;
Alteração no equilíbrio;
Alteração postural;
ambiente;
Estimulação sensorial;
Mobilização da articulação tíbio-társica;
Liberação miofascial de gastrocnêmio e sólear;
Alongamento de músculos encurtados;
Fortalecimento dos dorsos flexores;
Treino de equilíbrio e propriocepção;
Treino de marcha;
Coordenação motora;
Recursos de integração sensorial;
Pilates adaptado na neuroreabilitação;
Circuitos psicomotores;
Plataforma vibratória.
Fonte:
Os atendimentos terão a duração de 50 minutos com a frequência semanal a ser definida conforme
As faltas deverão ser informadas com no mínimo um dia útil de antecedência, exceto as faltas
Serão aceitas até três faltas justificadas por mês, caso contrário o usuário perderá sua vaga.
da falta;
Em casos de atrasos, não haverá reposição dos mesmos, a criança será atendida no tempo
Colaboração com as orientações recebidas pelos terapeutas, para avanço nas terapias e evolução
do paciente.