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Nesta fase, boa parte do treinamento dos usuários finais deve estar concluída, o estresse
teste do servidor de produção realizado e o ambiente disponível para as cargas. Os
impactos de âmbito organizacional, nas pessoas, de processo e tecnológico, mapeados
no blueprint, foram devidamente tratados, já não se mantém classificados como
impactos na organização. Sobre os riscos do projeto, estes serão tratados no próximo
tópico.
Na reunião conhecida como “GO NO GO”, em tradução livre “vai ou não vai”, é
realizado um check list pelo comitê gestor do projeto onde os seguintes pontos são
verificados:
Sobre os itens do check list, algumas ponderações sob a óptica do gerente de projeto da
consultoria, vejamos:
É pouco provável entrar em produção com o R/3 sem a conclusão e validação do Teste
Integrado. Em raríssimos casos abre-se a exceção em função de interesses estratégicos
do cliente, por exemplo, cumprir a data de GO LIVE pactuada com o conselho de
acionistas. Desta forma, com o Teste Integrado não concluído, uma estratégia que a
consultoria poderá adotar é renegociar com o cliente o período de suporte pós GO LIVE
e estendê-lo.
Esta ação permitiria concluir o Teste Integrado dentro da fase de suporte. É importante
salientar que esta medida é uma exceção e restritiva para Teste Integrado com processos
pendentes de teste cuja validação, após a entrada em produção, não traz prejuízos para o
negócio do cliente.
Sobre o plano de “Cutover” vale atentar para quatro pontos:
O primeiro é garantir, junto à equipe de Basis, que o ambiente produtivo do R/3 possui
os requisitos para a entrada em produção. Exemplo, o resultado positivo no estresse
teste. Esta é uma condição “sine qua non” para o GO LIVE. Caso o líder de Basis
sinalizar alguma falta, não há GO LIVE até que o problema seja sanado.
O quarto ponto são as cargas de Dados Mestres e saldos de contas contábeis e estoques.
Assegurar com os consultores o status da carga de dados e garantir o prazo para a sua
conclusão até a véspera do GO LIVE.
Em linhas gerais de um plano de “cutover” os pontos acima garantem o sistema
produtivo pronto para a entrada em produção.
Outros aspectos são observados pela gerência do projeto como mobilização dos usuários
finais e equipes de apoio, plano de contingência para eventual indisponibilidade do
SAP, continuidade do treinamento de usuários finais, infra-estrutura e ferramenta de
“help desk” para a equipe de suporte ao usuário pós GO LIVE, etc.
Sobre o “Safety Guarding” da SAP é necessário passar com cada equipe do projeto o
plano de ação para a mitigação dos riscos e constatar a sua conclusão. É igualmente
importante reavaliar os riscos identificados nos documentos de Blueprint e garantir que
os mesmos tenham sido mitigados.