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A atuação estatal no domínio econômico

O Estado pode ser um agente econômico como um agente disciplinador


da economia, logo, de acordo com a Constituição Brasileira, reconhecemos
duas formas de ingerência do Estado na ordem econômica, por participação e
a intervenção, onde são considerados instrumentos na qual o Poder Público
ordena, coordena e atua em observância dos princípios da ordem econômica.

Atualmente se tem um crescimento econômico acelerado, onde a


intervenção é necessária. Contudo, esta intervenção está condicionada ao
princípio da subsidiariedade, que o mesmo atua quando o particular não for
capaz de auto regular-se.

A intervenção se dá como um fato político, enquanto traduz a decisão,


do Poder Econômico por atuar no campo que determina, e jurídico, quando
institucionalizado, regulamentado pelo Direito. Infere por estatal como o fato de
se tratar de ação do Estado. E domínio econômico, a área de atuação do
Estado. (PELUSO 2006).

Segundo Eros Grau, a atuação do estado ocorre de duas maneiras seja


ela direta ou indireta, a intervenção direta de atuação, ocorre quando o Estado,
em sua função de implementar uma política econômica, atua no domínio
econômico, desempenha diretamente funções que não despertaram o
interesse dos empresários ou devem ser desenvolvidas pelo governo por
razões de “interesse nacional”. (GRAU 2006).

Já na intervenção indireta do Estado prevista no artigo 174 da


Constituição Federal, tem sua incidência através da normatização ou pela
regulação da economia. Para Petter a fiscalização, ocorre através do “exercício
do poder de polícia por meio do qual se verifica o cumprimento das normas
vigentes pelos agentes econômicos” (PETTER 2011). Pimenta, trata que na
intervenção indireta, o Estado atua como agente normativo e regulador da
atividade econômica, por meio do exercício da fiscalização, incentivo e
planejamento. (PIMENTA, 2003).
 BRASIL. Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994. Dispõe sobre a
prevenção e a repressão às infrações contra a ordem econômica,
transforma o Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE
em autarquia e dá outras providencias. Vade Mecum Acadêmico de
Direito. São Paulo: Rideel, 2006.

 Grau, Eros Roberto “A ordem econômica na Constituição de 1988”


11ª Edição 2006

 PETTER, Lafayete Josué. Direito Econômico. 5ª ed. Porto Alegre:


Verbo Jurídico, 2011.

 SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São


Paulo: Malheiro. 2009. SOUZA, Washington Peluso Albino de.
Primeiras Linhas de Direito Econômico. São Paulo.

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