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Relatório Parcial
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preenchidos.>
EDITAL / PROGRAMA
VOLUNTÁRIO (
PIBIC ( X ) PIBIC-AF ( ) PIBIC-MS ( ) PIBITI ( )
)
ESTUDANTE IC
(Digitar nome completo, sem abreviações).
ORIENTADOR
(Digitar nome completo, sem abreviações).
Salvador
Março /2022
● Outubro de 2021
Foram feitas reuniões semanais às quintas-feiras das 14 às 18 horas com o Grupo de Pesquisa,
sob coordenação da professora Elza Techio e dos professores Raimundo Gouveia e Yuri
Sousa, com a presença dos mestrandos e doutorandos do Grupo. Nessas reuniões houve o
● Março de 2022
No mês de março as reuniões do Grupo de Pesquisa foram retomadas, e estamos organizando
a coleta e análise dos dados, que servirão de base para a escrita do relatório final e escrita de
artigos.
Como atividade complementar de aprendizagem de análise de dados qualitativos, mediante
análise de conteúdo de entrevistas em profundidade, colaborei como juíza na leitura e
classificação das categorias de análise das entrevistas referentes ao trabalho de mestrado da
Maélli Arali, membro do grupo de pesquisa, sob coordenação da professora Elza Maria
Techio. Neste sentido, foi preciso apreender como se realiza uma análise de conteúdo, ler
cuidadosamente a transcrição de todas as entrevistas, classificar as falas a partir de uma
planilha de categorias de análise previamente disponibilizada.
4. DISCUSSÃO SUCINTA
O projeto tem por objetivo estudar o poder preditivo dos estereótipos e das emoções na
percepção da atratividade e distância social, como medidas de preconceito e discriminação
racial. Para isso, utilizaremos as medidas de atratividade e distância social, que podem ser
utilizadas como indicadores indiretos de preconceito. Ambas, identificam o grau de
intimidade e afastamento em relação a um grupo ou categorias sociais.
Por se tratar de um estudo experimental 2 x 2, em que a variável independente é manipulada
(cor da pele do avatar X expressão emocional facial), foi necessário construir e validar os
avatares raciais (branco X preto) e as emoção (alegria X raiva) utilizando o software
FaceGen®, que serão utilizados como priming para a ativação dos processos de estereótipo,
preconceito e discriminação.
Entretanto, apesar das quatro imagens selecionadas terem sido reconhecidas como mais
prototípicas das emoções de alegria e raiva entre os juízes, percebe-se uma certa distorção da
imagem de raiva, especialmente no avatar branco. Como a expressão facial de raiva em sua
essência é mostrar os dentes, e para evitar o processo de a infra-humanização de pessoas
negras (Lima & Vala, 2005), optamos por não modificar os parâmetros do avatar nesta
característica, o que gerou uma certa distorção da imagem, pois tivemos que intensificar os
parâmetros do franzir da testa. Sendo asism, estamos buscando outras alternativas de
programas de manipulação de imagens e movimentos para criar uma avatar que expressam as
emoções de forma mais natural possível, sem reforçar estereótipos raciais negativos que
intensificam o preconcito e discriminação racial. Portanto, estamos considerando a
possibilidade de se utilizar avatares mais realísticos, com vídeos e movimentos.
Além disso, os dados sociodemográficos foram incluídos para construção do perfil e possíveis
análises comparativas destas variáveis com outras analisadas na pesquisa.
Como já destacado, o instrumento de pesquisa com todas as medidas e escalas, foi transferido
para o software do EFS Survey.
Crandall, C. S., Bahns, A. J., Warner, R., & Schaller, M. (2011). Stereotypes as Justifications
of Prejudice. Personality and Social Psychology Bulletin, 37(11), 1488– 1498.
doi:10.1177/0146167211411723