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ESTADO DO PARANÁ.
II - DA CONTESTAÇÃO
Além do mais, em que pese a gravidade dos fatos que o acusado havia
sido denunciado por suposta prática de estupro de vulnerável, o acusado era
portador de deficiência física, com idadde já bem avançada e com inúmeras
comorbidades, como epilepsia, lesão traumática no quadril direito que encurtava o
membro inferior direiro e déficit cognitivo, que o impediam de ter uma vida tranquila.
Em que pese a decisão que decretou a preventiva do falecido, houve a
tentativa de revogação da prisão com pedido de aplicação de cautelar que pudesse
corresponder a situação sem que prejudicar o bom andamento do processo e sem
agravar o estado de saúde do acusado, pois este necessitava de acompanhamento
médico e outros cuidados que recebia no seu dia a dia junto de sua família,
É claro que não há regalias nos cuidados fornecidos aos presos, apenas
um aumento no cuidado em razão de determinadas situações como as provenientes
de casos de saúde, porém, nada além de acompanhamento nas medicações e
demais observações.
Assim, observa-se que o primeiro ato do Estado que deu início ao fim da
vida do detento teve início da errônea decisão ao decretar a preventiva do acusado,
ainda que tendo sido tentado pela defesa outros remédios visando a conversão da
preventiva em outra medida cautelar menos gravosa e diversa da prisão, com a
finalidade de o acusado pudesse dar continuidade aos seus tratamentos e
acompanhamentos médicos.
Insta salientar, que no caso em suma, o de cujus não era sequer, preso
condenado com sentença transitada em julgado, eis que ainda aguardava a
instrução e o julgamento de seu processo.
Testemunha(s):
Nestes Termos,
Pede Deferimento.