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Ouvir é diferente de
escutar. Ouvir é biológico, ouvimos sons ao nosso redor, ruídos, barulhos. Escutar é
diferente, escutar é dar atenção para quem está falando com a gente. A escuta é a
competência de ouvir e de interpretar o que ouvimos. Escutar é uma atitude interna.
A ideia é que, mais do que ouvir com atenção, você também consiga transmitir a
seguinte mensagem: “estou ouvindo de verdade e me importo com o que você está
dizendo”.
Escuta fechada: escuto a pessoa, mas o que ela diz não vai mudar nada em mim.
Escuto apenas para confirmar minha própria opinião. Escuto, mas permaneço fiel ao
que sinto e penso. Escuto, mas o que quero mesmo é convencer o outro de que eu
estou certo. Na escuta fechada eu me fecho para o mundo do outro. Eu uso o outro
apenas para confirmar a minha posição, a minha verdade é o que importa. Outros
autores colocam essa escuta como “escutar fingindo”.
Escuta seletiva: minha atitude é de ser objetivo na ação do escutar, eu abro a
minha mente para o que me interessa, eu pergunto, sou curioso, eu considero os
argumentos que a outra pessoa explora e exploro isso junto com ela para validar o que
penso. Eu analiso e respeito os argumentos, mesmo que sejam contra as minhas
próprias ideias e teorias, mas com a posição de que minha ideia é melhor. Neste modo
de escutar, os valores, crenças, julgamentos e conhecimentos prévios são utilizados
como referências para compreender o mundo e aquele que fala. Busca reconfirmar,
por vezes, opiniões obsoletas e velhos modos de ser. A atenção não está voltada para
o interlocutor, mas para você mesmo, seus pensamentos e ideias.