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Goiânia - Goiás
2021
IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA
Objetivo
Facilitar a identificação do anticorpo contra determinado antígeno, para o diagnóstico de
doenças.
Material Necessário
● Microscópio de imunofluorescência;
● Luva e papel absorvente;
● Lâmina e lamínula;
● Recipiente para fazer as lavagens podendo ser jarras de Coplin;
● Conjugado fluorescente;
● Envelopes com tampão PBS em pó ou PBS líquido concentrado para diluição;
● Glicerol tamponado (meio de montagem);
● Diluente de imunofluorescência;
● Tubos e suportes para fazer diluições;
● Câmara úmida
Referências
Imunofluorescência direta e indireta: diferenças,vantagens e desvantagens
(ibapcursos.com.br)
Técnica de FAN - Imunofluorescência Indireta <https://youtu.be/fblyi4r-N7w>
WESTERN BLOT
É necessário utilizar anticorpos específicos para a proteína desejada, desde que elas
estejam em um suporte sólido. Essa transferência das proteínas do gel para a
membrana inicialmente era feita por meio da capilaridade, mas atualmente usa-se a
transferência eletroforética que é muito mais rápida e eficiente. Depois que o tempo
de aplicação da corrente elétrica tiver terminado usa-se um corante para confirmar a
transferência das proteínas para a membrana, e verificar se essa transferência
ocorreu de maneira igual para todas as amostras. Para visualizar uma proteína de
interesse é utilizado um anticorpo específico que vai reagir com um epítopo da
proteína, formando um complexo anticorpo-antígeno. Esse anticorpo é denominado
anticorpo primário e é produzido geralmente em camundongo ou em coelho. A
incubação da membrana com o anticorpo primário geralmente ocorre overnight e,
depois disso, a membrana é lavada intensamente com tampão de lavagem para retirar
todo o anticorpo que não está especificamente ligado à proteína de interesse.
Elaboração: Luis Carlos
POP – WESTERN BLOT
(Promega)
Objetivo
Separação das proteínas por peso molecular através de uma eletroforese, seguindo-se da
transferência para uma membrana e a detecção da proteína de interesse com um anticorpo
específico.
Material Necessário
● PhastGel Blue R250
● água destilada
● metanol
● ácido acético
● Separating gel 4x buffer
● 30% Acrylamide solution
● SDS – Polyacrylamide
● wash solution
● TEMED
● Stacking Gel (H2O (milli-Q) 1.0ml, solução de acrylamida 30% 300ml, stacking gel 4x
buffer 444ml, 10% amonium persulfate 28ml, TEMED 4ml)
● Buffer de transferência (glicina 39mM, tris base 48mM, SDS 0,037%, metanol 20%,
Blotto, leite diluído a 5% em PBS 1X, Tween-20 0.05%)
● Marker
● Papéis filtros
● Membrana de nitrocelulose
● Pipeta
● Pente
● Placas de vidro
● Extran
● Álcool
● Estufa
● Kit ECL de Quimioluminescência
● Eppendorf
Staining solution 1
ácido acético glacial 100mL
metanol 450mL
H2O 450mL
Coomassie blue 1,25g
Interpretação
● Em amostras não reagentes terá a ausência de reatividade independente da proteína viral
usada. Já nas amostras reagentes, há presença de reatividade em pelo menos duas das
seguintes proteínas: p24, gp41, gp120 e gp160.
Descrição da Atividade
PREPARAÇÃO DO GEL
● Dissolver 1 tablete de PhastGel Blue R250 em 80mL de água destilada e manter sob
agitação por 5-10 min.
● Adicionar 120mL de metanol e deixar sob agitação até que o corante dissolva. Filtrar a
solução. Esta solução é estável por 3 semanas à 4°C.
● Solução final:
● Para uma solução 0,1% misturar 1 parte da solução stock filtrada com 1 parte de ácido
acético 20% em água destilada.
CORRIDA
Lavar as placas de vidro e alumina com Extran, enxaguar com água destilada e depois
com álcool. Secar na estufa. Não tocá-las com os dedos.
Montar o “sanduíche” sobre uma superfície plana.
Preparar o SDS - Polyacrylamide gel e colocar com uma pipeta. Esperar polimerizar
(±15’)
Retirar possíveis bolhas com adição da wash solution.
Preparar o Stacking Gel. O último reagente a ser adicionado é o TEMED.
Colocar na cuba, colocar o pente diagonalmente para evitar bolhas e esperar
polimerizar.
Retirar o pente, lavar com água com 0.1% SDS para retirar as bolhas
Colocar as amostras e o Marker (3-5mL).
Correr o gel a uma amperagem de 15mA no Stacking gel e 25mA no SDS -
Polyacrylamide gel.
TRANSFERÊNCIA
Retirar o gel da cuba, marcar o canto esquerdo superior, cortar os pentes e medir o
gel. Manter sempre o gel umedecido com buffer de transferência.
Cortar os papéis filtros e a membrana de nitrocelulose (NC) no mesmo tamanho do gel
(EXATAMENTE). Não tocar a membrana com as mãos.
Colocar no transferidor 3-6 camadas de papel filtro imersos em tampão de
transferência. Sobre o papel filtro colocar a NC. Colocar o gel, e sobre ele, mais 3-6
camadas de papel filtro. Tudo deve estar embebido em tampão de transferência e as
bolhas expulsas com um tubo de ensaio.
IMPORTANTE: NÃO PODE HAVER CONTATO ENTRE AS CAMADAS DE
PAPEL FILTRO, POIS PODE HAVER ESCAPE DE CORRENTE.
Controlar a amperagem do transferidor em 0,8mA/cm2 de membrana. Deixar transferir
durante aproximadamente uma hora.
Retirar a NC (não toca-la com as mãos) e incubá-la em blotto (5% leite + 0.05% tween
20) sob agitação moderada.
Incubar com anticorpo devidamente diluído em blotto durante uma a uma hora e meia
sob agitação lenta.
Lavar com TBS (20mM TRIS + 385mM NaCl + 0.05% Tween 20) 4 vezes por 15
minutos.
Incubar com conjugado anti- mouse devidamente diluído em blotto, durante uma hora.
Lavar com TBS 4 vezes por 15 minutos
REVELAÇÕES
● Utilizar o Kit ECL de Quimioluminescência, misturando na proporção de 1:1 os dois
reagentes de revelação, colocá-lo sob a NC, envolvê-la com plástico, e coloca-la no
cassete.
● Em câmara escura, cortar o filme, colocá-lo dentro do cassete, durante 5min (variável).
● Retirar o filme e revelá-lo, deixando-o 2 minutos em solução reveladora, lavar, deixar
mais dois minutos em solução fixadora.
PREPARAÇÃO DO ANTÍGENO
● Com o tapete apresentando por volta de 30% em garrafa de 75 cm 2 tripisinizar o
tapete como no cultivo celular (3 vezes 1 ml ...)
● Com o 1 ml de tripsina + células obtido, recolher em um eppendorf e centrifugar
● Desprezar a tripsina e lavar o pellet obtido com 200ml de PBS
● Desprezar o PBS e colocar 250 ml de Loading Buffer (250ml para cada 75cm
2 de cultivo do vírus)
● Ferver a amostra no momento da corrida por 3-5 min.
Indicações
Deixar as amostras e os reagentes atingirem a temperatura ambiente antes de iniciar o
processo;
Usar exatamente os volumes indicados;
Seguir rigorosamente os ciclos de lavagens indicados pelos fabricantes;
Tomar cuidado para evitar contaminação cruzada de amostras;
Conferir se todos os materiais necessários para a realização do teste estão no kit;
Usar os reagentes de cada kit até sua data de validade descrita na parte externa da
embalagem e se passar da data da validade jogar fora em recipiente apropriado;
Antes de iniciar o teste analisar se os reagentes estão límpidos sem alteração na
coloração;
Os substratos devem ser guardados longas de substância oxidantes ou de metais para
evitar sua decomposição;
Fazer a manutenção periodicamente dos equipamentos de lavagem e por fim, estar
sempre atualizado as indicações do fabricante nas instruções do kit caso ele mude.
Referências
Protocolo do Luis Carlos (Promega) <Microsoft Word - aulap24.doc (ufrgs.br)>
REFERÊNCIAS
- http://www.conhecer.org.br/enciclop/2012b/ciencias%20agrarias/western.pdf