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CURSO: BIOMEDICINA/FARMÁCIA
BIO4AM-GJA e FAR4BN-GJB e BIO4AN-GJB
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA CLÍNICA
PERÍODO: 7° e 8º TURNO: MANHÃ/NOITE
PROFa: Lucienne França Reis Paiva
AULA PRÁTICA 1C
MICROSCOPIA
MÉTODOS DE MICROSCOPIA
A imagem é ampliada pela objetiva e, a seguir, pela ocular (objetiva x ocular). Três
objetivas diferentes são comumente utilizadas: de baixo aumento (10 x), que pode ser
utilizada para escanear uma amostra; de grande aumento (40 x), que é utilizada para
examinar grandes microorganismos, como parasitas e fungos filamentosos; e de imersão
em óleo (100 x), utilizada para observar bactérias, leveduras e detalhes morfológicos dos
organismos maiores e células. As oculares podem aumentar ainda mais a imagem (em
geral, de 10 a 15 x).
Como os índices de refração dos organismos e do fundo são semelhantes, para ser
melhor observados é necessário que os organismos sejam corados.
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MICROSCOPIA DE CAMPO ESCURO
MICROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA
MICROSCOPIA ELETRÔNICA
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diretamente através da amostra e o microscópio eletrônico de varredura, em que as
partículas passam através da amostra num ângulo, produzindo uma imagem
tridimensional.
EXAME DIRETO
COLORAÇÕES DIFERENCIAIS
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calor ou álcool), a amostra é exposta a uma solução de cristal violeta, e, a seguir,
adiciona-se iodo (lugol) para formar um complexo com o corante primário. Durante a
descoloração com álcool ou éter-acetona, o complexo é retido nas bactérias Gram
positivas, porém perdido nas bactérias Gram negativas; o contracorante (fucsina ou
safranina) é retido pelos microorganismos Gram negativos (cor vermelha). O grau de
retenção do corante é uma função do microorganismo, das condições de cultura e das
habilidades de coloração do microscopista.
COLORAÇÕES DIFERENCIAIS
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resistentes. Enquanto as micobactérias são fortemente ácido-resistentes, outros
microrganismos coram-se mais fracamente (exemplos: Nocardia, Rhodococcus,
Cryptosporidium, Isospora, Sarcocystis, etc). Estes organismos podem ser corados com
mais eficácia utilizando um agente descorante fraco nas colorações ácido-resistentes. Os
organismos que retêm este corante são conhecidos como parcialmente ácido-resistentes.
É uma coloração utilizada principalmente para diferenciar os gêneros Nocardia
(parcialmente ácido-resistente) do gênero Actinomyces.
COLORAÇÕES FLUORESCENTES
Coloração com anticorpo fluorescente direto os anticorpos são complexados com
moléculas fluorescentes. A ligação específica a um organismo é detectada pela presença
de fluorescência microbiana. A técnica mostrou-se útil para a detecção ou identificação
de muitos microrganismos (exs.: Streptococcus pyogenes, espécies de Bordetella,
Legionella, Chlamydia, Cryptosporidium e Giardia; vírus da influenza, vírus do herpes
simples). A sensibilidade e a especificidade do teste são determinados pelo número de
microrganismos presentes na amostra e pela qualidade dos anticorpos utilizados nos
reagentes.
COLORAÇÕES ESPECIAIS
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saprófitas de Corynebacterium, este critério não é confiável e não pode ser usado para
uma identificação definitiva sem estudos adicionais.
Coloração de esporos (solução verde de malaquita 5%) após coloração com solução de
verde de malaquita os esporos são visualizados como esférulas esverdeadas ou incolores
dentro do bastonete corado de vermelho pela safranina. É utilizado principalmente para
auxiliar identificação de bastonetes Gram positivos.
COLORAÇÃO DE GRAM:
1- PRINCÍPIO DA COLORAÇÃO:
Hans Christian Gram classificou as bactérias em dois grandes grupos com base nas
propriedades tintoriais. As bactérias são Gram positivas ou Gram negativas de acordo
com as diferenças de composição de parede celular. As bactérias Gram positivas
possuem uma parede espessa de peptidoglicano e grande quantidade de ácido teicóico, o
qual retém o corante inicial (cristal violeta), não sendo afetado pela descoloração com
éter-acetona. Com isso, as células aparecem azul-escuro. As bactérias Gram negativas
possuem uma parede celular constituída de uma camada delgada de peptidoglicano que
permite a descoloração do cristal violeta com éter-acetona e posterior coloração com o
corante de fundo, fucsina.
É uma coloração diferencial, quase todas as bactérias de importância clínica são coradas
por este método com exceção de Chlamydia (são intracelulares), Ureaplasma /
Mycoplasma (não possuem parede celular) e espiroquetas.
2- PREPARO DO ESFREGAÇO
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O esfregaço deverá ser fino, homogêneo e bem delimitado e deverá estar
demarcado na lâmina.
I
D
D
Amostras recebidas em “swab”
Amostras de urina
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Deixar secar ao ar e fixar no calor.
Urina de 1º jato:
Biópsia e tecidos
Cultura em caldo:
Transferir uma gota com alça bacteriológica para uma área demarcada da
lâmina.
Deixar secar ao ar e fixar no calor.
Hemocultura:
Esfregaço de colônias
Colocar uma pequena gota de solução fisiológica sobre uma área demarcada da
lâmina.
Com uma alça, tocar na superfície de uma colônia isolada e emulsionar
gentilmente na gota colocada sobre a lâmina.
Deixar secar ao ar e fixar no calor.
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Descorar com éter-acetona até que não escorra mais o cristal violeta (cuidado
para não descorar demais).
Lavar com água corrente.
Cobrir o esfregaço com fucsina.
Deixar durante 30 segundos.
Lavar com água corrente e secar ao ar com papel de filtro.
Examinar ao microscópio.
SOLUÇÕES
Dissolver em gral o corante no álcool até que o corante fique totalmente dissolvido.
Juntar aos poucos o ácido fênico, misturando sem parar. Acrescentar água aos
poucos, lavando o gral. Após repouso de 24 hs, filtrar usando papel de filtro e
chumaço de algodão no funil.
Solução Estoque
Solução Uso
BICARBONATO DE SÓDIO A 5%
Bicarbonato de sódio 5 g
Água destilada 100 ml
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ÉTER – ACETONA – solução descorante
éter – 1 parte
acetona – 1 parte
FUCSINA 10%
Células epiteliais de descamação: são células grandes, achatadas, com citoplasma amplo
e núcleo pequeno, localizado no centro.
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Leucócitos: neutrófilos segmentados: com núcleos multilobados característicos.
5 - CONTROLE DE QUALIDADE
CAUSAS DE ERRO
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6- ESQUEMA PARA CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS:
2. Anaeróbios Veilonella
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4. Bastonetes curvos Vibrio
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Staphylococcus: cocos Gram positivos isolados e cachos
Streptococcus / Enterococcus: cocos Gram positivos isolados, aos pares e cadeias curtas
ou longas
OBS.: Não esporulado: às vezes podem-se observar diplococos que formam cadeias
curtas; podem ser confundidos com pneumococos; quando descoradas em excesso
podem aparecer Gram negativas e confundidas com Haemophilus ou ainda podem
assumir aspecto pleomórfico e em paliçada dos difteróides.
OBS.: normalmente são Gram lábeis (ora Gram positivos ora Gram negativos)
OBS.: Podem ser Gram lábeis e com tamanhos variáveis, ou mais finos e maiores ou
mais curtos.
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SUGESTÕES DE LAUDOS – ESFREGAÇOS
7- COMENTÁRIOS
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Um resultado negativo não significa ausência de micro-organismos naquela amostra e
deve ser confirmado com a cultura.
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