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Exame Anatomopatológico na Odontologia

Discentes: Ana Paula L. de Almeida, Barbara Apolinario, Rafaella Yumi Fukushima e


Mariana Araldi.
Docente: Tânia Lucia Sanches Pato.

Odontologia 2020/1
Tangará da Serra – Mato Grosso
Exame Anatomopatológico
Consiste na análise de tecido retirado do indivíduo para fins diagnósticos.

 Análise macroscópica:
A análise macroscópica consiste na análise da peça biológica removida do paciente, possibilitando ao patologista
responsável pelo caso escolher a área mais representativa e adequada da lesão para sua posterior inclusão no bloco de
parafina.

 Análise microscópica:
É a análise do tecido após a inclusão no bloco de parafina, e obtenção de cortes finos, o suficiente para que se obtenha
peças translúcidas à luz do microscópico, possibilitando assim a análise da peça.
Exame Anatomopatológico
Processamento histológico
Etapas percorridas desde a remoção do tecido por meio de uma biópsia, até a transformação desta em uma lâmina para
análise microscópica pelo patologista:

 Obtenção da amostra e fixação:


Eleger em primeiro lugar a área a ser biopsiada de forma que esta seja a região mais representativa da lesão. Armazenar a
peça cirúrgica em solução fixadora para posterior envio para o laboratório de análise anatomopatológica.

 Desidratação, inclusão e microtomia:


O tecido é desidratado por meio de soluções alcoólicas, depois incluído em um meio de sustentação que mantém juntas
as células e as estruturas intercelulares; normalmente o material utilizado é a parafina, com a obtenção de um bloco de
parafina com a amostra do tecido no seu interior. Os blocos passam pelo micrótomo obtendo com isso secções finas que são
coletadas em lâminas de vidro.
Exame Anatomopatológico
Processamento histológico
 Coloração do tecido:
Para se realizar a coloração do tecido é preciso tratá-lo para remover a parafina e hidratá-lo, só assim torna-se possível a
coloração. A coloração visa contrastar as estruturas teciduais. A maioria dos corantes agem na interação entre os radicais ácidos
ou básicos dos elementos químicos usados como corantes com os dos tecidos.

 Lâminas:
Após a coloração as lâminas são montadas, ou seja, os fragmentos são protegidos pela cobertura com lamínulas de vidro.
Depois dessas etapas de processamento, o material se encontra pronto para ser observado ao microscópio de luz.

 Coloração:
O tecido humano não possui cor, por isso se torna necessário o uso de diversos corantes para a avaliação das células,
colorindo de forma diferente o núcleo e o citoplasma. Após a coloração é possível identificar-se ao microscópio tecidos normais
e diferenciá-los dos tecidos doentes ou com tumor.
Exame Anatomopatológico
Processamento histológico
 Coloração:
Uma das colorações mais usadas na histologia é a Hematoxilina-Eosina ou HE. Essa
coloração é usada para se avaliar características estruturais, permitindo o reconhecimento
de tecidos normais e de numerosas alterações teciduais, uma vez que ela não é capaz de
revelar todos os componentes celulares.
A hematoxilina é um corante básico, ou seja, tem afinidade por substâncias ácidas
(basófilas). Sendo assim, ela cora células e tecidos como nucléolos, RNA ribossômico,
matriz extracelular, entre outros, em uma tonalidade azul.
A eosina é um corante ácido, tendo afinidade por substâncias básicas (acidófila), que
cora estruturas ricas em proteínas como citoplasma, filamentos citoplasmáticos, fibras do
colágeno e fibras extracelulares, corando as estruturas em tonalidade de vermelho ou
rosa.
Imuno-histoquímica
Imuno-histoquímica ou IHQ é o método de diagnóstico que identifica antígenos nos tecidos, utilizando o princípio da
ligação específica entre anticorpos e antígenos a serem analisados, marcando com corante a reação selecionada, e assim,
identificando e classificando células específicas. Esse método de diagnóstico é rotineiramente utilizado para diagnosticar
células anormais, por exemplo, as encontradas em neoplasias, a partir de amostras de esfregaço ou amostra de tecido.
Como funciona a Imuno-histoquímica:
Imuno-histoquímica:
Processamento para imuno-histoquímica (IHQ):
são preparadas lâminas de controle, com resultados já conhecidos, que podem ser fabricadas com tecidos do próprio
paciente ou de outro indivíduo. Isto é feito para tentar reduzir faltas de padronização de processamento e fixação. Para a
detecção IHQ de antígenos nos tecidos, existem duas estratégias:

 Método direto:
Método de coloração de um passo, no qual um anticorpo marcado se encontra reagindo diretamente com um antígeno
que está na amostra analisada.
Vantagens: simples e rápido.
Desvantagens: perda de sensibilidade e baixa amplificação do sinal.
 Método indireto:
Utiliza-se de dois anticorpos um primário não marcado que reage com o antígeno presente no tecido, e um anticorpo
secundário marcado, capaz de reagir com o anticorpo primário.
Vantagens: maior sensibilidade e possibilidade de marcar o anticorpo secundário com um corante fluorescente ou uma
Referências Bibliográficas

LIVRO DIDATICO – PROPEDEUTICA ODONTOLOGICA I

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