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Aula 4

TÉCNICAS LABORATORIAIS DE
APOIO AO DIAGNÓSTICO

Profa. Dra. Mª Eduarda França

Técnicas Laboratoriais

 ESTUDO MORFOLÓGICO
 IMUNOHISTOQUÍMICA
 CULTURA CELULAR
 CITOMETRIA
 MORFOMETRIA
 TÉCNICAS DE BIOLOGIA MOLECULAR

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ESTUDO MORFOLÓGICO

 Análise microscópica

Amostras diversas podem ser analisadas por:

 Exames citológicos
 Anatomopatológicos de biópsias (histopatológico)
 Peças cirúrgicas

ESTUDO MORFOLÓGICO

Exames citológicos

Importante meio de diagnóstico, sobretudo de neoplasias e suas


lesões precursoras.
Ex.: exame colpocitológico do colo uterino

 Obtenção de material:
- Raspados (de pele ou mucosa)
- Coleta de secreções (nasal, uretral, mamilar)
- Coleta de líquidos (urina, liquido amniótico, LCR)
- Punção aspirativa (lesões nodulares – tireóide, mama,
linfonodos)

 Fixação do material
 Coloração

 Vantagem: Simples, baixo custo e rapidez do resultado

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Exames anatomopatológicos

Anatomopatológicos de biópsias, peças cirúrgicas: podem ser feitas para diagnóstico e/ou tratamento

Biópsia: Remoção de uma amostra de tecidos ou células para posterior estudo laboratorial.

Pode ser:

• Excisionais ou ablativas: remove-se toda a lesão

• Incisional: remove-se apenas parte da lesão para estudo diagnóstico

Exames anatomopatológicos

Obtenção da amostra:

- Por endoscopia
- Por curetagem
- Por agulha (punções)
- Por trepanação

As biópsias podem ser dirigidas por aparelhos


especiais:

- Ultrassonografia
- Colposcopia

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Técnicas imunológicas

Imunohistoquímica

Utiliza anticorpos (Ac) como reagentes específicos para detecção de antígenos (Ag)
presentes em células e tecidos.

Produto Antígeno-Anticorpo: Examinado ao microscópio em preparados citológicos ou


em cortes histológicos

Objetivo: Detecção de antígenos específicos.

Painel de imunoistoquímica para diagnóstico de adenocarcinoma da próstata.


A Hematoxilina-eosina 200x Adenocarcinoma com imunoexpressão negativa (figuras B e C) e positiva (figura D) com
controles (ácinos normais) respectivamente positivo e negativo.

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Técnicas imunológicas:

 Imunofluorescência: Ac primário se liga ao Ag e o composto se liga ao elemento


fluorescente

 Imunocitoquímica: Exames de esfregaços e cultura

de células

Citometria
Determinação quantitativa de componentes celulares (contagem)

Como princípio básico da citometria de fluxo, temos a identificação, quantificação e


separação de populações celulares a depender de epítopos expressos.

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Morfometria

Determinação da medida das dimensões dos tecidos, órgãos, células, tamanhos


nucleares.

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Cultura Celular

• Consiste basicamente na manutenção e multiplicação in vitro de

células vivas, para análise do seu metabolismo e comportamento;

• Estudo de células em cultura: Diferentes técnicas de análise

fisiológica, farmacologia, bioquímica e genética;

• Essencial para estudos com vírus ou outros agentes intracelulares;

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Técnicas de Biologia Molecular

 Análise de DNA e RNA;

 Reação da polimerase em cadeia (PCR): É um método comum para se obter grandes


quantidades de um fragmento específico de DNA. PCR amplifica rapidamente uma
molécula de DNA em bilhões de moléculas

 Aplicações:
 Estudo e identificação de neoplasias
 Doenças genéticas
 Diagnósticos de agentes infecciosos (Vírus e bactérias)

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COLPOSCOPIA
Técnica que permite a ampliação da visualização dos tecidos do
trato genital feminino

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COLPOSCOPIA
É um exame diagnóstico, topográfico.

Orienta e dirige biópsias.

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COLPOSCOPIA
O desempenho da COLPOSCOPIA é
operador dependente.

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COLPOSCOPIA

 Instrumental
 Soluções reagentes
 Técnica Propriamente dita

VULVOSCOPIA COLPOSCOPIA

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COLPOSCOPIA
Colposcópio
• Modelos variados

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COLPOSCOPIA
Colposcópio
Aparelho binocular
Distância interpupilar

Lentes objetivas
convergentes
Diferentes aumentos
Filtro verde

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COLPOSCOPIA
Mesa ginecológica

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COLPOSCOPIA
Mesa auxiliar

http://screening.iarc.fr/

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COLPOSCOPIA
Mesa auxiliar
⮞ Espéculos
⮞ Afastadores das paredes laterais da
vagina
⮞ Material para citologia oncótica
⮞ Algodão | gaze
⮞ Pinças
⮞ Pinças de biópsia
⮞ Soluções reagentes

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COLPOSCOPIA
Soluções reagentes

⮞ Soro fisiológico 0,9%

⮞ Solução de ácido acético a 3% ou 5%

⮞ Solução de Schiller

⮞ Solução de hipossulfito ou bissulfito de sódio a 3%

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Colposcópio
Pré requisitos importantes:

Qualidade óptica

Fácil focalização

Fácil mudança de aumento (entre x5 ex40)

Boa estabilidade
• Potência de iluminação

Distância focal entre 150 e 300mm

Maquina fotográfica ou câmera de vídeo

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Colposcópio
• Câmera de vídeo ou maquina fotográfica
• Captura de imagens para emissão de laudos

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Teste do ácido acético


 Parte fundamental do exame colposcópico
 Não afeta o epitélio escamoso normal
 Epitélio anormal - mais proteinas nucleares - coagulação = colaração branca:

 ACETOBRANQUEAMENTO

Em casos de NIC e neoplasia


invasiva: Reação Imediata e
persiste mais tempo

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COLPOSCOPIA
Colposcopia
⮞ Teste do ácido acético a 3% ou 5%
Coagulação reversível e
precipitação de proteínas
celulares

Ácido acético a 3% ou 5%
Aspecto edematoso e
Inicio de ação 10 – 30'' obscurecimento dos vasos

Epitélio anormal adota


aparência opaca ou branca

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COLPOSCOPIA

 Demarcar áreas acetobrancas


Avaliar gravidade dos achados

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Teste de Schiller

Lugol:

Solução iodada a 1% = 2g de iodo e 4g de iodeto de potássio em 200ml de água


destilada

Iodo Glicofílico: Cora células saudáveis, ricas em glicogênio


epitélio escamoso original ou madura: CORA
epitélio atrófico
imaturo
Parcial ou Não CORA
glandular
ulceras

NIC Não CORA

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Teste de Schiller

Teste de Schiller negativo Teste de Schiller positivo

Um teste de Schiller positivo não indica necessariamente a existência de um câncer.


Ele é apenas o primeiro passo no rastreio de tumores.

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COLPOSCOPIA
Técnica propriamente dita
Momento do exame:

• qualquer fase do ciclo menstrual, exceto durante a


menstruação
• menopausada: após estrogenioterapia tópica
• infecções vaginais: após tratamento

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COLPOSCOPIA
Vulvoscopia
Observação macroscópica da vulva, corpo perineal, regiões perianal e anal
.

1. Visão geral
a) Pêlos 2. Lábio
b) Cor da pele menor
c) Textura da pele 3. Clitóris

d) Superfície da pele 4. Vestíbulo

e) Palpação 5. Períneo

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mariaeduarda.rfranca@gmail.com

@prof.mariaeduarda

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