Você está na página 1de 3

José Pinheiro de Alencar Neto | RESPONSABILIDADE CIVIL

Responsabilidade Civil (CC, art. 927) risco, ocorrendo nos casos determinados
 Solidariedade decorrente de LEI na lei. (atual)

CONCEITO FUNDAMENTOS
Dever sucessivo decorrente da transgressão  da Culpa > responsabilidade subjetiva
de um dever originário, seja ele legal ou con-  do Risco > responsabilidade objetiva
tratual, que gerou um dano. (Há doutrina que
acreditar na existência de responsabilidade ELEMENTOS (INTRODUÇÃO)
sem dano)
CONDUTA
FUNÇÃO Realizada por pessoa natural ou jurídica
 da Vingança Privada
Os devedores poderiam ter partes do corpo Subjetiva
arrancadas, segando a serem esquartejados. A  Culpa lato sensu
satisfação do débito pela infringência de dor. = culpa stricto sensu + dolo
HOJE: o Débito Alimentar (exceção) (negligência, imprudência e imperícia)

 Sancionadora
NEXO CAUSAL
Foco na responsabilização do devedor, dei-
Vincula a conduta ao dano
xando de lado a vítima.

DANO
 Reparatória
 Dano emergente
Deixa de lado o responsável e volta-se ao cui-
o Dano material
dado da vítima, para que essa volte ao estado
o Dano moral
quo ante.
 Lucro cessante
 Preventiva
Não há compensação de culpas, mas de inde-
Evitar que haja a lesão por meio da conscien-
nizações*
tização, buscando a adoção de comportamen-
tos nesse sentido. Caráter pedagógico.
CONTRATUAL/EXTRACONTRATUAL
Observações:
 a responsabilidade cível subjetiva, ou CONTRATUAL
seja, pautada na culpa; competindo a ví-  Relação jurídica prévia entre lesionante e
tima comprová-la; lesionado.
 a responsabilidade cível caminhou para a  Ônus da prova = não cumprimento da
distribuição dinâmica do ônus da prova, obrigação.
com culpa presumida nos casos determi-
nados na lei; EXTRACONTRATUAL
 a responsabilidade cível objetiva, não de-  As partes não estão vinculadas previa-
pende de culpa, preocupando-se com o mente.

1
José Pinheiro de Alencar Neto | RESPONSABILIDADE CIVIL

 A vítima é quem deve provar a culpa do Inexistência de coercitividade


transgressor, contudo, adota-se a distri- Ex.: deseja a mulher do próximo (impassível
buição dinâmica do ônus da prova. de sanção)
 Decorre da lei.
Responsabilidade civil
A responsabilidade do incapaz é subsidiária*  Possibilidade de requerer a tutela judicial

RESPONASBILIDADE CIVIL RESPONSABILIDADE PENAL

RESPONSABILIDADE PRÉ CONTRATUAL Normas cogentes → de interesse coletivo


maior. Estado como principal vítima.
Antes de fechar o contrato...  O ilícito civil não atinge a coletividade
como o todo (menor gravidade)
PONTUAÇÃO – Fase anterior a formação do
contrato (tratativas preliminares) Possiblidade de cumulação da responsabili-
 As partes decidem ou não se vincular dade penal, civil e administrativa
 Criar ou não obrigações Ex.: dano ambiental

Formação do contrato: art. 422 CC RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE


CIVIL PENAL
“Venire contra Factum Proprium” → Tipo
Impedimento do comportamento contradi- Ação Pública Incondi-
Ação Privada,
tório (impossibilidade de dar para atrás no cionada, proposta
proposta
contrato, desde sinalizada a contratação) pelo MP
pelo ofendido
 Afronta a Boa-fé objetiva (dominus litis)
Finalidade
Reparação da
RESPONSABILIDADE PÓS CONTRATUAL Punição do Acusado
Vítima
Característica
...Após a execução do contrato Eminentemente Pessoa e
Patrimonial Intransferível
Além de cumprir a prestação, também exis- Prova
Compete à vítima,
tem deveres anexos Exclusiva de quem
sendo possível a distri-
 Dever/Direito de informação → pilar da acusa
buição dinâmica do
relação negocial (prova-se a autoria e a
Imputabilidade ônus da prova (373, §
 Responsabilidade pela prestação cum- materialidade)
1º do CPC)
prida Tipicidade
o Ex. Jogador ao trocar de time não pode Não há necessidade de
Imprescindível
difamá-lo/expô-lo (prejudicar imagem) tipificação
o Quebra de confiança e obrigação de re- Imputabilidade
parar.
O menor de 18 anos
Inicia aos 18 anos
também pode ser cha-
RESPONSABILIDADE MORAL mado a responder (se

2
José Pinheiro de Alencar Neto | RESPONSABILIDADE CIVIL

ele tiver patrimônio


apto a indenizar, se os
responsáveis por ele
não tiverem condições
e-mail: patobranco11@hotmail.com
de fazê-lo, se ele não
tenha privação do sus- Participação do grupo de pesquisa
tento próprio (art. 928, GPDFAM Família quarta às 17
parágrafo único, CC) GPDCEM Civil quinta às 17
Até 26/08
SUBJETIVA E OBJETIVA

SUBJETIVA
Requisitos:
 Conduta
 Dano
 Nexo causal
 Culpa (conduta qualificada)

Reminiscência da vingança privada

Problema: necessidade muito grande de


prova por parte da vítima.
 Quem sofreu o dano precisar prová-lo,
que decorreu de uma conduta, que deve
ser culposa.

OBJETIVA
Conduta de risco proveito

Como provar?
Risco da Atividade
 Determinadas condutas geram risco,
sendo obrigado a indenizar caso essa ati-
vidade gere dano.

Requisitos:
 Conduta
 Dano
 Nexo causal

Nos casos expresso por lei ou quando a con-


duta traz um risco inerente a atividade.

Você também pode gostar