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EXAME FiSICO
Autor: Rone Felipe – Enfermagem em Foco
www.enfermagemfoco.com Rone Felipe

Quem escreve:

Oi, sou o enfermeiro Rone Felipe, idealizador do perfil @enfermagemfoco.


Sou graduado em enfermagem pela Universidade Federal de Sergipe/
Campus Lagarto desde 2018 e especialista em Urgência e Emergência.
Elenquei nesse e-book toda a prática do exame físico realizada por
enfermeiros. Para você que fica perdido no estágio como eu ficava, essa é a
solução. Espero que gostem!!!

Ah, visitem meu site:

www.enfermagemfoco.com

ATENÇÃO: Esse produto é protegido por direitos autorais, sendo totalmente proibida a
comercialização, compartilhamento ou reprodução das imagens e texto. A violação de
direitos sobre esse documento é CRIME (art. 184 do código penal brasileiro), com pena de
3 meses a 4 anos de reclusão ou multa.

Mas você que comprou fique despreocupado! Obteve a licença para impressão e uso pessoal!

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SUMÁRIO:

PELE E FÂNEROS ..................................................................................... 3

CABEÇA E PESCOÇO ............................................................................... 8

SISTEMA RESPIRATÓRIO ................................................................... 14

SISTEMA CARDIOVASCULAR ............................................................ 20

ABDOME ..................................................................................................... 25

SISTEMA NEUROLÓGICO .................................................................... 36

APARELHO LOCOMOTOR ...................................................................... 47

MAMAS, AXILAS E LINFÁTICO REGIONAL .................................. 55

GENITURINÁRIO FEMININO ............................................................ 61

GENITURINÁRIO MASCULINO ......................................................... 67

ÂNUS, RETO E PRÓSTATA ................................................................... 74

BRINDES ................................................................................................ 78

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PELE E FÂNEROS

A PELE é formada pela epiderme, pela derme e pelas camadas subcutâneas. A epiderme ou
camada mais externa contém células epiteliais mortas que formam uma proteína resistente
conhecida como queratina, que protege as camadas subjacentes e as estruturas na pele. As
células da pele estão continuamente se soltando e sendo substituídas a partir da derme, ou
pele verdadeira, que contém a maioria das glândulas secretoras.

As estruturas que compõem a pele executam funções como: Proteger as estruturas internas
do corpo contra lesões e infecções; regular a temperatura corporal; manter o equilíbrio
hidroeletrolítico; oferecer informações sensoriais como dor, temperatura, tato e pressão;
converter pré-formas da vitamina D, quando expostas à luz do sol.

SERÃO INVESTIGADOS:

• Palidez: perda de coloração da pele.

• Vermelhidão: temperaturas quentes, rubor, nervosismo, etc.

• Cianose: pele azul-arroxeada (aumento da hemoglobina não oxidada).

Coloração: • Icterícia: coloração amarelada (aumento de bilirrubina no sangue).

• Dermatografismo: pele inchada e inflamada quando picada ou arranhada.

• Albinismo: deficiência na produção de melanina.

• Bronzeamento da pele: exposição ao sol.

• Lesão primária;
Continuidade/
• Lesão secundária;
Integridade da pele:
• Lesões diversas.

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PELE E FÂNEROS

• Pele de espessura normal;


Espessura
• Cicatrizes;
• Elasticidade normal,
aumentada ou diminuída;

Elasticidade e • Mobilidade normal;


mobilidade • Mobilidade diminuída ou
ausente;
• Mobilidade aumentada;

• Umidade normal;
• Pele seca;
Umidade
• Mobilidade aumentada ou
pele sudorente;
• Textura normal;
• Pele lisa ou fina;
Textura
• Pele áspera;
• Pele enrugada;

• Sensibilidade dolorosa;
Sensibilidade • Sensibilidade tátil;
• Sensibilidade térmica;

• Temperatura normal;
• Temperatura aumentada
Temperatura (hipertermia);
• Temperatura diminuída
(hipotermia);

• Turgor normal (pele hidratada);


Turgor
• Turgor diminuído (desidratação);

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PELE E FÂNEROS

Fâneros: compreendem cabelos, pelos e unhas.

O CABELO é um fio de queratina. Cada cabelo forma-se a partir das células que se situam na
base de um único folículo. Além de cabelos, há a presença de pelos por todo o corpo. Sua
quantidade, distribuição, cor e textura variam consideravelmente entre homens e mulheres,
bebês e adultos, além dos grupos raciais.

Os cabelos e pelos ajudam a evitar a perda de calor. À medida que o calor sai da pele, fica
aprisionado no ar entre e no meio dos pelos e cabelos. O calor do corpo também pode ser
mantido através da contração dos pequenos músculos em torno dos folículos pilosos.

SERÃO INVESTIGADOS:

Tipo de
Quantidade
implantação

Distribuição Coloração

• Foliculite: infecção cutânea bacteriana.

• Dermatite seborreica: doença cutânea


inflamatória crônica/ caspa.

• Cisto sebáceo: obstrução dos ductos


pilosos.

• Pediculose: infestação por lêndeas e


piolhos.

• Alopecia: perda de cabelo.

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PELE E FÂNEROS

As UNHAS das mãos e dos pés são feitas de queratina, que oferecem algum meio de
proteção às extremidades dos dedos. As unhas consideradas normais são finas, de coloração
rosada e lisas. Mudanças no formato, na cor, na textura, na espessura e na integridade das
unhas constituem evidência de lesão ou de infecção local e, até mesmo, de doenças
sistêmicas.

SERÃO INVESTIGADOS:

Forma ou configuração
DISTÚRBIOS:
Tipo de implantação
• Onicólise: afrouxamento do leito ungueal;
Espessura
• Coiloníquia: unhas finas em forma de colher;

Superfície • Paroníquia: inflamação dolorosa, provocada por


bactérias;

• Onicomicose: infecção por fungo.

Consistência

Brilho

Coloração

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ANOTAÇÕES

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CABEÇA E PESCOÇO

O exame físico de cabeça e pescoço pode ser dividido de acordo com as estruturas
anatômicas dessa região.

SERÃO INVESTIGADOS:

• Tamanho (macro ou microcefalia?)

• Contorno (abaulamentos? Retrações?)


Crânio
• Lesões de pele em couro cabeludo?
Descamação?

• Quantidade/ Implantação/ distribuição

Cabelo • Qualidade/ textura (secos? Quebradiços?)

• Pediculose? Seborreia?

• Fácies: alteração fisionômica que lembra


alguma doença

Face • Lesões de pele? Movimentos da face

• Paralisia facial central (AVC)

• Alterações de sensibilidade da face

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CABEÇA E PESCOÇO

• Opacificações (Catarata? Retinoblastoma? Trauma de córnea?)

• Hemorragia (Trauma? Esforço excessivo/ Tosse?)

• Icterícia: coloração amarelada

Olhos • Reflexo córneo palpebral - (5º par craniano - trigêmeo - ramo oftálmico)

• Movimentos oculares (3º, 4º, 6º pares cranianos - exame Neuro) - pedir


para o paciente acompanhar movimento do seu dedo em “H”.

• Pupilas (usar lanterna): Isocóricas? Mióticas? Midriáticas? Anisocóricas?

Pupilas com o mesmo


ISOCÓRICAS
diâmetro (normais).

Pupilas com o diâmetros


ANISOCÓRICAS desiguais, associado a lesões
cerebrais (AVC e TCE).

Pupilas dilatadas, associado a


inconsciência, parada
MIDRIÁTICAS
cardíaca, estado de choque,
etc.

Pupilas contraídas, associado


MIÓTICAS a lesão no sistema nervoso
central ou abuso de drogas.

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CABEÇA E PESCOÇO

• Pavilhão auricular
Aparelho
• Lesões de pele? Hiperemia? Secreção?
auditivo
• Acuidade auditiva - use a voz

• Narinas

• Assimetria/ Deformidades/ Lesões de pele/


Secreções/ Edema/ Sangramento/ Desvio de septo
Nariz
• Septo nasal (parte óssea)

• Palpar seios paranasais: frontais, maxilares,


etmoidais e esfenoidais.

• Lábios: Cianose? Palidez?

• Dentes (32 no adulto): cárie/ conservação

Boca • Gengiva: lesões (aftas/ gengivite)

• Língua: Papilas / Lesões (leucoplasia)

• Amigadalas: hiperemia/ petéquias/ pústulas?

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CABEÇA E PESCOÇO

O PESCOÇO é a parte do corpo de vertebrados que une a cabeça ao tronco. É formado pelas
sete vértebras cervicais que articulam com o crânio, com as clavículas e com a porção
inferior (ou posterior) da coluna vertebral e é suportado por vários músculos que dão à
cabeça os seus movimentos.

SERÃO INVESTIGADOS:

• Gânglios aumentados? Móveis ou aderidos? Endurecidos ou elásticos?

Cadeias Dolorosos?
linfáticas
(gânglios) • Occipitais (rubéola)

• Cervical anterior e posterior (amigdalite/ faringite/ ouvido/ linfomas)

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CABEÇA E PESCOÇO

• Inspeção, palpação e ausculta/

• Veia jugular externa- turgência?

• Artéria carótida - batimentos/


Vasos
pulsação/ sopros

• Aorta torácica - avaliar fúrcula


esternal

• Mobilidade

• Desvios (Atelectasias?
Traqueia Derrame pleural?

• Massas de pescoço
• Ausculta: som traqueal

• Submandibulares (abaixo do maxilar)


• Parótidas (anterior ao ouvido)

Glândulas • Tireoide - 2 modos de palpar:


anterior (com polegares) / posterior
(com indicador e médio)

• Cisto tireoglosso (sobe com elevação da língua)


• Cisto branquial (mais comum/ anterior ao ECM)
Massas • Higroma cístico (volumoso/ base do pescoço)
• Cisto dermóide (sumentoniano)
• Aumento da tireoide (difuso ou nódulos)

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ANOTAÇÕES

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SISTEMA RESPIRATÓRIO

TÓRAX: A caixa torácica é uma


estrutura óssea, composta pelo
esterno, 12 pares de costelas, 12
pares de costelas, 12 vértebras
torácicas e o diafragma.

INSPEÇÃO:

• Pele e suas alterações


Inspeção
• Forma: Infundibuliforme; cariniforme; tórax em tonel; cifótico
estática
• Simetria entre os dois hemitórax

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SISTEMA RESPIRATÓRIO

• Tipo respiratório: torácico, abdominal ou tóracoabdominal


Inspeção
dinâmica
• Ritmo respiratório: 12 a 20 rpm.

 Dispneia: dificuldade de respirar

 Eupneia: respiração normal

 Taquipneia: aumento da frequência respiratória

 Bradipneia: redução da frequência respiratória

 Apneia: ausência de movimentos respiratórios

 Ortopneia: dispneia em decúbito dorsal, aliviada ao sentar

Respiração de Cheyne-stokes

Respiração de Biot

Respiração de Kussmaul

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SISTEMA RESPIRATÓRIO

PALPAÇÃO:

Expansibilidade torácica

Mãos cobrindo a região supra escapular


de cada lado, de uma forma que as pontas
dos dedos venham apoiar-se no músculo
trapézio. Os dois polegares devem
juntar-se no nível da linha vertebral,
formando uma pequena prega cutânea.

Frêmito toracovocal

É a transmissão da vibração do movimento


do ar, através da parede torácica durante
a fonação.

Realizar a palpação na parede posterior,


enquanto o paciente pronuncia palavras
que produzem intensa vibração (Ex: “33”).

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SISTEMA RESPIRATÓRIO

PERCUSSÃO:

• Som claro pulmonar: na área de projeção dos pulmões

• Som timpânico: projeção do fundo do estômago

• Som maciço: áreas de projeção do fígado, coração e do baço

• Som submaciço: áreas de projeção do fígado, coração e do baço

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SISTEMA RESPIRATÓRIO

AUSCULTA:

Sons normais Sons anormais

• Brônquico • Estertores

• Murmúrio vesicular • Roncos

• Broncovesicular • Sibilos

• Estridor

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ANOTAÇÕES

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SISTEMA CARDIOVASCULAR

O coração, os vasos sanguíneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatório.


A circulação do sangue permite o transporte e a distribuição de nutrientes, gás oxigênio e
hormônios para as células de vários órgãos. O sangue também transporta resíduos do
metabolismo para que possam ser eliminados do corpo.

INSPEÇÃO:

• Turgência jugular: é o enchimento das veias jugulares na posição 45 ° ou sentada

• Abaulamentos

• Pulsações epigástricas

• Batimentos ou movimentos visíveis

• Perfusão periférica

CAPILARES

ARTÉRIAS VEIAS

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SISTEMA CARDIOVASCULAR

PALPAÇÃO:

• Ictus cordis: decúbito dorsal - pode ser percebido no 4º ou no 5º espaço intercostal


esquerdo, na linha hemiclavicular ou medialmente à mesma.

• Frêmito cardiovascular: é a sensação tátil das vibrações produzidas no coração ou nos vasos

• Batimentos ou movimentos visíveis e/ou palpáveis

Temporal superficial
Maxilar externo Carótida

Braquial Pulsos
Ulnar
Femoral

Poplítea

Pedioso Tibial posterior

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SISTEMA CARDIOVASCULAR

AUSCULTA:

• Aórtico: 2º espaço intercostal direito na linha para esternal

• Pulmonar: 2º espaço intercostal esquerdo na linha para esternal

• Mitral: 5º espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular

• Tricúspide: parte inferior do esterno, junto ao apêndice xifoide na


linha paraesternal esquerda

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SISTEMA CARDIOVASCULAR

B1 B2
Fechamento da valva Fechamento da valva
mitral e tricúspide. É bem aórtica e pulmonar. Mais
mais audível na área audível na área aórtica e
apical. Representa a pulmonar. Representa a
sístole diástole

BULHAS

B3 B4
Protodiastólico, baixa Fim da diástole normal em
frequência. Enchimento crianças/adolescentes.
ventricular rápido Contração atrial.
Desaceleração do fluxo

• Vibrações decorrentes de alterações de fluxo sanguíneo,


Sopros viscosidade ou turbilhonamento. São intimamente ligados a
lesões valvares.

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ANOTAÇÕES

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ABDOME

Posicionar o paciente em decúbito dorsal, com tronco e abdome expostos, em ambiente com
boa luminosidade e temperatura adequada. Recomendar ao paciente deitar-se com a cabeça
apoiada em travesseiro, ligeiramente elevada. O profissional deve ficar à sua direita,
aquecer as mãos e explicar o procedimento ao paciente.

INSPEÇÃO:

• Forma: longilíneo, mediolíneo ou brevilíneo

• Alterações: retraído, globoso, batráquio ou em avental.


Inspeção
estática
• Abaulamentos, retrações, cicatrizes

• Circulação colateral

• Tipo respiratório: abdominal / toracoabdominal

• Hérnias: epigástricas, umbilical, inguinal ou femoral.


Inspeção
dinâmica
• Movimentos peristálticos

• Pulsações

Brevilíneo Mediolíneo Longilíneo

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ABDOME

Divisões do
abdome

4 QUADRANTES:

• Quadrante Superior Direito


• Quadrante Superior Esquerdo
• Quadrante Inferior Direito
• Quadrante Inferior Esquerdo

9 REGIÕES:
• Hipocôndrio direito
• Epigástrio
• Hipocôndrio esquerdo
• Flanco direito
• Mesogástrio
• Flanco esquerdo
• Fossa ilíaca direita
• Hipogástrio
• Fossa ilíaca esquerda

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ABDOME

Tipos de abdome:

Abdome escavado Abdome globoso (tecido adiposo)

Abdome globoso (Ascite) Pendular ou “em avental”

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ABDOME

Tipos de hérnias:

Deslocamento de um órgão ou tecido por meio de uma abertura anormal.

Epigástrica

Incisional
Umbilical

Inguinal Femoral

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ABDOME

AUSCULTA:

OBS: diferente do sistema cardiovascular e respiratório, a ausculta deve ser o primeiro


elemento a ser avaliado após a inspeção. A explicação é que a palpação ou percussão do
abdome pode alterar os movimentos peristálticos.

• Borborigmos: sons audíveis sem a utilização dos estetoscópio

• Ruídos hidroaéreos: movimento do ar e líquido dentro do intestino,

Sons audíveis com auxílio do esteto. Podem ser normais ou ausentes,


abdominais hiperativos ou hipoativos.

• Sopros abdominais: estreitamento da luz ou fístulas arteriovenosas.


Seguir trajeto da aorta e seus ramos.

PERCUSSÃO:

• Identificar presença de líquido ascítico, massas sólidas, aumento exagerado de ar nas


alças intestinais ou fora delas, determinação do tamanho do fígado e baço.

• Manobras de percussão direta e indireta, no sentido horário.

• Timpânico: vísceras ocas (conteúdo gasoso)

• Hipertimpânico: maior conteúdo aéreo. Ex: obstrução intestinal.


Sons
• Maciço: baço e fígado (área sólida)

• Submaciço: menor quantidade de gases

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ABDOME

Percussão Piparote

Sinal do piparote é um sinal indicativo


de ascite. Para realizar o procedimento pede-
se para o paciente (ou outra pessoa) colocar a
mão na linha mediana do abdome e então
realiza-se a percussão em um dos lados do
abdome. Observa-se se há transmissão de
onda de líquido para o lado oposto do
abdômen. Caso haja prosseguimento da onda
para o lado oposto do abdome o sinal é
considerado positivo.

PALPAÇÃO:

• Objetivo: detectar massas, forma e consistência dos órgãos, avaliar o grau de resistência
da parede abdominal, explorar a sensibilidade dolorosa do abdome.

• Pode ser superficial ou profunda.

• Paciente em decúbito dorsal, confortável, com braços e pernas esticados.

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ABDOME

Palpação “em garra” do fígado

Também chamado de processo de Mathieu: o paciente na posição dorsal, o profissional


sentado na cama ou na mesa de exame voltando o dorso para a cabeça do doente. As mãos
paralelas, no abdome, dispostas com os dedos "em garra", pesquisando, desde a fossa ilíaca
direita, a borda inferior do fígado durante as inspirações.

A cada linha de pesquisa ou de colocação das mãos no abdome deve-se esperar que a bordado
fígado toque os dedos que palpam na inspiração e esta deverá ser mais ou menos profunda,
sem incorrer no "vício" muito comum de fazer inflexões dos "dedos em garra", e ainda, sem
"esperar" a inspiração.

Obtida a sensação da borda anterior do fígado na linha axilar anterior, acompanhá-la até o
hipocôndrio esquerdo e também, até o hipocôndrio direito,

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ABDOME

Sinal de Murphy

Sinal indicativo de colecistite aguda e que consiste em provocar dor pela palpação da vesícula
biliar, durante a inspiração profunda.

O examinador, à direita do paciente em decúbito dorsal, traça uma linha imaginária da


Espinha Ilíaca Ântero-Superior Esquerda até o Rebordo Costal Direito que passe pelo
umbigo, encontrando o ponto de cruzamento com a Linha Hemiclavicular Direita; coloca sua
mão esquerda de modo que o polegar se insinue sob o rebordo costal direito ao nível da borda
interna do músculo reto anterior - sobre o ponto imaginário anteriormente descrito,
enquanto a face palmar da mão direita apóia-se sobre o flanco afectado. Sem afrouxar a
pressão exercida pela mão palpadora, manda-se o paciente inspirar profundamente. Em caso
de dor, o paciente interrompe o movimento respiratório e realiza um padrão respiratório do
tipo Kussmaul, ao mesmo tempo em que reclama da palpação dolorosa.

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ABDOME

Sinal de Blumberg

O sinal de Blumberg é um sinal caracterizado por dor ou piora da dor à compressão e


descompressão súbita do ponto de McBurney.

A pesquisa do sinal é feita no ponto de McBurney, também chamado de ponto apendicular. É


traçado uma linha que liga a cicatriz umbilical com a espinha ilíaca anterossuperior.

Divide-se esta linha em 3 partes, sendo o ponto referido o local que corresponde ao encontro
do terço médio com o terço distal da linha.

Dor no ponto de McBurney, percebido durante o exame físico, é indicativo


de peritonite naquele local e, apesar de não ser patognomônico, geralmente associa-se à
apendicite aguda.

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ABDOME

Sinal de Rovsing

O sinal de Rovsing é um sinal de apendicite. Se a palpação do quadrante inferior esquerdo


do abdômen do paciente resultar em dor no quadrante inferior direito, diz-se que o paciente
é positivo para o sinal de Rovsing.

Essa palpação é realizada procurando-se "ordenhar" o intestino grosso, a partir do sigmóide,


retrogradamente, em direção ao cólon descendente, transverso e finalmente ascendente,
onde o acúmulo de gases e/ou fezes gera a dor pois é aí que se encontra o apêndice.

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ANOTAÇÕES

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SISTEMA NEUROLÓGICO

EXAME NEUROLÓGICO é uma avaliação clínica, não invasiva, que busca identificar e
dimensionar transtornos que afetam o sistema neurológico. Ela é composta por uma série de
testes físicos que analisam a função das estruturas responsáveis pelo funcionamento do
corpo humano.

• Aparência: postura e posição, movimentos corporais, vestuário, asseio


pessoal e higiene.
Avaliação do
estado mental • Comportamento: nível de consciência, expressão facial, fala, humor

• Orientação, atenção, memória recente e memória remota, julgamento

AVALIACÃO DOS NERVOS CRANIANOS:

IV - Nervo troclear
VI - Nervo abducente
III - Nervo oculomotor
V - Nervo trigêmeo

I - Nervo olfativo

II - Nervo óptico
X - Nervo vago

VII - Nervo facial

IX - Nervo
VIII - Nervo glossofaríngeo
vestibulococlear

XI - Nervo acessório XII - Nervo hipoglosso

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SISTEMA NEUROLÓGICO

I – Nervo olfatório

Pequenos feixes nervosos que, originando-se na região


olfatória de cada fossa nasal, atravessam a lâmina crivosa do
osso etmoide e chegam no bulbo olfatório.

• TESTE: Usar substâncias aromáticas e pedir para o


paciente identificar

II – Nervo óptico
Este nervo capta as informações através dos cones e bastonetes
presentes na retina que são estimulados pela luz projetada.

• TESTE: Teste de acuidade visual com papel escrito a distância

III – Nervo oculomotor

É um dos três pares de nervos oculomotores, sendo os outros


o nervo troclear e o nervo abducente. É responsável pela maioria
da movimentação ocular extrínseca.

• TESTE: Teste de acuidade visual com papel escrito a distância

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SISTEMA NEUROLÓGICO

IV – Nervo troclear
Este nervo é responsável pela inervação de apenas um
músculo: o oblíquo superior do olho.

• TESTE: Deslocamento dos olhos acompanhando um dedo


do examinador (superior oblíquo)

V – Nervo trigêmeo
TESTE: Tocar a córnea com um algodão e observar o piscar
bilateralmente. Teste a sensibilidade ao tato leve tocando com
um algodão áreas designadas da face (testa, bochecha e queixo).
Peça pra pessoa dizer “agora” sempre o toque for sentido. Isto
testa as 3 divisões do nervo: oftálmica, maxilar e mandíbula.

VI – Nervo abducente

É assim chamado por possuir três ramos: oftálmico, maxilar e


o mandibular. É um nervo com função mista (motora e
sensitiva), porém há o predomínio de função sensitiva.

TESTE: Deslocamento dos olhos acompanhando um dedo do


examinador (lateral reto)

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SISTEMA NEUROLÓGICO

VII – Nervo facial

Função motora: solicitar que a pessoa sorria, franza a testa,


feche os olhos, levante as sobrancelhas, mostre os dentes e
infle as bochechas (apertar as bochechas e observar o ar
escapar igualmente). Observar a mobilidade e simetria
Função sensorial: tocar a língua com um algodão com solução de
açúcar, sal ou limão. Pedir pra identificar o sabor. Tocar a
córnea com um algodão e observar o piscar bilateralmente.

VIII – Nervo vestibulococlear

É puramente sensitivo. Consiste de duas partes: a porção


vestibular, que veicula impulsos nervos do sistema vestibular, e
a porção coclear que veicula impulsos da cóclea. Ambas estas
estruturas fazem parte do ouvido.

TESTE: Testar acuidade auditiva pela capacidade de ouvir a


conversação normal e pelo teste de voz sussurrada.

IX – Nervo glossofaríngeo
TESTE: Deprimir a língua com um abaixador e observar o
movimento da faringe quando a pessoa diz “ahhh..” ou boceja. A
úvula e palato mole devem subir na linha média e os pilares
tonsilares devem mover-se medialmente.

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SISTEMA NEUROLÓGICO

X – Nervo vago
É o maior nervo craniano e se origina na parte de trás do
bulbo raquidiano, e sai do crânio por uma abertura chamada
de forame jugular, descendo pelo pescoço e tórax até
terminar no estômago.

TESTE: Tocar a parede posterior da faringe com um


abaixador de língua e observar o reflexo de vômito.

XI – Nervo acessório

Examinar Esternocleidomastoide (ECOM) e trapézio quanto a


igualdade de tamanho. Solicitar rotação forçada da cabeça contra
uma resistência aplicada lateralmente ao queixo. Solicitar que a
pessoa levante os ombros contra uma resistência.

XII – Nervo hipoglosso

Inerva os músculos que movimentam a língua. É dividido em


três porções principais: cisternal, intracanalicular e
extracranial.

TESTE: Protrusão da língua e observar desvios pra fora.


Avaliar o discurso lingual (“leve, teso, dinamite.. L, T, D”)

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SISTEMA NEUROLÓGICO

Avaliação do Avaliação dos músculos com comparação entre dimídios quanto


sistema motor ao tamanho, força, tônus e movimentos involuntários.

O normal é marcha regular, rítmica e sem esforço. A oscilação


Avaliação da marcha
do braço oposto é coordenada, as viradas são suaves.

Em pé com os pés juntos e os braços ao lado. Solicitar que feche


Teste de Romberg
os olhos e mantenha a posição. Esperar 20 seg.

Solicitar que a pessoa bata nos joelhos com as duas mãos,


levante, vire as mãos e bata no joelho com o dorso da mão.
Movimentos Solicitar que aumente a velocidade do movimento. Solicitar o
Alternantes Rápidos toque de cada dedo da mesma mão com o polegar, começando
pelo indicador e então na direção contrária. Solicitar que
aumente a velocidade e observar exatidão.

Solicitar que o paciente use o dedo indicador para tocar no seu


Teste dedo-dedo
dedo e então no próprio nariz 3 vezes consecutivas.

Fechar os olhos e esticar os braços. Solicitar que toque a ponta


Teste dedo-nariz do próprio nariz, com cada dedo indicador, alternando as mãos e
aumentando a velocidade.

Posição supina, colocar o calcanhar no joelho oposto e deslizar o


Teste calcanhar-canela calcanhar pela canela a partir do joelho, em direção ao
tornozelo.

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SISTEMA NEUROLÓGICO

AVALIACÃO DE REFLEXOS:

Reflexo bicipital (C5 a C6)

Apoiar o antebraço da pessoa no seu e colocar o


polegar sobre o tendão do músculo bíceps braquial
aplicando uma pancada no seu polegar. Observar
contração do bíceps e flexão do antebraço.

Reflexo tricipital (C7 a C8)

Suspender o braço, mantendo a flexão a 90 º com a


mão do paciente em direção ao solo e aplicar golpe
com o martelo de reflexos no tendão do tríceps, logo
acima do cotovelo. Observar a extensão do antebraço.

Reflexo braquiorradial (C5 a C8)

Segurar o polegar da pessoa para suspender o


antebraço em relaxamento. Golpear diretamente, 2 a 3
cm do processo estiloide do rádio. Observar a flexão e
supinação do antebraço.

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SISTEMA NEUROLÓGICO

AVALIACÃO DE REFLEXOS:

Reflexo do quadríceps / tendão patelar (L2 a L4)

Paciente sentado, pernas pendentes. Golpear o tendão


infra patelar. Observar a extensão da perna e
contração do quadríceps.

Reflexo calcâneo / tendão de Aquiles (L5 a S2)

Paciente sentado, com o joelho flexionado e quadril


em rotação externa. Segurar o pé em dorsiflexão e
golpear diretamente o tendão do calcâneo.
Observar a flexão plantar do pé.

Reflexos abdominais:
Superior (T8 a T10) e Inferior (T10 a T12)

Paciente em DD, joelhos em semiflexão, mover a partir de


cada canto do abdome na direção da linha média com uma
espátula. Observar a contração do músculo abdominal com a
observação de um desvio do umbigo em direção ao toque.

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SISTEMA NEUROLÓGICO

AVALIACÃO DE REFLEXOS:

Reflexo cremastérico (L1 a L2)

Em homens, toque levemente a face interna da coxa com o


martelo de reflexo ou abaixador de língua. Observar a
elevação do testículo isolateral.

Reflexo plantar (L4 a S2)


Paciente em DD. Com uma espátula, tocar na face lateral
da sola do pé e internamente pela planta do pé adentro,
como um J invertido. Observar a flexão plantar dos
artelhos e inversão e flexão da parte anterior do pé.

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ESCALA DE COMA DE GLASGOW

PARÂMETRO RESPOSTA PONTOS

Espontâneo 4
Ao comando verbal 3
ABERTURA
Pressão de abertura dos olhos 2
OCULAR
Nenhuma 1
NT NT
Orientado e conversando 5
Desorientado 4

RESPOSTA Palavras 3
VERBAL Sons 2
Nenhuma 1
NT NT
Ao comando 6
Localiza a dor 5
Flexão normal 4
RESPOSTA
Flexão anormal 3
MOTORA
Extensão 2
Nenhuma 1
NT NT

APÓS REALIZAR ECG DEVE ANALISAR A REAÇÃO PUPILAR

AVALIAÇÃO PUPILAR (P)

Inexistente Nenhuma pupila reage ao estímulo de luz 2


Parcial Apenas uma pupila reage ao estímulo de luz 1
Completa As duas pupilas reagem ao estímulo de luz 0
CALCULAR ECG (P): Valor da ECG - (subtrair) o valor da avaliação P =
PONTUAÇÃO MÍNIMA: 01 PONTUAÇÃO MÁXIMA: 15

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ANOTAÇÕES

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APARELHO LOCOMOTOR

Antes de iniciar o exame físico do APARELHO LOCOMOTOR, é necessário perguntar, antes


do início do exame se há alguma articulação que sente dor.

INSPEÇÃO:

• Feita no primeiro contato com o cliente

• Observar todas as formações anatômicas, tuberosidades, sulcos, músculos e tendões.


Postura dotada; Intumescências; Edemas; Abaulamentos.

• Observar a uniformidade, simetria e ritmo dos movimentos.

• Observar lesões, coloração da pele, sustentação e o tipo de marcha, e


deformidades nos membros inferiores (verismo, valgismo)
Função do
membro • Avaliar a coluna vertebral: cifose, hiperlordose, escoliose, dorso
curvo...

• Observar se há encurtamento dos membros e ocorrência de


movimentos involuntários (oscilações rítmicas, tremores...)

• Inspecionar contorno muscular (atrofia, hipertrofia, hipotrofia e


retrações musculares)
Sistema
muscular
• Observar a utilização de órteses e próteses e recursos para
locomoção (andadores, muletas, bengalas, cadeira de rodas...)

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APARELHO LOCOMOTOR

• Solicitar ao cliente um aperto de mão.


Força
muscular • Solicitar ao paciente que estenda totalmente o braço, aplicando uma
resistência, impedindo que o cliente flexione o braço.

Membros • Aplicar resistência na região do tornozelo e solicitar ao paciente que


inferiores tente levantar o membro.

Sensibilidade • Sensação térmica, tátil e dolorosa em diferentes pontos.

PALPAÇÃO:

• Realizada nas partes moles e ósseas (alterações álgicas, crepitações, estalidos, gradiente
térmico, tônus muscular – hipotrofia e hipertrofia, contorno, perda de continuidade óssea,
alterações de massa – cistos e tumores e volume muscular).

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APARELHO LOCOMOTOR

AVALIAÇÃO DO GRAU DE MOBILIDADE:

(Comparando-se bilateralmente cada área)

Coluna cervical

• Extensão: mover a cabeça como que olhando para o teto


• Flexão: Encostar o queixo na face anterior do tórax

Rotação lateral: rodar a cabeça de um lado para o outro, de modo que o queixo se alinhe ao ombro.

Inclinação lateral: solicitar que tente tocar a orelha no ombro, formando um ângulo de 45°.

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APARELHO LOCOMOTOR

Ombro

• Rotação externa e abdução: tentar alcançar por trás da cabeça a borda superior da escápula
contralateral.
• Rotação interna e adução: tentar alcançar o acrômio contralateral, com o braço passando pela
face anterior do tórax.
• Extensão: abduzir o braço a 90°

Cotovelo

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APARELHO LOCOMOTOR

• Flexão: flexionar o cotovelo do cliente tentando tocar o ombro com a mão.


• Extensão: estender o braço até o limite dado pela fossa olecraniana
• Supinação: o cliente com a palma da mão para baixo, tenta volta-la para cima.
• Pronação: o cliente com a palma da mão para cima, tenta virá-la para baixo

Mão e punho

Flexão e extensão: o cliente deve Desvio ulnar e radial: mover o punho de


estender e flexionar o punho um lado para o outro

Flexão e extensão, abdução e adução digital, oponência: peça ao cliente


que feche e abra a mão, afaste e aproxime os dedos uns dos outros

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APARELHO LOCOMOTOR

Quadril e pelve

• Abdução: o cliente deve • Flexão: dobre as pernas • Rotação interna e


afastar as pernas ao máximo
do cliente em direção ao externa: girar a perna na
• Adução: cruzar as pernas
alternadamente abdome região medial e lateral

Joelho

• Extensão: esticar o joelho • Rotação interna e externa: rodar o


• Flexão: o cliente deve dobrar o joelho joelho na direção medial e lateral

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APARELHO LOCOMOTOR

Tornozelo e pé

• Flexão plantar e movimentação dos dedos: • Inversão: andar sobre a borda lateral do pé
peça ao cliente que ande na ponta dos pés
• Eversão: andar apoiando-se sobre a borda
• Dorsiflexão: andar sobre os calcanhares medial dos pés

Coluna lombar

• Flexão: com os joelhos eretos,


peça ao cliente que se curve para
• Rotação lateral: com o
frente ao máximo • Inclinação lateral: o tronco fixo, ele deve girar
cliente deve inclinar- a pelve de um lado para o
• Extensão: ele deve curvar-se para
se do lado direito e outro.
trás o máximo que conseguir
esquerdo

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ANOTAÇÕES

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MAMAS, AXILAS E LINFÁTICO REGIONAL

MAMAS E LINFÁTICO REGIONAL:

Inspeção estática

• Posicionar a paciente sentada ou em pé com os braços paralelos ao corpo e com o tórax


exposto.

• Aparência: simetria, tamanho e forma (aumento anormal da mama pode indicar um


processo inflamatório)

• Pele: suave, cor homogênia, ausência de edema. Alterações: hiperpigmentação, vermelhidão


e aquecimento (inflamação). Sinais de retração e inflamação mamária.

• Mamilos: simétricos, protusos. Ausência de descamação, fissura ou ulceração e


sangramento e/ou secreção. Alterações: mamilo supranumerário. Desvio de
direcionamento, retração recente. Secreção e presença de massas.

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MAMAS, AXILAS E LINFÁTICO REGIONAL

Inspeção dinâmica

• Solicitar a paciente que eleve os braços lentamente acima da


cabeça. As mamas devem mover-se simetricamente. Retração
pode traduzir fibrose do tecido mamário por neoplasma em
crescimento.

• Solicitar que leve as mãos em direção ao quadril, unir as


palmas das duas mãos e empurrar, ou solicitar que mantenha
as mãos no quadril e projete o tórax para frente. Avaliar
ondulações ou franzimento que indica retração da pele.

• Solicitar que a paciente incline para frente e


segure os antebraços da cliente. Deve ocorrer o
movimento simétrico. Avaliar fixação a parede
torácica ou retração da pele.

• Cobrir o tórax da paciente para garantir a privacidade e dar sequência ao exame.

• Posicionar a paciente em decúbito dorsal, e elevar o braço acima da cabeça o lado que for
palpado.

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MAMAS, AXILAS E LINFÁTICO REGIONAL

PALPAÇÃO:

• Expor a mama que será avaliada, e escolher uma das 4


técnicas para palpação. Variar pressão de modo que palpe
de leve, médio e profundamente em cada localização
(quadrante superior externo, inferior externo, inferior
interno e superior interno).

Vertical De dentro Espiral Quadrantes


Pra fora

• Paciente com mamas grandes devem ser posicionadas sentadas para realização da técnica
bi-manual, onde uma mão deve ser o suporte da mama e a outra faz a palpação mamária.

• Realizar palpação em pinça para delimitar os nódulos e classifica-los quanto a localização,


tamanho, formato, consistência, mobilidade, quantidade, se o mamilo está deslocado ou
retraído, avaliação da pele sobre o nódulo a sensibilidade e linfadenopatia.

• Realizar expressão do mamilo e observa a saída de


algum líquido/secreção. Se sair, colocar uma gaze
branca para confirmar a cor da secreção.

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MAMAS, AXILAS E LINFÁTICO REGIONAL

PALPAÇÃO:

• Avaliar rede linfática regional: interpeitoral (rotter), infraclavicular, supraclavicular,


peitoral (axilar anterior), paraesternal (torácico interno).

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MAMAS, AXILAS E LINFÁTICO REGIONAL

Sinais indicativos de câncer de mama

Tumor na
Crescimento Lesão que não
pele
das veias cicatriza

Mudança na
textura da
pele
Rubor e
calor

Alteração no
tamanho da mama Secreção saindo Enrugamento
de um mamilo da pele

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ANOTAÇÕES

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GENITURINÁRIO FEMININO

• Antes de iniciar o exame físico, é importante realizar alguns questionamentos: investigar


a história menstrual, história obstétrica (já ficou grávida? Já abortou?), sintomas da
menopausa, utilização de contraceptivos e atividade sexual.

• A posição litotômica é a preferida para a


realização do exame ginecológico. A paciente
em decúbito dorsal, com as nádegas na borda
da mesa, as pernas fletidas sobre as coxas. O
exame dos órgãos genitais deve ser feito
numa sequência lógica: (1) órgãos genitais
externos – vulva, (2) órgãos genitais internos
- vagina, útero, trompas e ovários.

Inspeção estática

Distribuição de pelos

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GENITURINÁRIO FEMININO

Pelos pubianos
Clitóris Abertura da uretra

Grandes
lábios Hímem
Pequenos
lábios Abertura
da vagina

Ânus

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GENITURINÁRIO FEMININO

Inspeção dinâmica

• solicitar à paciente que execute manobras que aumentem a pressão abdominal, tornando
mais evidentes as possíveis distopias existentes.

• A paciente portadora de incontinência urinária de esforço pode apresentar, durante o


aumento da pressão abdominal, perda de urina.

• Nos casos de prolapso uterino, este se acentua na inspeção dinâmica.

• Classicamente, dividimos os prolapsos em primeiro grau (quando o orifício interno do colo


não alcança o introito vaginal) segundo grau (quando o orifício interno do colo alcança o
introito vaginal), terceiro grau (quando o ultrapassa) e quarto grau (todo o útero fora da
vagina).

Normal Grau 1 Grau 2


Grau 3
Grau 4

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Exame especular

Materiais necessários:
1. Espéculo
2. lâmina com uma extremidade fosca
3. espátula de Ayre
4. escova endocervical
5. Fixador citológico

Identifique as inicias da paciente e a data de nascimento


no lado fosco da lâmina utilizando lápis grafite;

Introduza o espéculo, gire e abra-o lentamente e com


delicadeza;

Colete a amostra ectocervical com a espátula de Ayre,


girando 360° e a amostra endocervical girando a escova
360°

Realize o esfregaço de maneira a distribuir


uniformemente o material em camada fina;

Fixe imediatamente o material na lâmina

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GENITURINÁRIO FEMININO

PALPAÇÃO:

• Toque bimanual: pós a retirada do espéculo realiza-se uma exploração vaginal e pélvica
introduzindo-se o dedo indicador e médio de uma das mãos na vagina e, com a outra mão
palpando-se profundamente a região inferior do abdome.

• O procedimento deve ser realizado com as mãos enluvadas, com os dedos que serão
introduzidos na vagina lubrificados e com técnica correta.

• A vagina será avaliada quanto ao seu comprimento, fundos de saco, elasticidade de suas
paredes e presença de lesões. Quando existentes, as lesões devem ser caracterizadas
quanto ao tipo, número, localização, dimensões, cor, mobilidade e sensibilidade.

• O colo uterino será palpado em toda a sua superfície e avaliado quanto a sua posição,
dimensões, mobilidade e sensibilidade a mobilização (anteroposterior e laterolateral). O
corpo uterino será avaliado quanto a sua posição, forma, tamanho, superfície, mobilidade
e sensibilidade.

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ANOTAÇÕES

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GENITURINÁRIO MASCULINO

Corpos Corpo
cavernosos esponjoso

• Investigar presença de dor ou lesões no pênis, presença de secreção (quantidade?


aumentou ou diminuiu depois do início dos sintomas?). A secreção tem cor, odor, esta
associada à micção.

• Investigar o escroto: autocuidado; presença de dor nos testículos e região inguinal,


presença de nódulos ou massas nos testículos (espermatocele, hidrocele, varicocele,
raramente, câncer testicular), alteração no tamanho, história de testículo que não desceu,
presença de hérnia, saliência ou edema (há quanto tempo). Questionar se sente repuxado
ou sensação de peso no escroto.

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GENITURINÁRIO MASCULINO

• Investigar a utilização de contraceptivos de barreira e


atividade sexual. Devem ser realizados questionamentos
sobre a funcionalidade sexual, identidade sexual, número
de parceiros, uso de métodos contraceptivos de barreira
e proteção contra doenças sexualmente transmissíveis.
Identificar a presença de impotência, queixas sexuais,
infertilidade.

• Solicitar ao paciente que retire a roupa e vista a


camisola com a abertura para frente. Explicar
novamente o procedimento que será realizado.

• Posicionar o paciente em decúbito dorsal e expor apenas


a região inguinal e genitália.

INSPEÇÃO:

• Observar a distribuição dos pelos: ausente; poucos pelos retos (mais escuros na base do
pênis; longos e macios); crescimento esparso por toda a púbis (pelo mais escuro, áspero e
crespo; crescimento espesso sobre toda a pube, mas não nas coxas (pelos ásperos e
crespos como no adulto); crescimento se estende até a parte medial da coxa estendo-se
em direção a cicatriz umbilical. Investigar piolhos pubianos ou chatos.

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GENITURINÁRIO MASCULINO

• Iniciar a inspeção da face ventral, laterais e dorsal do pênis, pele parece enrugada, sem
pelos e lesões, pode ser visualizada a veia dorsal. Glande lisa e sem lesões. Observar se o
paciente é circuncidado, caso negativo, solicitar que realize a retração do prepúcio (deve
se mover com facilidade), observar a presença de esmegma. Investigar fimose e
parafimose.

Presença de pelos
Corpo do
pênis

Retração do
prepúcio

Esmegma
Escroto

Glande

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GENITURINÁRIO MASCULINO

PALPAÇÃO:

• Comprimir glande anteroposteriormente com os dedos


polegar e indicador, observar óstio da uretra que deverá
estar rosado, centralizado, liso e sem secreção. Quando
observar a presença de secreção pode ser coletado uma
amostra para exame microscópico. Investigar hipospádia,
epispádia, estenose e bordas vermelhas. Não se esquecer de
retornar o prepúcio.

• Para palpar a artéria dorsal esquerda, coloca-se o dedo


indicador esquerdo na base do pênis e aplica-se o dedo
polegar na base do corpo cavernoso esquerdo
pressionando-o para cima o que põe a artéria dorsal
esquerda em contato com o indicador.

• Realizar a palpação do pênis com o polegar e os dois


primeiros dedos com movimentos firmes. Investigar a
presença de nódulos ou induração e dor. O pênis deverá ser
liso, semifirme e não doloroso.

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GENITURINÁRIO MASCULINO

• Afastar o corpo do pênis e inspecionar o escroto, o tamanho varia conforme a


temperatura ambiente apresenta-se assimétrico, geralmente a parte esquerda é mais
baixa que a direita. Observar tumefação escrotal tensa ou depressível. Pele enrugada e
pequenas veias são visíveis.

• Observar presença de edema, zonas de despigmentação, lesões e cistos sebáceos.

• Realizar a palpação de um testículo de cada vez, com delicadeza. O conteúdo escrotal


deve deslizar com facilidade. Os testículos são ovais, firmes de consistência borrachosa,
lisos e iguais bilateralmente, moveis e sensíveis à pressão moderada. O epidídimo é mais
macio liso e não doloroso. Quando identificar massas deve-se observar se é parte do
testículo ou se esta separada. Descrever sensibilidade, localização, tamanho, consistência,
dor ou febre, ocorre à redução quando o paciente é posicionado em decúbito dorsal,
consegue auscultar ruídos intestinais?

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GENITURINÁRIO MASCULINO

• Palpar o funículo espermático do epidídimo até o anel


inguinal superficial, para investigar o espessamento ou
se é macio, edemaciado e tortuoso (varicocele).
Também deve ser investigada presença de hérnia,
orquite, hidrocele, espermatocele.

• Realizar a inspeção dinâmica para identificar hérnias, solicitar que a pessoa fique em pé e
solicitar que se incline para baixo, observar se forma-se uma saliência (Hérnia).

• Fazer a palpação do canal inguinal. Para o lado direito pedir ao homem que desloque o seu
peso sobre a perna esquerda. Posicionar o dedo indicador direito em um ponto abaixo da
bolsa escrotal direita. Palpar para cima ao longo do funículo espermático, investigando a
pele escrotal enquanto prossegue, até o anel inguinal superficial. Repetir do lado oposto
Palpar a cadeia horizontal até a parte inferior da virilha até o ligamento inguinal e a
cadeia vertical ao longo da parte superior interna da coxa.

• Reposicionar o paciente e deixa-lo confortável.

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ANOTAÇÕES

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ÂNUS, RETO E PRÓSTATA

• O EXAME PROCTOLÓGICO deve ser realizado sempre que o paciente apresenta sintomas
que possam estar relacionados ao colón, ao reto e ao ânus, como: sangramento, alterações
do hábito intestinal, dor abdominal ou ano-reto-perineal. Além destas indicações do
exame proctológico, este exame deve ser realizado e m indivíduos assintomáticos que
pertençam aos chamados grupos de risco para câncer colo-retal.

Decúbito Lateral Esquerdo ou


Posição Genu-Peitoral
Posição de Sims
Embora desconfortável, esta é uma excelente
posição, pois a passagem da junção É a mais utilizada pois é confortável ao
retosigmoidiana é muito facilitada pela queda doente, principalmente para os mais idosos,
do sigmoide para a parede anterior do gestante ou artríticos. Além disso o
abdome, retificando sua angulação. paciente se sente muito menos constrangido.

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ÂNUS, RETO E PRÓSTATA

Inspeção estática

• Os hematomas anais, a trombose hemorroidária, o abscesso anal, o condiloma perianal, a


presença do orifício externo de uma fístula ano-reto-perineal, hidroadenite supurativa,
cisto pilonidal, são diagnosticados a simples inspeção da região anal. O estado da pele
perianal, a presença de cicatrizes, de secreções devem ser anotados. Nos casos em que
existe qualquer queixa relacionada a continência deve ser observada a presença de
resíduos fecais bem como o estado de fechamento completo ou não do ânus. Em seguida a
pele perianal é afastada com vigor com o objetivo de examinar melhor o ânus.
propriamente dito.

Inspeção dinâmica

• Deve-se sempre solicitar que o paciente faça força para evacuar, para demonstrar a
presença de hemorroidas prolapsadas, papilas hipertróficas, prolapso de reto, eliminação
de fezes ou descida do períneo.

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ÂNUS, RETO E PRÓSTATA

PALPAÇÃO:

• Usualmente é realizada antes de se lubrificar a luva e visa essencialmente estabelecer a


presença de áreas endurecidas ou amolecidas relacionadas a um eventual abcesso, áreas
infiltradas, por tecido tumoral, bem como saber se a compressão de uma determinada
região provoca dor.

TOQUE RETAL
• Após lubrificar a luva, o examinador introduz
lentamente o dedo indicador no orifício anal
aguardando o relaxamento da musculatura, o que
ocorre em alguns segundos e observando a seguir:

1. Anel anorretal, mecanismo fundamental da


continência. 0 paciente é solicitado a contrair a
musculatura em esforço para não evacuar e
observa-se pulsão do dedo para a frente.

2. a cavidade retal propriamente dita. Usualmente no interior do reto existem fezes em maior
ou menor quantidade, de consistência variável, que o examinador inexperiente pode confundir
com um achado patológico.

3. Estruturas extra retais podem ser reconhecidas, como colo do útero, no sexo feminino, a
próstata, no sexo masculino, bem com o tumores extra retais, gânglios periretais, abscessos,
tumores de fundo de saco ou um fecaloma que se apoia na parede retal estando localizado no
sigmoide.

4. Exame do material aderido a luva após o toque retal permite o reconhecimento de secreções
purulentas nas infecções retais, a presença de sangue em processos inflamatório.

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ANOTAÇÕES

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BRINDES

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PUPILÔMETRO
instrumento para verificar diâmetro pupilar, elaborado com uma escala de 9 círculos pretos,
progressivamente maiores, com diâmetro mínimo de 1mm e máximo de 9mm.

Modo de uso: destacar um dos modelos abaixo, colocar ao lado do olho do paciente e
comparar o diâmetro pupilar (pupilômetro em tamanho padrão se impresso em folha A4).

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ADESIVOS

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GUIA: EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

1. Como o paciente se encontra: no leito em decúbito lateral, orientado,


comunicativo, presença de AVP em MSE e curativo em MID.

2. Relato do paciente: relata ser hipertenso e diabético, também refere paresia em


MSE, perda de apetite após internação hospitalar e constipação.

3. Sinais Vitais: normotenso (120x80mmHg), eupneico (20 rpm), afebril (36,5°C), dor
abdominal em flanco direito (EM 8).

4. Exame físico céfalo-podálico: desvio de septo nasal, turgor da pele diminuído,


apresenta lesão no MSE com presença de exsudato, tórax cifótico, som brônquico na
traqueia, presença de ruídos hidroaéreos no abdome.

5. Cuidados de enfermagem: realizada aspiração de VAS, feito troca de curativo em


MSE. Orientado quanto a importância de uma dieta rica em fibras.

Exemplo:
No leito em decúbito lateral, orientado, comunicativo, presença de AVP em MSE e curativo
em MID. Relata ser hipertenso e diabético, também refere paresia em MSE, perda de
apetite após internação hospitalar e constipação. SSVV: normotenso (120x80mmHg),
eupneico (20 rpm), afebril (36,5°C), dor abdominal em flanco direito (EM 8). Ao EF: desvio
de septo nasal, turgor da pele diminuído, apresenta lesão no MSE com presença de exsudato,
tórax cifótico, som brônquico na traqueia, presença de ruídos hidroaéreos no abdome.
Realizada aspiração de VAS, feito troca de curativo em MSE. Orientado quanto a
importância de uma dieta rica em fibras.

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DICAS: CURRÍCULO PARA ENFERMEIROS

Identificação
Centralizado na página informe o seu nome completo e embaixo
(dados pessoais)
o seu endereço, telefone, e-mail e idade.

Aqui é importante ser direto (a) e evitar frases clichês. Seja


Objetivo mais específico (a) e relacione o seu objetivo com a vaga
pretendida. Ex: Atuar com a prática da enfermagem no centro-
cirúrgico.

Formação Acadêmica Curso – Instituição – Ano

Destaque os estágios realizados, seguindo a ordem do mais


recente para o mais antigo. Se possível, coloque referências de
Experiência Profissional
profissionais experientes que tenha trabalhado e possam
comprovar a sua capacidade e qualificação.

Oficinas, cursos online ou cursos livres devem ser informados


Cursos Complementares com o intuito de demonstrar a busca constante por
aprendizado.

Aqui, o essencial é informar o nível de conhecimento no idioma


Idiomas
estudado. Ex: Espanhol Básico / Inglês Intermediário

Trabalhos voltados para a área social são bem valorizados


Atividades
pelas organizações. Caso tenha experiência com voluntariado
Extracurriculares
ou outros projetos relacionados, não deixe de relatá-los.

www.enfermagemfoco.com 85 Rone Felipe

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