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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

BAIANO, CAMPUS SENHOR DO BONFIM

ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE QUÍMICA E FÍSICA PARA O ENSINO MÉDIO

Discente: Valmir Dantas Gama


Professora: Lilian Pereira da Silva Teixeira
Disciplina: Avaliação da Aprendizagem

A educação inclusiva é compreendida como a concepção de garantir o direito


de todos á educação. Direito esse que pressupõe não só o direito ao acesso, mas, o
direito a permanência, com a oportunidade de igualdade, com a valorização das
diferenças entre os indevidos humanos, sejam elas diferenças de raças, sociais,
culturais, sensórias, de gênero ou físicas.
Neste contexto, como parte da programação da disciplina de Avaliação da
Aprendizagem, foi ministrada uma palestra com o professor Enos Figueiredo de
Freitas, que discorreu com riquezas de detalhes sobre o tema em tela. Especialista
em educação de surdos o palestrante focou e deu ênfase, com dicas, sugestões e
apresentação de propostas avaliativas para esse público, mas de forma geral, e
apresentando algumas concepções teóricas, de forma brilhantes e muito didática foi
abordado diferentes da educação inclusiva em diversas situações.
No decorrer da abordagem, ao apresentar a parte teórica, e fazer relatos de
experencia do dia a dia, nos mostrando dicas e sugestões, o professor palestrantes
nos fez compreender que individuo com a necessidade especial, é um sujeito que
carece de uma metodologia de ensino e de avalição diferenciada e que para isso o
educador/professor deve buscar mecanismo para aplicar o principio da equidade e
não aplicar a igualdade de forma linear ignorando as diferenças entre os sujeitos.
Nesse processo de inclusão social, neste caso especifico da educação
inclusiva, é preciso que tenhamos o cuidado de não praticarmos os processos de
exclusão, segregação ou integração confundido com o ato de inclusão.
Trazendo a discussão para a minha experencia profissional com alunos com
necessidade especial cabe anotar que já tralhei em duas situações diferentes, no
primeiro caso, na seres iniciais do ensino fundamental, com aluno surdo, mas que
nesse caso a escola tinha disponível um tutor auxiliar para fazer a ponte de
informação entre professor e aluno.
Já no segundo caso, trabalhei com alunos com dificuldades de aprendizagem,
e nesse caso, alunos do ensino médio, e infelizmente não houve suporte ou oferta
de um profissional habilitado para acompanhar as aulas a ajudar nesse processo e
interação, já que não temos a formação especifica para trabalhar com alunos com
necessidades especiais. Dessa forma, fica evidente a dificuldade tanto do professor
quanto do aluno para uma melhor proficiência.
Por fim, pode-se concluir que tanto nas abordagem feitas pelo professor
Enos Figueiredo quanto nas experiencias por me vividas em sala de aula, é
necessário que os aluno com necessidade especial tenha também o atendimento
educacional especializado, tanto com o auxílio de um profissional na turma
regulação para garantir a inclusão em vez da integração ou segregação, quanto o
atendimento, quando necessário for, no AEE no turno oposto ao que o sujeito está
matriculado e frequentando a turma regular.

Junho de 20222.

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