UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI

GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA
RELATÓRIO AULA PRÁTICA
DISCIPLINA BIOQUÍMICA E FISIOLOGIA DE MICRORGANISMOS
Thais Faleiro Mendonça Matrícula : 192750047
Tálice Ribeiro Ferreira Matrícula :202750007
Dayanne Pereira de Souza Matrícula : 192750048
Lorena Mângia de Ávila Torres Matrícula : 192750035

Depois de aprender sobre esterilidade microbiológica, materiais e técnicas básicas

em aula, fomos ao laboratório para um teste prático. Na primeira aula prática são
realizadas técnicas gerais, na sessão seguinte observa-se o crescimento obtido,
analisa-se por microscopia a técnica de estrias utilizando alças de inoculação e
crescimento de leveduras em placas de Petri, e na aula seguinte são contados os
microrganismos a técnica para o cultivo do número de células, treinamos
novamente a técnica de estrias.
Adquirimos também o conhecimento sobre as vidrarias de laboratório e técnicas
utilizadas para manuseá-las corretamente sem risco de algum acidente. Tivemos
contato também com as técnicas de como fazer estrias simples e compostas,
como trabalhar na câmara de fluxo laminar, como utilizar o bico de Bunsen e como
foi dito anteriormente como segurar e manusear corretamente as placas de petri,
para evitar contaminação.
Após os conhecimentos adquiridos sobre higienização e limpeza, podemos assim
observar diversas situações no cotidiano que demonstram as colônias de fungos.
Para tal, em placas de petri com meio de cultura estéril, testamos várias situações
como dedo sujo, dedo limpo,unha, bebedouro, pelo de gato, dedo no computador,
maçaneta, espirro, o ar, brinco, anel, cabelo,dedo no botão do elevador, escada,
dentre outras. As placas foram mantidas em temperatura ambiente até a próxima
aula para a analisar o resultado obtido. Foi observado na aula seguinte, o
crescimento de fungos e bactérias com inúmeras colorações e esporos.
Logo após, testamos a técnica de estrias simples nas placas de petri para
isolamento de fungo (Fungo Verde) crescido em meio à cultura. Para realizar esse
procedimento é preciso abrir lentamente a placa com o fungo com uma mão e com
a outra encosta a alça de inoculação nele, logo em seguida fechar a placa com o
fungo, e levemente abrir a placa com o meio de cultura estéril com um mão e com a
outra levar a alça com o fungo e fazer a estria, da forma que aprendemos
anteriormente nas aulas com cuidado para não perfurar o meio.

O objetivo dessa técnica é de visualizar as propriedades metabólicas, como a

produção de enzimas hidrolíticas e produção de pigmentos.

Foi visto ainda nessa aula uma cultura de levedura em um microscópio, onde
podemos observar o movimento das células e tivemos contato com o instrumento de
pesquisa, ajustando zoom, foco e intensidade da luz.
Na aula terceira aula prática, aprendemos como é feita a contagem do número de
células de uma cultura microbiana e também treinamos a técnica de estrias. Para
realizar o procedimento de contagem de células, é utilizado uma câmara de
contagem que são dispositivos que consistem em uma lâmina grossa de uso
microscópico com uma profundidade específica para depósito da amostra. Essa
câmara chama-se câmara de Neubauer consiste em uma lâmina de microscopia,
bem mais alta do que uma lâmina normal, com marcações em quadrantes, de
medidas conhecidas. Observando-se ao microscópio, percebe-se que existem três
tipos de quadrantes denominados A, B e C, que juntos formam um quadrado maior.

(Imagem retirada do artigo disponibilizado para consulta da aula prática)

A área total compreendida pelos 9 quadrantes é de 9 mm2 sendo que cada

quadrante (A, B e C) são quadrados de 1 x 1 mm. Ao ser colocada a lamínula
(especial para ser usada na câmara de Neubauer) a distância da lamínula até a
lâmina (profundidade) mede 0,1 mm, o que permite se obter um volume de 0,1 mm3
em cada quadrante.

Regras de contagem:

1) Comece contando pelo quadrante do meio;

2) Conte as células dos quadrados médios e as células que estiverem tocando as

linhas superiores e as linhas à direita.

3) Conte cerca de 200 a 250 células antes de determinar o número/cm3.

As marcações dos quadrantes têm dimensões distintas, permitindo que sejam

realizadas contagens de células de tamanhos diferentes, grandes ou pequenas.
A quantidade de células no primeiro quadrado deve ser anotada. O processo deve
ser repetido para os quadrados restantes, anotando os resultados da contagem de
todos eles. Quanto maior o número de células contadas, maior a precisão da
medição.
Logo após na aula, testamos a técnica de estrias compostas, deve-se abrir
levemente a placa com o fungo com uma mão e com a outra encostar a alça de
inoculação no mesmo, em seguida fechar a placa com fungo, e abrir levemente a
placa com meio de cultura estéril com uma mão e com a outra levar a alça com o
fungo e fazer o movimento de estria de um quadrante a outro da placa tomando o
cuidado não perfurar o meio . A placa é dividida em 4 quadrantes.

É de suma importância não cruzar as estrias, para reduzir o inóculo a cada estria e
obter a colônias isoladas.