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Está desligada dos seus usos no mundo, retirando o conhecimento dos seus
contextos de origem (Brown, Collins, & Duguid, 1989)
Atualmente o seu papel está diluído, dada a facilidade de acesso a múltiplas formas
de informação e de conhecimento que se traduz na possibilidade de crianças e
jovens aprenderem em qualquer lugar, através da internet, de videojogos, etc.
(Veen & Vrakking, 2006).
QUESTÕES
1
É POSSÍVEL TER UMA ESCOLA TRANSFORMADORA E NÃO MERAMENTE REPRODUTORA DE
UMA ORDEM SOCIAL INJUSTA?
Young (2010a; 2010b)
AQUISIÇÃO
Conhecimento:
1. Intuitivo Primário
a. Não intencional
b. Inacessível o controlo consciente
c. Requer Recursos cognitivos mínimos
2. Explícito Secundário
a. Envolve Intenção
b. Requer Esforço
c. Envolve Recursos Cognitivos dispendiosos (Memória de Trabalho)
2
Os processos envolvidos na aprendizagem e no uso dos dois tipos de conhecimento são,
assim, de natureza diferente:
Linguagem
Conhecimento primário
o Aprende-se forma intuitiva desde que haja emersão num ambiente de
falantes
Conhecimento Secundário
o Aprendem-se intencionalmente e com uma ação concertada nesse sentido
Fala
Leitura e Escrita
Assim, a ideia de que se aprende da mesma maneira dentro e fora da escola não está
comprovada.
Admitindo que há aprendizagens que requerem esforço e que cabem especificamente à
escola, temos que admitir a necessidade de algum tipo de instrução.
ENSINO
3
LEITURA E ESCRITA
PERSPETIVA MATURACIONISTA (DOMINANTE NOS ANOS 60 DO SÉCULO XX)
momento ótimo para aprender a ler, i.e., quando estão reunidas as condições necessárias a
essa aprendizagem
PRÉ-REQUISITOS
1. Percetivo-motores
a. Perceção visual: distinção de formas...
b. Perceção auditiva: distinção de sons...
c. Aspetos motores: mobilidade do olhar, articulação....
2. Estruturação espácio-temporal
a. Estabelecimento de relações entre as partes e o todo
b. Apreensão da ordem temporal e espacial (antes e depois; em cima e em
baixo)
1. Lateralidade
o noções de esquerda e direita
2. Esquema corporal
3. Maturidade sócio- emocional e física
INTERVENÇÃO
4
DECLÍNIO DA NOÇÃO DE MATURIDADE
Críticas às teorias maturacionistas
RAZÕES TEÓRICAS
RAZÕES PRÁTICAS
Palavra Escrita
Palavra Oral
5
LEITURA
1. FUNÇÃO
o Compreensão
2. MECANISMO
o Identificação de palavras
MECANISMO DA LEITURA
ALFABÉTICO
representação FONOGRÁFICA
6
Uso de sinais gráficos para representar a estrutura fonológica das palavras
Logográficos Palavra
Silábicos Sílaba
Alfabéticos Fonema
ASSIM
A criança que aprende a ler, num sistema de escrita alfabética deve compreender duas
coisas fundamentais
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
(Morais, 1997)
1. Sílabas
2. Unidades intra-silábicas
3. Fonemas
7
CONSCIÊNCIA FONÉMICA E LEITURA
(Morais, 1997, 2007, 2013)
CONSCIÊNCIA FONÉMICA
8
MÉTODOS MISTOS
CÓDIGOS ORTOGRÁFICOS
Diferem quanto
Sinais auxiliaresdeescrita:acentos,hífen
Aprendizagem da leitura mais difícil nas ortografias opacas do que nas transparentes
(Seymour, Aro, & Erskine, 2003)
9
Leitura de palavras no final do 1º ano:
• 100% língua alemã
• 80% língua portuguesa
• 70% língua francesa
• 40% língua inglesa
“x”
o [S*]caixa
o [s] máximo
o [z] exército
o [ks] complexidade
“qu/gu” antes de “e” ou “i” que, umas vezes se lê [k/g] e, outras, [ku/gu]
o Ex.: guia vs. Arguido
As vogais “o” e “e” que, uma vezes, são fechadas e, outras vezes, são abertas
o Ex.: rede vs. leque
usa-se o sistema de anotação UNIBET (Castro & Gomes, 2000, p. 228)
Exemplos
IDENTIFICAÇÃO DE PALAVRAS
Erros Exemplos
10
Globais (as palavras são substituídas por gola em vez de gato
outras visualmente parecidas)
ESCRITA
DIFERENTES EXIGÊNCIAS DA LEITURA E DA ESCRITA
LEITURA
1. Procedimento de reconhecimento
3. Síntese de fonemas
ESCRITA
3. Análise de fonemas
4. Execução motora
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CONVERSÕES REGULARES E IRREGULARES (ESCRITA)
ESCRITA
[s] em início de palavra antes de “e” e de “i”: “s” (selva) ou por “c” (cedo)
COMPLEXIDADES GRAFÉMICAS
ESCRITA Exemplo:
dígrafos (nh, lh, ch)
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SINAIS AUXILIARES DE ESCRITA
ESCRITA Exemplo:
acentos, hífen
Erros Exemplos
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