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CURSO DE PSICOLOGIA

JULIA DE MORAIS FRANCO; MARIA EDUARDA SANTOS RIBEIRO; MAÍRA


RAULINO MARINHO; ELISAMA BEATRIZ DE PAULA CERQUEIRA; ADRIELLE
MEDIAN ASSIS DE SOUZA; JOÃO FELIPE.

MEMÓRIA

Muriaé
2022
A memória
A memória é um processo psicológico relacionado a codificação,
armazenamento e recuperação de dados, esses são os estágios da memória que
constroem a base que nos permite guardar e lembrar das informações (FELDMAN,
2015). No entanto, existem mais processos e diferentes tipos de memória que
podem armazenar informações de longo e curto prazo, além de existir diferentes
tipos de memória para diferentes informações; sem elas não seriamos capazes de
realizar atividades ou aprender algo (NOLEN-HOELSEMA, 2017).

Estágios da memória
O primeiro é o estágio de codificação, nele todas as sensações identificam
diferentes características de cada estímulo apresentado, como por exemplo um
cheiro específico ou o som da voz de alguém. Esses dados físicos são convertidos a
um elétrico, que se relacionam aos padrões de moleculares do cheiro ou de ondas
que correspondem a voz, a fim de comunicar o cérebro do estímulo, e colocá-lo na
memória. O Segundo estágio é o armazenamento, sendo o processo de retenção,
no qual guardamos essas informações, durante alguns contatos com os estímulos e
sua especificidade correspondente. E o terceiro estágio é o de recuperação, que se
baseia na representação do estímulo, o reconhecimento dele irá recuperar a
lembrança no armazenamento (NOLEN-HOELSEMA, 2017).

“A memória tem três estágios. O primeiro, a codificação, colocar um


fato na memória. Isso ocorre quando estudamos. O segundo estágio é o
armazenamento, quando o fato é guardado na memória. O terceiro estágio,
a recuperação, ocorre quando o fato é recuperado do armazenamento, por

exemplo, quando fazemos uma prova (NOLEN-HOELSEMA, 2017. p.


210).”

Esses estágios são suscetíveis a falhas, que se expressão nas seguintes


formas: durante a codificação pode haver um mal armazenamento da característica
de um estímulo, como o rosto de uma pessoa; o de armazenamento esquecemos da
informação associada ao estímulo, como o nome; e a de recuperação não
conseguimos associar a informação ao estímulo, isto é, a dificuldade de relacionar o
nome da pessoa e seu rosto (NOLEN-HOELSEMA, 2017).
As estruturas cerebrais são essenciais na mediação da memória, e durante
estudos práticos foram mostrados que na maioria das pessoas o hemisfério
esquerdo era ativado pelo cérebro durante a codificação, e o hemisfério direito a
recuperação. Além disso, esses estágios variam, a armazenaçãoo armazenamento
na memória pode variar por menos de segundos, durantes segundos e intervalos
mais longos que podem ir de minutos a anos; em relação aos intervalos de tempo e
a distinção das memórias, Atkinson-Shiffrin (NOLEN-HOELSEMA, 2017):
1. Os dados colhidos sobre o ambiente pelos sentidos são introduzidos no
armazenamento sensorial, que apresenta as características de uma grande
possibilidade para manter as informações, são temporárias, e uma pequena parte
dessas informações que recebem atenção são levadas para a memória de curto
prazo (NOLEN-HOELSEMA, 2017).
2. A memória de curto prazo apresenta suas especificidades em relação
da consciência do sujeito sobre a informação obtida, elas podem ser utilizadas para
a realização de tarefas ou decisões, são facilmente esquecidas com o tempo (as
vezes apenas 20 segundos), mas podem ser fortalecidas por meio de ensaios,
através desses treinos e repetições, os dados são submetidos a elaborações, ou
seja, as informação ficam mais claras, que é transmitida para o armazenamento de
longo prazo (NOLEN-HOELSEMA, 2017).
3. No armazenamento de longo prazo, há uma grande capacidade de
manter as informações que estão a nossa disposição, e nele as informações passam
pelos outros armazenamentos para chegar a essa categoria, os dados contidos nela
são obtidas através da recuperação e voltam ao curto prazo para a fácil manipulação
da informação necessária para determinada atividade, sendo contida durante
minutos, horas, dias ou anos (NOLEN-HOELSEMA, 2017).

Tipos de armazenamento
Existem diferentes tipos de memória para manter informações adquiridas
guardadas e dependendo doa memória, logo esquecida, são elas:
A memória sensorial, armazena qualquer estímulo de natureza sensorial que
forneceram uma reação ao sujeito, no entanto, há um grande fluxo dessas
informações e somos incapazes de prestar atenção em todas, portanto são aquelas
que não foram reparadas são rapidamente esquecidas, e não passam para a
memória de curto prazo (FELDMAN, 2015).
O psicólogo Sperling faz a demonstração da memória sensorial a partir do
experimento dos dígitos. Esse experimento consistia na apresentação de 12 dígitos
em três linhas de quatro colunas, a maioria das pessoas só conseguiam se lembrar
de 4 a 5 dos números, representando a amplitude de apreensão, sendo ela o
máximo de informações que conseguimos reter. Entretanto, há um grupo de pessoas
que esqueciam rapidamente as informações que tinham conseguido ver, e as
pessoas que viam tudo, mas não conseguiam informar mais de 5 itens sobre o
quadro (NOLEN-HOELSEMA, 2017). Assim, a imagem total permanece na memória
sensorial por menos de um segundo (FELDMAN, 2015).
Memória de curto prazo-
Memória de trabalho-
Memória de longo prazo-

Recordando memórias:
Recuperação-
Níveis de processamento-
Memória explícita e implícita-
Memória instantânea -
Processos de construção na memória: reconstruindo o passado-

Quando a memória falha


Motivo do esquecimento-
Interferência proativa e retroativa-
Disfunções da memória-

Referências:
FELDMAN, R. S. Introdução à Psicologia. 10. ed. Porto Alegre: AMGH,
2015.
NOLEN-HOELSEMA, S. et al. Atkinson e Hilgard introdução à
psicologia.16. ed. São Paulo: Cengage, 2017.

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