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Douglas, principal executivo da “Couro Macio”, passava por forte pressão do mercado
e tinha como um dos desafios administrar as expectativas dos seus pais e de seus
filhos, gerações que fundaram e que o sucederiam na empresa caso as coisas fossem
colocadas no seu devido lugar. O executivo sabia que o desempenho da organização
deveria sofrer uma revolução e para isso tinha que adequar a estrutura de gestão,
aumentar a eficiência, participar de novos mercados e investir em tecnologia.
O escolhido para gerenciar as ações, que redundariam em inovação, foi Aldo, recém
contratado pela empresa, graduado em tecnologia da informação e que sabia muito
pouco acerca do assunto, mas todos diziam que essa atribuição era para um novato
com os conhecimentos à flor da pele, sangue novo, motivado, coisas assim!
O mais novo membro da empresa começou consultando o assunto em alguns sites a
fim de internalizar o conteúdo e para saber do que se tratava, constatando que muita
coisa passava pela sua área, técnicas e ferramentas informatizadas que quando
implantadas poderiam ajudar a fazer uma boa gestão do conhecimento. Elaborou
um “projetinho” sugerindo a aquisição de sistemas, programas e aplicativos que iriam
gerenciar o conhecimento sozinho, mas com o passar do tempo verificou que apenas
as soluções de TI não seriam eficazes para o atingimento dos objetivos, o buraco era
mais embaixo. A empresa estava à beira do precipício e Aldo não conseguiria ajudar
com todas as restrições e riscos que se apresentavam.
Em uma de suas correrias pela empresa, encontrou Dr Douglas e abriu seu coração,
dizendo que aquela carga era demais para carregar sozinho e deu a sugestão de
alugar o conhecimento por meio de uma consultoria. Após dois dias de deliberações,
a diretoria optou pela Soluções Inteligentes Consultoria para que esta implantasse um
modelo de gestão do conhecimento de forma correta e que atingisse resultados
satisfatórios.
No que tange a dimensão Negócio, a estratégia adotada fez com que a empresa
voltasse seu enfoque para a inovação dos produtos. Num primeiro estágio, a GC foi
implantada no setor de P&D como um projeto-piloto visando o desenvolvimento e
oferta de novos produtos, a descoberta de novas tecnologias e tendências. Foram
definidos os fluxos de conhecimento, quem “compra” e quem “vende” o
conhecimento, a empresa deveria criar, desenvolver e transferir conhecimento como
parte de seus objetivos e pessoas foram alocadas para que tivessem uma dedicação
integral à GC.
Fonte: http://www.sbgc.org.br/blog/pressao-do-mercado-e-falta-de-qualificacao-incentiva-
as-empresas-a-alugar-conhecimento Acessado em 16 de janeiro de 2020.