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Sociologia e Cultura
Infantil: Gênero e Raça
Tema 01 – Fundamentos
sociológicos clássicos
Bloco 1

Profª Mª Cláudia R. Benedetti


Introdução

Infância: grandes transformações da era


moderna que propiciaram o surgimento das
definições que compartilhamos atualmente
sobre a infância.
Principais referências do pensamento
sociológico: Karl Marx, Émile Durkhein e
Max Weber.
Durkheim e o fato social

Entender o funcionamento da sociedade


capitalista, mas não para transformá-la ou
criticá-la, sua maior preocupação era com a
manutenção da ordem social.
Durkheim e o fato social

• Os fatos sociais são externos e exercem


coerção sobre o indivíduo em sociedade.
• Os fatos sociais têm existência própria e
independente daquilo que pensa e faz
cada indivíduo em particular.
• Fatos sociais são coisas.
Durkheim e o fato social

Infância como fato social:


• Exterior ao indivíduo.
• Coercitiva.
• Institucionalizada.
Max Weber e a sociologia compreensiva

Ação Social:
• Ação de um indivíduo orientada pela ação
de outros, os quais se tornam
interdependentes, fazendo com que toda
ação tenha um sentido.
• É considerada objeto de compreensão da
Sociologia, encarregada de interpretar o
“sentido” da ação.
Max Weber e a sociologia compreensiva

Tipos Ideais:
• Modelo de análise.
• Permite indicar o tipo predominante em
cada ação.
Max Weber e a sociologia compreensiva

Infância:
há na concepção histórica e atual de
infância inúmeros valores que organizam os
saberes e as práticas em torno de um tipo
ideal da infância.
Sociologia e Cultura
Infantil: Gênero e Raça
Tema 01 – Fundamentos
sociológicos clássicos
Bloco 2

Profª Mª Cláudia R. Benedetti


Karl Marx e a filosofia da práxis

• Produzir um conhecimento científico da


História: Materialismo Histórico.
• A organização do sistema de produção é
condicionante das formas de existência de
uma sociedade e interfere diretamente na
sua maneira de compreender o mundo.
Karl Marx e a filosofia da práxis

• O trabalho é a maior fonte de riqueza do


sistema capitalista.
• Mercadoria: valor dado pela quantidade de
trabalho.
• Lucro: processo de expropriação do valor
excedente de riqueza produzida pelo
trabalho – Mais Valia.
Karl Marx e a filosofia da práxis

Alienação:
• Trabalhador distante do produto de seu
trabalho;
• Não se reconhece naquilo que produz;
• Não sabe o quanto de seu trabalho foi
empregado para produzir a mercadoria.
Karl Marx e a filosofia da práxis

Fetichização X Coisificação:
• Trabalho humano alienado.
• Mercadoria é o principal elemento.
• Mercadoria tem poder próprio, ganha
características humanas.
• Fetichização da mercadoria.
Karl Marx e a filosofia da práxis

• Trabalho humano é objeto de produção,


mão de obra.
• O homem torna-se coisa.
• Coisificação do homem.
Karl Marx e a filosofia da práxis

A concepção atual de infância não existiria


sem a ascensão do sistema capitalista.
Referências bibliográficas
BERGER, P. Perspectivas Sociológicas. Petrópolis: Vozes, 1982.
DIAS, R. A Perspectiva Sociológica. In: Introdução à Sociologia. SP: Pearson, 2005.
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TURNER, J. Introdução. In: Sociologia: conceitos e aplicações. SP: Makrhon Books,
2003.
COHN, G. (org.) Para Ler os Clássicos. RJ: Azougue, 2005.
DURKHEIM, E. Grandes Cientistas Sociais. SP: Ática, 1995.
ARON, R. O Marxismo de Marx. SP: ARX, 2003.
CHAUÍ, M. O que é dialética? Col. Primeiros Passos, SP: Brasiliense, 1989.
MARX, K; ENGELS, F. Col. Grandes Cientistas Sociais. SP: Ática, 1994.
NAVES, M. B. Marx: Ciência e Revolução. Campinas/SP: Ed. da Unicamp, 2000.
ARON, R. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
WEBER, M. Coleção Grande Cientistas Sociais. SP: Ática, 1998.
______. A Ética protestante e o Espírito do Capitalismo. SP: Martin Claret, 2002.

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